quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Miolo e Casa Valduga no mercado japonês

 
Importadora japonesa Ikemitsu distribuirá rótulos das duas vinícolas gaúchas no país asiático
 
 


 
As vinícolas gaúchas Miolo e Casa Valduga acertaram uma parceria com a importadora Ikemitsu para distribuição de vinhos no mercado japonês a partir do mês de dezembro. Neste primeiro pedido, a Miolo Wine Group (MWG) exportará  seus rótulos Miolo Cuvée Tradition Brut, Reserva Pinot Noir, Reserva Sauvignon Blanc, Seleção Pinot Grigio/Riesling e Seleção Cabernet/Merlot. A Valduga enviará  garrafas dos vinhos Raízes Cabernet Sauvignon, Leopoldina Chardonnay, Espumante Arte Brut, Duetto Chardonnay/Riesling e Duetto Pinot Noir/Shiraz. No total, as vinícolas brasileiras irão exportar mais de 16 mil garrafas para o Japão. 
 


O negócio inédito com a importadora japonesa marca mais um importante passo do vinho brasileiro no mercado asiático de bebidas. “Essa negociação foi pensada e planejada para ser duradoura, tendo em vista a presença cada vez mais constante dos rótulos da Miolo no Japão. Esse certamente será o primeiro pedido de muitos junto à Ikemitsu”, afirma Morgana Miolo, gerente de Exportação da MWG. A empresa exporta para o país desde 2010, com seus rótulos podendo ser encontrados em grandes redes de varejo. A Miolo deve fechar o ano com cerca de 50 mil garrafas exportadas para o Japão.
Presente no mercado asiático desde 2008, a Casa Valduga tem conquistado cada vez mais admiradores de seus rótulos, e o consumidor japonês será o próximo a apreciar os ícones da vinícola. “Nossa parceria com a importadora Ikemitsu é a primeira de muitas ações estratégicas para que a Casa Valduga continue a conquistar seu espaço em mercados relevantes como o Japão. Um passo que determina a importância de nos posicionarmos como produtores de qualidade, dispostos a levar nossos rótulos a um público cada vez mais amplo e atento às novidades”, ressalta João Valduga, enólogo e diretor da vinícola.
 


O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Apex-Brasil, que têm parceria no projeto Wines of Brasil e foram os responsáveis pela vinda da Ikemitsu ao país neste ano, enxergam com bons olhos a negociação. “Essa exportação tem grande significado, pois é o reconhecimento da qualidade do vinho brasileiro para um mercado exigente e sofisticado como o japonês”, afirma Ricardo Santana, diretor de negócios da Apex-Brasil. “Tenho a convicção de que a relação entre o vinho brasileiro, a Ikemitsu e o mercado japonês está apenas no começo e se expandirá de forma consistente e satisfatória”, completa.
 

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