quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Kibe


Preparado com ingredientes frescos, o kibe cru atrai tanto pelo seu sabor quanto pelo exotismo

O Kibe (ou quibe) é uma iguaria tão espraiada pelo Brasil que às vezes confunde-se como sendo um prato da culinária tupiniquim. Mas aqui foi introduzida pelos imigrantes sírio-libaneses. Basicamente é preparado utilizando-se de carne moída e temperos, somado ao trigo de boa qualidade. Sua origem remonta a época do Império Otomano e desde então
espalhou-se pelas culturas  de países como Jordânia, Palestina, norte da África, Turquia, Chipre, Península Arábica, Armênia, República Dominicana, EUA e, por fim, Brasil. Dizem que o kibe cru ou kibbeh nayyeh, é um prato originário do norte do Líbano, sendo considerado o prato nacional não só neste pais, mas também na Síria e no Iraque, em muitos acompanhado do licor de arak. O nome deriva de “kubbeh” que em árabe significa “bola”. No Líbano, as famílias festejam quando, já na adolescência, as garotas mostram habilidade com os dedos considerados "abençoados", que servem para preparar deliciosos quibes, o que é sinal de bom agouro e pode significar "moça boa para casar". No Brasil o kibe popularizou-se e se espalhou por lanchonetes e bares, sendo oferecido em versões frita e assada.

A seguir a receita do Kibe Cru.
 

Ingredientes
(para 6 pessoas)

1 kg de carne bovina (patinho) sem nervos e sem gordura, moída na hora
1 xícara de trigo para kibe
2 tomates bem vermelhos, sem sementes e cortados em quatro pedaços
2 cebolas médias cortadas em quatro
Meio copo de água gelada
Sal a gosto
Pimenta síria a gosto
Ramos de hortelã fresca
Cebolinha verde
Azeite de oliva
Pitadas de cominho moído

Preparo:

 
Moer a carne passando duas vezes pelo moedor. Na segunda vez junte antes de moer a hortelã, a cebola, e o cominho e reserve. Lave bem o trigo deixando de molho por cerca de 10 minutos. Escorra com as mãos, espremendo bem, para retirar toda a água. Após, junte a carne moída com o trigo – aos poucos - e o sal e a pimenta. Amasse bem com as mãos e umedeça com água gelada, até obter uma mistura homogênea. Transfira essa mistura para uma travessa, dando a ela o formato de um losango, fazendo traços na superfície para marcar. Regue com bastante azeite de oliva e sirva acompanhado de cebolas cruas, folhas de hortelã, cebolinha verde e é claro, um pão sírio.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Cave Geisse lança espumante Rosé Brut 2011



A Vinícola Geisse é produtora de alguns dos melhores espumantes brasileiros, talvez entre os mais badalados entre críticos e público e complementa sua coleção com o lançamento do espumante Cave Geisse Rosé Brut, safra 2011, produzido com uva 100% Pinot Noir, de vinhedos  próprios cultivados de maneira sustentável, na região de Pinto Bandeira, Serra Gaúcha. Um cuidadoso processo de elaboração e envelhecimento ao longo de dois anos deu origem a um espumante intenso e ao mesmo tempo delicado. Tem um belo perlage fino e persistente e coloração rosada com reflexos alaranjados resultante de seu longo período de guarda. No olfato destacam-se aromas complexos, trazendo toques de mel, compota de figo e rosas. Na boca apresenta excelente estrutura, com acidez equilibrada e retro gosto marcante e agradável. Segundo o enólogo Mario Geisse, "é um espumante para encantar".

Ficha técnica:


Vinho de base: 100% Pinot Noir
Produção por hectare: Pinot Noir 9000 Kg/h
Colheita: janeiro 2011
Método de elaboração: tradicional
Tempo de fermentação:  aprox. 180 dias
Tempo de amadurecimento: mínimo 24 meses
Graduação de açúcar: 8 gramas por litro
Preço sugerido: R$70,00


Mais informações, acesse:
www.vinicolageisse.com.br 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Solar Viejo Crianza 2009


O vinho espanhol Solar Viejo Crianza 2009 possui cor rubi profundo, apresentando lágrimas gordas e lentas. Aroma bastante frutado trazendo frutas vermelhas (cereja, framboesa fresca) e negras (ameixa, cassis) e também um toque defumado, caramelo, couro, pimenta preta, chocolate e especiarias. Boca igualmente frutada com toque mentol, saboroso, equilibrado, acidez correta e fina presente com madeira bem aportada e discreta, deixando prevalecer a fruta.  Muito redondo, sedoso até, taninos maduros representando seu corpo médio. Excelente retrogosto (baunilha, pimenta negra e fruta madura) com boa persistência.
 
A Bodega Solar Viejo foi fundada em 1937 e pertence ao gigante espanhol Freixenet. Produz este vinho a partir de uvas da casta Tempranillo provenientes da região de Rioja, bem ao norte da Espanha - Rioja é  uma  das  três únicas regiões do país a ter sua D.O.C (Denominação de Origem Controlada).

Harmoniza bem com legumes salteados, carnes vermelhas, carnes brancas e queijos suaves.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é servi-lo na temperatura de 15° e 18°C.

Você encontra uma ampla variedade de vinhos espanhóis na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br. 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!    

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O vinho mais caro do mundo: R$ 337 mil


 
O vinho Block 42 2004 é o vinho mais caro do mundo já produzido. Custa a bagatela de R$ 337 mil sem impostos de importação. A jóia é produzida pela vinícola australiana Penfolds e é feita a partir de uvas colhidas de uma única vinha, tida como a mais antiga do mundo a produzir vinhos Cabernet Sauvignon. A garrafa por si só já é uma obra de arte e cada uma dessas ampolas guardam 750 ml de bebida. Foram produzidas apenas uma dúzia de garrafas. Desembolsados os R$ 300 mil quando o comprador quiser beber o vinho, não precisará ter o trabalho sequer de abrir a garrafa, pois um enólogo sênior da Penfolds viajará até ele e executará a cerimônia de abertura dessa raridade. Para isso, usa-se um artefato especialmente desenvolvido para esse fim, produzido com prata e tungstênio. Depois de tanta pompa, esperamos que o vinho seja um ícone também ao paladar e aroma!

 

 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O Spätzle


Dos suábios do século XXVIII aos dias atuais, a receita do Spätzle permanece a mesma!


          Tive contato pela primeira vez com o Spätzle pelas mãos de minha avó paterna, Dona Francisca, descendente de alemães e habilidosa nas lidas do fogão à lenha. Ali, preparava esta delícia que pingava a massa mole na panela com água fervente e depois era servida com um molho de galinha da colônia. Muitos anos mais tarde, novamente encontrei o spätzle no cardápio do chef Seffen Atmanspacher, do saudoso Le Bistrô.  A origem exata da palavra Spätzle é controversa. Antes de existir na Alemanha o utensílio apropriado para fazer a massa (Spätzle Brett), ou ainda de ser utilizada uma peneira grossa para esta finalidade, a dona de casa formava pequenos pedaços de massa com a mão e colocava-os na água fervente. O formato desta massa feita com a mão era associado ao pássaro pardal, “Spatz”, por isso “Spätzle”, pardalzinho. Já outra teoria diz que a palavra “Spätzle” vem do italiano “spezzato”, cortar em pedaços. “Pezzo” significa pedaço e antigamente a massa de Spätzle era cortada ou rasgada em pedaços. Os “Schwaben”, povo da Suábia teriam então traduzido para o termo hoje já mundialmente conhecido “Spätzle”, ou pedacinho. Independentemente da origem a história dos “Spätzle” já conta com registros da metade do século 18. Os Spätzle eram baratos, de utilização variada, nutritivos e fáceis de fazer e reutilizar. O chef Hamilton Bavutti ensina a receita do spätzle com um molho de minha autoria, o Spätzle com Molho de Carne e Alho Poró

Ingredientes:
(para 4 pessoas)

4 ovos
300 g de farinha de trigo
50 g de manteiga
1 fio de azeite
1 colher de sobremesa de sal
1 colher de chá de noz moscada em pó
Água para dar o ponto

Preparo:

Numa vasilha bata ligeiramente os ovos. Adicione a farinha e misture com um batedor de arame. Adicione o sal e a noz moscada e água aos poucos. Amassa deve ficar ligeiramente líquida, mas com consistência cremosa. Utilizando um escorredor de macarrão, coloque a massa e deixe escorrer dentro de uma panela com bastante água fervente e azeite (como se fosse cozinhar macarrão). Depois de uns 3 minutos cozinhando retire-os com uma escumadeira e coloque no banho de água gelada. Cozinhe aos poucos, colocando pouca massa na água fervente. Quando todo o spatzle estiver cozido, escorra-o muito bem. Para o preparo final coloque bastante manteiga numa frigideira. Quando a manteiga estiver derretida adicione todo o spatzle cozido e mexa. Depois junte ao molho de carne e sirva com parmesão salpicado e cebolinha verde picadinha. Para o molho basta elaborar o tradicional molho vermelho com iscas de filé e somar alho poró cortado em fatias finas e temperar tudo com um toque de chimichurri.





quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Tasting Menu no restaurante Marco’s em Gramado

De terças à quintas, exclusivamente no restaurante Marco’s em Gramado, o cliente poderá contar com a opção do Tasting Menu no jantar.

 
De terças à quintas, exclusivamente no restaurante Marco’s em Gramado, o cliente poderá contar com a opção do Tasting Menu no jantar. Trata-se de uma série de pratos especiais com um valor reduzido por pessoa. O chef e proprietário Vinicius Costa assina o cardápio composto por amuse-bouche, depois couvert de pães artesanais, entrada onde é possível escolher opções como Panelinha de cogumelos frescos; Camarão e damasco ou Mesclum de folhas com molho blue cheese, pera, nozes e presunto de parma. E, para o prato principal: Camarão na moranguinha; Dourado do mar recheado; ou Entrecôte grelhado com papas cubo e vinagrete criolla. Na sobremesa, Tartelette de chocolate meio amargo; Creme brulée de lavanda, ou o clássico Romeu & Julieta.

O Restaurante Marco’s fica na Av. das Hortênsias, 1370 Centro - Gramado RS – e as reservas podem ser feitas pelo fone 54.3282.3244

                     

 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon 2011


A Campanha Gaúcha – situada na divisa com Uruguai e Argentina - vêm se destacando no cenário do vinho, elaborando alguns bons rótulos de espumantes, brancos e tintos. A altitude plana de cerca de 200m acima do nível do mar, o clima mais seco e o solo com drenagem eficiente somada a grande amplitude térmica – diferença de temperatura entre o dia e a noite – contribuem satisfatoriamente na produção de bagas sadias capazes de refletir na taça parte desta qualidade. Lá fica a Guatambu Estância do Vinho, em Dom Pedrito, do recém inaugurado complexo enoturístico da família Pötter, onde foram investidos quase 6 milhões de reais e onde se produz entre tantos rótulos o Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon 2011, com 95% desta casta mais um aporte de 5% de Tannat e conduzido pelo enólogo uruguaio Alejandro Cardoso. Em taça mostrou cor rubi límpida e lágrimas lentas.  Trouxe ao nariz um primeiro ataque alcoólico como um potro chucro, que com o arejar em taça passou a ficar mais manso e a liberar aromas de frutas negras e vermelhas maduras - groselha, cassis, ameixa também os característicos pimentão verde, herbáceo, café e tostado. Em boca um vinho quente, fruta repete o nariz, taninos firmes e vigorosos, acidez presente e marcante. Estagia rapidamente em barricas de carvalho francês para equilibra-se sobre sua própria estrutura e domar os taninos ainda duros de seu corpo médio. Possui um final amplo e persistente trazendo de volta a fruta e também cacau e madeira, tudo integrado, sem deslizes.

Possui um apelo gastronômico ímpar – deixa a boca seca e salivante, pedindo comida, fazendo par com assados de carne vermelha e até alguns pratos de fogão a lenha mais encorpados.

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é degusta-lo na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos Guatambu na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br. 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Entrecôte ao Molho de Cerveja


Rápida e saborosa esta receita consegue agradar a todos os gostos!

 
Juntar dois legítimos institutos gastronômicos não seria nada difícil (carne + cerveja), porém, respeitar as características de cada um é o que definimos como o maior desafio nesta bela receita que estampamos hoje: o Entrecôte ao Molho de Cerveja. Muitas vezes precisamos de um prato fácil de preparar mas que seja também saboroso e marcante, que possa fazer frente a bebida preferida do brasileiro: a cerveja. Para tanto basta seguir à risca os detalhes do preparo podendo incrementar nos ingredientes e acompanhamento. A seguir acompanhe a deliciosa receita!

Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1,2kg de entrecôte cortado em fatias de cerca de 3cm
2 latas de 350ml de cerveja preta
300g de cogumelos Paris cortados em fatias
Meia xícara de cebola picada
2 dentes de alho picadinhos
Molho de tomate
Sal e pimenta do reino à gosto
Uma colher de manteiga

Preparo:

Aqueça numa frigideira a manteiga. Tempere a carne com o sal e pimenta e “sele” cada lado do entrecôte por cerca de 5 minutos, em fogo alto. Retire da frigideira e reserve. Refogue o cogumelo, a cebola e o alho nesta mesma frigideira com um fio de azeite e logo após, junte a cerveja e o molho de tomate. Deixe ferver em fogo médio e, em seguida, cubra a panela. Assim que o molho engrossar, junte a carne e acerte o tempero deixando cozinhar por cerca de 10 minutos. Sirva acompanhado de arroz branco e mix de verdes.

 

 

 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Casa Venturini Tannat 2011

Numa das degustações de nossa Confraria do Sagu o tema foi de vinhos da casta Tannat, com a degustação e avaliação às cegas de vários rótulos uruguaios mas com um intruso em seu meio, um Tannat gaúcho que fez bonito naquela noite, o Casa Venturini Tannat 2011, da vinícola homônima de Flores da Cunha – RS.
De coloração rubi intenso e lágrimas médias e lentas, impressionou pela sua limpidez. Possui aromas frutados, muito fresco, trazendo cereja, framboesa, ameixa além de baunilha, tabaco e especiarias. Em boca é um vinho macio e equilibrado, vivo e quente, com taninos redondos, corpo médio e vivo, repete a fruta vermelha, com ótima persistência e agradável retrogosto. Um vinho fácil de beber pelo seu correto conjunto! Este Tannat vem de videiras cultivadas na região da Campanha Gaúcha, em Santana do Livramento. Passa 18 meses repousando em barricas de carvalho francês e possui ótimo custo/benefício.  
Acompanha bem carnes vermelhas grelhados, algumas caças, cordeiro, queijos maduros e alguns molhos médios.  
Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é ser servido na temperatura de 16 a 18˚C.
Para aqueles que torcem o nariz quando se fala em vinho brasileiro, este é mais um exemplo de que aqui se faz muita coisa boa!
Você encontra os Tannats gaúchos na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br 
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Kopenhagen e Dado Bier lançam cerveja artesanal de chocolate

Cinco anos após sua primeira aparição ao público, a Dado Bier Double Chocolate Stout finalmente chega ao mercado para surpreender os amantes das cervejas artesanais. A bebida já está sendo comercializada em todas as lojas da Kopenhagen no Brasil e nos restaurantes da Dado Bier.
 
Nascida para satisfazer o paladar da czarina Catarina II, a Grande, imperatriz da Rússia no século 18, a cerveja do tipo imperial stout carrega a marca da resistência: para suportar a longa travessia pelo gélido Mar Báltico, os mestres-cervejeiros ingleses produziram uma stout mais robusta e alcoólica, que semearia um novo tipo de cerveja para saciar os países nórdicos e, posteriormente, conquistar o mundo.
Dos rústicos barris europeus, o estilo imperial stout – ou russian imperial stout – foi escolhido para coroar o rol de oito cervejas artesanais da primeira microcervejaria do Brasil e compor a Dado Bier Double Chocolate Stout que depois de cinco anos desde a sua primeira aparição vai ganhar as lojas da grife de chocolates finos Kopenhagen e dos restaurantes Dado Bier.
 
 
“O processo de adição do chocolate à cerveja é extremamente complexo”, introduz o sócio-diretor da Dado Bier, Eduardo Bier. “Entramos nesse projeto pela sua dificuldade, pela beleza da sua história e pela inestimável parceria com a Kopenhagen”.
Produzida com chocolate 70% cacau elaborado com exclusividade pela Kopenhagen, a Dado Bier Double Chocolate Stout possui teor alcoólico de 10,5% e apresenta uma composição de aveia, cevada torrada e malte tipo chocolate que formam um produto único: coloração preto sólido sem translucidez, espuma bege escura de média formação e baixa duração, corpo denso, amargor médio e final seco. Seu processo de produção dura em torno de três meses.
 
A Dado Bier Double Chocolate Stout se constituiu como uma cerveja de guarda, ou seja, possui uma curva de vida maior dentro da garrafa que pode ultrapassar os cinco anos. “Com o tempo, a cerveja vai ganhando notas de vinho do porto com a oxidação, os ingredientes que apareciam de forma individual vão se homogeneizando em outra novidade e o chocolate tende a dar lugar a notas de baunilha”, complementa Mauro Nogueira, cervejeiro artesanal.
A cerveja pode ser harmonizada com queijos, carnes e sobremesas de chocolates e é comercializada exclusivamente em kit (seleção de pares de tabletes 70% cacau, 70% cacau sabor laranja, 70% cacau sabor framboesa, 70% cacau sabor menta e cerveja de 600 ml no valor de R$ 65,00) nas lojas Kopenhagen de todo o Brasil como produto temático de Dia dos Pais e individualmente nos cinco restaurantes da Dado Bier em Porto Alegre (RS) no valor de R$ 24,80 (garrafa de 600 ml).
A Kopenhagen
A Kopenhagen iniciou sua história no Brasil em 1928, quando o casal de imigrantes Anna e David Kopenhagen, recém-chegado da Letônia, iniciou a produção do marzipan na cozinha de sua casa, um doce europeu clássico feito da mistura da amêndoa e açúcar. Hoje a marca é controlada pelo Grupo CRM e tem previsão de chegar a 340 operações até final do ano.
A Dado Bier
Primeira microcervejaria do Brasil, a Dado Bier foi fundada em 1995 e é hoje uma rede de cinco restaurantes de alta gastronomia localizados no Rio Grande do Sul. Responsável pela produção de oito cervejas artesanais – entre elas, a Ilex, produzida com erva-mate –, é a primeira no país a seguir o Reinheitsgebot, o Decreto de Pureza da Baviera – criado em 1516 para disciplinar a produção cervejeira na Alemanha.
 
Serviço
Lançamento da Dado Bier Double Chocolate Stout
Lojas Kopenhagen de todo o Brasil e nos restaurantes Dado Bier
R$ 65,00 (seleção de pares de tabletes 70% cacau, 70% cacau sabor laranja, 70% cacau sabor framboesa, 70% cacau sabor menta e cerveja de 600 ml) e R$ 24,80 (restaurantes Dado Bier)
Informações: 
www.kopenhagen.com.br e www.dadobier.com.br
 

 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Mundo Verde inaugura loja em Santa Cruz


 
Uma alimentação sadia é o que sugere a mais nova franquia da área em Santa Cruz
 
 

O Vale do Rio Pardo conta desde a semana passada com uma franquia da Mundo Verde, maior rede de lojas de produtos naturais, orgânicos e bem-estar da América Latina e que tem como propósito a vida saudável, o bem estar e a sustentabilidade. Nos seus 25 anos de existência no segmento é uma das precursoras da “filosofia verde de viver” e soma hoje mais de 220 lojas, incluindo duas franquias internacionais em Portugal.  Atualmente as lojas Mundo Verde oferecem cerca de 30 mil itens oferecidos por mais de 1.200 fornecedores. O mix de produtos inclui desde alimentos (diet, light, integrais, orgânicos, sem glúten e sem lactose, dieta Kosher), complementos alimentares e suplementos para atletas, até livros, CDs de música clássica, new age e étnica, incensos, cosméticos naturais, presentes conscientes e outros produtos voltados para a saúde do corpo, da mente e do planeta”. Segundo a proprietária Laís Grehs, nutricionsita especializada, ”a demanda por alimentos e ingredientes saudáveis e que possam trazer benefícios ao dia-à-dia das pessoas tem aumentado muito nos últimos anos, despertada por um novo senso de vida”. 
 
Chama atenção o amplo treinamento que os funcionários dos franqueados recebem e que visa oferecer ao cliente consumidor não só um produto embalado, mas sim um conceito completo em alimentação e vida saudável, com informações nutricionais e recomedações alimentares úteis aqueles que buscam uma dieta natural para melhora da sua qualidade de vida ou que necessitam cuidados com a saúde.

Os clientes ainda podem recorrer ao Alô Nutricionista, um serviço gratuito disponível pelo 0800-022 25 28, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, ou no portal www.mundoverde.com.br e está presente no Facebook (com mais de 100 mil fãs), You Tube e Twitter, além de ter criado o Blog Mundo Verde, atualmente com mais de 80.000 acessos por mês e a Revista Mundo Verde, publicação quadrimestral focada em matérias sobre Esportes, Meio Ambiente, Alimentação, Ecoturismo e Informação, é distribuída gratuitamente nas lojas da rede.
 
A Mundo Verde fica na Rua Marechal Deodoro 378 - Loja 02, fone 3053--0305 e atende diariamente das 9:00 às 19h sem fechar ao meio-dia.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Almôndega de Quinoa e Legumes


A Quinoa Real é cultivada nos Andes Bolivianos a mais de 10.000 anos. Sua história vem do Império Inca, onde era considerado um “cereal milagroso”. Suas características nutricionais foram reconhecidas e redescobertas nas décadas de 1950 e 1960, através de estudos e pesquisas. Hoje, já faz parte da dieta de astronautas a pessoas adeptas a uma alimentação saudável. A quinoa possui todos os aminoácidos essenciais que o nosso corpo precisa para funcionar corretamente. Ela também é fonte de cálcio, ferro e ácidos graxos ômega 3 e 6. Como qualquer cereal, é muito rica em fibras, sendo, portanto, uma ótima fonte de carboidratos para a alimentação. Além disso, a quinoa possui quantidades importantes de vitaminas do complexo B.

E com um farto leque de novos ingredientes em nosso mercado, aproveitamos para repassar a receita de Almôndega de Quinoa e Legumes, sugerida pela nutricionista Thais Souza. Confira! 

Ingredientes:
(para 6 porções)

 
1 xícara de chá de abobrinha ralada, de preferência orgânica
1 xícara de chá de quinoa em grãos
Meia xícara de chá de cenoura ralada, de preferência orgânica
Meia xícara de chá de farinha de trigo integral
3 colheres de sopa de óleo de coco oliva extravirgem
2 dentes de alho amassados, de preferência orgânicos
Sal marinho e pimenta do reino a gosto

Preparo:

Lavar em uma peneira dos grãos de quinoa. Cozinhar a quinoa em água fervente com sal, escorrer e deixar esfriar. Em uma panela a parte, aqueça o óleo de coco e refogue o alho, a cenoura e a abobrinha com sal e pimenta do reino a gosto, sem deixar que fiquem muito moles. Em uma tigela misture a quinoa, com o refogado e a farinha de trigo integral. Modele a massa em formato de hambúrguer e coloque em uma assadeira untada, leve ao forno pré-aquecido 180°C, por cerca de 10 minutos e vire cada hambúrguer e deixe por mais 10 minutos. Sirva a seguir.

 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Jantar Harmonizado Wein Haus


Amanhã à noite a partir das 20h m dos vinhos comentados desta semana - o uruguaio Carlos Montes Tannat 2009 - e mais 6 vinhos poderão ser degustados em mais uma edição do Jantar Harmonizado Wein Haus, no espaço gourmet da casa.  Além do bom Tannat da Toscanini também será servidos o espanhol Marques de Tomares, o chileno Cefiro, o italiano Primitivo di Manduria Luccarelli Ampelo, o argentino Neto Senetiner, o australiano Mitolo Jester e o português Porto Messias, ou seja, uma verdadeira volta ao mundo na companhia de Filé ao Molho Madeira acompanhado de Fettuccine Alfredo. Confira!
 
 
As vagas são limitadas! Faça a sua reserva na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br  

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Boscato presente mais uma vez na Revista Wine Enthusiast

A notícia veio da própria Roberta Boscato, a Vinícola Boscato, de Nova Pádua, integrou novamente as páginas de uma das mais conceituadas revistas especializadas em vinho do mundo, a Wine Enthusiast, também uma das mais renomadas avaliadoras de vinhos para o mercado.

É o vinho brasileiro e gaúcho com destaque na mídia mundial!


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A Cozinha Brasileira Nordestina - Terceira Parte


3. Bolo de Rolo

Origem e história



          Bolo de rolo é doce brasileiro, típico de Pernambuco. A massa é feita com farinha de trigo, ovos,manteiga e açúcar. Essa massa é enrolada com uma camada de goiabada derretida, dando a aparência de um rocambole. No entanto, as camadas de massa e goiabada são bem mais finas e o sabor completamente diferente. Sua origem está na adaptação do bolo português "colchão de noiva", uma espécie de pão-de-ló enrolado com recheio de nozes. Ao chegarem aqui, os portugueses passaram a trocar o recheio pela goiaba, fruta abundante no nordeste brasileiro, sempre dosada com muito açúcar dos engenhos da região. Até hoje é comum polvilhar-se o bolo de rolo com açúcar em sua camada externa, arrematando a apresentação da sobremesa. Esta iguaria oriunda dos portugueses foi introduzida no Brasil unicamente pelo Estado de Pernambuco. O verdadeiro bolo de rolo, muitas vezes comparados a outros tipos de “bolos enrolados” como rocambole, bolo de goiaba, entre outros, tem uma receita e forma única de ser feito. Durante muitos anos esse bolo ficou restrito aos senhores de engenho, e posteriormente aos governadores de Pernambuco, se tornando popular posteriormente.

Curiosidade

          Dona Fernanda Dias, 71 anos, não esquece os tempos de juventude. Era adolescente e já gostava de fazer bolos para encantar o namorado. Tempos de gentilezas de amor, de tomar gosto pela culinária e dar os primeiros passos da vida adulta. A menina que fazia sobremesas para agradar o namorado cresceu, mas não perdeu o prazer pela arte de cozinhar. Descobriu um talento inesgotável, trabalhou duro, quase virou noites de sono no batente, mas deixou sua marca na história. Foi nas mãos dela que o bolo de rolo se popularizou e, hoje, conquistou o status de Patrimônio Cultural e Imaterial de Pernambuco, de acordo com lei ordinária 379/2007 sancionada pelo governador Eduardo Campos.
Receita


 

Ingredientes:

Massa:
2 ½ xícaras de manteiga sem sal em temperatura ambiente
2 ¾ de xícara de açúcar
8 gemas
4 xícaras de farinha de trigo
8 claras em neve

Recheio:
700 g de goiabada picada
4 colheres(sopa) de água ou vinho branco

Cobertura:
6 colheres(sopa) de açúcar cristal
 
Preparo:

Prepare o recheio: leve ao fogo brando a goiabada com água ou vinho, mexendo até obter uma pasta. Retire do fogo, deixe esfriar e divida em oito porções. Reserve. Bata a manteiga na batedeira até ficar clara. Junte o açúcar aos poucos e bata por 5 minutos. Acrescente as gemas, uma a uma e bata até obter um creme claro. Diminua a velocidade da batedeira e adicione a farinha, aos poucos, até obter uma massa homogênea. Junte as claras em neve, delicadamente, sem bater, misturando com um batedor de varas ou uma espátula. Unte uma assadeira de 28cm x 48cm x 1cm de altura e espalhe 1 xícara da massa, usando uma faca ou uma espátula, para a camada ficar uniforme. Leve ao forno pré aquecido em temperatura quente (200C) por 4 minutos. A massa não deve dourar. Desenforme sobre um pano seco polvilhado com açúcar cristal, com cuidado para a massa não quebrar. Espalhe uma parte da goiabada derretida sobre a massa e, com ajuda do pano, enrole como rocambole, deixando-o na beirada do pano. Polvilhe o pano novamente com açúcar cristal e reserve. Lave a assadeira, enxugue bem e unte novamente. Espalhe uma xícara da massa, procedendo como da primeira vez. Asse e desenforme sobre o pano. Espalhe mais goiabada sobre a massa e ponha o rocambole pronto na borda da massa. Enrole. Repita até terminar a massa. Deverá render 8 massas. Deixe o bolo esfriar, corte as pontas, passe-o para o prato de servir e polvilhe com o açúcar.
Dica do chef
 
O mistério em torno da iguaria ajudou a popularizá-la. Hoje, cada chef, ou curioso prefere deixar sua marca durante o preparo do doce, acrescentando um ingrediente aqui e tirando outro acolá. Mas nada que deixe para trás os segredos do bolo de rolo, cuja receita é marcada pela difícil técnica de enrolar a massa e o recheio de goiabada. Quanto mais finas as camadas de massa e de doce, melhor.

 
4. Tapioca

História

 

Quando os exploradores europeus chegaram aqui, a tapioca já era parte do cardápio nacional e olha que nem nação havia, no sentido em que a gente usa hoje. A mandioca, na forma de tapioca ou como farinha, aparece no relato de muitos cronistas que, depois de pisarem nessas terras, contaram à Europa que o mundo não só era maior, mas também mais saboroso do que se supunha. É com sua farinha que os brasileiros (...) fazem o pão, escreveu em 1640 o viajante holandês Johan Nieuhof, em seu relato "Memorável Viagem Marítima e Terrestre ao Brasil", por exemplo. A tapioca é feita com a goma da mandioca amarga. É que existem algumas variedades de mandioca. As mais utilizadas na culinária são a doce, que conhecemos com o nome de macaxeira ou aipim, e a amarga, que serve para fazer a goma de tapioca e a farinha. Ambas têm desde sempre lugar importante no paladar e na alimentação de grande parte dos brasileiros, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. As mil e uma utilidades da mandioca foram parar até no nome científico que ganhou, no século 18: Manihot utilissima. Os colonizadores portugueses, claro, aderiram. O jeito de fabricar a goma e a farinha de mandioca ainda hoje é bem artesanal, parecido com o do período colonial. Casas de farinhas espalhadas pelo Norte, Nordeste e em algumas regiões do Sudeste fazem nos meses de agosto período mais comum da farinhada um processo que se resume assim: descascada, a mandioca é deixada de molho para ser, depois, espremida. Da parte sólida se faz a farinha. A goma que se acumula no fundo do tacho que recebeu o caldo servirá de matéria-prima para a tapioca cujo nome, como dá para imaginar, vem da língua tupi: typi-og, o que significa tirado do fundo.
A goma umedecida é peneirada e assada em uma panela rasa, como uma frigideira circular, ou numa assadeira de barro, como fazem os índios da Amazônia. É aí que ela ganha sua forma final. Um detalhe: se a tapioca ficar mais tempo em fogo alto, algo em torno de 15 a 20 minutos, ela endurece. Suas extremidades ficam fininhas e formam um biscoito crocante e seco. É o beiju!
 

 
A tapioca é bem parecida a uma panqueca ou crepe, podendo ser servida recheada com manteiga, queijo, coco ralado, e as mais exóticas, com banana, chocolate, carne-de-sol e outras. A tapioca era o alimento básico dos índios brasileiros e ainda faz parte do cardápio dos brasileiros. Mais tarde, os colonizadores portugueses descobriram que a tapioca servia como bom substituto para o pão. Não faz muito tempo, porém, que ela atraiu a atenção de alguns criativos chefs de cozinha brasileiros, que decidiram transformar a tapioca numa moda em seus restaurantes. Hoje a tapioca é um sucesso na culinária brasileira, tornando muitos restaurantes famosos por causa dela. Os chefs criaram versões inovadoras da tapioca, para agradar uma clientela mais seleta, e usam suas habilidades para dar uma cara nova à versão tradicional.

Preparo

Numa vasilha de tamanho médio, borrife um pouco de água sobre a goma e o sal e mexa a mistura com a ponta dos dedos. Aos poucos vá colocando mais água e esfarele a mistura entre as mãos até que essa mistura esfarelada não grude na mão. Daí passe essa mistura por uma peneira. Agora aqueça uma frigideira anti-aderente de 20 centímetros de diâmetro em fogo brando. Espalhe uma porção na frigideira e com as costas de uma colher cubra o fundo da frigideira de modo uniforme. Asse por 2 a 4 minutos, ou até que a mistura se pareça a uma panqueca, e suas bordas se desprendam da frigideira. Vire-a com uma espátula plástica e asse por mais um minuto. Repita o processo com o restante da mistura. Os recheios darão um toque especial à tapioca. Para o café da manhã experimente passar manteiga na tapioca ainda quente e adicionar duas colheres de sopa de coco fresco ralado. Ou espalhe leite condensado sobre a tapioca, adicione coco, dobre-a ao meio e sirva.

Receita


Tapioca de carne de sol com queijo coalho:

Ingredientes:
Goma de tapioca
500 g de carne de sol desalgada e desfiada
250 g de queijo coalho
1 cebola média
Salsa a gosto

Recheio

Refogue a cebola com um pouco de azeite. Acrescente a carne de sol e a salsa. Deixe cozinhar por dez minutos.

Tapiocas

Aqueça uma frigideira por cinco minutos. Coloque uma porção de goma para cobrir o fundo. Modele com uma colher e, quando as bordas soltarem, vire. Recheie com carne de sol e uma fatia de queijo coalho. Feche a tapioca e sirva tão logo fique pronta.

Dica do Chef

Manuseio correto da goma é essencial. O segredo da tapioca está na goma, que precisa ser bem delicada para não azedar. Se a goma for preparada com côco, só dura dois dias, mesmo na geladeira. Mas se a fécula de mandioca for acrescida apenas de água, bem conservada no refrigerador dura um mês ou mais. Para um quilo de fécula usa-se meio litro de água. Mas, a medida pode variar, dependendo do tipo de goma. Após misturada à água, quanto mais a goma descansa mais delicada fica. O resultado é uma tapioca mais fina. Quem preferir, pode comprar no supermercado a goma já pronta para ir ao fogo.