quarta-feira, 25 de abril de 2018

O crepe recheado com frutas da época


O crepe – esta delícia fácil de se fazer – tem origem na antiguidade há mais de 9.000 anos. Estas massas finas sempre estiveram presentes em muitas regiões principalmente na Europa. Dizem que a primeira receita de crepe teve origem na França, por volta de 1390 em um livro chamado Manger de Paris (Comida Parisiense). Por isso o crepe francês é sem sombra de dúvida o mais mundialmente conhecido. Na Europa os crepes se popularizaram muito e começaram a ter sua receitas aprimoradas e divulgadas através das “creperies”. Os crepes são massas finas, fritas levemente em manteiga em uma frigideira anti-aderente e que levam milhares de recheios, dos tradicionais  recheados com geleia, cremes, doces de massa, frutas e sorvetes aos salgados com recheio de carne, frango, legumes, frutos do mar entre outros. A seguir uma receita de Crepe recheado com frutas da época.


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

70 g de farinha de trigo integral
2 copos de leite desnatado
1 ovo
30 g de manteiga
50 g de amoras
50 g de mirtilos
50 g de morangos cortados ao meio
50g de pêras cortadas em cubinhos
50g de manga cortada em pedaços pequenos
50g de bergamotas sem pele e sementes picadas
50 g de açúcar
Uma colher de chá de mel
Uma colher de chá de suco de limão

Preparo:

Num recipiente misturar o leite e o ovo com um batedor de arame. Juntar a farinha integral peneirada e bater até obter um composto liso. Deixar a massa repousar por uma hora. Colocar o açúcar numa frigideira de bordas altas com meio copo de água, levar ao fogo e deixar o açúcar dissolver em fogo baixo. Mergulhar as frutas na calda e misturar delicadamente cozinhando por cerca de dez minutos. Juntar o mel e o limão, misturar e retirar do fogo deixando amornar. Untar com a manteiga o fundo de uma frigideira anti-aderente pequena e despejar nela uma concha rasa da massa para crepes. Girar a frigideira para distribuir a massa e levar ao fogo rapidamente virando para assar dos dois lados. Proceder um a um até acabar a massa. Rechear os crepes com as frutas em calda e dobra-los ao meio e novamente formando triângulos. Servir ainda quente decorado com hortelã.


terça-feira, 24 de abril de 2018

Vistalba Corte C 2006


Outro dia provei o vinho argentino Vistalba Corte C, da Bodega Vistalba de propriedade do competente Carlos Pulenta, em Mendoza. Elaborado a partir de um corte de 70% Malbec, 20% Merlot e 10% Bonarda apresenta cor vermelho violáceo e límpido, possui aromas de frutas vermelhas e frutas secas e algo lembrando eucalipto além de tostado e carvalho. Na boca apresenta taninos suaves, boa persistência e um final equilibrado e longo. A bodega produz vinhos de corte de uvas cultivadas no Vale de Vistalba e chamados simplesmente de Corte A, B e C. Em sua produção usa as cepas Malbec, Cabernet Sauvignon, Merlot e Bonarda que variam anualmente. A edição de março de 2009 da revista Wine Spectator, a mais importante publicação sobre vinhos nos Estados Unidos, traz avaliações dos produtos da Bodega Vistalba: o Corte A 2005 obteve 93 pontos, a maior pontuação entre os argentinos. O Corte B 2005 somou 92 pontos e o Tomero Gran Reserva 2006 recebeu 91 pontos. A Vistalba possui um fantástico restaurante - La Bourgogne - em sua sede que já foi premiado como o melhor restaurante de vinícola do mundo. 

Você encontra os vinhos da Vistalba na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: SE BEBER, NÃO DIRIJA!
       



sexta-feira, 20 de abril de 2018

Imprensa internacional elege Susana Balbo como uma das mulheres mais influentes do mundo do vinho



Enóloga argentina e seus vinhos estão em publicações recentes do The New York Times e da revista Drinks Business


Susana Balbo, a primeira e mais importante enóloga da Argentina, acaba de ser eleita pela revista The Drinks Business como uma das 10 mulheres mais influentes do mundo do vinho, em razão por sua trajetória extensa e de sucesso na elaboração de vinhos, que chegam ao Brasil com exclusividade pela Cantu Importadora.

O artigo destaca seus méritos na carreira e seu estilo inovador na elaboração de rótulos com a uva Torrontés, o que lhe rendeu o apelido de Reina de Torrontés (Rainha da Torrontés), referência à uva argentina nativa que Susana ajudou a transformar no vinho branco varietal mais importante do país.

O Torrontés de Susana também está em matéria recente do influente jornal The New York Times, na reportagem especial ‘36 horas em Mendoza’, que recomenda uma visita aos vinhedos da Susana Balbo Wines em Luján de Cuyo e exalta o “brilhante e frutado” Torrontés, além do ícone BenMarco Expresivo.

Os dois vinhos foram destaque, ainda, em outra importante publicação internacional: o Master of Wine Tim Atkin – indicado entre os 5 especialistas em vinhos mais influentes do mundo – conferiu altas pontuações ao Susana Balbo Signature Barrel-Fermented Torrontés, que conquistou 95 pontos, e ao BenMarco Expresivo, que figura a lista com 93 pontos. Outros vinhos das linhas Signature, BenMarco, Nosotros e Crios também estampam, altamente pontuados, o ranking de Tim Atkin.




quinta-feira, 19 de abril de 2018

O carré com purê de batata doce!



  
Quem não gosta de um cremoso purê? E acompanhado de um carré de cordeiro assado no forno então...

Minha avó paterna, Vó Francisca, como boa descendente de alemães que era gostava de preparar vários pratos a base de batata, fosse frita, assada na chapa do fogão à lenha, cozida ou em forma de purê. E além da batata inglesa, também a batata doce era muito bem vinda à mesa pelas suas mãos. Possivelmente seja daí minha predileção pela “kartoffel”! E na receita de hoje se juntou duas variedades de batata doce mais a inglesa para o preparo de um delicioso purê, incrementado ainda com leite de coco e claro, na deliciosa companhia do carré de cordeiro. Confira!       



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1,2kg de carré de cordeiro (peça inteira)
300g de batata doce laranja
200g de batata doce branca
100g de batata inglesa branca
100ml leite de coco
100ml creme de leite
Noz moscada
Pimenta preta moída na hora
Duas colheres de sopa de manteiga
Sal a gosto
Ramos de alecrim
Azeite de oliva

Preparo:

Tempero o carré com sal e pimenta. Unte uma assadeira com azeite de oliva, acomode a peça de carré com o osso para baixo, coloque dois ramos de alecrim sobre e cubra com papel alumínio. Leve ao forno pré-aquecido aquecido a 200oC e asse por 40 minutos. Retire o papel alumínio e deixe mais 15 minutos. Enquanto isso prepare o purê. Descasque as batatas, corte em fatias e leve para cozinhar. Quando estiverem macias retire da água e leve ao processador ou liquidificador e junte pitadas de sal, pimenta, noz moscada, a manteiga, o leite de coco e o creme de leite. Bata até conseguir uma mistura homogênea e corrija o sal e a pimenta. Retire o carré, fatie e sirva acompanhado do purê.

Você sabia?

A batata doce (Ipomoea batatas L.) é originária das Américas Central e do Sul, sendo encontrada desde a Península de Yucatam, no México, até a Colômbia. Relatos de seu uso remontam de mais de dez mil anos, com base em análise de batatas secas encontradas em cavernas localizadas no vale de Chilca Canyon, no Peru e em evidências contidas em escritos arqueológicos encontrados na região ocupada pelos Maias, na América Central. É uma espécie dicotiledônea pertencente à família botânica Convolvulacae, que agrupa aproximadamente 50 gêneros e mais de 1000 espécies, sendo que dentre elas, somente a batata doce tem cultivo de expressão econômica. A batata doce possui dois tipos de raiz: a de reserva ou tuberosa, que constitui a principal parte de interesse comercial, e a raiz absorvente, responsável pela absorção de água e extração de nutrientes do solo. A coloração arroxeada é formada pela deposição do pigmento antocianina, que pode se concentrar na pele, na casca ou ainda constituir manchas na polpa. O tecido colorido se torna cinza escuro durante o cozimento, e parte do corante se dissolve na água, causando o escurecimento de outros tecidos expostos. As variedades de polpa roxa e salmão são geralmente utilizadas como ingredientes para mistura com as de polpa de cor clara, na produção de doces e balas.

*fonte: Embrapa

Você encontra cortes de cordeiro e os mais variados cortes bovinos além de complementos para o churrasco, como acessórios, queijos, frios, molhos, belisques e bebidas- cervejas e vinhos – além de cestas para presentes na Sorro Carniceira, na Rua Marechal Deodoro 05, fone (51)3902-0630 em Santa Cruz do Sul, e o horário de funcionamento é de terça a sexta das 10:30 às 13:00 e das 16:00 às 21:00, sábados das 09:00 às 13:00 e das 15:00 às 21:00, domingos e feriados das 09:00 às 13:00.


    


quarta-feira, 18 de abril de 2018

La Linda Private Selection Smart Blend 2015 - fácil de beber e harmonizar!


A dica de vinho desta semana é do argentino La Linda Private Selection Smart Blend 2015, elaborado com um corte de 50% Cabernet Sauvignon, 35% Syrah e 15% Tannat oriundo dos vinhedos de El Paraíso e de Don Leoncio, ambos em Maipú, Mendoza. La Linda é uma das linhas de vinho pertencentes a bodega Luigi Bosca em parceria com a Família Arizu.

Sua coloração é rubi com nuances púrpura, muito brilhante. Denota aromas que trazem frutas silvestres – groselha, mirtilo, framboesa e amoras – também alcaçuz, toque herbáceo e terroso. Boca de corpo médio com taninos redondos, fruta macerada e chocolate, amplo final e bom retrogosto.

O vinho estagia por 6 meses em barricas de carvalho.

Este blend combina na harmonização com carnes de caça, cozidos, carne bovina ou suína no forno, queijos médios e alguns risotos.    
  
Possui graduação alcoólica de 13,8% e o ideal é ser servido na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos La Linda na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Dia do Vinho 2018 chega com mais de 300 atrações simultâneas espalhadas por três regiões do Brasil


De 18 de maio a 3 de junho, evento que celebra o enoturismo e a gastronomia do país oferece programação e descontos especiais em mais de 200 empreendimentos de cinco polos produtores de vinho e uma capital estadual



Vem chegando o inverno. E com ele, um dos períodos do ano mais propícios para se degustar o mapa dos vinhos do Brasil. Tão extenso e rico em diversidade natural, que vai do calor tropical à geada. De 18 de maio a 3 de junho, o Vale do São Francisco, no nordeste brasileiro, o Roteiro de São Roque, a 60 quilômetros de São Paulo, Porto Alegre, o Vale Central Gaúcho, a Campanha Gaúcha e a região Uva e Vinho da Serra Gaúcha se unem para celebrar, com mais de 300 atrações simultâneas, o Dia do Vinho 2018.       
Para lançar o evento e apresentar a programação deste ano (que está disponível no site oficial diadovinho.com.br), a cidade escolhida foi Santa Maria, referência no Vale Central Gaúcho. Território a ser descoberto pelos desbravadores de novidades entre os rótulos verde-amarelos e participante do Dia do Vinho desde 2017. O lançamento será no Hotel Don Rafael Cerrito, dia 9 de maio, às 17h.

“O Dia do Vinho, desde a origem, celebra a cultura, a história e a produção vitivinícola de maneira integrada por todo o Brasil. As mais diversas regiões do país se unem e oferecem durante o mesmo período uma série de atividades especiais, eventos, jantares e almoços harmonizados, cursos de degustação, promoções e, principalmente, descontos. O Dia do Vinho foge da ideia de evento realizado em único local. Pelo contrário: são duas semanas de programação voltada ao enoturismo e à gastronomia, para se aproveitar em dezenas de municípios com as mais variadas características e atrações, todos os dias. É só escolher e ir”, explica o presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Oscar Ló.

Em 2018, as duas semanas de Dia do Vinho terão atrações espalhadas pelo Vale do São Francisco (BA), São Roque (SP), Itaara, Santa Maria, Silveira Martins e São João do Polêsine (Vale Central Gaúcho), Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Itaqui e Santana do Livramento (Campanha Gaúcha), Antônio Prado, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira, Veranópolis e Vila Flores (Serra Gaúcha - Região Uva e Vinho) e a capital gaúcha, Porto Alegre (RS).

“A expectativa é de um incremento de 10% na geração de negócios ligados ao enoturismo e à gastronomia nos mais de 200 empreendimentos integrados à programação do Dia do Vinho, em todas estas regiões. Ainda assim, trata-se de um impacto difícil de se mensurar, justamente em função do alcance nacional do evento, que envolve características muito particulares de cada território e comunidade. Em nível local, sabemos que será possível contar com o atrativo extra de dois feriados muito fortes, que são Corpus Christi e Nossa Senhora de Caravaggio”, avalia o presidente do Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria (Segh) da Região Uva e Vinho, Vicente Perini.

Para saber o quê, onde e quando fazer, basta utilizar o mecanismo de busca do site oficial diadovinho.com.br. A gama de atrações vai da degustação de um espumante às margens do chamado Velho Chico até o saboreio do menarosto, um assado típico de aves e carne de coelho, que desde a chegada dos imigrantes italianos à região Uva e Vinho da Serra Gaúcha se prepara sobre brasas e se acompanha com massa, polenta e folhas rústicas. Ou aproveitar desde a infraestrutura dos complexos turísticos vizinhos ao maior centro urbano do continente, em São Roque, no interior paulista, até a experiência de um concerto na imensidão do pampa gaúcho, onde há cerca de 200 anos o Brasil ainda desenhava os contornos de suas fronteiras. Pode-se conhecer a novidade dos vinhos do Vale Central Gaúcho em uma festa anos 80. Fazer ioga e degustar sucos e vinhos em um cultivo de produtos orgânicos na – literalmente – cinematográfica Antônio Prado. Ou, simplesmente, curtir as conveniências e a fartura de opções de uma capital próxima de grandes polos produtores de vinho, em Porto Alegre.

“É um período estratégico para se abastecer as adegas de casa com excelente custo-benefício. Saímos do início do ano, quando estão em alta os espumantes, mas ainda não chegamos no inverno, quando o mercado pede mais vinhos tranquilos. É uma meia estação. Então, as vinícolas estão cheias de descontos que, dependendo das linhas e produtos, podem passar dos 30% e chegar a 50%. Ou oferecem promoções em que, levando maior quantidade de garrafas, se chega a pagar metade do valor inicial da bebida. O Dia do Vinho é uma festa de duas semanas, nós somos os anfitriões e o consumidor é nosso grande convidado. Queremos que aproveite”, enfatiza o presidente do Ibravin, Oscar Ló.

A ação promocional não fica restrita às garrafas e taças. Hotéis e restaurantes integrados à programação também oferecerão tarifas com desconto e cardápios com pratos e preços especiais ao longo do Dia do Vinho.

“O objetivo é que o visitante possa aproveitar tudo o que cada região tem para oferecer. A hospedagem, a gastronomia e as visitas e atividades em vinícolas podem ser combinadas de maneira única durante este período do ano e com grande vantagem para o bolso. Além dos descontos e preços promocionais, há os almoços e jantares harmonizados, cursos de degustação e oferta de atrativos combinados entre os empreendimentos que só estão disponíveis nestas duas semanas de evento. E para se organizar da melhor maneira, a grande ferramenta é o site oficial diadovinho.com.br", conclui o presidente do Segh, Vicente Perini.

Sobre o Dia do Vinho     
     
O Dia do Vinho é realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), por meio do projeto Vinhos do Brasil e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi-RS), e pelo Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria (Segh) - Região Uva e Vinho, como resultado do Projeto Eventos Integrados e Integradores reinterpretação da concepção de evento, fomentado pelo Ministério do Turismo. A lei que instituiu o Dia do Vinho no Rio Grande do Sul no primeiro domingo de junho de cada ano foi promulgada em 12 de dezembro de 2003. O projeto partiu do então deputado estadual Iradir Pietroski. 

A edição 2018 tem o apoio das prefeituras municipais de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira, Veranópolis e Vila Flores, além de Associação de Turismo da Serra Nordeste (Atuaserra), Associação Internacional de Enoturismo (Aenotur), Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados (Afavin), Associação de Produtores de Vinhos  Finos da Campanha Gaúcha, Associação dos Produtores de Vinhos de Pinto Bandeira (Asprovinho), Associação dos Vitivinicultores do Vale Central Gaúcho (Vinhos do Coração do Rio Grande), Roteiro do Vinho de São Roque (SP), Sindicato da Indústria do Vinho de São Roque (Sindusvinho São Roque) e Vinho VASF Instituto do Vinho Vale do São Francisco. O patrocínio é de Oxford, Strauss e Sebrae.



sexta-feira, 13 de abril de 2018

1ª Oba Fest de Santa Cruz do Sul


E hoje começa o 1ª Oba Fest de Santa Cruz do Sul! O evento direcionado aos apreciadores de uma boa cerveja artesanal acontece no pavilhão central do Parque da Oktoberfest e se estende até domingo a atarde. O evento é promovido pela Associação dos Cervejeiros e Cervejarias de Santa Cruz do Sul (Acersc) e Gazeta Grupo de Comunicações, com apoio da Prefeitura. O ingresso diário, para sexta ou sábado, custará R$ 20,00. O passaporte para os dois dias sairá por R$ 30,00. No domingo, a entrada é franca. Haverá 20 tipos de cerveja elaborados pelas cervejarias participantes HBier, Proeza Beer, Probier, Holy Sheep Craft Brewery, Tinhosa Ales & Lagers, Santa Malte Choperia Amsterdam, Prost Bier e Hettwer Bier. Também food trucks na varanda externa do Pavilhão Central estarão instalados para atender o público. O evento tem início às 18 horas na sexta e no sábado e no domingo começará às 11 horas. Confira!

quinta-feira, 12 de abril de 2018

O guacamole!




Fechando a trilogia de preparos com abacate segue hoje um pouquinho sobre a origem e receita desta iguaria mexicana

“Guacamole” tem seu nome originário da expressão indígena “ahuacatl” que significa abacate e mole é um nome genérico para molho. Dizem foi criado pelos astecas que sempre acreditaram na força do abacate pelo seu alto teor de gordura e capacidade energética. Segundo a tradição pré-hispânica, a forma de se fazer guacamole foi ensinada ao povo Tolteca pelo Deus Quetzalcóatl. Esta explosão de sabor foi criada pela cultura asteca, mas, após a chegada dos colonizadores espanhóis no México - essa preparação se tornou um dos alimentos favoritos dos marinheiros espanhóis - foi exportada para a Europa. O guacamole é uma iguaria típica da culinária mexicana, servida com uma grande variedade de pratos, muitas vezes acompanhada com pico-de-gallo (vinagrete) e nata azeda. É basicamente um purê de abacate bem temperado, que funciona como um complemento da salada, tendo sido exportado para todas as partes do mundo onde existe comida mexicana, mesmo que esta seja alterada de acordo com os gostos locais. Tradicionalmente é apresentado num molcajete - um pilão de pedra e argamassa fazendo companhia ao que for.  Acompanhe a receita do Guacamole



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

2 abacates (avocado) médios maduros
2 tomates pequenos sem pele e sem semente e picadinhos
1 dente de alho picadinho
1 cebola média picadinha
2 colheres de sopa de azeite
Suco de 1 limão
Pimenta dedo de moça sem semente picadinha
Salsinha picadinha à gosto
Sal à gosto

Preparo:

Retire o caroço dos abacates abrindo-os ao meio e com uma colher remova a polpa. Corte estas em pedaços e coloque num pote. Junte a cebola, o alho, o tomate, salsinha e a pimenta ao abacate e amasse até formar uma pasta, deixando bem homogêneo. Tempere com limão, azeite de oliva e sal misturando bem. Sirva em seguida na companhia de torradinhas, burritos, tacos, nachos ou doritos.




terça-feira, 10 de abril de 2018

Guatambu Rastros do Pampa Pinot Noir 2017 - fresco como o vento Minuano na Campanha Gaúcha!


Além de ter muitos amigos na Guatambu em Dom Pedrito – leia-se Gabriela, Nara e Valter Pötter e Alejandro Cardozo - gosto demais dos vinhos produzidos por eles, afinal, para a família Pötter a qualidade e seriedade daquilo em que se envolvem é o que norteia os seus negócios, não sendo diferente na multipremiada Guatambu Estância do Vinho. 

Um de seus rótulos de exceção é o Guatambu Rastros do Pampa Pinot Noir 2017. A linha Rastros do Pampa vêm a cada ano se desafiando a melhorar cada vez mais desde o seu lançamento em 2013. 

Este Pinot que é 100% varietal, possui coloração rubi violácea, límpida e brilhante. Entrega aromas com forte ataque frutado – frutas vermelhas frescas trazendo framboesa, groselha, cereja e morango – também uma nuance herbácea mentol e especiarias.  

Seu paladar é igualmente vivo e fresco, seco, com destacada acidez gastronômica e marcação da passagem em barrica nas notas de baunilha e tostado. Seus taninos são elegantes e finos e revela ainda um vigoroso final de boca. Não é da linha de PN leves e delicados.

Descansa por 6 meses em barricas de carvalho francês.

Faz ótimo par com carnes vermelhas e brancas, alguns preparos de bacalhau, culinária tai e charcutaria defumada.

Possui graduação alcoólica de 12% e o ideal é ser servido na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos Guatambu na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     


sexta-feira, 6 de abril de 2018

Enólogo francês Pascal Marty em Santa Cruz



  
O responsável pela elaboração dos míticos projetos Almaviva e Opus One esteve palestrando na Confraria do Sagu


Santa Cruz do Sul recebeu no último dia 27 de março, uma das maiores personalidades mundiais do mundo do vinho. O enólogo francês Pascal Marty esteve no encontro da Confraria do Sagu – confraria especializada na análise técnica de vinhos – e presenteou a todos contando a sua história e de como desenvolveu os míticos projetos dos vinhos Almaviva e Opus One e de sua presença como consultor na revitalização de imagem e produtos da Vinícola Peterlongo em Garibaldi na Serra Gaúcha. Durante mais de 4 horas explanou sobre variados temas – de cultivo a parte comercial de vinhos – transcorrendo com tal naturalidade como se estivesse bebendo uma taça de Terras Sauvignon Blanc – rótulo de sua vinícola no Chile – num final de tarde. E nos brindou com sua presença justo no dia de seu 59º aniversário!

Pascal falou sobre sua trajetória e projetos




Pascal Marty é praticamente um observatório em pessoa! Acompanha através de seu bem montado networking tudo o que acontece em termos de vinho nos quatro cantos do mundo. Há tempos fixou seu olhar na produção vitivinícola brasileira e nos filhos desta, os quais vêm provando e estudando. “Atualmente não existe nenhum país que não seja capaz de produzir bons vinhos. O que me atrai no Brasil e especificamente nesta região é a dificuldade que o clima representa. Para fazer grandes vinhos, sempre é preciso estar em condições difíceis. A natureza ajuda, mas também é preciso lutar contra ela” afirmou em uma de suas passagens por estas terras.  

Opus One Winery na califórnia

Viña Almaviva no Chile

Almaviva foi o primeiro vinho super premium da América do Sul


O icônico Opus One fruto da parceria de Mondavi e Rotschild 

Falando em vinho brasileiro o enólogo comentou que anda se surpreendendo positivamente com os tintos pois as características percebidas denotam aspectos elegantes e bem definidos. Sobre ser a Merlot – de acordo com muitos enólogos a casta que mais bem se adaptaria as condições climáticas do Brasil e principalmente da Serra Gaúcha – Pascal foi taxativo dizendo que ainda falta encontrar a real identidade, uma alma, para o vinho brasileiro, pois a Cabernet Sauvignon se deu muito bem na Califórnia, a Malbec, na Argentina, o Tannat, no Uruguai e o Carmenère no Chile. Todavia ainda não conseguiu definir o vinho brasileiro em apenas uma variedade. “Quem sabe ao invés de eleger uma casta representativa no Brasil, o caminho seja a elaboração de vinhos de corte por aqui” resume.
Centenária Vinícola Peterlongo em Garibaldi

Na sua palestra o enólogo falou sobre a alegria de poder pela primeira vez estar assessorando uma vinícola brasileira: “o que estimulou minha parceria com a Peterlongo foi a temática que o vinho brasileiro possui, pois há algo especial no Brasil para elaborar o vinho, um vinho próprio, de caráter único, de qualidade. O Brasil é um país continente e há muito para se desenvolver junto ao consumidor desta bebida”.

O trabalho a ser feito junto a Peterlongo é de médio a longo prazo, primeiro reposicionando a marca dentro do mercado através de uma proposta de novos produtos e de qualidade superior e depois lançando novos rótulos, linhas e produtos. A Peterlongo que foi fundada em 1915 pelo imigrante italiano Manoel Peterlongo esteve praticamente falida e há pouco mais de dez anos foi adquirida pelo empresário Luiz Carlos Sella, que a reergueu financeiramente e vêm num árduo trabalho de reposicionamento de marca contando com Pascal nesta empreitada. 

Marty assinou rótulo de um Almaviva safra 2000
Falou ainda sobre dois de seus grandes trabalhos curriculares: opus One e Almaviva. O projeto para criação de Opus One surgiu de forma bastante singela, afinal o Baron Philipe (de Rotschild) e Robert Mondavi entre uma e outra taça de vinho decidiram criar algo novo, uma parceria entre uvas da Califórnia e técnica de elaboração francesa, até então algo único e inovador. Definiram o aporte necessário para a criação da vinícola – algo em torno de 3 milhões de dólares – e estartaram o projeto. Mondavi acabou envolvendo atores, personalidades e pesado marketing e o que era para custar 3, acabou custando 90 milhões de dólares! Já o Almaviva foi um grande desafio pois era a criação de um novo conceito,  com foco e direção, diferente do Opus. Pascal trabalhou focado na busca da criação deste conceito, desenvolvendo a uva a partir da preparação do solo até o cuidado na elaboração e corte feito para se chegar no perfil desejado. Pascal lembra de cada safra em que esteve a frente e fala com propriedade sobre os desafios de cada uma delas. Tal empenho alçou o Almaviva entre os mais pontuados e aplaudidos tinto do mundo.

Quem é Pascal Marty?

O francês é engenheiro agrônomo e enólogo formado pelo Instituto de Enologia de Bordeaux em 1982, Pascal Marty foi winemaker da Baron Philippe de Rothschild por mais de 14 anos, onde integrou o processo de expansão global da empresa e se transformou em um dos maiores nomes do setor no mundo sendo responsável por alguns dos projetos vitivinícolas mais ousados e bem sucedidos do planeta. Durante sua atuação na Baron Philippe de Rothschild coube a Marty implantar e acompanhar o desenvolvimento e gestão da associação franco-america com Robert Mondavi que resultou no Opus One, em 1984. O projeto é o considerado o primeiro vinho ultra premium do mundo. Pascal Marty acompanhou a construção de uma vinícola inovadora que deu origem ao vinho que uniu a tinta Cabernet Sauvignon e outras variedades de Bordeaux, como Cabernet Franc e Merlot. Com o passar dos anos o ousado projeto que uniu dois gigantes da indústria vitivinícola mundial acumulou prêmios e fama e criou seu próprio nicho de mercado. 

Pensador:



“Quem sabe ao invés de eleger uma casta representativa no Brasil, o caminho seja a elaboração de vinhos de corte por aqui”. Pascal Marty


Em 1997 Pascal Marty foi o escolhido para ser Co-CEO e winemaker de Viña Almaviva, no Chile numa joint venture criada pela Baron Phillippe em parceria com a Concha y Toro. A Viña Almaviva lançou o primeiro ultra premium chileno e deu novo status ao vinho latino americano. Marty acompanhou pessoalmente a revitalização de 40 hectares de vinhedos e a construção desta vinícola icônica e que em pouco tempo transformou seus vinhos em sinônimo de qualidade e desejo em várias partes do mundo tendo o tinto Almaviva recebido pontuações entre 95 e 100 pontos de variados críticos, personalidades e revistas internacionais. Em 2003, Pascal teve a oportunidade de construir e desenvolver um projeto único que levou à criação do primeiro vinho ícone da Vina Cousino Macul, chamado Lota. Desde o seu lançamento, este conjunto de uvas tintas de qualidade super premium recebeu notas acima de 93 pontos e elogios de líderes da indústria vitivinícola. Com uma longa história na indústria do vinho chileno e do mundo, Marty atualmente mantém algumas poucas consultorias escolhidas a dedo no mundo e comanda sua própria vinícola, a Viña Marty, no Chile, onde a tradição e experiência do Velho Mundo de fundem com a modernidade e inovação do Novo Mundo. É há 2 anos o enólogo consultor da Vinícola Peterlongo em Garibaldi.

Baco fala:

Entre os vinhos elaborados pela Vinícola Peterlongo apresentados, dois chamaram muita atenção. 

O espumante Peterlongo Privilége Extra Brut 2016 com sua coloração amarelo ouro límpida e brilhante e que trouxe aromas muito agradáveis com frutas brancas maduras, tostado, amêndoas, baunilha, brioche e apelo amanteigado e boca exuberante, com ótima cremosidade, acidez e persistência e com a amêndoa e a manteiga destacando o paladar. 

É elaborado pelo método tradicional e passa 18 meses em contato com as leveduras. Uma excelente companhia para canapés, saladas e mesmo algumas sobremesas. 

Possui graduação alcoólica de 11,5% e o ideal é ser servido na temperatura de 5oC.

O Peterlongo Armando Memória Teroldego 2016 foi quase uma unanimidade! Um tinto de coloração rubi violáceo turva e de lágrimas preguiçosas na taça. Aromas trazendo frutas negras maduras – ameixa, groselha, mirtilo – presença de tostado, chocolate e toque defumado. 
Boca com taninos finos e elegantes, equilibrado, saboroso, com bom corpo e ampla persistência. Repousa 12 meses em barricas de carvalho francês. Harmoniza muito bem com carnes assadas, carnes de caça, cozidos e queijos duros. 

Possui graduação alcoólica de 13% e o ideal é ser servido na temperatura de 18oC.


Confraria do Sagu


Confrade Sandor Hoppe entregou placa homenageando o enólogo pelo seu trabalho junto ao desenvolvimento do vinho mundial e agora brasileiro  


Marty no assoprar das velas do bolo pela passagem de seu aniversário


Chef Cesar Spohr e a garrafa de Almaviva 2000 autografada pelo seu criador 


Descontração e muitas histórias foi o mote do encontro realizado



quinta-feira, 5 de abril de 2018

O canelone de ricota e frango!



As temperaturas mais amenas deste outono apetecem a elaboração de pratos mais calóricos como este delicioso canelone

O canelone é uma daquelas receitas italianas que aceita variados molhos e composições. Sua origem não é certa mas seu sabor e flexibilidade culinária estão presentes em cada uma das receitas disponíveis, com massas coloridas preparadas à base de beterraba, espinafre ou cenoura e recheios variados. Acompanhe as dicas no do Canelone Recheado com Ricota e Frango.



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 peito de frango grande desossado e sem pele
250g de ricota fresca
Meia xícara (chá) de leite
4 colheres (sopa) de azeite
Meia xícara (chá) de manjericão picado
Sal e pimenta do reino moída à gosto
Meia xícara (chá) de nozes picadas
12 folhas de lasanha cozidas
400g de queijo camembert picado grosso
500g de molho de tomate pré-pronto
50g de manteiga

Preparo:

Cozinhar o peito de frango temperando com sal e pimenta. Pode ser adicionado um tablete de caldo de galinha neste cozimento. Após desfiar o peito e reservar. Em um recipiente misturar a ricota com o leite, a manteiga, o azeite e o manjericão picado. Temperar com sal e juntar as nozes e o frango desfiado. Distribuir a mistura nas folhas de lasanha e enrolar formando os canelones. Arrumar os canelones em um refratário untado com manteiga e por cima dispor o molho de tomate já aquecido e o queijo camembert picado. Levar ao forno pré-aquecido a 200ºC por 15 minutos. Servir em pratos individuais. 
 

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Valduga Terroir Identidade Arinarnoa 2013 e a Campanha de Outono Casa Valduga na Wein Haus



Uvas com nomes estranhos – ou mais estranhos – se multiplicam pelas videiras brasileiras, em especial nas terras gaúchas. Lá da Serra do Sudeste – leia-se Encruzilhada do Sul – cultivam-se algumas destas castas, entre as quais a Arinarnoa, uma uva com origem nos Países Bascos e por aqui um cruzamento entre Petit Verdot e Merlot. 

E entre as vinícolas fincadas em Encruzilhada do Sul a Valduga nos traz o Terroir Identidade Arinarnoa 2013. Este é um tinto com uma tipicidade que me agrada muito, afinal é frutado, médio corpo, com acidez presente mas muito equilibrado. Possui coloração rubi brilhante com nuances violáceos.

Ampla palheta aromática, com carga de frutas vermelhas e negras, hibiscos, noz moscada, pimenta preta e leve tostado e defumado. Em boca taninos fins e redondos, acidez integrada ao álcool, madeira e fruta. Bom corpo, seco e salivante e amplo final.

Estagia por 8 meses em barricas de carvalho francês.

Vai muito bem com carnes vermelhas preferencialmente mal passadas, segura bem massas com molhos potentes, queijos duros e inclusive feijoada!

Possui graduação alcoólica de 13% e o ideal é ser servido na temperatura de 16 a 18oC.

E este vinho assim como demais vinhos da Casa Valduga poderão ser provados e adquiridos com super descontos amanhã, dia 5 de abril, na Wein Haus, que estará promovendo a Campanha de Outono Casa Valduga. Entre as 18 e às 21h a loja estará aberta recepcionando o enófilo e consumidor neste belo evento. Confira, é imperdível!   

Você encontra os vinhos Casa Valduga na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!