quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Brasil crava 9 restaurantes na lista do Latin America's 50 Best Restaurants


A lista de 2018 Melhores Restaurantes da América Latina de 2018 foi revelada ontem, 30 de outubro em uma cerimônia de premiação ao vivo, para os principais chefs, mídia e influenciadores, em Bogotá na Colômbia - anfitriã pelo segundo ano, escolhida por causa de sua rica e crescente cena gourmet. Pelo segundo ano, Maido em Lima, Peru, foi coroado como o Melhor Restaurante da América Latina, patrocinado pela S.Pellegrino & Acqua Panna.


Além do conjunto de prêmios anunciados na noite, três prêmios especiais foram revelados no período que antecedeu a cerimônia:
• O Diners Club® Lifetime Achievement Award foi entregue em conjunto a María Elena Lugo Zermeño e Gerardo Vázquez Lugo, de Nicos, na Cidade do México. Esta é a primeira vez que o prêmio foi dado a dois chefs simultaneamente – mãe e filho – devido a sua contribuição para elevar a culinária tradicional mexicana durante várias décadas.
• O elit® Vodka Latin America’s Best Female Chef 2018 foi concedido a Pía León de Central e Kjolle, em Lima. Esta distinção reconhece a carreira e o impacto positivo de uma chef feminina na região.
• O Miele One To Watch Award, que reconhece um restaurante com potencial para fazer parte da lista do Latin America's 50 Best Restaurants nos próximos anos, foi apresentado ao Manu.

A lista e prêmios do Latin America's 50 Best Restaurants é de propriedade e organizada pela William Reed Business Media. A plataforma gourmet procura celebrar e promover ótimos restaurantes e chefs da região e fornecer um guia incomparável para os clientes internacionais.

A Academia do Latin America's 50 Best Restaurants é composta por mais de 250 membros votantes, cada um dos quais é escolhido a dedo por sua opinião especializada sobre o cenário de restaurantes latino-americanos. Os votos desta Academia compõem a lista do Latin America's 50 Best Restaurants, um barômetro anual de bom gosto. A Academia é dividida em quatro regiões: México e América Central, América do Sul (Norte), América do Sul (Sul) e Brasil. Cada região tem um presidente da Academia e 62 outros membros votantes, formados por jornalistas, críticos de gastronomia, chefs, donos de restaurantes e gourmets bem viajados. Cada membro tem que enviar 10 votos sobre o que eles consideram suas melhores experiências de jantar dos 18 meses anteriores; pelo menos quatro desses votos têm que ir a restaurantes fora do seu próprio país.

Confira a lista:

1 Maido Lima, Peru
2 Central Lima, Peru
3 Pujol Mexico City, Mexico
4 Boragó Santiago, Chile
5 D.O.M. São Paulo, Brasil
6 Don Julio Buenos Aires, Argentina
7 A Casa do Porco São Paulo, Brasil
8 Astrid y Gastón Lima, Peru
9 Quintonil Mexico City, Mexico
10 Leo Bogotá, Colombia
11 Tegui Buenos Aires, Argentina
12 Maní São Paulo, Brasil
13 Isolina Lima, Peru
14 Sud 777 Mexico City, Mexico
15 Villanos en Bermudas Bogotá, Colombia
16 Rafael Lima, Peru
17 La Mar Lima, Peru
18 Mishiguene Buenos Aires, Argentina
19 Chila Buenos Aires, Argentina
20 Máximo Bistrot Mexico City, Mexico
21 El Chato, Bogotá Colombia 
22 Parador La Huella Jose Ignacio, Uruguay
23 Harry Sasson Bogotá, Colombia
24 Ambrosia Santiago, Chile
25 Osso Lima, Peru
26 Lasai Rio de Janeiro, Brasil
27 Olympe Rio de Janeiro, Brasil
28 99 Santiago, Chile
29 Maito Panama City, Panama
30 Pangea Monterrey, Mexico
31 Alcalde Guadalajara, Mexico
32 Elena Buenos Aires, Argentina
33 Oteque Rio de Janeiro, Brasil
34 Le Chique Cancun, Mexico 
35 Corazón de Tierra Valle de Guadalupe, Mexico
36 El Baqueano Buenos Aires, Argentina
37 Nicos Mexico City, Mexico
38 Gran Dabbang Buenos Aires, Argentina 
39 Malabar Lima, Peru
40 La Docena Guadalajara, Mexico
41 Rosetta Mexico City, Mexico
42 Aramburu Buenos Aires, Argentina
43 Restaurante 040 Santiago, Chile
44 Proper Buenos Aires, Argentina
45 Mocotó São Paulo, Brasil
46 Narda Comedor Buenos Aires, Argentina 
47 Osaka Santiago, Chile 
48 Amaz Lima, Peru
49 Oro Rio de Janeiro, Brasil
50 Tuju São Paulo, Brasil


terça-feira, 30 de outubro de 2018

ABE escolhe o Enólogo do Ano 2018



A Associação Brasileira de Enologia (ABE) reuniu na noite de sexta-feira, 26 de outubro, cerca de 200 associados para celebrar seus 42 anos e o Dia do Enólogo, festejado na segunda-feira, 22 de outubro. O evento, realizado no Centro Empresarial de Bento Gonçalves, também foi marcado pela entrega do prêmio Enólogo do Ano 2018 para Cedenir Fortunatti, enólogo chefe da Fante Vinhos, Sucos e Destilados, de Flores da Cunha (RS).

Cedenir Fortunatti recebeu o troféu das mãos do presidente da ABE, Edegar Scortegagna

Fortunatti, que ganhou uma viagem técnica internacional,  iniciou sua trajetória como enólogo no final dos anos 1990. Depois do curso Técnico em Enologia, buscou aprimoramento e concluiu a graduação em Viticultura e Enologia em medos de 2008. Bem humorado, se auto-denomina um ‘alquimista das bebidas’. Há quase 20 anos, atua na Fante, uma das maiores empresas de bebidas do país, onde hoje é enólogo chefe e gerente industrial com larga experiência na elaboração de destilados. Pós-graduado em Especialização em Vitivinicultura pela Universidade de Caxias do Sul e também fez MBA em Desenvolvimento de Liderança pela mesma universidade.

A escolha foi feita entre os associados da entidade, no período de 3 a 19 de outubro. Nesta edição, 135 enólogos participaram fazendo suas indicações. O resultado foi homologado mediante regulamento, por uma comissão formada pelo presidente da ABE, enólogo Edegar Scortegagna, por representantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Bento Gonçalves e pela Embrapa Uva e Vinho, além de enólogos já homenageados com a distinção.

A celebração foi ganhando status ao longo do tempo. Com o objetivo de enaltecer a trajetória do profissional que, durante sua trajetória, soube conduzir seu trabalho, não só qualificando o vinho, mas aportando ao mundo do vinho algo a mais, a distinção é uma justa homenagem aos enólogos que se destacam pela sua atuação.

“Alcançamos as Bodas de Cristal do Enólogo do Ano premiando aqueles que se destacam pela sua atividade como enólogo. Foi um dia especial, pois além de prestar esta justa homenagem, também confraternizamos para festejar os 42 anos da ABE e o Dia do Enólogo. Sempre é um momento de celebrar a vida, o trabalho, a troca, as amizades. E celebramos tudo isso da forma que mais sabemos fazer: brindando com amigos e colegas de profissão. Escolher o Enólogo do Ano é nosso dever. E ser eleito pelos próprios enólogos amplia ainda mais a importância da distinção”, destaca Scortegagna.

O evento também foi marcado pelo sorteio de uma viagem para uma missão técnica da ABE. A iniciativa foi da Vêneto Mercantil que, aproveitamento as comemorações dos seus 30 anos, apostou na ação com foco no aprimoramento técnico dos enólogos. O ganhador foi o enólogo Andrei Julian Bellé.

ENÓLOGOS HOMENAGEADOS

Enólogo do Ano 2004 – Antônio Czarnobay
Enólogo do Ano 2005 – Gilberto Pedrucci
Enólogo do Ano 2006 – Firmino Splendor
Enólogo do Ano 2007 – Adriano Miolo
Enólogo do Ano 2008 – Ismar Pasini
Enólogo do Ano 2009 - Nauro José Morbini
Enólogo do Ano 2010 – Lucindo Copat
Enólogo do Ano 2011 – Daniel Dalla Valle
Enólogo do Ano 2012 – Dirceu Scottá
Enólogo do Ano 2013 – Juliano Daniel Perin
Enólogo do Ano 2014 -  Delto Garibaldi
Enólogo do Ano 2015 – Christian Bernardi
Enólogo do Ano 2016 – Flávio Zílio
Enólogo do Ano 2017 – Carlos Abarzúa
Enólogo do Ano 2018 – Cedenir Fortunatti

* Foto: Jeferson Soldi




segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Jantar Harmonizado Weinhaus e o San Marzano Malvasia Nera 2016


Na próxima quinta-feira, 8 de novembro, a Weinhaus estará realizando o Jantar Harmonizado Weinhaus com parceria da Importadora Grand Cru, no espaço gourmet da loja que é especializada em vinhos para Santa Cruz do Sul e região. 

Os vinhos serão apresentados pelo enólogo Joanes Wagner e farão par com os seguintes pratos: entrada - caesar salad harmonizada com vinho San Marzano Sauvignon/Malvasia; primeiro prato - risoto com carne seca, queijo e tomate seco com vinho San Marzano Malvasia Nera e Errazuriz Estate Carmenere; segundo prato - entrecote na brasa com polenta mole e molho de gorgonzola com vinho Zuccardi Q Tempranillo e Pulenta Estate Malbec; sobremesa - Apfelstrudel e sorvete de creme com vinho Vistamar Late Harvest Moscatel.

E um dos vinhos que será degustado é o italiano San Marzano Malvasia Nera 2016 elaborado 100% com esta uva autóctone. Um vinho de coloração rubi muito fácil e agradável de beber, delicado mas encorpado. Intenso buquê com frutas vermelhas – amoras e cereja – chocolate, pimenta preta e especiarias. Ótimo em boca, presença da madeira – envelhece 6 meses em barricas de carvalho francês – mas integrada a fruta. Taninos redondos e macios com amplo e persistente final.

Vai bem com carnes vermelhas assadas, risotos, queijos médios e legumes braseados.

Possui 13,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura de 16oC.

Você encontra os vinhos San Marzano e faz sua reserva para o jantar harmonizado na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

O sushi!


Celebrado no próximo dia 1o de novembro, o Dia Mundial do Sushi, é uma especial data tanto no calendário japonês quanto no brasileiro!

Quem não gosta de sushi, bom sujeito não é! Parodiando Alcione na letra de seu inesquecível samba abro este artigo falando desta iguaria criada quase que por acaso, na tentativa de conservar os peixes há séculos atrás no Japão. Segundo as técnicas desenvolvidas no Sudeste Asiático os filés de peixe cru eram salgados e acomodados em barris de madeira intercalados com camadas de arroz cozido. Com a fermentação natural do arroz, ocorria a liberação de ácido láctico, o que azedava o peixe e garantia sua conservação. O longo processo de armazenamento (de até 3 anos), porém, tornava o arroz impróprio para consumo e somente o peixe era aproveitado. Com o passar dos séculos os períodos de fermentação menores permitia o consumo do arroz e do peixe juntos. Esta é considerada a primeira forma do sushi moderno. E para comemorar o Dia Mundial do Sushi segue a receita tanto para o arroz quanto para o sushi. Você vai precisar de alguns utensílios: uma faca bem afiada; uma esteirinha de bambu (para auxiliar a enrolar os sushis); potinhos individuais para o molho shoyu; uma espátula para espalhar o arroz sobre a alga assim como uma tábua para o preparo e corte dos sushis e um pano úmido.


Ingredientes (arroz):

- 500g de arroz japonês
- 600 ml de água
- 80 ml de vinagre de arroz
- 60g de açúcar
- 15g de sal
- 1g de glutamato de sódio (Ajinomoto)

Preparo:

Lave e escorra o arroz quatro vezes. Deixe descansar por 15 minutos e coloque na panela o arroz e a água fria, tampe e leve ao cozimento em fogo alto até a água ferver. Após, deixe em fogo bem baixo até a água secar. Por fim, o arroz deve descansar por mais 10 minutos, ainda na panela tampada. Junte o vinagre, o açúcar, o sal e o glutamato de sódio, dissolvendo bem. Em seguida, despeje este tempero sobre o arroz e misture com a espátula com movimentos para que o utensílio "corte" o arroz, liberando o amido necessário para dar liga.

Ingredientes (rolinhos de sushi):

- 10 ml de vinagre de arroz
- 250 ml d’água
- 4 a 5 folhas de alga (chamada nori)
- 300g de arroz cozido
- 100g de filé de salmão cortado em fatias finas
- Raiz-forte (chamada wasabi) a gosto

Preparo:

Misture a água e o vinagre em uma tigela e reserve. Para fazer os rolinhos, coloque a esteira de bambu sobre a mesa de trabalho bem limpa, quebre uma folha de alga em duas metades e coloque uma delas sobre a esteira com o lado brilhoso para baixo. Molhe as mãos na mistura de água com vinagre para evitar que o arroz grude nos dedos. Pegue um punhado de arroz e coloque no centro da folha de alga. Com a ponta dos dedos, espalhe regularmente sobre a superfície da alga. Deixe uma faixa de 1 cm sem arroz na parte superior da folha. Com o dedo, afunde um pouco o arroz e coloque uma pequena quantidade de wasabi. Em seguida, coloque as fatias de salmão sobre o arroz. Levante a borda frontal da esteira e role delicadamente o conjunto em um movimento contínuo. Continue com este procedimento de maneira que a borda superior se junte à borda inferior. Pressione levemente para compactar e manter o formato de roliço. Quando chegar à parte da alga não coberta pelo arroz, continue formando um rolo com as duas mãos. Reserve em um local fresco mas não refrigerado durante a confecção dos outros rolinhos. Para cortar os enrolados, umedeça a lâmina da faca num pano úmido, sempre que necessário, para que o arroz não grude no utensílio. Corte o rolo em duas metades. Junte-as e corte em três partes para obter 6 sushis de tamanho igual. Servir imediatamente. Como sugestão de recheio pode ser usado: salmão, requeijão e cebolinha picada; salmão, kani e pepino; kani, requeijão e kiwi e atum.

Você sabia?


A introdução do vinagre no preparo do arroz para sushi ocorreu no século XVII, em Edo (atual Tóquio) pelo médico Matsumoto Yoshiichi. Isto diminuiu o tempo de preparo do sushi para 1 dia. Com a fartura de pescados e frutos do mar na baía de Tóquio, o peixe passou a ser consumido cru e fresco. Além do ganho em tempo de preparo do sushi, o vinagre adicionou um sabor especial ao prato. Este tipo de sushi é chamado de Hayazushi. No século XVIII surge aquele que é considerado o primeiro “sushiman” da história: Hanaya Yohei. Ele criou o tipo de sushi mais popular, o Nigirizushi. Um bolinho de arroz de sushi com uma fatia de peixe cru por cima, para consumo imediato, que podia ser manuseado com as mãos, dispensando os hashis. Como não havia refrigeradores, os peixes eram marinados em molho de soja ou vinagre e o tamanho era aproximadamente o dobro dos atuais. Em 1923, após a cidade de Tóquio ser atingida por um terremoto, muitos donos de quiosques alimentícios voltaram para suas regiões de origem e disseminaram a receita do sushi por todo o Japão. Finalmente, no século XX, com a globalização, o sushi espalhou se por todo o mundo. Além do sabor, a preocupação do homem moderno com uma alimentação saudável fez do sushi um sucesso mundial e no Brasil, as temakerias fazem muito sucesso nas primeiras década do século XXI. Além do temaki, é muito apreciado pelos brasileiros o hot filadelfia.
*fonte: cozinhajaponesa.com.br

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Inaugurou no Vale dos Vinhedos o restaurante GURI – Cozinha de Origem



Inédito na região, restaurante com preparo em fogos abriu as portas para o público no último fim de semana, na linha 15 da Graciema. Pratos têm como referência a gastronomia dos pampas    
        


Voltar às raízes e com elas expressar a gastronomia dos pampas do Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina através de um menu com pratos tradicionais, releituras e autorais. Assim nasce o restaurante GURI – Cozinha de Origem, que abriu as portas no último sábado (20), com lotação máxima, no Vale dos Vinhedos. Comandado pelo empresário e chef Enio Valli e pela sócia e administradora Michele Dutra da Silveira, o empreendimento localizado na casa 676, na charmosa localidade da linha 15 da Graciema, no interior de Bento Gonçalves (RS), traz o ineditismo da cozinha de fogos para o principal destino enoturístico do país.       

O prestígio do público já pode ser sentido no primeiro fim de semana de funcionamento. Dezenas de pessoas encheram a casa nos almoços e jantar oferecidos. O restaurante prima pelo intimismo do contato direto com o chef e a cozinha. São apenas 24 lugares disponíveis, sendo que o atendimento é feito de quinta-feira a domingo, e, preferencialmente, sob reserva. 


O GURI oferece um cardápio à la carte composto por 20 opções, além de menu degustação, com sequência de seis a sete pratos. A quase totalidade dos preparos são realizados em grelhas ao estilo parrilla e em forno à lenha, sempre com produtos locais: as carnes e pescados são gaúchos, os hortifrútis e laticínios são da Serra e os temperos orgânicos são colhidos diretamente da horta do restaurante. A carta de vinhos é composta majoritariamente por rótulos do Rio Grande de Sul, complementada com algumas opções dos países platinos, e as cervejas artesanais são exclusivamente gaúchas.

As pessoas com preferência pela dieta sem proteína animal também contam com opções vegetarianas e veganas. Já os pequenos podem optar pelo Prato para Gurizada. 

Natural de Pelotas, Enio Valli se mudou há pouco mais de dois anos para a Serra Gaúcha para implantar o Osteria Di Valli, em Nova Petrópolis, considerado um dos três melhores restaurantes da cidade e a melhor casa de assados com cinco estrelas da região pelo TripAdvisor. Devido ao reposicionamento da marca e de público, para atender à solicitação dos clientes, o chef transferiu as operações do restaurante para o Vale dos Vinhedos, onde, agora, passa a se chamar GURI – Cozinha de Origem. Junto com a história de sucesso que construiu nesse período na região, Valli traz na bagagem os pratos icônicos do empreendimento: Entrecot com batata rosti, Frango na cama de abóbora, Minha sobremesa de churrasco, Mate da tarde e Casamento Italiano.


“Observei no Vale dos Vinhedos uma oportunidade de apresentar aos moradores e aos turistas que circulam na região a essência da cozinha dos pampas, mostrando além do tradicional churrasco. Quero que as pessoas comecem a conhecer e valorizar, de fato, a gastronomia gaúcha”, explica Enio Valli, que tem em seu currículo estágio com o famoso chef argentino Francis Mallmann, especializado em carnes e na cozinha patagônica.

O GURI funciona de quinta-feira à sábado, com almoços e jantares, e aos domingos ao meio-dia. O restaurante tem capacidade para atender 60 clientes, sendo que inicialmente está operando com 24 lugares. No local há estacionamento próprio e o ambiente é pet friendly, ou seja, os clientes podem levar seus animais de estimação.

Além do restaurante, o GURI também realiza eventos e workshops no endereço e em atividades externas.    

GURI – Cozinha de Origem           
Endereço: Linha 15 da Graciema, 676 - Bento Gonçalves, Vale dos Vinhedos (RS)           
Contato: (54) 3459.1089      
Site: www.gurirestaurante.com.br  
Instagram: @gurirestaurante
WhatsApp: (51) 99525.0303

* fotos: Cassiano Farina e Eduardo Benini 

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Apaltagua Envero Carmenére Gran Reserva 2016 - sóbrio e elegante!


O vinho comentado desta semana vem do Chile, do Vale do Colchágua, produzido pela vinícola La Pancora. O Apaltagua Envero Carmenére Gran Reserva 2016 é elaborado com uvas colhidas à mão. Para extrair mais cor e aromas, o mosto é misturado com a casca da uva durante três dias à baixas temperaturas. 

Na guarda, 60% do vinho é envelhecido em barricas de carvalho americano e francês por cerca de 1 ano e 40% em tanques de aço inoxidável e permanece já engarrafado nas caves por mais seis meses antes de ir ao mercado. Bom mas o que vale é a análise de suas características e então vamos a ela: possui coloração rubi profundo e lágrimas bem chorosas na taça.  Aromas frutados trazendo framboesa e cereja negra e marcados pelo estágio em barricas com tostado e chocolate ao nariz. Boca cômoda e agradável, gostoso de beber resgatando a tipicidade do Carmenére com toque mentol e herbáceo. Médio corpo e volumoso, larga persistência e ótimo final.      

Vai muito bem especialmente com carnes - churrasco, caça – também com refogado de legumes e frango, massa com molho sugo e queijos de media cura.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos Carmenére na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

O Schnitzel!



Uma ótima e fácil receita alemã para embalar no ritmo da Oktoberfest!

Estamos em época de Oktoberfest pelos quatro cantos do Brasil e nada mais convidativo do que uma receita típica alemã para acompanhar aquele chope cremoso e gelado ou um bom vinho. Particularmente gosto bastante do Schnitzel -  os bifinhos de carne de porco à milanesa. “Schnitzel” em alemão significa costeleta ou escalope e é um dos pratos mais tradicionais da culinária austro-bávara. Aqui conhecemos como bife à milanesa. Foi no Império Bizantino a origem deste prato tendo a receita sido levado para a península ibérica por comerciantes árabes durante a idade média e, posteriormente, para a Itália. O fato é que é uma delícia e muito fácil de ser preparado, acompanhe a receita do Schnitzel!


Ingredientes:
(para 6 pessoas)

1kg de lombo de porco
100g de farinha de trigo
3 ovos
250g de farinha de rosca
1 maço de salsinha
Sal e pimenta-do-reino preta a gosto
Óleo para fritar

Preparo:

Com cuidado limpe o lombo de porco retirando o excesso de gordura. Fatie-o em bifes de cerca de 1 centímetro de espessura. Entre duas folhas de plástico-filme, disponha os bifes e bata com um martelo até que fiquem bem fininhos. Tempere a carne com sal e pimenta a gosto. Reserve. Pique a salsinha e, em uma tigela, misture com a farinha de rosca. Em outra tigela, bata os ovos e tempere com sal e pimenta a gosto. Em uma terceira tigela, coloque a farinha de trigo. Pré-aqueça uma frigideira com óleo. Passe os bifes na farinha de trigo, em seguida nos ovos batidos e logo após na farinha de rosca. Frite os bifes no óleo até que fiquem dourados. Retire da frigideira e coloque em um refratário com papel-toalha. Sirva acompanhado de batatas cozidas e purê de maçã.


quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Oktoberfest de Santa Cruz do Sul terá aulas gratuitas na Escola de Gastronomia Senac


Entre os dias 10 e 21 de outubro, acontece, em Santa Cruz, a 34ª Oktoberfest da cidade. Mais uma vez, o Senac Santa Cruz do Sul participa do evento com diversas oficinas de gastronomia gratuitas. As atividades, que acontecem na Escola de Gastronomia Senac e Sindilojas, no Pavilhão 3 incluem a apresentação de receitas típicas da cultura alemã.


Quem ensina essas delícias são os docentes e chefs do Senac Santa Cruz do Sul, Cátia Leal Silveira e Ana Elisa Passos; da Faculdade Senac Porto Alegre, Leonir Martello e Mamadou Sène e do Senac Pelotas, Bryan Chaplin.  No dia 11, quem abre a programação da Escola é a docente Cátia Leal Silveira, que irá ensinar o preparo da “Cuca de Kaschmier”.

Já no dia 12, Dia das Crianças, a programação será especialmente voltada para os pequenos, a partir de 3 anos. Haverá oficinas de preparação de cupcakes, pão de queijo e cookies para o público infantil. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo site www.senacrs.com.br/santacruz ou no evento.

A diretora do Senac Santa Cruz, Daniela Laner, destaca a participação da escola em mais uma edição do evento: “Participar da Oktoberfest com a Escola de Gastronomia muito no orgulha, pois a cada edição preparamos tudo com muito carinho para receber os visitantes. Neste ano, umas das novidades será a atividade "Degustação às Cegas", que proporcionará experiências diferenciadas para os participantes. Além disso, traremos na programação várias oficinas com receitas diferenciadas, não esquecendo da nossa tradicional cuca”, destaca.
Para o presidente do Sindilojas do Vale do Rio Pardo, Mauro Spode, a ação estreita os laços entre o Sindilojas e os braços operacionais da Fecomércio-RS. “Participar com a Escola de Gastronomia reforça a nossa marca e nossa parceria com a Assemp na realização da maior festa alemã do Rio Grande do Sul”, coloca.

Mais informações sobre a Escola de Gastronomia Senac e Sindilojas na 34ª Oktoberfest pelo telefone (51) 3711-6460 ou na própria instituição. O Senac Santa Cruz do Sul fica na rua Venâncio Aires, 300.


Confira a programação das Oficinas de Gastronomia da escola Senac e Sindilojas:

11 de outubro (quinta-feira)
Chef: Cátia Leal da Silveira
19h: Oficina Cuca de Kaschmier

12 de outubro (sexta-feira) - Programação Especial de Dia das Crianças
Chef: Ana Elisa Passos
15h: Chocolate Cupcake
17h: Pão de queijo com cheddar
19h: Butter Cookies

13 de outubro (sábado)
Chef: Leonir Martello
15h: Degustação a cegas

14 de outubro (domingo)
Chef: Bryan Chaplin
15h: Frango a mourisca
17h: Pera ao vinho com rabanadas
19h: Filé suíno recheado

15 de outubro (segunda-feira)
Chef: Ana Elisa Passos
19h: Pão de batata recheado

16 de outubro (terça-feira) - Programação Especial de Melhor Idade
Chef: Cátia Leal da Silveira
11h: Torta de maçã com manjericão
14h: Cuca de amora, castanhas e chocolate
16h: Torta de mainz (mainzer torto)
19h: Cuca de maracujá e coco

17 de outubro (quarta-feira)
Chef: Ana Elisa Passos
19h: Sanduíche de porco na cerveja

20 de outubro (sábado)
Chef: Mamadou Vakhabe Sène
15h: Torta de ricota
17h: Peixe a moda alemã com harmonização de cervejas Colorado
19h: Escalope suíno ao molho pilsen com cerveja Colorado

21 de outubro (domingo)
Chef: Mamadou Vakhabe Sène
15h: Goulash (picadinho de panela)
17h: Ovos nevados com morango
19h: Rolinho de carne alemão


quarta-feira, 10 de outubro de 2018

A Avaliação Nacional de Vinhos – safra 2018: única e histórica


 Uma das melhores safras de vinhos brasileiros de todos os tempos foi degustada em Bento Gonçalves!


A safra 2018 do vinho brasileiro e, principalmente, para o vinho gaúcho foi - sem dúvida - espetacular! Pelos corredores da edição deste ano da Avaliação Nacional de Vinhos ocorrida no final de setembro em Bento Gonçalves, o rosto dos viticultores trocou o olhar tenso presente em outras safras por sorrisos, afinal, a qualidade dos vinhos que chegaram e chegarão ao mercado nos próximos meses é uma das melhores de todos os tempos. Não resta dúvida alguma de que - quando o clima ajuda - os enólogos brasileiros se mostram ainda mais competentes na regência da orquestra de habilidades para entregar vinhos do naipe dos melhores representantes sul-americanos! E a ANV 2018 mostrou exatamente isso, elevou a régua e colocou o vinho brasileiro no alto do pódio no que tange a qualidade e excelência.
Quase mil pessoas acompanharam os comentários dos painelistas sobre as 16 amostras degustadas 
Cerca de mil pessoas se fizeram presentes na edição deste ano do evento que é simplesmente a maior avaliação coletiva de uma safra no mundo. Apreciadores dos quatro cantos do país e do mundo se encontraram nos pavilhões do Parque de Eventos de Bento Gonçalves para conhecer e celebrar esta especial safra.

As 16 amostras mais representativas retirada das quase 350 amostras de 49 vinícolas inscritas e compostas por vinhos base espumante, brancos e tintos foram reveladas a todos e deixaram uma enorme e unânime expectativa do que teremos por vir nas taças.

Bases para espumante, brancos e tintos foram apresentados
Atesta-se que a Safra 2018 está entre as três melhores já registradas no Brasil, dividindo holofotes com as de 2005 e 2012, mas eu colocaria a de 2001 no lugar desta, pois foi espetacular. Inobstante quais foram as melhores o certo é que um pouco mais adiante e ainda mais quando os vinhos de guarda forem degustados talvez tenhamos a safra deste ano acima de todas as outras.

“Esta Avaliação é muito especial. Estamos falando de uma safra histórica, uma safra que está entre as três melhores da história do Brasil. O reconhecimento foi unânime e hoje estamos compartilhando com vocês na representação de 16 amostras”, brindou o presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE) – entidade promotora, enólogo Edegar Scortegagna.

Edegar Scortegagna, presidente da ABE
O auditório foi tomado por um público diversificado formado por enólogos, sommeliers, jornalistas, empresários, mas todos com o gosto pelo vinho em comum. Gente que veio de nove estados brasileiros (Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo), além do Distrito Federal, e de outros seis países (Canadá, Chile, Inglaterra, Itália, Reino Unido e Uruguai).

Pela primeira vez na história da Avaliação Nacional de Vinhos, a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) – entidade máxima do mundo vitivinícola com sede em Paris -, esteve presente no evento com sua presidência. A brasileira Regina Vanderlinde, que assumiu a instituição no início de julho, integrou o painel de comentaristas.

Regina Vanderlinde, presidente da OIV
A ABE fez sua tradicional homenagem entregando o Troféu Vitis Amigo do Vinho Brasileiro 2018 para o empresário do turismo Tarcísio Vasco Michelon, diretor superintendente da Rede de Hotéis Dall’Onder, idealizador dos Caminhos de Pedra, da Maria Fumaça, entre inúmeros outros projetos; e o Troféu Vitis Destaque Enológico 2018 para o enólogo Antônio Salvador, diretor da Vinícola Salvattore, um dos fundadores da Associação Brasileira de Enologia, que começou sua trajetória de enólogo na década de 1970, tendo atuado em diversas vinícolas antes de ter seu próprio negócio.

Agraciados com o Troféu Vitis
A Avaliação Nacional de Vinhos é sempre uma grande festa! Na degustação das amostras mais representativas da safra centenas de produtores, enólogos, jornalistas, enófilos, estudantes e apaixonados pelo mundo do vinho se reúnem e celebram a cada edição a evolução do vinho brasileiro. E o público foi brindado neste ano com uma qualidade de safra que vai entrar para a história. Venham a nós vinhos brasileiros safra 2018!

Estas são as 16 amostras mais representativas da safra 2018 do vinho brasileiro:


Categoria: Vinho Base para Espumante
Domno do Brasil (Garibaldi)
Vinícola Geisse (Pinto Bandeira)
Vinícola Galvão Bueno (Candiota)

Categoria: Branco Fino Seco Não Aromático
Riesling Renano - Vinícola Almadén (Santana do Livramento)
Chardonnay - Cooperativa Vinícola Aurora (Bento Gonçalves)
Chardonnay - Cooperativa Vinícola Garibaldi (Garibaldi)

Categoria: Branco Fino Seco Aromático
Sauvignon Blanc - Vinícola Família Lemos de Almeida (Muitos Capões)
Moscato Giallo - Hortência Vinhos e Espumantes (Flores da Cunha)

Categoria: Tinto Fino Seco Jovem
Cabernet Franc - Vinícola Salton (Bento Gonçalves)

Categoria: Tinto Fino Seco
Merlot - Vinícola Don Guerino (Alto Feliz)
Merlot - Rasip Alimentos (Vacaria)
Cabernet Franc - Estabelecimento Vinícola Valmarino (Pinto Bandeira)
Cabernet Sauvignon - Vinícola Almaúnica (Bento Gonçalves)
Cabernet Sauvignon - Vinícola Miolo (Bento Gonçalves)
Tannat - Família Bebber Vinícola (Flores da Cunha)
Tannat - Casa Valduga Vinhos Finos (Bento Gonçalves)

Um brinde a safra 2018 do vinho brasileiro!
*Fotos: Jeferson Soldi e Emerson Haas 

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Don Guerino El Gaucho Tannat 2017 - talvez o melhor Tannat brasileiro que já provei!


A Vinícola Don Guerino de Alto Feliz na Serra Gaúcha, de propriedade da família Motter, já não é mais aquela jovem promessa fora do eixo das tradicionais vinícolas gaúchas. Depois de alguns anos, muito trabalho, investimento, capacitação e foco no produto a vinícola chegou a maturidade e o aval disso é o resultado de suas participações nas últimas edições entre os 16 vinhos mais representativos da safra na Avaliação Nacional de Vinhos, este ano novamente com um Merlot espetacular e no ano passado com um Tannat que leva seu DNA para o vinho comentado desta semana, o Don Guerino El Gaucho Tannat 2017.

A sua cor rubi violáceo profundo enche os olhos e prepara os demais sentidos para o que está por vir. Ao nariz, aromas de cereja negra, amoras, mirtilos e alcaçuz com leve toque floral. Baunilha e tostado advindos do carvalho também aparecem harmonicamente. Em boca, frutado, taninos redondos, ampla persistência e excelente retrogosto. Gole após gole a vontade de uma nova taça não cessa!

Foi elaborado a partir de uma seleção de parcela do primeiro e mais antigo vinhedo plantado no ano 2001 somado a parcelas mais jovens. Estagiou em barricas de carvalho francês e americano por 9 meses o que equilibrou o vinho e o deixou aveludado e sedoso.

Acompanha bem carnes assadas na brasa – churrasco – legumes grelhados, carnes de caça com molhos vigorosos, queijos duros e algumas massas.

Possui 13,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 16 a 18oC.

Um vinhaço! Certamente o melhor Tannat brasileiro que já degustei!

Você encontra os vinhos Don Guerino na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!