quinta-feira, 28 de maio de 2020

O cachorro quente mexicano!


A origem deste sanduíche remonta ao século XIX mas a cada dia o cachorro quente fica melhor e mais divertido!

A cozinha mexicana – divertida e quente por natureza – é a inspiração para a receita desta semana, um lanche fácil e mundialmente conhecido: o cachorro-quente! Seu nascimento é uma incógnita de várias vertentes mas o fato é que esta gostosura anima qualquer encontro, de crianças a adultos! Confira o preparo do cachorro quente mexicano!



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

4 pães para cachorro-quente
4 salsichas tipo calabresa
4 tiras de bacon fino em fatia
4 colheres de sopa de guacamole
Gotas de molho de pimenta
Maionese a gosto
Mostarda amarela a gosto
4 colheres de chá de cebola picada
50g queijo parmesão ralado
Salsinha picadinha

Preparo:

Cozinhe as salsichas calabresas numa panela. Aqueça os pães no forno pré-aquecido a 180oC por 5 minutos. Enquanto isso passe as fatias de bacon numa frigideira e fogo baixo para ficarem crocantes. Escalde a cebola picada em água fervente para tirar a acidez. Monte o cachorro- quente colocando os ingredientes e temperos a seu gosto. Finalize com o queijo ralado e a salsinha. Sirva em seguida. Quer saber como se prepara a guacamole, acesse este aqui o link:

Você sabia?

O cachorro quente surgiu há quase 170 anos e existem algumas versões sobre o seu nascimento. A primeira e mais aceita é a de um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha, que batizou, em 1852, as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro Dachshund. A segunda versão diz que, em 1880, o imigrante alemão Charles Feltman levou essa salsicha para os Estados Unidos e lá criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos. Já a terceira possibilidade para a invenção do cachorro-quente é de que, em 1904, um vendedor de salsichas quentes da cidade de Saint Louis, no estado do Missouri (EUA), criou uma maneira dos seus fregueses não queimarem a mão. Seu cunhado, que era padeiro, sugeriu que o salsicheiro passasse a usar o pão em vez de luva para manusear a salsicha quente. No Brasil, o empresário carioca Francisco Serrador lançou, por volta de 1926, o cachorro-quente para ser vendido em seus cinemas. O sanduíche conquistou definitivamente o gosto do brasileiro após a Segunda Guerra Mundial, época em que o país passou a sofrer grande influência da cultura norte-americana.




terça-feira, 26 de maio de 2020

Ventisquero Queulat Gran Reserva Pinot Noir 2013


Dizem que se adquire a maturidade necessária no mundo do vinho quando se aprende a apreciar aqueles elaborados com a uva Pinot Noir.  Esta “princesa das tintas” tem nascimento datado há mais de 20 séculos. Seu local de origem é incerto podendo ser norte da França, Egito ou Lombardia. E duas variantes para a origem do nome Pinot: uma referência ao cacho em formato de pinha ou pelo nome da cidade de Pignols em Puy-de-Dôme, na França. A Pinot Noir dá vida aos lendários Romanée-Conti, ícone vínico. Seu berço esplêndido é a região de Côte de Nuits, Borgonha, França. Mas Nova Zelândia, EUA (Oregon), Chile, África do Sul, Austrália e Argentina, Norte da Itália, Alemanha e Brasil o produzem, cada clima com características diferentes, mas todos com a tradicional elegância, complexidade, sutileza e carga aromática. A fama da Pinot Noir não vem apenas da produção de vinhos. Esta uva também serve de base para champagnes e espumantes, sendo plantada na região de Champagne desde o século XV. É considerada uma das uvas mais difíceis de ser cultivada por ser propensa a diversas doenças, ela matura cedo e sofre em climas mais quentes. O charme de um bom vinho Pinot Noir está no bouquet repleto de aromas e nas diversas sutilezas e nuances que o vinho é capaz de oferecer. Por não ser tão óbvio, é tido por muitos apreciadores como um vinho para especialistas. 

E o exemplar desta casta é o vinho comentado desta semana, vem do Chile, do Vale de Casablanca, o Ventisquero Queulat Gran Reserva Pinot Noir 2013. De cor rubi brilhante seus aromas pronunciam o frutado convidativo da casta com morango, cereja e framboesas além de goiaba, floral com rosas e baunilha pelo estágio em barrica. Seu paladar tem acidez na medida, fruta e ampla persistência, com taninos redondos e excelente retrogosto. Estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês, sendo 10% novos, 20% de segundo uso e o restante de terceiro e quarto uso.

Este PN faz um belo par gastronômico com um assado de cordeiro, peru, frango, alguns risotos de tempero médio e pratos com pouca gordura.  

Possui 13,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 14 a 16oC.

Você encontra os vinhos Pinot Noir na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, e tele-entrega pelo whatsapp (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 21 de maio de 2020

O linguado no envelope!


Quem diria que um peixe preparado dentro de um envelope de papel ficaria tão delicioso...

A cocção no “papillote” é uma técnica que envolve vários métodos como assar e cozinhar no vapor simultaneamente ou cozinhar em baixa temperatura. Este papelote ou envelope pode ser feito com diversos materiais sendo os mais comuns o papel manteiga e o papel alumínio devido a facilidade e manuseio. Mas também usa-se como invólucro para o cozimento dos ingredientes bexiga de boi (Volaille de Bresse en vessie avec truffes do chef Paul Bocuse) estômago como a buchada cearense, em panelas de barro como o barreado paranaense, peixes assados em folha de bananeira, peixes assados na crosta de sal e até preparações onde o alimento é envolto em barro, enterrado e sobre o buraco fechado acesa uma fogueira para assar lentamente. Dizem a origem da técnica do “papillote” foi no começo do século, no Restaurante Antoine em Nova Orleans, onde o brasileiro Alberto Santos Dumont, foi homenageado com um prato preparado dentro de um estômago bovino. Depois deste introito vamos as panelas preparar o linguado no envelope!



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1kg de filé de linguado
100g de manteiga à temperatura ambiente
1 abobrinha fatiada com 1cm de espessura
2 limões sicilianos fatiados com 2cm de espessura
Tomates cerejas cortados ao meio
Ramos de salsinha
Papel manteiga ou papel laminado

Preparo:

Pré-aqueça o forno a 180oC. Abra uma folha de papel manteiga e coloque em camadas pedaços de limão e abobrinha e sobre estes os filés de peixe mantendo muito papel manteiga livre para embrulhar. 

Coloque sobre o filé pedaços finos de manteiga e some os tomates cerejas. Dobre as bordas sobre o peixe e torça bem as pontas. 

Disponha na assadeira e leve ao forno por cerca de 20 minutos. Retire do forno, abra o envelope com cuidado por conta do vapor, decore com a salsinha e sirva. Você também pode preparar porções e servir individualmente.  



Você sabia?

O linguado é um peixe marinho ou de águas doces, com um corpo oval e achatado, habitualmente de cor branca na parte inferior e castanha escura na parte superior, onde se encontram ambos os olhos. 

É encontrado no Atlântico Nordeste e Mar Mediterrâneo. Ao longo das primeiras etapas de vida do linguado o olho esquerdo migra para o lado direito do corpo, permitindo-lhe viver semienterrado mas com ambos os olhos de fora. O linguado é peixe que tem os dois olhos de um lado só.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Nicosia Nero d'Avola DOC 2017


O nome Nero d’Avola, inclusive, refere-se à “uva negra proveniente da cidade de Avola”, na costa sudeste da Sicília na Itália. Além deste país Austrália e EUA (na Califórnia) produzem esta casta em larga escala. Os vinhos produzidos à base de Nero d’Avola possuem muitas semelhanças com aqueles produzidos com Syrah, são geralmente encorpados, intensos e de coloração escura. 

O Nicosia Nero d'Avola DOC 2017 é proveniente de videiras localizadas nas regiões vizinhas ao vulcão Etna lá na Sicília e datadas do fim do século XIX, seu berço esplêndido. Entrega aromas de grande relevância frutada com frutas vermelhas (ameixa e framboesa), especiarias (pimenta e cravo), café e leve herbáceo. Quente em boca com álcool pronunciado, requer uns 30 minutos de decantador para arejar e equilibrar, taninos redondos e acidez que pede companhia de comida.

Neste quesito vai muito bem acompanhando pratos com molhos ou preparos com o uso de temperos e especiarias, como alecrim, louro, sálvia, noz-moscada e canela e também com carnes assadas e carnes ao molho.   

Possui 12,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos Nero d’Avola na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, e tele-entrega pelo whatsapp (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 14 de maio de 2020

O vazio marinado com batatas!


Este é o legítimo prato 2 em 1! .

A mistura de carne preparada com temperos frescos e depois acompanhada de batatas assadas torna-se uma ótima pedida para uma refeição completa, sem a necessidade de acompanhamentos e outros ingredientes. Esta é mais uma daquelas receitas que se pode envolver as crianças no preparo de alguns procedimentos, sempre com cuidado e observância de um adulto. Confira o vazio marinado com batatas!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 kg de vazio sem gordura cortado em retângulos com 5 por 3cm mais ou menos
500g de batatas inglesas brancas pequenas
1 colher de sopa de azeite de oliva
2 colheres de sopa de manteiga
4 dentes de alho picadinhos
1 colher de chá de tomilho fresco
1 colher de chá de alecrim fresco
1 colher de chá de orégano fresco
Sal e pimenta do reino moída à gosto
Para a marinada:
1/3 xícara de molho de soja
1 colher de sopa de azeite de oliva
1 colher de sopa de molho de pimenta

Preparo:

Em uma tigela grande, misture os retângulos de vazio com molho de soja, azeite e o molho de pimenta. Deixe marinar por cerca de 30 minutos. Corte as batatas no sentido do comprimento em 4 partes. Em uma frigideira grande, em fogo médio-alto, misture 1 colher de sopa de azeite e 1 colher de sopa de manteiga. Quando a manteiga derreter, adicione as batatas. Tempere com sal e pimenta. Cozinhe por cerca de 3 minutos, mexendo. Leve a uma assadeira e coloque no forno a 200oC por cerca de 20 minutos até que as batatas estejam douradas e macias. Enquanto isso na mesma frigideira em fogo médio adicione as 2 colheres de sopa de manteiga restantes, o alho, a pimenta e as ervas frescas. Coloque os pedaços de vazio em uma camada da frigideira, mantendo a marinada escorrida para mais tarde. Cozinhe as tiras de cada lado por 3 minutos até dourar. Despeje a marinada e em fogo alto deixe ferver e cozinhe por 3 minutos. Ajuste o tempero com sal e pimenta, se necessário. Retire do fogo e retire as batatas do forno, monte numa bandeja e sirva com um toque a mais de pimenta ervas frescas e uma pitada de queijo parmesão sobre as batatas, se quiser.

Você sabia?


A batata (Solanum tuberosum L.) é nativa da América do Sul, da Cordilheira dos Andes, e foi consumida por populações nativas há mais de 8.000 anos, estando adaptada aos dias curtos da região. Sua introdução na Europa, por volta de 1570, fez com que a espécie fosse selecionada para tuberização em dias longos. Por volta de 1620, foi levada da Europa para a América do Norte, onde se tornou alimento popular. A partir de então, espalhou-se para muitos outros países. Existem controvérsias sobre a origem da batata. Entretanto, há fortes evidências que seja nativa de duas áreas da América do Sul, onde biótipos silvestres ainda existem: uma que envolve as terras altas da Cordilheira dos Andes, que vão do Peru ao Norte da Argentina, e outra que envolve as terras baixas do Centro-sul do Chile.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Tarapacá Gran Reserva Syrah 2017


A uva Syrah é uma de minhas preferidas! Sua origem remonta ao império persa em tempos antes de Cristo, mais precisamente onde hoje é o Irã. Mas outros estudos atribuem que a mesma é genuinamente francesa e descende de outras espécies de uvas daquele país: as variedades pouco conhecidas Mondeuse Blanche (branca) e Dureza (tinta). A França é o maior e mais tradicional produtor de Syrah, com grande concentração no vale do rio Rhône com quase 70 mil há plantados seguidos da Austrália com cerca de 42 mil ha. E foi a Austrália cujo cultivo é datado desde o século XIX e despontou com vinhos de excelente qualidade a partir da década de 80 que os australianos inclusive mudaram seu nome para Shiraz. Também é cultivada no Chile em praticamente todas as suas regiões, na África do Sul, EUA e no Brasil no Rio Grande do Sul, no Vale do São Francisco, em Minas Gerais e em São Paulo. 

E é do Chile que vêm o vinho comentado desta semana, produzido pela Viña Tarapacá, o Tarapacá Gran Reserva Syrah 2017, do Vale do Maipo. Fundada em 1874, uma Viña Tarapacá de despontou entre os nomes fortes do vinho chileno de qualidade e possui 600 hectares de vinhos neste vale. Possui cor rubi profundo e carrega aromas que tornam esta casta inebriante, com amoras e cerejas pretas, alcaçuz, azeitonas, pimenta, couro e floral (violetas e lavanda). Também compota e passas. Em boca mostra-se estruturado, com médio corpo, taninos macios e volumosos em boca.  Saboroso e com larga persistência resgata a fruta e a pimenta no paladar.

Amplo na harmonização acompanha desde carnes de caça, como coelho e javali, também porco, cordeiro e queijos maduros. Risotos e massas com molhos estruturados além de  temperos fortes, como cebola, alho, mostarda, pimenta, louro e as ervas aromáticas, como alecrim e tomilho, são ótimos parceiros. Até mesmo hambúrgueres com molho barbecue ou um lombo de porco com especiarias asiáticas e lasanha de berinjela com molho de queijos.

Este Syrah estagiou por 14 meses em barricas de carvalho francês e americano.

Possui 13,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado refrescado na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos Tarapacá na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, e tele-entrega pelo whatsapp (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 7 de maio de 2020

O creme de feijão branco!


E finalmente as temperaturas de outono caíram! Ótimo para um creme revigorante.

Eis que a época de sopas, caldos e cremes chegou! Com ela as receitas destas gostosuras respingam pelas panelas e levam aos pratos fundos calor, sabor e energia para aguentar o termômetro baixar. Confira esta ótima receita do creme de feijão branco


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

200g de feijão branco lavado, escorrido e cozido
1 cebola picadinha
2 dentes de alho picados
1/4 xícara de azeite de oliva
1 ramo grande de alecrim fresco
500 ml de caldo de galinha
Pimenta preta e sal à gosto
Bacon e alecrim para decorar

Preparo:

Em uma panela aqueça o azeite e adicione as cebolas e o alho e refogue. Junte o feijão, o caldo de galinha, o alecrim, o sal e a pimenta.  Deixe ferver e cozinhe por cerca de 30 minutos.  Use um processador para bater o caldo ou coloque tudo no liquidificador fazer o creme até ficar homogêneo.  Corrija o tempero e sirva podendo cobrir com bacon crocante preparado na frigideira.

Você sabia?

Considerado o ingrediente-símbolo da gastronomia brasileira, o feijão participa normalmente de, pelo menos, uma das nossas principais refeições diárias. E o feijão branco começou a ocupar o mundo fitness pois além de saboroso, pode ajudar a emagrecer e traz diversos benefícios para o organismo. É fonte de fibras, proteínas, flavonoides (substâncias antioxidantes), vitaminas do complexo B, ferro, zinco, magnésio e cálcio. Reduz a absorção de carboidratos; ajuda na prevenção de diabetes; auxilia no funcionamento do intestino; contribui para boa circulação sanguínea; fortalece os ossos; auxilia na formação de massa magra e contribui para o sistema imunológico.  

terça-feira, 5 de maio de 2020

Pizzato Fausto Tannat 2015


A Pizzato foi uma das primeiras vinícolas a cultivar a casta Tannat – ícone da viticultura uruguaia - na Serra Gaúcha, lá em meados da década de 80. Esta cepa francesa denota um séquito de apreciadores pois é uma das uvas mais tânicas entre as tintas. Desde 2005 é engarrafado e faz parte da linha da vinícola de Bento Gonçalves. O Pizzato Fausto Tannat 2015 é um vinho de coloração rubi violáceo e aromas frutados, com groselha, amora e framboesa, floral (violetas) e com toque terroso, com palato de acidez ótima, frutada e mentol, com médio corpo, ampla persistência e agradável retrogosto.  

Este vinho amadurece em barris de carvalho francês de 3º uso ou mais por cerca de 10 meses.

Vai bem na companhia de picanha e costela na brasa, feijoada, queijos duros e codorna ao molho escuro.

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado refrescado na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos da Pizzato na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, whatsapp (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br e que neste período de restrições pelo Covid-19 possui serviço de tele entrega de vinhos a domicílio, confira!

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Sesmarias 2018, o sexto lendário da Miolo


A arte em forma de vinho num corte de seis castas da Campanha Meridional


Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot, Tannat, Tempranillo e Touriga Nacional. O Sesmarias Safra 2018 nasceu dessas seis castas, cultivadas em seis vinhedos próprios da vinícola Seival Estate da Miolo na Campanha Meridional. É uma criação precisa entre natureza e homem, uma experiência rica em detalhes que exige do enólogo sensibilidade a flor da pele, além, é claro, de muita técnica. O sexto vinho da série The 2018´s Seven Legendaries of Miolo – os Sete Lendários, chega com 6.930 garrafas de um vinho nobre único e poderoso.

É o primeiro tinto elaborado no Brasil com fermentação integral em barricas de carvalho. Todo processo de elaboração é minucioso e extremamente preciso. O cuidado começa ainda no vinhedo, onde nasce o vinho. A seleção contempla uma profunda triagem entre as próprias plantas, onde apenas os frutos perfeitos são colhidos. As uvas são cuidadosamente desengaçadas sem esmagamento. A remontagem é feita com o rolamento da própria barrica. Tanto a fermentação alcoólica quanto a malolática acontecem na madeira em contato com as cascas. O corte dos seis vinhos estagia por mais de dezoito meses em barrica nova de carvalho francês. O vinho não passa por nenhum tratamento de estabilização para melhor conservar suas características naturais.

Elegante e longevo, o Sesmarias Safra 2018, ícone neste conceito, é um exemplar da vocação e expertise da Miolo na elaboração de vinhos tintos com qualidade internacional. “Aprendemos com a natureza e junto com ela aplicamos o que melhor sabemos fazer.”, destaca o enólogo Adriano Miolo, Diretor Superintendente da vinícola.

Este é o vinho mais conceitual da Miolo, tanto que esta, 2018, é apenas a terceira edição. O rótulo foi também produzido em 2008 e 2011, e agora também confirmado em 2020. É o único vinho da marca comercializado com exclusividade ao consumidor final em pré venda, a conhecida Vente en premier, prática dos grandes châteaux franceses, que resultou na comercialização de aproximadamente 50% do lote de 2018. Agora, a venda será aberta ao mercado nacional e internacional.

O vinho
De um vermelho escuro profundo mesclado com importante matiz de tom violáceo, este vinho tem uma fragrância arrebatadora, com predomínio de florais com depuradas notas de frutas negras bem amadurecidas, condimentadas com nuances de especiarias. É um vinho poderoso, altamente estruturado, com grande volume em boca e intrigantemente elegante, com taninos redondos e sedosos que proporcionam um retrogosto longo e muito demorado.

A sofisticação e o requinte do vinho Sesmarias exige também engrandecido acompanhamento gastronômico. Como se trata de um vinho elegante, longevo, corpulento, de acidez refrescante, harmoniza com iguarias à base de carnes nobres e de caça. Por ser um vinho moderno é um excelente parceiro de qualquer obra culinária, mesmo da tão em voga cozinha contemporânea. Ideal ser apreciado a uma temperatura que varia entre 16ºC e 18ºC.

Os Sete Lendários
A Safra 2018 será compartilhada na taça através do lançamento dos ‘Sete Lendários’ da Miolo. The 2018´s Seven Legendaries of Miolo. Os sete grandes vinhos serão lançados ao longo do primeiro semestre de 2020. São rótulos ícones das quatro regiões onde a marca está presente com vinhedos e unidades de produção: Miolo - Vale dos Vinhedos (RS), Terranova – Vale do São Francisco (BA), Fortaleza do Seival / Candiota – Campanha Meridional (RS) e Almadén / Santana do Livramento, Campanha Central (RS).

“Nos 30 anos da Miolo, podemos dizer que tivemos duas grandes safras, a de 2005 e a de 2018. Ambas foram semelhantes climatologicamente, porém muito diferentes do ponto de vista tecnológico. 2018 é, com certeza, a melhor safra da nossa história. Por isso, nós a chamamos de Lendária”, comemora Adriano Miolo. Ele explica, ainda, que a Safra 2018 ficará na história da Miolo, pois a vinícola produzirá todos os seus grandes vinhos elaborados, exclusivamente, em safras excepcionais. “Uma safra de qualidade como esta vem para coroar todo o trabalho de dedicação e inovação que foi realizado ao longo dos anos em prol da melhoria da qualidade”, afirma Adriano Miolo.

The 2018´s Seven Legendaries of Miolo surgem justamente para mostrar ao Brasil e ao mundo o potencial do vinho tinto brasileiro. Afinal, são sete vinhos tintos nobres, onde a Miolo é especialista, colocando o Brasil no mapa dos grandes rótulos mundiais.

Lançamentos Safra 2018

  1. Miolo Merlot Terroir – Miolo / Vale dos Vinhedos
  2. Testardi Syrah – Terranova / Vale do São Francisco
  3. Quinta do Seival Cabernet Sauvignon – Seival / Campanha Meridional
  4. Miolo Lote 43 – Miolo / Vale dos Vinhedos
  5. Quinta do Seival Castas Portuguesas – Seival / Campanha Meridional
  6. Sesmarias – Miolo / Campanha Meridional
  7. Vinhas Velhas Tannat – Almadén / Campanha Central