quinta-feira, 29 de junho de 2017

O hambúrguer do contêiner vermelho!


Hamburgueria de Santa Cruz se destaca pela qualidade dos ingredientes e estrutura inovadora


A Red Container Hamburgueria está localizada no point mais festivo de Santa Cruz, encravada na quadra das baladas mais ups da cidade! Mas não pense que é somente baladeiros de plantão que frequentam o contêiner vermelho que abriga a hamburgueria... 

Casais com filhos, namorados, gente bonita e que busca deliciar-se com as variedades de hambúrgueres e fritas lotam as mesas do local. E o mais curioso: fica dentro de um contêiner! A ideia de montar um opção gastronômica dentro de um contêiner teve inicio com o desejo de Murilo Sad em empreender com contêiners, junto com os demais sócios Marcelo Sad e Rafael Oliveira. 


Há muitos anos ele estudava quais seriam os possíveis negócios para se trabalhar com contêiners na cidade e percebeu nesta uma carência no serviço de lanches de qualidade a preços justos. Mas e por que colocar um negócio de hambúrgueres? Primeiro porque não havia nenhuma casa dedicada em comercializar somente hambúrgueres em Santa Cruz e região e segundo pela percepção que aqueles estabelecimentos que estavam vendendo hambúrgueres, optaram por fazer uma releitura do mesmo, vendendo assim hambúrgueres gourmet. Para a Red Container o hambúrguer não pode perder a sua essência, ou seja, deve ser um lanche simples, gostoso e de valor acessível, num ambiente agradável e descolado. E é esse conceito que oferece aos seus clientes.


A hamburgueria trata todo o hambúrguer de forma diferenciada, pois o pão é caseiro e diário, uma receita própria feita exclusivamente para a Red, que segue os padrões dos hambúrgueres tradicionais. O hambúrguer leva 180 gramas de um corte especifico de carne que não é congelada, mas sim resfriada e que contém o percentual correto entre gordura e carne. O molho é artesanal e próprio, produzido diariamente, e também respeitando as receitas tradicionais. O queijo é de qualidade diferenciada, a verdura comprada de produtores locais e o picles agridoce, uma receita própria produzida em uma empresa especializada na produção de pepinos. E é este hambúrguer que abre o cardápio e custa somente R$12,00! O cardápio é composto por sete tipos de hambúrgueres: Red, Tradicional, Bacon, Pampas, Tomate Seco, Red Class e Double.



A Red Container Hamburgueria fica na Rua Gaspar Silveira Martins, 1639, Santa Cruz do Sul e atende pelo fone (51) 3902-7015. 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Las Runas Asgard Premium Syrah 2014 – um senhor Syrah!

Gosto de vinhos produzidos com a uva Syrah! E os vinhos chilenos desta casta seduzem aqueles que gostam de muita fruta e corpo. O Las Runas Asgard Premium Syrah 2014 oriundo da microrregião de Tapihue no Vale do Casablanca é um destes vinhos encantadores, produzido por uma vinícola pequena que prima pela qualidade do seu precioso líquido. 

Este vinho possui coloração púrpura turva quase negro, com lágrimas lentas e gordas na taça. É uma explosão de frutas negras maduras e doces ao nariz – cassis, ameixas, cerejas – também goiaba, alcaçuz, violetas, cravo, chocolate e – ufa! - amêndoas. Untuoso em boca, elegante e potente traz fruta exuberante e taninos finos e redondos. Final longo e quase mastigável.  

Estagia por 12 meses em barricas de carvalho francês e 20% permanecem em tanques. A dica é decantar o vinho por cerca de 30 minutos antes de degusta-lo.

Possui 14,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser servido na temperatura entre 16 a 18ºC.

Na harmonização vale combinação com carnes de caça, carnes vermelhas bovinas e decordeiro assadas, queijos maturados, risoto de funghi e molhos encorpados.   

Você encontra o vinho Las Runas na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!      

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Brasil assume lugar de destaque no cenário internacional do enoturismo

    
A representante do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Ivane Fávero, é a nova presidente da Associação Internacional de Enoturismo (Aenotur)    
   


Os destinos do chamado turismo do vinho das principais regiões do mundo serão conduzidos por uma brasileira. A mestre em turismo Ivane Fávero foi eleita presidente da Associação Internacional de Enoturismo (Aenotur) e, nos próximos dois anos, estará à frente da entidade como representante do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), ao lado de uma diretoria com membros de países como França, Argentina, Espanha, Uruguai Portugal e Itália. A confirmação ocorreu na última sexta-feira (23), durante o Congresso Europeu de Enoturismo e Assembleia da Aenotur, realizados em Torgiano, na região de Umbria, na Itália.
A ex-secretária de turismo de Bento Gonçalves e Garibaldi ocupava a vice-presidência para a América Latina da entidade e passa a desempenhar o mais alto cargo do enoturismo mundial. “Temos um longo trabalho pela frente no sentido de provermos em conjunto todos os destinos enoturísticos. O objetivo principal da criação da Aenotur é termos uma plataforma única para divulgar esses destinos e o Brasil está inserido neste contexto”, adianta Ivane.      

Ivane lembra que a entidade surgiu em 2014 como resultado do Congresso Latino Americano de Enoturismo, após reuniões com representantes de Portugal e Espanha. “O fato do Brasil estar na presidência da Aenotur nos coloca definitivamente no mapa do enoturismo mundial. Podemos dizer que já somos referência de qualidade na oferta enoturística mundial”, afirma. A nova presidente informa que entre os principais objetivos é qualificar cada vez mais os produtos enoturísticos e ampliar o número de associados. “Me sinto honrada, agradecida pela escolha de todos os membros associados na assembleia, mas também sinto a responsabilidade deste cargo perante o Brasil e os principais destinos enoturísticos do mundo. Precisamos fortalecer cada vez mais este importante segmento que tanto contribui com o desenvolvimento territorial”, acrescenta.

Para o diretor de Relações Institucionais do Ibravin, Carlos Paviani, a eleição de Ivane no cargo de presidente da Aenotur deverá alavancar ainda mais a atividade no Brasil. De acordo com o último Censo Vinícola realizado no país, cerca de 30% das vinícolas tem projetos relacionados ao turismo de experiência. “O Ibravin acredita que investir no enoturismo é agregar valor à produção, atrair novos consumidores e fortalecer toda a cadeia produtiva vitivinícola”, sintetiza.  O dirigente lembra da trajetória de Ivane à frente das secretarias de turismo nos municípios da Serra Gaúcha e, agora, no recém-criado Comitê de Enoturismo do Ibravin, que a credenciam para o cargo. 

A nova diretoria da Aenotur é formada pelo presidente da Rede Europeia de Cidades do Vinho (Recevin), José Calixto, na vice-presidência, e pelo representante da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), Jose Arruda, como secretário geral. Também integram a diretoria as prefeitas das cidades espanholas de Alcázar de San Juan e Cambados, Rosa Melchor e Fátima Abal, respectivamente, o presidente da Iter Vitis France – ONG dedicada ao desenvolvimento do enoturismo na Europa –, Pierre Verdier, o prefeito da cidade portuguesa de Viana do Castelo, José Maria Costa, e o presidente de honra da Città Del Vino – organização que representa as cidades do vinho da Itália –, Paolo Benvenutti. Gonzalo Merino, dirigente da Bodegas Argentinas, e Wilson Torres Chavez, presidente da Associação de Turismo Enológico do Uruguai, representam a América Latina na Aenotur. 

Quem é Ivane Fávero    

Foto: Alexandra Ungaratto
Ivane Fávero possui graduação em Turismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1991); especialização em Gerenciamento do Desenvolvimento Turístico pela Universidade de Caxias do Sul (2000); mestrado em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul (2004), MBA em Planejamento e Marketing do Turismo pela George Washington University (2009) e especialização em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012). Foi presidente da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo (Anseditur), além de vice-presidente para a América Latina da Aenotur. Atua nas áreas de gestão do turismo, planejamento, políticas, turismo rural e turismo sustentável.



quinta-feira, 22 de junho de 2017

A kafta de cordeiro!



Saiba passo a passo como preparar a receita desta iguaria árabe!

A cozinha dito árabe – não só a específica da Arábia Saudita mas de seus países vizinhos do Oriente Médio - tem na carne de cordeiro assado na extensão territorial da Arábia Saudita, o resultado dos hábitos dos beduínos nômades dedicados ao pastoreio tendo nesta carne a base de sua alimentação assim como os peixes e frutos do mar, frutas, leite de cabra, vegetais, grãos e o uso de temperos frescos. Somou-se a isso a chegada das especiarias vindas do mercantilismo no Mediterrâneo. Entre as milhares de receitas a kafta é uma das mais difundidas. Lembra um pequeno croquete moldado no entorno de pequenos espetinhos e que são levados ao fogo. Também é espraiada pela Índia, Paquistão, Curdistão, Turquia e Irã. Acompanhe a receita da kafta de cordeiro!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

600g de carne de cordeiro moída
12 espetinhos de bambu umedecidos
Um terço de xícara de chá de cuscuz
Um terço de xícara de chá de água fervente
1 cebola pequena ralada
Uma colher de sopa de curry em pó
Um quarto de xícara de chá de folhas de hortelã fresca picadas
8 fatias de pão tipo sírio ou pita
Equipamento
Você precisará de 12 espetos de bambu pré-encharcados.

Preparo:

Em uma bandeja deixe os espetinhos de bambu imersos em água para encharcarem durante uns 5 minutos. Retire e seque-os. Coloque o cuscuz em uma panela, junte água fervente e tampe por cerca de 5 minutos. Abra e mexa bem. Adicione a cebola, o curry e a hortelã no cuscuz. Junte a carne moída e tempere com sal e pimenta e misture bem. Molde 12 bolinhos alongados sendo um em cada espeto e leve a geladeira para refrigerar por cerca de 30 minutos.  Aquecer uma grelha de churrasco na brasa e levar os espetinhos ao fogo por cerca de 10 a 15 minutos, girando-os para assar uniforme. Servir com o pão e salada de rúcula.


Você encontra cortes de cordeiro e cortes bovinos de carne premium das raças Angus e Hereford, dezenas de rótulos de cervejas especiais além de complementos, molhos, geleias e especiarias na Best Beef Boutique, na Rua Marechal Deodoro 05, fone 51.3902-0630, em Santa Cruz do Sul. Confira!


segunda-feira, 19 de junho de 2017

Château de Berne Hommage Riviera Rosé 2013 - inebriante como uma brisa de outono!

Anos atrás, no Brasil, os vinhos rosés eram tidos como de qualidade inferior, abaixo dos tintos e brancos. Atualmente esta perspectiva mudou e os vinhos tranquilos e espumantes rosés ganham novos simpatizantes a cada dia. Na Expovinis 2017 ocorrida no início deste mês em SP pode-se perceber esta tendência, tamanho era o número de lançamentos deste tipo de vinho. O vinho rosé ou rosado é um tipo de vinho resultante da fermentação do suco ou mosto extraído de uvas pretas ou tintas na qual há um curto contato das cascas com o mosto, com a finalidade de se atribuir um leve toque rosado de cor e sabor levemente tânico à bebida. Na Europa o hábito de beber rosés é antigo e é de lá que vêm o vinho comentado desta semana, o Château de Berne Hommage Riviera Rosé 2013, francês da região da Provença, um corte das uvas Cinsault (60%) e Grenache (40%). 

Com cor casca de cebola com nuances salmão e aromas inicialmente sutis trazendo morango, framboesa, floral, goiaba, mamão, pêssego e sidra, trouxe uma boca refrescante e seca, acidez média mas com final persistente. Fruta e floral repetido na boca.

Como é um rosé de menos corpo encaixa bem com risoto de frutos do mar, sushi e sashimi, camarão salteado, carpaccio, presunto parma e alguns queijos de média cura.

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é servi-lo na temperatura entre 10 e 12°C.

Você encontra o vinho Berne na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!      

sábado, 17 de junho de 2017

Festa das Cucas 2017 em Santa Cruz do Sul reuniu 80 mil visitantes


Sabor, aroma e felicidade tomaram conta de Santa Cruz do Sul entre os dias 9 e 11 de junho

Foto: Vanessa Paz
Depois de dias intensos de chuva nas últimas semanas, o sol brilhou no fim de semana em Santa Cruz do Sul. O sábado e o domingo ensolarado levaram milhares de pessoas ao Parque da Oktoberfest para prestigiarem a 17ª Festa das Cucas. “Uma festa feita em muitas mãos, um evento apaixonante e que orgulha muito cada um dos envolvidos. A 17ª edição se tornou a maior e a melhor da história”, relatou o responsável pelos eventos da RBS TV Santa Cruz, Mateus Becker. Com o tema A Festa que Espalha Felicidade, o evento teve início na última sexta-feira, 9 de junho, e encerrou no domingo, 11, com a comercialização de aproximadamente 50 mil cucas e 80 mil visitantes nos três dias de festa. 

Além das cucas, a atração principal da festa ficou por conta da mascote Dona Gilda, cujo nome foi escolhido por votação popular, uma homenagem para uma das precursoras da produção da iguaria em Santa Cruz do Sul. A boneca cuqueira passeou pelo parque e tirou muitas fotos com as pessoas, principalmente com o público infantil. Uma variada programação também foi responsável pelo sucesso do evento, em que aconteceram apresentações de grupos de danças, bandas alemãs, teatro, Ronda Folclórica, Jogos Germânico, 3º Festival Cultural do Município, Chimarock Atl, City Tour Panorâmico e feira de artesanato. 


A 17ª Festa das Cucas contou com a participação de 17 padarias e quatro agroindústrias do município e da região. A diversão foi garantida pela presença do parque de diversões, com roda gigante e outros brinquedos. O evento foi uma realização da RBS TV e Prefeitura, com patrocínio da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Godoy Embutidos e Diersmann Assistência Familiar, e apoio da Guideline Comunicação Corporativa, Four Comunicação e Artistic Web.


quinta-feira, 8 de junho de 2017

A batata falsamente fatiada assada!



Imagine algo bom. Imaginou? Agora multiplique por dez... E quer saber? Mais fácil que folhear a página do jornal!!!

Batata é um legume que faz parceria com inúmeros pratos! Geralmente conhecemos e comemos ela na forma de purê, frita ou cozida. Mas ela pode ter bem mais graça e jeito do que isso! A batata falsamente fatiada – sim, ao invés de ir com a faca até o final do  corte para-se cerca de meio centímetro antes – perfumada com ramo de alecrim fresco que inebria com seu aroma o ambiente todo é uma maneira descolada e fácil de servir este tubérculo com vestido de festa! Não perca esta receita, a batata falsamente fatiada assada! Acompanhe. 


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

8 batatas brancas médias
1 dente de alho picadinho
50g de bacon picadinho
2 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
2 colheres de sopa de óleo de girassol
Ramos de alecrim fresco
Sal e pimenta do reino à gosto

Preparo:


Lave as batatas e seque-as em papel absorvente. Com uma faca corte uma pequena parte da lateral longitudinal para que a batata não vire no forno. Depois faça fatias finas mas sem chegar a base, mantendo a batata inteira. Aqueça o óleo de girassol numa frigideira e rapidamente refogue o bacon. Retire o bacon fora e leve o líquido resultante para um refratário untando-o. Acomode as batatas, regue com o azeite de oliva e tempere com o alho picadinho acomodando entre as fatias, o sal e a pimenta moída. Junte um pedaço do ramo de alecrim encaixando em cada batata e leve ao forno pré-aquecido a 200oC por uma hora, tempo em que as batatas estarão perfeitas. Sirva na companhia de carnes ou salmão grelhado.

Você sabia?

A batata é um tubérculo nativo da América do Sul, mais precisamente da Cordilheira dos Andes – do Peru, passando pelo Chile até Argentina - e já era consumida por povos há cerca de 6.000 a.C. Seu cultivo e manejo passou pelas mãos dos Incas que utilizam inclusive técnicas de irrigação. Chegou a Europa, nos porões dos navios mercantes por volta de 1570. De lá fez ponte para a América do Norte em meados de 1620. A batata é uma dicotiledônea da família Solanaceae pertencente ao gênero Solanum, que contém mais de 2000 espécies. Destas, cerca de 160 produzem tubérculos. Entretanto, apenas cerca de 20 espécies de batata são cultivadas. A batata é o quarto alimento mais consumido do mundo e o maior produtor mundial é a China, cuja produção em conjunto com a da Índia corresponde a mais de um terço da produção mundial.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Top Ten Expovinis 2017 - confira aqui os vinhos escolhidos!

Acabou de sair o resultado do aguardado Top Ten da Expovinis 2017!


A organização do evento revelou os vinhos que o júri capitaneado pelo especialista Jorge Lucki elegeu. Acompanhe:

Top Ten da Expovinis 2017:

 Espumante Brasileiro: Peterlongo Elegance

 Espumante Importado: Gramona La Cuvée Reserva Brut

 Branco Brasileiro: Sinais Sauvignon Blanc Don Guerino

 Branco Importado: Clearview Chardonnay Reserve

 Rosados: Chiaretto

 Tinto Nacional: Syrah Speciale Casa Verrone

 Tinto Novo Mundo: Km 0 Movi (Chile)

 Tinto Velho Mundo: Pomar do Espírito Santo Reserva (Lisboa)

 Tinto Velho Mundo (2): Château Fleur Cardinale Grand Cru Classé


 Fortificados e Doces: Porto Messias 10 Anos.

Por dentro da Expovinis 2017 - maior feira de vinhos da América do Sul


Uma das grandes feiras de vinhos da América do Sul está ocorrendo até hoje em São Paulo. 


A 21ª edição do evento é o reflexo da crise que atinge o país: está significativamente menor que as últimas edições! Tradicionais países expositores como Espanha, França, Itália, Uruguai e Argentina ou não vieram ou estão representados com raros produtores. As grandes nacionais Miolo, Valduga, Salton e Aurora não vieram. O vinho brasileiro está representado no estande do Ibravin, dividido em pequenas ilhas cada qual com uma vinícola.  

O ExpoVinis Brasil 2017 persiste em meio ao atual cenário econômico e realiza-se entre 6 e 8 de junho no Pavilhão Branco do Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
Entre as empresas participantes estão vinícolas do Brasil reunidas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) - Casa Venturini, Peterlongo, Rasip/RAR, Don Guerino, Vinícola Batalha, Vinícola Aracuri, Capoani, Zanella, Don Candido, Cavalleri, Sanjo, Lucano, Campos de Cima, Marco Luigi e Dom Pedrito, além de Pericó e Laurentia, que participam com espaços próprios.

Também estão presentes produtores de Portugal (AEP), Chile (Wines of Chile), Itália (Câmara do Comércio Ítalo-Basileira), Eslovênia, Reino Unido, Argentina e Espanha, e as importadoras Premium, Casa Flora, Adega Alentejana, Bodegas Selecionadores de Vinhos, Vino Italia, Vinissimo e Galeria dos Vinhos.

O ExpoVinis é a única feira de vinhos realizada no Brasil e que integra o calendário mundial de eventos dedicados aos tintos, brancos, rosés e espumantes; reúne, anualmente, empresários e produtores dos principais países da indústria vitivinícola. Recebeu, em sua última edição, um público formado 95% por profissionais da área. Dos mais de 8 mil visitantes em 2016, 75% eram influenciadores ou responsáveis diretos pela compra em seus estabelecimentos. É também o único evento do País a promover discussões sobre o segmento, encabeçadas por importantes nomes do mundo do vinho.


Rapidinhas:

- Zeca Venturini, capo da Vinícola Casa Venturini de Flores da Cunha, pessoalmente estava apresentando o seu Rosé de Tannat Le Bateleur e anunciou que lançará este ano o seu terceiro espumante, o Vivere Brut Rosé.
- Os vinhos brancos e rosés, espumantes e tranquilos, ocupavam boa parte dos expositores brasileiros no estande conjunto do Ibravin.
- A Eslovênia estava representada com rótulos trazidos por um importador e apresentava castas desconhecidas por aqui, como a branca Fummint.
- Destaque para os vinhos Tinta de Toro da espanhola Teso de la Monja e o espumante Brut Rosé Charmat elaborado com 3 uvas da Dunamis, da Campanha Gaúcha.
- A Vinícola Peterlongo estava presente apresentando sua linha Presence e Elegance de espumantes, Terras e Armando Memória.
- A Don Guerino de Alto Feliz era só sorrisos na apresentação do seu Riesling Sinais e Torrontés Vintage, o primeiro vinho desta casta elaborado no Brasil.
- A jovem Capoani Vinhos estava representada por William Capoani, colocando para degustação toda a sua linha, entre os quais o seu Gamay e o espumante champenoise premium.
- Didu Russo, um dos grandes conhecedores de vinhos do Brasil, estava circulando entre os produtores e satisfeito com o esforço feito pela organização em levar a Feira ao público neste ano e já falou que a edição 2018 já foi confirmada.     

William Capoani

Dunamis e seu Brut Rosé blend de 3 castas

Rosé de Tannat da Casa Venturini 

Don Guerino Sinais Riesling

Tinta de Toro Almirez procurando importador para o Brasil

LOJA EXPOVINIS | WINE BAR | TERROIR DO CONHECIMENTO

Entre as novidades de sua 21ª edição, a feira atende a uma demanda do público e traz a LOJA EXPOVINIS: os visitantes podem comprar vinhos na saída do evento. Também novo é o WINE BAR EXPOVINIS, espaço onde o público pode adquirir vinhos em taças para degustações mais completas, ampliando seu contato com o vinho. Reforçando seu protagonismo no desenvolvimento e qualificação do setor, o ExpoVinis 2017 montou o ‘TERROIR DO CONHECIMENTO’, um “wine lounge” onde são ministrados conteúdos relevantes e de interesse do público (restaurantes, sommeliers, varejo), que podem participar gratuitamente - as inscrições são realizadas previamente. O espaço é aberto e integrado à feira. As degustações gratuitas também voltaram a ser realizadas este ano e são comandadas pela Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-SP) e parceiros do evento. A grade de temas e horários está divulgada no site do evento.

SÃO PAULO WINE WEEK

Pela primeira vez, o ExpoVinis Brasil envolve os restaurantes em suas ações em prol do fomento e desenvolvimento do setor e fechou parceria com a SÃO PAULO WINE WEEK que será desenvolvida pela primeira vez na cidade de São Paulo. De 5 a 11 de junho, semana que compreende o período de realização da feira, diferentes restaurantes oferecerão vinhos de diversas regiões do mundo com condições especiais de venda. Confira os participantes www.spww.com.br/expovinis

TOP TEN EXPOVINIS BRASIL

Um dos concursos mais aguardados e respeitados no Brasil, o TOP TEN ExpoVinis é outra atração com novidades. Este ano, o resultado será anunciado hoje, 7 de junho, e envolve as categorias: Espumante Nacional, Espumante Importado, Branco Nacional, Branco Importado, Rosado, Tinto Nacional, Tinto Novo Mundo, Tinto Velho Mundo I (Portugal e Espanha), Tinto Velho Mundo II (Itália, França e outros) e Fortificado e Doce. Como tradicionalmente acontece, o júri será capitaneado pelo especialista Jorge Lucki, único membro brasileiro da tradicional Académie Internationale du Vin.

Este colunista com o amigo Didu Russo 

Sobre o ExpoVinis Brasil

O 21º ExpoVinis Brasil acontece no Pavilhão Branco do Expo Center Norte simultaneamente à Fispal Food Service, Fispal Sorvetes e Fispal Café. O objetivo é que o salão internacional do vinho complemente o calendário de feiras voltadas à cadeia produtiva de alimentos e bebidas, apresentando os destaques do promissor mercado vitivinícola aos profissionais já envolvidos na cadeia de food service, ampliando, assim, os intercâmbios que as feiras promovem.

SERVIÇO

ExpoVinis Brasil 2017 | 21º Salão Internacional do Vinho
6 a 8 de junho. Dias 6 e 7, das 13 às 21 horas. Dia 8, das 13 às 20 horas.
O evento é aberto ao consumidor final nos 3 dias de realização, a partir das 16 horas.
Expo Center Norte - Rua José Bernardo Pinto, nº 333, Vila Guilherme / São Paulo / Pavilhão Branco
Ingressos: Os valores são:
- Profissionais do setor: R$ 30,00;
- Consumidor final: entre R$100,00 e R$ 130,00 nos lotes antecipados e R$ 150,00 na feira.
Todos os visitantes pagantes terão direito a uma taça para degustação e 10% de desconto nas compras realizadas na Loja ExpoVinis.

Informações sobre horários do Fórum ExpoVinis, palestras e degustações, acesse: www.expovinis.com.br

domingo, 4 de junho de 2017

Rio Grande do Sul tem safra de uvas recorde em 2017


Mais de 750 milhões de quilos da matéria-prima para elaboração de vinhos, sucos e derivados foram colhidos no Estado. Apresentação dos dados ocorreu na tarde desta quarta-feira (31), no Palácio Piratini, na capital gaúcha


Os 750.612.622 quilos de uva que ingressaram nas vinícolas gaúchas em 2017 totalizam a maior safra a ser processada no Estado. O volume é 5,8% maior que o número registrado em 2011, último recorde registrado, com 709,6 milhões de quilos. Desse total, 89,6% foram de uvas americanas e híbridas e 10,4% de uvas vitis viníferas. Esse ano, 418 vinícolas distribuídas em 68 cidades declararam processamento da matéria-prima, cultivada em 136 diferentes municípios. Os dados foram divulgados na tarde desta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi-RS), em coletiva no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori, do secretário Ernani Polo e do presidente do Ibravin, Dirceu Scottá.

“Fomos surpreendidos com o volume final da safra, principalmente em virtude da quebra histórica registrada no ano passado, de 57%. Mas a situação se inverteu esse ano porque a produção de uvas é bastante sensível ao clima e, durante o ciclo vegetativo dessa safra, as condições climáticas foram muito favoráveis”, avaliou o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá.

O bom tempo também colaborou para a qualidade da matéria-prima. “Apesar de não ter sido igual em todas as regiões, de uma forma geral, a sanidade estava excelente, as variedades de colheita mais tardia foram bastante favorecidas e as regiões vitícolas mais altas tiveram condições excepcionais. As vinícolas terão rótulos muito bons à disposição do consumidor”, observou o dirigente.

O governador José Ivo Sartori afirmou que os números da safra são importantes num período de grandes dificuldades que a economia atravessa. “São dados positivos e que certamente contribuirão para a retomada da economia no Estado”, disse.  O governador garantiu, ainda, que vai conversar diretamente com o secretário da Fazenda para reduzir a Margem de Valor Agregado (MVA) que incide sobre o vinho.



“Estes números recordes são excelentes, para a produção de vinhos, sucos e espumantes de grande qualidade e também pela recuperação do setor, que agregou mais vinícolas a todo o processo, gerando mais emprego e renda. Este levantamento também foi possível devido a parceria do Ibravin com a Seapi na viabilização do Cadastro Vinícola, que reúne dados da produção no estado, o que permite um mapeamento da produção, servindo como balizador para a elaboração e aperfeiçoamento das políticas públicas para a vitivinicultura do RS”, resumiu o secretário Ernani Polo.

Além do clima propício, o setor observou que, nos últimos anos, apesar de não haver um aumento significativo da área plantada no Estado, algumas cultivares foram substituídas por outras mais produtivas, entre elas a Bordô e as desenvolvidas pela Embrapa Uva e Vinho, como a Lorena, e a Isabel precoce. O aumento de volume mais significativo foi observado principalmente entre os pequenos produtores. Metade da safra deverá ser destinada para os vinhos tranquilos e espumantes e a outra metade para os sucos e derivados.

“O volume processado em 2017 ajudará o setor a equalizar os estoques de passagem, principalmente para os vinhos de mesa e sucos 100%, que no ano passado ficaram abaixo do montante considerado ideal. A projeção é de iniciar 2018 com 281,3 milhões de litros, contra 127,7 milhões registrados em 1º de janeiro desse ano”, informa o vice-presidente do Ibravin e presidente da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho/RS), Oscar Ló.

A comercialização de vinhos e espumantes nacionais recuou 14% no primeiro quadrimestre do ano em relação ao mesmo período de 2016. A retração desacelerou em abril, pois no primeiro trimestre a queda registrada pelo setor, em litros, era de 20%. Os rótulos brasileiros (vinhos de mesa, finos e espumantes) representam 60% do total consumido no país. A comercialização dos sucos de uva 100%, por sua vez, está 6,4% abaixo do mesmo quadrimestre de 2016.


Dados da safra de uva para processamento 2017:

Total Processado:  750.612.622 kg
- Uvas vitis vinífera: 78.005.958 kg – 10,4%
- Uvas americanas e híbridas: 672.606.664 kg – 89,6%

Destino das uvas:
- Vinhos e derivados: 50,4%
- Sucos e derivados: 49,6%

Vinícolas ativas no Rio Grande do Sul: 673
Vinícolas que processaram uvas em 2017: 418

Total de municípios que produziram uvas para processamento: 136
Total de municípios que processaram uvas: 68

As safras anteriores*:

Ano
Volume (milhões de kg)
2011
709,6
2012
696,9
2013
611,3
2014
606,1
2015
702,9
2016
300,3

* Uvas para processamento de vinhos, espumantes, sucos e derivados. Dados referentes ao Rio Grande do Sul, provenientes do Cadastro Vitícola, mantido por meio de parceria entre Ibravin e Embrapa Uva e Vinho, com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis).

MUNICÍPIOS DE MAIOR PRODUÇÃO:

Município                              Volume (kg)        Participação
Bento Gonçalves
116.392.645
15,5%
Flores da Cunha
109.773.407
14,6%
Farroupilha
67.600.691
9,0%
Caxias do Sul
56.152.417
7,5%
Garibaldi
52.034.124
6,9%
Monte Belo do Sul
49.395.080
6,6%
Nova Pádua
37.079.473
4,9%
Antônio Prado
27.625.258
3,7%
Cotiporã
24.906.474
3,3%
São Marcos
24.350.324
3,2%

MUNICÍPIOS COM MAIOR PROCESSAMENTO:

Município                              Volume (kg)      Participação
Bento Gonçalves
234.336.880
31,3%
Flores da Cunha
194.591.845
26,0%
Caxias do Sul
68.605.450
9,2%
Farroupilha
67.874.290
9,1%
Garibaldi
43.184.601
5,8%
São Marcos
42.537.624
5,7%
Antônio Prado
25.354.963
3,4%
Campestre da Serra
20.692.841
2,8%
Monte Belo do Sul
10.499.688
1,4%
Nova Pádua
7.753.989
1,0%