segunda-feira, 30 de setembro de 2019

A 27ª. Avaliação Nacional de Vinhos – safra 2019


Vinho brasileiro repete nesta safra a qualidade da histórica colheita do ano passado!

Mais de mil pessoas brindaram mais uma edição da maior degustação de uma safra do mundo 

Só quem é do ramo viticultor brasileiro sabe a dificuldade que é ter duas ótimas safras seguidas. E a 27ª. Avaliação Nacional de Vinhos ocorrida neste final de semana em Bento Gonçalves atestou que mesmo com todas as intempéries climáticas a qual a produção vitivinícola é acomedida anualmente esta safra 2019 trouxe ótimas perspectivas, com menor quantidade produtiva que a anterior mas com praticamente a mesma qualidade.

Os pavilhões da Fundaparque receberam mais uma edição deste que é a maior degustação de vinhos de uma safra do mundo e organizada pela ABE - Associação Brasileira de Enologia. Mais de mil pessoas – enófilos, apreciadores, jornalistas, enólogos, produtores – tiveram a oportunidade ímpar de num único e espetacular evento – degustar as 16 amostras mais representativas do vinho brasileiro este ano escolhidas entre 337 inscritas, oriundas de 47 vinícolas de 5 estados brasileiros e 8 regiões produtoras. Este ano chamou a atenção da ascensão da participação do público feminino, onde 38% dos inscritos eram mulheres. A degustação reuniu pessoas de oito países (Antilhas Holandesas, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Itália e Uruguai) e 11 estados brasileiros.

Avaliadores puderam degustar os vinhos mais representativos da safra 2019  

Para o presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador, este é o grande dia do vinho brasileiro. “Nenhum outro evento no mundo consegue reunir tanta gente diferente que tem em comum o gosto pelo vinho, independente de marca. Há 27 anos, promovemos o vinho brasileiro compartilhando na taça o resultado de cada safra. Movidos por uma vontade incontrolável em levar para os quatro cantos do mundo o vinho brasileiro, nós, enólogos do Brasil, criamos um movimento que não para de crescer e enchemos o peito sempre que falamos da Avaliação”, ressalta.

Os enólogos da Embrapa passaram um mês degustando às cegas as amostras e selecionaram as 30% mais representativas, ou seja, 105 vinhos, das quais 16 foram selecionadas e apresentadas ao público para servidas pelos alunos dos cursos de Viticultura e Enologia do IFRS e IFSC e cada foi avaliada por um comentarista de renome. 

Falando um pouco das amostras dos vinhos apresentados houve uma diversidade de castas entre as mais representativas que atestaram a vocação brasileira para o cultivo não só das tradicionais variedades mas também para uma ampla palheta de cultivares. Este ano estiveram presentes entre as 16 amostras a uva branca Verdejo cultivada pela Vinícola Terranova (leia-se Grupo Miolo) no Vale do São Francisco e entre as tintas a Cabernet Franc da Vinícola Valmarino de Pinto Bandeira, a Ancelotta da Vinícola Nova Aliança, a Tannat tanto da Bebber quanto da Don Guerino e a Alicante Bouschet da Cooperativa Vinícola Aurora. 

16 comentaristas brasileiros e estrangeiros comentaram as amostras

A cada ano, pessoas com extensa dedicação ao mundo do vinho são agraciadas com o Troféu Vitis. A turismóloga Ivane Fávero e o enólogo Lucindo Copat receberam respectivamente os troféus Vitis Amigo do Vinho e Vitis Destaque Enológico.

Verificou-se nas amostras deste ano a presença mais contida de álcool nas amostras e uma linha muito parelha de notas na avaliação com pontuações de 89 a 91 pontos.

Brindemos a mais uma grande safra do vinho brasileiro!    

Pensador:

“Nenhum outro evento no mundo consegue reunir tanta gente diferente que tem em comum o gosto pelo vinho”. Daniel Salvador, presidente da ABE

Daniel Salvador, presidente da ABE


Baco Fala:

Dos vinhos provados a inédita casta Verdejo produzido pela Miolo na Bahia, surpreendeu os avaliadores na categoria “branco fino seco não aromático”.  Trata-se de um vinho amarelo palha com reflexos esverdeados com nariz intenso com presença de frutas maduras, cítricas e tropicais como maracujá, goiaba, abacaxi, mamão, maçã, também intensas notas florais e vegetais. Em boca é fino, agradável, equilibrado com presença de sabor frutado. 

Também um Tannat da Família Bebber de Flores da Cunha impressionou pelo equilíbrio e estrutura, com seu visual intenso e profundo de cor rubi violáceo e nariz elegante com destaque as frutas vermelhas e negras,  framboesa,  cereja, morango, figo, mirtilo, amora e ameixa,  uvas passas e com notas de especiarias, café,  coco, baunilha, chocolate e boca com taninos presentes e maduros. 





Confira os 16 vinhos mais representativos da safra 2019 do vinho brasileiro:

Chardonnay – Vinícola Salton – Bento Gonçalves (RS)
Chardonnay – Domno do Brasil – Garibaldi (RS)
Chardonnay / Pinot Noir – Chandon do Brasil – Garibaldi (RS)

Categoria branco fino seco não aromático
Verdejo – Vinícola Terranova – Casa Nova (BA)
Chardonnay – Casa Valduga – Bento Gonçalves (RS)
Chardonnay – Vinícola Almadén – Santana do Livramento (RS)

Categoria branco fino seco aromático
Sauvignon Blanc – Vinícola Campestre - Campestre da Serra (RS)
Moscato Giallo – Sociedade de Bebidas Panizzon – Flores da Cunha (RS)

Categoria vinho tinto fino seco jovem
Merlot – Guatambu – Dom Pedrito (RS)

Categoria tinto fino seco
Merlot – Casa Perini – Farroupilha (RS)
Cabernet Franc – Estabelecimento Vinícola Valmarino – Pinto Bandeira (RS)
Ancellotta – Cooperativa Agroindustrial Nova Aliança – Flores da Cunha (RS)
Tannat – Família Bebber – Flores da Cunha (RS)
Merlot – Vinícola Miolo – Bento Gonçalves (RS)
Alicante Bouschet – Cooperativa Vinícola Aurora – Bento Gonçalves (RS)
Tannat – Vinícola Don Guerino – Alto Feliz (RS)



Você encontra uma ampla diversidade de vinhos brasileiros na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br     

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

* Fotos: Wagner Meneguzzi e Merlo e Emerson Haas



sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Wine South America credencia-se como maior feira de vinhos da America Latina


Segunda edição iniciou com participação expressiva de compradores interessados em negociar com as mais de 300 marcas nacionais e internacionais presentes


A 2ª edição da Wine South America abriu na tarde desta quarta-feira (25) em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, apresentando números que reforçam o posicionamento de maior feira do setor vinícola na América Latina e com presença de público que surpreendeu a organização. A expectativa de fechamento de negócios na ordem de R$ 10 milhões é ancorada pelo crescimento de 20% no número de expositores e incremento de mais de 130% no número compradores convidados. O primeiro dia da feira registrou o dobro de profissionais visitantes na comparação com o mesmo dia da edição anterior, que compareceu para conhecer as novidades e negociar com as 300 marcas nacionais e internacionais presentes.

Durante a cerimônia de abertura oficial, Marcos Milaneze, diretor da Milanez & Milaneze, empresa realizadora do evento, se referiu à feira como a principal plataforma de negócios do vinho na América Latina. Milaneze pontuou o propósito de criar um ambiente favorável tanto para o fechamento de negócios quanto para o acesso ao conhecimento e network. “Esse crescimento já nesta segunda edição se deve ao empenho do setor, ao fato de ser realizada no estado que é responsável por 90% da produção de vinhos no Brasil e também por fazer com que os compradores possam conhecer grande parte das vinícolas, visitar as regiões enoturísticas e vivenciar a emoção atrás do rótulo”, resumiu.

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado, Rui Irigaray, representando o Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou a criação de um fundo de R$ 40 milhões para o financiamento de máquinas e equipamentos para o setor vitivinícola, por meio do Badesul. “Com a abertura de mercado devido ao acordo entre Mercosul e União Europeia, é preciso investimento em tecnologia para que o vinho brasileiro seja ainda mais competitivo”, disse. O secretário comemorou a abertura do escritório da Apex- Brasil no RS, anunciada ontem (24), durante evento na Fiergs em Porto Alegre. “São ações em sincronia que ajudam a desenvolver esta cadeia produtiva, fomentam o turismo e fortalecem as políticas de apoio ao setor vitivinícola”, afirmou.


Na segunda edição da Wine South America a participação de vinícolas brasileiras está ainda mais expressiva com produtores dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia.

A adesão de produtores internacionais também é recorde, em razão de a feira estar sediada no maior país da América do Sul e com o maior potencial de consumo do continente. Além do Brasil, outros 12 países estão confirmados no evento, com destaque para os espaços da Argentina, do Uruguai, e do Chile reforçando o posicionamento da Wine South America como o maior evento profissional do setor no continente latino-americano e principal plataforma de relacionamento entre o mundo do vinho e a América do Sul.

Outros setores também têm destaque na Wine South America. O Azeite Experience - Salão do Azeite apresenta as últimas novidades do setor de olivicultura e o Spirits Brasil - Salão de Cachaça e Destilados é a vitrine para o mercado de bebidas destiladas e cachaças.

Ingressos podem ser adquiridos antecipadamente, por meio do site www.winesa.com.br, ou no local, durante o evento.

A feira encerra hoje as 21 horas. Corra que ainda dá tempo de visitar!
                   
SERVIÇO 

2ª Wine South America – Feira Internacional do Vinho                                      
Quando: de 25 a 27 de setembro de 2019 (quarta a sexta-feira), das 14h às 21h                  
Onde: Fundaparque (Alameda Fenavinho, 481), em Bento Gonçalves (RS) - Brasil         
Ingressos: no site www.winesa.com.br
Valor do Estacionamento: R$ 20                    
Públicos-alvo: importadores de bebidas; distribuidores e atacadistas; supermercados e hipermercados; bares, restaurantes, hotéis, padarias e lojas de conveniência; lojas especializadas em artigos de luxo; sommeliers; e varejistas                    
Outras informações: no site www.winesa.com.br, pelo e-mail info@winesa.com.br ou pelos telefones (54) 3455.6711 e (54) 3455.6712                          

* Fotos: Augusto Tomasi



quinta-feira, 19 de setembro de 2019

O espinhaço de ovelha com aipim!


Neste 20 de setembro, que tal uma típica receita farroupilha para comemorar a data?

Os gaúchos comemoram hoje os 184 anos da Revolução Farroupilha, que foi o mais longo conflito armado deflagrado dentro do território brasileiro pois durou de 1835 a 1845. Comandados por Bento Gonçalves as tropas farroupilhas tomaram Porto Alegre, capital da província do Rio Grande do Sul. Em 1836 foi proclamada a República Rio-Grandense que separou o Rio Grande do Sul do resto do país. Neste amplo contexto inserem-se as origens da culinária gaúcha composta por uma mescla de tradições e costumes das etnias indígena, portuguesa, espanhola, africana, alemã e italiana. O charque, primeiro produto da indústria regional e estopim da Revolução, é outro tempero desse banquete histórico já tratado neste espaço em várias ocasiões. O Rio Grande do Sul no frio de seu inverno congelante somente uma alimentação rica em calorias preparada nos galpões pela peonada da lida do gado, repletas de carnes gordas, carreteiros bem fortes e sopas quentes, davam ânimo para enfrentar um frio tão intenso. É neste ambiente que nascem o churrasco, o arroz carreteiro, o feijão mexido, o quibebe, o charque com mandioca, a paçoca de pinhão com carne assada, a couve refogada, o arroz com galinha, o puchero além de algumas caças como perdizes, patos, cutia e capincho. Nas estâncias a criação de ovelhas para produção de leite, lã e carne era abundante e é deste animal que preparava-se o espinhaço de ovelha com aipim juntando-se a este rol de delícias farroupilhas e cuja receita segue abaixo!   


Ingredientes:
(para 8 pessoas)

1 espinhaço de ovelha de 2 kg fatiado
1 kg de aipim
3 tomates
4 cebolas
3 dentes de alho
1 taça de vinho tinto
Óleo
Sal ou tempero pronto com pimenta

Preparo:

Coloque o aipim para ferver numa panela com água e sal. Tempere a carne de ovelha com sal ou tempero pronto com pimenta e começa a fritar. É importante selar bem. Depois que terminar de fritar a carne, reserve-a em um recipiente e prepare o molho na mesma panela. Ponha o alho e a cebola e deixe dourar bem. Quando a cebola estiver macia, acrescente a carne já selada, misturando. Adicione os tomates e a medida de uma taça de vinho tinto. Cozinhe até desmanchar os temperos. Se necessário adicione um pouco de água ao cozimento. Em seguida, junte o aipim à carne e ao molho e mexa com cuidado para não desmanchar o aipim. O toque final é o temperinho verde e a cebolinha. Acompanhe com quibebe e arroz branco.

Você sabia?



Antigamente, o atual território do Rio Grande do Sul era habitado por tribos de índios: os guaranis, que viviam da caça e da pesca e ocupavam as margens da lagoa dos Patos, o litoral norte e as bacias dos rios Jacuí e Ibicuí incluindo a região noroeste; os pampeanos, que ocupavam a região sul e sudoeste e os jês, talvez os mais antigos habitantes no lado oriental do rio Uruguai. Como tentativa de retirar os índios da mata para poder catequizá-los, os jesuítas introduziram no Estado o gado. Os índios passaram então a tomar conta do rebanho, que era criado solto, e comer sua carne tendo sempre farta comida a sua disposição e em troca aprendiam com os jesuítas a cultura europeia e construíam casas, surgiram assim as Missões. Com a entrada dos tropeiros de São Paulo e Minas Gerais no Sul, os índios foram caçados e levados como escravos e os jesuítas voltaram para a Europa. O gado, como era criado solto, continuou a se reproduzir e se espalhar pelo sul do continente, pois não havia um predador para caçá-lo.  Quando os tropeiros voltaram para o Rio Grande do Sul havia milhares desses animais, o gado selvagem. Começaram, então, a matá-los para extrair-lhes o couro cru, que era levado e vendido nos outros Estados. Para conservarem a carne que sobrava e a usarem como alimento em suas longas viagens, os tropeiros começaram a conservá-la rolando-a em sal grosso para desidratá-la, surgindo assim, o charque.  

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Jantar harmonizado de setembro na Weinhaus




Será servido e acompanhado o seguinte menu e vinhos: salada mix de verdes, lascas de salmão e balsâmico de frutas vermelhas com vinhos Santos da Casa Alvarinho Reserva e Apaltagua Rose Carmenere Reserva Especial; risoto de carne seca e tomate seco com Apaltagua Pinot Noir Reserva Especial e Santos da Casa Colheita DOC, entrecot na parrilla ao molho de vinho e purê de mandioquinha com Apaltagua Signature Cabernet Sauvignon, Apaltagua Gran Reserva Envero e Santos da Casa Reserva e de sobremesa crepe de laranja com doce de leite com licor Arancello Casa De Zorzi. 

Os convites já estão à venda na loja e as vagas são limitadas! 

Garanta seu ingresso! Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 51.3711-3665 e e-mail weinhaus@weinhaus.com.br


segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Ponto Nero Cult Brut SO2 Free - um espumante natureba e delicioso!


SO2 significa dióxido de enxofre e é usado para a elaboração de vinhos, pois entre seus adjetivos está a facilidade de emprego e o baixo custo. Possui atividade antioxidante evitando entre outras coisas o escurecimento do vinho.  Além desta proteção enzimática, o SO2 reage fortemente com o oxigênio preservando assim a qualidade geral e a longevidade dos vinhos evitando também seu avinagramento. No Brasil é admitido como máximo um teor de 350 mg/L de SO2 total. Os valores médios usados pelos enólogos brasileiros médios ficam em torno de 100 mg/L, ou seja absolutamente abaixo do limite. O uso do SO2 é combatido ferrenhamente pelos simpatizantes dos vinhos naturais por considera-lo uma intervenção desnecessária. 

O fato é que o primeiro espumante brasileiro livre deste conservante é o Ponto Nero Cult Brut SO2 Free (leia-se empresa do Grupo Valduga), elaborado com uvas 100% Chardonnay apresenta cor palha,  límpido e brilhante, com perlage fino e persistente. Traz aromas cítricos de abacaxi, pera, maçã e pomelo, fresco e mineral. Boca leve, boa cremosidade, com boa acidez e persistência.   

O espumante fica 4 meses em autólise.  

Acompanha canapés, saladas, alguns risotos além de preparos com frutos do mar.

Possui 11 % de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura de 4 e 6oC.

Você encontra os espumantes Ponto Nero na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

O risoto de cogumelos!


Ingredientes frescos trazem novos aromas e sabores a uma receita!

Em se tratando de cozinha aprendemos depois de alguns anos dedicados às artes das panelas que - assim como na moda - o pouco é muito. Outro amadurecimento que vai-se tendo é que nada substitui o aroma e o sabor de ingredientes frescos, seja carne ou fruto do mar, ou legumes, ou temperos e ervas. Talvez esteja aí a essência da culinária, o resgate do sabor e a atenção aos pequenos detalhes que fazem toda a diferença na criação ou elaboração de uma receita. Pensando nisso é que surgiu a receita desta semana, que leva três tipos de cogumelos frescos numa explosão de sabores à mesa. Confira o Risoto de Cogumelos!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

2 xícaras de arroz arbóreo ou carnaroli
2 colheres de manteiga
Uma cebola picadinha
Um dente de alho picadinho
Uma taça de vinho branco seco
100g de cogumelo Portobello
100g de cogumelo shitake
100g de cogumelo shimeji
30g de cogumelos desidratados
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
4 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
Salsinha fresca picadinha

Preparo:

Hidrate o cogumelo seco com cerca de 500ml de água quente. Deixe por cerca de 30 minutos. Depois retire o cogumelo e pique-o mas reserve a água que hidratou para aproveitar no risoto, Aqueça numa panela manteiga e azeite de oliva e junte a cebola e o alho, refogando em fogo médio. Quando dourar, juntar os cogumelos fatiados ou picados e refogar por um minuto. Somar o arroz e mexer com os ingredientes. Juntar o vinho, cozinhando até evaporar parte do líquido. Aos poucos, ir adicionando a água da hidratação dos cogumelos aquecida, concha por concha, mantendo encharcado o preparo. Adicionar pimenta preta e corrigir o sal. Cozinhar por cerca de 20 a 25 minutos para que o arroz fique “al dente”. Desligar o fogo e juntar a manteiga e o queijo parmesão. Misturar bem, tampar a panela e deixar descansar por aproximadamente três minutos, o que finalizará o cozimento do arroz. Servir o risoto em seguida regando com um generoso fio de azeite de oliva e coma salsinha picada.


terça-feira, 10 de setembro de 2019

Kurotel em Gramado promove setembro gastronômico


As experiências saudáveis e inovadoras vão aguçar os sentidos e aflorar as percepções gastronômicas de todos


O Kurotel – Centro Contemporâneo de Saúde e Bem-Estar, localizado em Gramado, no Rio Grande do Sul, está preparando deliciosas surpresas para compor o cardápio de seus hóspedes. A série de Jantares Gastronômicos trará em setembro uma agenda repleta de inovação e sabor, repetindo o sucesso do último mês, quando foi promovido o primeiro Jantar Contemporâneo no Kur.

Eleito pelo quinto ano consecutivo como o “Melhor Destino de Wellness do Brasil e América Latina” pelo World Luxury Spa Award, o Kurotel reúne características de uma clínica, spa e hotel, além de contar com acomodações e serviços de luxo. Com a missão de estimular as pessoas a se comprometer com um estilo de vida mais saudável, longevo e sustentável, aliando boa alimentação ao prazer do bem servir, a cozinha do Kur está preparando para este mês:
  • 05/9 – Jantar harmonizado com Chás
  • 12/9 – Jantar Contemporâneo – uma experiência
  • 19/9 – Jantar no Sítio
  • 24/9 – Almoço de Abertura da Primavera – Jardins Kur
  • 26/9 – Noite de Frutos do Mar
“Em agosto, propusemos aos nossos hóspedes participar de um de nossos projetos inovadores, o Jantar Contemporâneo. Inusitado e com materiais pouco convencionais, os ingredientes foram apresentados de forma que os participantes pudessem combinar, testar e descobrir sabores em um mesmo prato e até transformá-los em uma obra de arte. A experiência, saudável e surpreendente, aguçou os sentidos e aflorou as percepções gastronômicas e artísticas de todos. Foi incrível e queremos repetir este mês”, comemora Rochele Silveira, diretora do Kurotel.

Informações e reservas:

Planos de 04, 07 e 14 dias ou final de semana (02 dias), além de Day Spa.
Condições especiais para programações fechadas com antecedência.
0800-9709800; 55 (54) 3295-9393 - reservas@kurotel.com.br - www.kurotel.com.br/


O Kurotel: 


Com quase quatro décadas, o Kurotel - Centro Contemporâneo de Saúde e Bem-Estar, de Gramado (RS) engloba um variado portfólio de serviços focados na promoção da saúde e do bem-estar, estimulando as pessoas a se comprometerem com um estilo de vida mais saudável, longevo e sustentável. Membro do Healing Hotels of the World, eleito como “Melhor Centro Médico das Américas” por cinco anos consecutivos pelo World Luxury Spa Award , é também creditado pela Wellness for Cancer como um dos mais completos centros de tratamento pós-câncer na área de Spas. Possui diversas modalidades de planos, como o Fit, Detox, Lonvege, Relax, entre outros, em que os clientes podem escolher conforme seus objetivos e necessidades. Também oferece a possibilidade de hospedagem personalizada e Day Spa.         

* foto by Matias Lorenzoni

Ruca Malen Reserva de Bodega 2012


O vinho comentado desta semana é o tinto argentino Ruca Malen Reserva de Bodega 2012, um blend de Malbec (39%), Cabernet Sauvignon (25%), Syrah (18%) e Petit Verdot (18%) cultivados em vinhedos acima dos mil metros de altitude localizados nos vales do Uco, Lujan de Cuyo e Tupungato, em Mendoza. As variedades tiveram a fermentação malolática individual em barricas e ao final o blend foi reunido para descansar 1 ano em barricas de segundo e terceiro uso de carvalho francês (80%) e americano (20%).   
  
Possui destacada cor rubi profunda e lágrimas densas e chorosas. Palheta de aromas ampla e frutada – amoras, mirtilos e cerejas – também frutas desidratadas, amêndoas, caramelo e mentol.  Boca volumosa com taninos redondos e suculentos, com ótima persistência.

Acompanha carnes vermelhas assadas, carnes de caça, massas com molhos condimentados e queijo de média cura.

Possui 14,2 % de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos Ruca Malen na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

O virado à paulista!


Eis que uma receita pode ter dado origem a Independência do Brasil!

Amanhã se comemora mais um 7 de setembro, dia da Independência do Brasil! Naquele período histórico muitas coisas aconteciam no Brasil-Colônia que levaram ao ápice as aspirações revolucionárias que romperam os elos dos conquistadores portugueses. Como em toda a conspiração muitas histórias e suposições emergiram dando ainda mais café naquele bule. Uma delas refere-se a Marquesa de Santos e Dom Pedro I, sabe-se amantes lascivos tanto na carne quanto na boa mesa! 
O brilhante jornalista JA Dias Lopes falou um pouco deste envolvimento de corpos&garfos em alguns de seus artigos. O que sabe-se é que Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, foi sinônimo da liberação sexual e de livre arbítrio, mas também de caridade e cuidados junto aos mais pobres. Tal emblemática protagonista conheceu Dom Pedro em São Paulo no ano em que o príncipe regente proclamou a Independência do Brasil. Tal fogoso relacionamento durou de 1822 a 1829 e gerou cinco filhos, mas a marquesa nunca se livrou do status de amante oficial frustrando suas ambições monárquicas. Era conhecida por seu notório apreço pela boa mesa e pelos bons vinhos e - segundo o historiador Paulo Rezzutti - era comum haver na mesa da época pratos de feijão, toucinho fresco, linguiça defumada, torresmo, carne de porco, couve e farinha. E justo eram os ingredientes de uma das receitas mais populares da cozinha paulistana, o virado à paulista. Dizem que tal prato alimentou Dom Pedro I na viagem que fez a cavalo do Rio de Janeiro a São Paulo, quando proclamou a Independência do Brasil e se enamorou da Marquesa de Santos. Que tal? A seguir a receita do Virado à Paulista.        


Ingredientes:
(para 6 pessoas)

3 colheres de sopa de farinha de milho
1 colher de sopa de farinha de mandioca
4 conchas de feijão cozido com o caldo
50g de bacon cortado em cubinhos
3 dentes de alho picados
1 cebola pequena bem picada
Pimenta-do-reino moída na hora a gosto
6 bistequinhas de porco grelhadas
3 gomos de linguiça fritos
2 maços de couve cortados finamente e passados rapidamente na frigideira
6 ovos fritos
100g de tiras de bacon fritas (ou torresmo)
Arroz branco

Preparo:

Misture as duas farinhas e umedeça-as um pouco com as mãos molhadas. Reserve. Bata, no liquidificador, metade do feijão cozido com o caldo. Reserve. Frite o bacon até ficar dourado, adicione o alho e também deixe dourar. Em seguida, refogue a cebola. Na mesma panela, agregue o feijão batido e a outra metade com os grãos inteiros. Deixe ferver e adicione aos poucos as farinhas, mexendo sem parar, até dar o ponto de pasta bem mole (depois de amornar, ela engrossa muito). Salpique a pimenta-do-reino. Sirva com os ingredientes do acompanhamento (bisteca, linguiça, couve, ovos, bacon e arroz).



terça-feira, 3 de setembro de 2019

Pizzato Verve Gran Reserva 2015 - que belo blend!


Provei há alguns anos o Pizzato Verve Gran Reserva 2009, elaborado pela vinícola de mesmo nome capitaneado por Flávio Pizzato e fincada no Vale dos Vinhedos na Serra Gaúcha. Desta vez abri o mesmo vinho mas da safra 2015 e foi muito interessante tecer a análise sobre o mesmo, embasado nas características apresentadas em taça. O Pizzato Verve Gran Reserva 2015 teve produção limitada a apenas 2675 garrafas e é oriundo de um corte de 60% Cabernet Sauvignon, 25% Merlot e 15% Tannat amadurecido por 11 meses em barricas de carvalho francês e americano de primeiro e segundo uso.

O vinho apresenta coloração rubi profundo e surpreende o nariz ao pronunciar aromas que trazem frutas vermelhas e negras - cereja, groselha, mirtilo – envolvidos em alcaçuz, hibiscos, toque terroso, couro, café tostado e alguma especiaria.

Em boca ótimo corpo, equilibrado, estruturado, taninos macios e presentes, final de boca amplo e duradouro. Harmonia entre álcool, fruta e madeira.  

Ou seja, continua sendo um excelente vinho elaborado com muito cuidado e esmero, diferenciando-se do 2009 nas características da safra de cada um dos cortes aportados. 

Faz belo par na companhia de carnes grelhadas, pratos ou acompanhamentos à base de molhos doces (chutneys, barbecue entre outros); carnes de panela, queijos duros e carnes de caça.

Possui 13,5 % de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos Pizzato na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!