quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Os Melhores do Ano 2019


Confira a relação das melhores opções de Santa Cruz do Sul nesta gastro-retrospectiva!


E chegamos mais a um final de ano e como sempre a rememoração de tudo o que vivemos nele vêm à tona, guardamos as coisas boas e filtramos as coisas indesejadas. Em comida e bebida também é o momento de elencarmos aquilo que mais se destacou. Neste 2019 sob a minha particular perspectiva elegi o que mais gostei de ver, provar e beber em Santa Cruz do Sul com o uso de apenas um critério, o prazer. Segue uma pequena amostragem daquilo que o Eu, Gourmet considera os melhores do ano.



Restaurante revelação: Kinkao Cozinha Tailandesa
Restaurante japonês: Octo Sushi
Carnes assadas: Parilla La Campana
Pizza: Basca, pizzaria Fornalha
Pizzaria Delivery: Dodo’s
Lanche: Convés
Padaria: Cucas da Rosana
Cafeteria: Sorella
Food Truck: Food Park Pasqualini
Prato bem servido: Filé à Parmigianna (restaurante Águas Claras)
Cervejaria: Heilige
Cerveja: H Bier Crocodale e Heilige German IPA
Sobremesa: Brownie de chocolate com calda de caramelo e gelato (Octo Sushi)
Fruto do mar: Bacalhau as natas (Brasserie Chef Davi)
Carne: Polpetone (Pizzaria La Fiamma)
Galeteria: Casa Gaspar
Massa: Talharim a carbonara (Galeteria Brolese Solo)
Hamburgueria: Red Container
Petisco de boteco: Cesto com bolinhos de carne (Heilige Brew Pub)
Happy hour: Cervejaria Heilige
Comida caseira: restaurante Domi Casa das Cucas
Buffet por quilo: Restaurante Gellada
Canapés: Mariana Almeida Eventos
Passeio para ir comer: Restaurante Verde Vale, em Rio Pardinho
Supermercado com melhor oferta de produtos gourmet: Zaffari
Loja de utensílios para cozinha: Afubra
Loja de vinhos: Wein Haus
Carta de vinhos: Parilla La Campana
Chef Revelação: Fabiane Grudzinski
Vinho tinto brasileiro: Almaúnica Cabernet Franc 2018
Vinho branco brasileiro: Pizzato Sauvignon Blanc 2019
Vinho best buy (custo-benefício) brasileiro: Guatambu Rastros do Pampa Tannat 2018
Espumante brasileiro: Miolo Íride 2009

Que Deus ilumine a todos e um próspero 2020 cheio de paz, saúde, felicidade e de pratos e cálices sempre cheios!      


quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Cave Amadeu Nature Rústico - um delicioso sur lie!


Muito em voga nestes últimos anos no Brasil os espumantes elaborados pelo método “sur lie” vêm conquistando os paladares dos enófilos e consumidores país afora! Sur lie é um termo francês que significa “sobre as borras” e trata-se de uma técnica de amadurecimento de vinhos que permanecem em contato com as células mortas de leveduras, após a fermentação.  É comumente utilizada em espumantes e vinhos brancos mas também não é proibida nos tintos. Este descanso sobre as borras de leveduras influencia a estrutura tânica do vinho, o corpo e o aroma. As garrafas de espumante elaboradas assim não levam a rolha de cortiça, mas sim uma tampa de garrafa metálica (iguais as de cerveja) pois o espumante não é sangrado no degórgement - resfriado para expulsão das leveduras e posterior colocação da rolha.

Um dos bons rótulos produzidos por aqui é o Cave Amadeu Nature Rústico  envasado pela Cave Geisse de Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha. Utiliza 80% de uvas Chardonnay e 20% de Pinot Noir na sua composição. Possui bela cor amarelo dourada com intenso perlage subindo na taça. Aromas que remetem às leveduras e frutas cítricas. Esplêndida boca, fresca, volumosa, marcante e persistência. Vale muito a pena degustar!

Recebeu honrarias sendo o Vinho Revelação - Descorchados 2019 com 93 pontos e ainda o Melhor Espumante de Pinto Bandeira pelo mesmo guia.

É um espumante que harmoniza com uma infinidade de tipos de comida, pois sua acidez promove um ótimo equilíbrio na acomodação dos sabores. Portanto, use sua curiosidade para harmonizar esta Sur Lie!

Possui 12% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 4 e 6oC.

Você encontra os espumantes da Cave Geisse na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

2019 encerra com 259 premiações em 14 países para o vinho brasileiro!




Desde que o Brasil começou a enviar amostras de vinhos e espumantes para concursos internacionais sistematicamente, já foram alcançadas 4.535 premiações. Este número reflete a realidade de prêmios computados pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) desde 1995. Somente em 2019, foram 259 medalhas, sendo 18 Grandes Medalhas de Ouro. O reconhecimento veio da Argentina, Brasil, Chile, Espanha, EUA, França, Grécia, Hungria, Inglaterra, Itália, México, Portugal, Suíça e Uruguai. A maior quantidade veio da Inglaterra com 101 medalhas, seguida pela França com 44, o que demonstra que estes países estão sendo visados pelas vinícolas brasileiras como importantes mercados.

Para o presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador, conquistar este reconhecimento internacional em degustações às cegas com especialistas mundiais é sim motivo de comemoração. “Uma medalha é sempre brindada com muita alegria, pois é a aclamação de um júri qualificado. Se o mundo aprova, o Brasil reconhece”, comemora. Mesmo não tendo superado o número do ano passado, o desempenho está um pouco acima da média dos últimos 10 anos, só ficando atrás de 2014, 2016 e 2018. Salvador acredita que em razão do momento econômico tenha influenciado na diminuição do envio de rótulos uma vez que o valor é pago por amostra.

O espumante brasileiro já é uma sumidade mundial e segue arrematando prêmios importantes, inclusive no país do champagne. Mas o grande destaque a ser feito é para os vinhos tranquilos que somente este ano alcançaram 94 premiações, sendo 60 para variedades tintas. “O Brasil é um produtor do Novo Mundo que elabora vinhos de alta qualidade, comparados com os de tradicionais regiões do mundo. Evoluímos e evoluímos muito rápido. A prova está na taça. É só deixar de lado o preconceito e tirar a prova em degustações às cegas”, destaca o presidente da ABE.

Fora do circuito dos concursos internacionais, mas não menos importante, 2019 também foi marcado pela realização da 11ª edição do Concurso do Espumante Brasileiro, promovido pela ABE. Com a melhor performance da história, o espumante brasileiro conquistou 14 Grandes Medalhas de Ouro e 111 de Ouro. É a ‘explosão’ do espumante brasileiro, no melhor sentido da palavra. A sumidade da bebida é incontestável no mundo inteiro. A produção nacional, hoje em 18 milhões de litros por ano, conforme dados da Uvibra, vem crescendo cerca de 10% a cada safra e o reconhecimento faz parte de uma rotina diária. O 11º Concurso do Espumante Brasileiro, reflete esta realidade, num desempenho recorde de pontuação avalizado por 52 jurados entre enólogos, sommeliers, médico, jornalistas e wine influencers.

O Concurso – o maior de todos - não apenas cresceu no número de amostras, que nesta edição foi 20% maior que a de 2017, chegando a 376 espumantes de 89 vinícolas, como também evoluiu na qualidade. Prova disso, é que todos os 125 espumantes premiados atingiram notas superiores a 88. Os 14 espumantes que conquistaram Grande Medalha de Ouro superaram os 92 pontos. “Não precisamos mais provar nada a ninguém. O espumante brasileiro é reverenciado no mundo todo pela sua qualidade e diversidade, fruto de muito trabalho do enólogo, dos viticultores, dos vinicultores. Em dois dias, degustamos quase 400 amostras que expressam os diferentes terroirs brasileiros. E para nossa felicidade, comprovamos que a qualidade está presente em cada um desses estados que estiveram representados com amostras. O Brasil dos espumantes é um continente de terroirs e o prazer e orgulho é todo nosso”, festeja Daniel Salvador.

De forma inédita, o resultado premia amostras de todos os estados participantes: Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, o que demonstra o alto padrão do espumante nacional. Além disso, entre os premiados estão espumantes de pequenas, médias e grandes vinícolas, numa representatividade de dar inveja. “Foi emocionante ver e ouvir os jurados batendo palmas em cada Grande Medalha de Ouro alcançada. O brasileiro, definitivamente, precisa reconhecer o seu espumante, que é do Brasil. Valorizar o que é nosso com orgulho”, destaca Salvador.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

A berinjela gratinada!


Quando desembarcou no ocidente foi acusada de planta venenosa (mala insana em latim, que deu origem a palabra melanzana ou berinjela em italiano) mas trata-se de um excepcional legume!

A berinjela tem diversas propriedades e por muitos é conhecida como substituta da carne devido as suas características vitamínicas, proteicas e minerais.  É bastante versátil no preparo – tente preparar na chapa, somente cortada em fatias, regada com bastante azeite de oliva – podendo ser feita no forno, fogão ou brasa. Confesso que cozida não é das melhores, pois os seu amargor destaca-se no palato. A receita de hoje leva guisado e queijo, uma mistura espetacular para a berinjela, gratinada ao forno. Confira!  



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

4 berinjelas
300g carne moída
200g de queijo muçarela
1 cebola
2 tomates picados em cubinhos
50g de queijo ralado
Sal, pimenta e orégano à gosto
Azeite de oliva
Óleo para fritar a carne

Preparo:

Lave bem as berinjelas e parta-as ao meio, regue com um fio de azeite de oliva, polvilhe com sal e leve ao forno pré-aquecido a 200oC por cerca de 15 minutos. Retire do forno e cuidadosamente retire a polpa com uma colher. Coloque o óleo numa frigideira e frite a cebola, a polpa da berinjela, a carne, o tomate e o orégano. Quando a carne estiver cozida e dourada, retire do fogo. Acrescente o tomate, o queijo e recheie as berinjelas. Cubra-as com a muçarela e o queijo ralado. Leve ao forno novamente a 200°C para gratinar e sirva em seguida.

Você sabia?

A berinjela é o fruto da planta Solanum melongena, originária da Índia. De acordo com alguns historiadores, seu cultivo teve início há cerca de quatro mil anos, como planta ornamental. Chegou à Europa no século XIII, através dos árabes da Península Ibérica. Em regiões de clima quente, a época de plantio dura o ano todo. A berinjela é rica em proteínas, vitaminas A, B1, B2, B5, C, e minerais como cálcio, fósforo, ferro, potássio e magnésio. É muito digestiva, nutritiva e laxante. Ajuda a diminuir o colesterol no sangue e a baixar os níveis de triglicérides. Pode ser consumida cozida, frita, assada ou grelhada. Utilizada na preparação de pratos como o cuscuz, suflê, torta, salada.


terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Penfolds Rawson’s Retreat Shiraz-Cabernet Sauvignon 2012


A Penfolds é uma das grandes vinícolas da Austrália! Dos vinhedos cravados no sul daquele país saem dezenas de rótulos os quais tem nas uvas Syrah, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir suas parcelas mais significativas. Uma de suas linhas de entrada produz o tinto Penfolds Rawson’s Retreat Shiraz-Cabernet Sauvignon 2012, um vinho de excelente custo-benefício diga-se de passagem.

Elaborado com um corte de Shiraz (65%) e Cabernet Sauvignon (35%).

Apresenta à taça coloração rubi profundo, quase turvo. Brinda o olfato com aromas pronunciados de frutas vermelhas e negras (cereja, ameixa e groselha) e toques de pimenta preta, chá preto, leve mentol, hibiscos e final mineral. Possui corpo médio, acidez média com fruta igualmente destacada, chocolate, final um pouco rápido e com média persistência, taninos suaves e delicados, ótimo retrogosto!

Repousa por cerca de 6 meses em barricas de carvalho francês.

Harmoniza com carnes vermelhas condimentadas com molhos de vinho ou frutas, massas com molhos condimentados, risoto de cogumelos, peru, pato e marreco assado.

Possui 13,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 15 e 17oC.

Você encontra dezenas de vinhos australianos na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

O tira-gosto de cogumelo!


Não se precisa muito para cozinhar, apenas um pouco de interesse e uma dose de criatividade!

O cogumelo Portobello lembra o tradicional Paris, só que é bem maior, de cor castanha, ideal para fazer recheado ao forno ou preparado em fatias seja num risoto, numa massa ou simplesmente com pão de forma, como esta receita sugere! Acompanhe este fácil e delicioso preparo do tira-gosto de cogumelo!  


Ingredientes:
(para 2 pessoas)

150g de cogumelo Portobello fresco
4 fatias de pão de forma
1 dente de alho picadinho
1 colher de sopa de manteiga sem sal
1 colher de sopa de azeite de oliva
3 colheres de sopa de molho de soja shoyu
Pimenta preta moída à gosto
Cebolinha verde picadinha  

Preparo:

Coloque um fio de oliva sobre as fatias de pão, unte uma assadeira e leve este pão de forma para o forno pré-aquecido a 200oC por cerca de 5 minutos para dar uma leve bronzeada. Enquanto isso prepare o cogumelo, fatiando-o em fatias de cerca de meio centímetro. Aqueça uma frigideira e coloque nela a manteiga, o azeite de oliva e o molho de soja e assim que aquecer junte o alho, logo em seguida o cogumelo fatiado. Em fogo alto salteie até murchar, tempere com a pimenta e reserve. Monte o tira gosto colocando sobre cada fatia de pão um pouco do cogumelo salteado e salpicando com a cebolinha picada! Sirva a seguir acompanhado de um bom espumante brut champenoise!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Confeiteira Najara Knabach


Uma ótima dica de doces, salgados e panetones para este final de ano são os produzidos pela confeiteira Najara Knabach, com entrega própria das encomendas para Santa Cruz, Vera Cruz, Venâncio Aires e redondeza. Toda a linha denominada “comfort food” ou seja, comida bem feita, a preço justo, bons ingredientes e fácil de consumir é possível de ser encomendada: comidinhas congeladas, panquecas, lasanhas, nhoques, molhos para massas, dadinhos de tapioca, doces, salgados e panetones, tudo mediante encomenda. A novidade são os mini-panetones recheadíssimos!  As encomendas e contato podem ser feitas pelo fone 51.99701-9218. 








   


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Casa Valduga Arte Tradicional Brut Rosé 2018


Tenho o mesmo crédulo no tocante a espumantes como o que uso para os vinhos tranquilos: deve ser escolhido e degustado aquele que mais lhe convir, independente de preço ou rótulo, em suma, deve-se beber aquilo que se gosta e não o que os outros gostam! E é com esta premissa que comentamos o vinho da semana, o Casa Valduga Arte Tradicional Brut Rosé 2018, um espumante elaborado por uma das melhores vinícolas deste país, através do método champenoise (tradicional como o rótulo diz) onde a segunda fermentação acontece dentro da garrafa. Gosto muito da frescura e jovialidade dos espumantes da Valduga e este não é diferente: coloração rosa assalmonada, perlage fino e constante, muito floral e com frutas tropicais ao nariz (pêssego, ameixa branca, goiaba branca), boca muito fresca e com aquela acidez que chama um canapé, salada de polvo, salmão na chapa com aspargos e aquele tira-gosto de carpaccio.    

Leva 60% de Chardonnay e 40% de Pinot Noir na sua composição e passa 12 meses com autólise na garrafa bem acomodada naquela imensa cave da vinícola de Bento Gonçalves.

Possui 11,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 4 e 6oC.

Você encontra os espumantes e vinhos da Casa Valduga na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

O salmão em tempero marroquino!


Poderíamos dizer que é quase um tipo de escabeche mas com raízes mediterrâneas!

Marrocos é um país do norte da África, na fronteira com o Oceano Atlântico Norte e o Mar Mediterrâneo. Especiarias como páprica, cominho e açafrão são amplamente utilizadas na comida marroquina. Um peixe de polpa firme, como salmão ou peixe de base, é usado para fazer este prato. A receita marroquina de peixe assado é um prato popular feito no Marrocos e na região do Mediterrâneo. O peixe é assado em uma cama de molho marroquino temperado, feito com folhas de coentro ou salsa, cebola, alho, azeitonas e especiarias diversas. Pode ser servido com pão temperado com alecrim e azeite de oliva ou com legumes como batatas ou aspargos e arroz branco.



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

4 pedaços de filé de salmão
1 colher de chá de pimenta preta em pó
Meia colher de chá de sal
3 dentes de alho esmagados
4 folhas de coentro picadinhos
4 raminhos de salsa picadinhos
Meia xícara de molho de tomate caseiro
1 colher de chá de cominho em pó
1 pitada de açafrão
1 pitada de páprica
Suco de 1 limão
4 colheres de sopa de azeite de oliva
2 cebolas cortadas em pétalas finas
Meia xícara de azeitonas pretas fatiadas e sem caroço

Preparo:

Prepare uma marinada misturando alho, salsa, coentro, cominho em pó, páprica e açafrão, suco de limão e o molho de tomate, sal, pimenta em pó e metade do azeite em uma tigela grande. Adicione os filés de salmão e envolva-os bem com a marinada. Cubra e deixe marinar na geladeira por 2 horas. Leve uma panela ao fogo e adicione um pouco de azeite, cebola e refogue até que a cebola fique murcha. Some as azeitonas fatiadas e refogue por alguns segundos. Desligue o fogo e reserve. Pré-aqueça o forno a 200°C por 10 minutos. Espalhe as cebolas refogadas com azeitonas em uma assadeira. Coloque os filés de salmão marinado e a marinada e asse por 25 minutos ou até que o peixe esteja cozido. Retire Enquanto estiver servindo, pegue um prato e coloque um pedaço de peixe assado marroquino e com o molho e ingredientes da assadeira.

Você sabia?


Marrocos impressiona em todos os sentidos mas tem na sua gastronomia as maiores virtudes de quem lá visita. A cozinha marroquina é muito diversificada com seus sabores e aromas exóticos e usa muitas especiarias, legumes e frutos secos. O marroquino usa e abusa das especiarias: canela, cominhos, gengibre, sésamo, açafrão e pimenta preta, etc. Isso traz a comida sabores marcantes. As azeitonas, limões e laranjas são muitas vezes usados para confeccionar os pratos também. Por tradição, em Marrocos come-se com a mão direita – o polegar e os três primeiros dedos – e o pão está em todas as mesas como acompanhamento e porque também ajuda a empurrar a comida. Esta mesma tradição manda que se coma de uma única travessa comum, para todos os que se sentarem à mesa. Entre seus pratos mais tradicionais estão o Pão Marroquino, Couscous, Tajine, Pastilla, Kafta entre outros.




segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Herdade São Miguel Colheita Selecionada 2017


O final de ano se aproxima – cada vez mais rápido diga-se de passagem – e com ele a promessa de dias mais longos e temperaturas mais altas o que de imediato sugere vinhos brancos e espumantes. Uma ótima sugestão para este período é o vinho branco português da região do Alentejo, o Herdade São Miguel Colheita Selecionada 2017 produzido pela vinícola Casa Alexandre Relvas e elaborado com um corte de 3 uvas: Viognier, Verdejo e Antão Vaz (esta a mais impactante na formação de corpo e estrutura ao vinho). Possui coloração amarelo com reflexos dourados, muito brilhante e límpido. Seus aromas remetem a florais brancos e frutas cítricas tropicais, além de lavanda, funcho, chocolate branco, manteiga e côco. Boca com citricidade e boa acidez, fruta branca em destaque, muito fresco, mineral e com acidez agradável.

50% do vinho estagia em barricas de carvalho francês por cerca de 4 meses.

Harmoniza com frutos do mar, peixes e comida japonesa além de pratos com bacalhau e massas com alguns molhos brancos, também carnes de frango e suíno.

Possui 12,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 8 e 10oC.

Você encontra dezenas de vinhos portugueses na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

O roll-up de coxão mole!


Este prato de inspiração americana impressiona pelo sabor e praticidade!

Quem disse que um simples bife é algo sem criatividade? Nesta receita oriunda dos ianques com um toque inspirado na culinária italiana o cozinheiro de plantão tem todas as ferramentas para deixar algumas tiras de coxão mole divertidas, saborosas e bem apresentáveis. Confira o preparo  do roll-up de coxão mole!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1kk de coxão mole cortado em bifes de 1cm espessura no máximo
1 pimentão vermelho cortado em tiras de 1 cm no sentido do comprimento
1 cenoura cortada em tiras de 1 cm no sentido do comprimento
1 abobrinha cortada em tiras de 1 cm no sentido do comprimento
8 colheres de sopa de aceto balsâmico
Meia colher de sopa de mel
Meia colher de sopa de suco de limão
1 colher de sopa de azeite de oliva
Sal e pimenta preta moída à gosto

Preparo:

Coloque o aceto balsâmico, mel e suco de limão em uma panela pequena e leve para ferver em fogo médio por cerca de 10 minutos ou até reduzir pela metade. Aqueça uma frigideira grande e adicione o azeite de oliva, junte os legumes e refogue até ficar crocante, cerca de 5 minutos. Retire e reserve. Corte os bifes em tira de cerca de 5cm de largura, tempere com sal e pimenta e adicione os legumes  (fatias de cada um deles) no centro das tiras de bife, depois enrole e prenda com um palito de dente. Leve a frigideira aquecida com azeite de oliva por cerca de 3 minutos de cada lado e leve ao forno pré-aquecido a 200oC por cerca de 7 a 10 minutos para finalizar. Retire, pincele a redução balsâmica sobre os rolinhos de carne e sirva!


Aniversário Wein Haus


Para encerrar 2019, a Wein Haus convida seus clientes para celebrar seu aniversário e saborear no dia 5 de dezembro, entre as 19 e 22h, uma tendência mundial: o coquetel com menu degustação, elaborado pela Garni Foods com partir de pães artesanais de fermentação natural com ingredientes selecionados e preparados para surpreender seu paladar. Tudo isso acompanhado de mais de 25 rótulos de vinhos e espumantes! Garanta já seu ingresso na loja pelo valor de R$ 100! 

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3711-3665 e e-mail weinhaus@weinhaus.com.br 

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Rutini Cabernet Malbec 2016 - um clássico!


Mendoza e todo seu contexto entregam mais de 1.200 vinícolas que juntas produzem mais de 15 mil rótulos de vinho! Ou seja, se alguém passasse a sua vida inteira bebendo somente vinhos daquela região argentina não conseguiria provar todos os rótulos por lá produzidos! Entre tantas mendocinas, a Rutini Wines é uma das mais tradicionais vinícolas argentinas datada de 1885. É desta vinícola que vem o vinho comentado desta semana, o Rutini Cabernet Malbec 2016, um corte de 50% Malbec e 50% Cabernet Sauvignon.

Possui bela cor rubi brilhante a ao olfato aromas com frutas vermelhas frescas (cereja e amora), balsâmico, toque mineral, hibiscos e chá preto. Boca com ótima pegada, taninos redondos, fresco e com acidez presente, fruta destacada e pimenta preta. Ampla persistência. A Cabernet Sauvignon trouxe estrutura e a Malbec a fruta e maciez neste blend mendocino.

Este vinho evolui por 12 meses em barricas de carvalho francês (50%) e americano (50%) de primeiro uso e cravou 92 pontos no Guia Descorchados.

Este vinho faz um bom par gastronômico com carnes vermelhas de pouca amédia gordura assadas, legumes grelhados e queijos de média cura.

Possui 13,9% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 16 e 18oC.

Você encontra os vinhos Rutini na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Mitos e verdades da dieta vegana


Nutricionista da MOTHER Nutrients, Alessandra Luglio fala sobre a alimentação sem produtos animais


A sociedade está cada vez mais engajada com as causas animais e também com a preservação do meio ambiente. Prova disso é o crescente número de pessoas que tem mudado seu estilo de vida e forma de alimentação para fazer a sua parte na preservação do futuro do planeta. De acordo com uma pesquisa da GlobalData (2018), 70% de toda a população mundial está diminuindo ou abandonando o consumo de carne. Nos Estados Unidos, o número de pessoas que se declaram veganas subiu 600% nos últimos 3 anos.
Essa nova visão, que já chegou com força no Brasil, está intimamente ligada a uma mudança de pensamento e comportamento, onde consumidores estão mais interessados em saber de onde vem a comida, quais são os seus impactos sobre o meio ambiente e o que ela causa na vida dos animais.

Mesmo sendo um tema amplamente discutido mundo afora, a dieta vegana ainda provoca certas dúvidas sobre os valores nutricionais dos alimentos ingeridos e sobre a saúde dos adeptos. Por isso, convidamos a Alessandra Luglio, nutricionista e consultora da MOTHER Nutrients, empresa que produz suplementos alimentares à base de plantas, para falar sobre as verdades e mitos da Dieta Vegana.

Veganos podem sofrer de deficiência nutricional

MITO. "É um grande mito que cerca a dieta vegana. A normalidade é consumir alimentos de origem animal. Quando se exclui, parece que faltou algo, o que não é verdade. É bom deixar que claro que nós somos onívoros, ou seja, podemos escolher comer vegetais ou alimentos de origem animal. Não somos como os leões, por exemplo, que são carnívoros. E através dos alimentos vegetais nós conseguimos todos os nutrientes necessários para a vida humana, para a manutenção da saúde e para a nossa vitalidade. Existe uma exceção hoje, devido ao estilo de vida moderno que nós humanos levamos, é o aporte da vitamina B12. Ela é uma vitamina sintetizada por bactérias que estão no solo. A vitamina B12 não está dentro dos alimentos, mas na parte externa dos alimentos. Como a maioria dos humanos hoje vive em cidades e sem contato direto com o solo (consumimos alimentos lavados, descascados, comemos de garfo e faca), acabamos não tendo contato direto com a vitamina B12. Por isso, quando excluímos os alimentos de origem animal, acabamos não tendo contato com essa vitamina. Isso acontece porque os animais não fazem a higiene como os humanos e, ao contrário de nós, eles estão em contato com o solo e eles acumulam a vitamina B12 e por isso, o consumo de animais faz com que tenhamos essa vitamina. Mas é importante dizer que ela não foi sintetizada por eles. No caso da alimentação vegana, a vitamina B12 pode ser suplementada".

A dieta vegana ajuda na performance

VERDADE. "Hoje, com a evolução dos estudos e também com a prática por profissionais atletas da dieta vegana, já temos muito embasamento e muitos dados que comprovam que quem faz uso de uma dieta totalmente estrita vegana (à base de vegetais íntegros, come muitos cereais, leguminosas, frutas, legumes, verduras, sementes, castanhas) e tem uma dieta altamente rica em todos os nutrientes e, principalmente vitaminas, minerais e antioxidantes estão totalmente relacionados com a melhora de performance no esporte. Uma dieta vegetariana, livre de alimentos de origem animal, também faz com que não exista o consumo excessivo de proteínas. É que o consumo excessivo de proteínas leva a alguns problemas relacionados a performance, como por exemplo, digestão lenta. Um atleta que tem um processo de digestão lento reduz a performance. Além disso, o excesso de proteína, que é muito preconizado em dietas convencionais, acaba trazendo malefícios por conta da acidose que causa. A quebra de proteínas gera metabólitos secundários que acidificam o corpo e interferem diretamente na performance. Já uma dieta à base de vegetais é mais alcalina (o que ajuda na geração de energia), ela é rica em antioxidantes (que neutralizam os radicais livres que ajudam na performance), tem uma digestão mais rápida. Além disso, vários estudos mostram que o sangue de quem segue uma dieta vegana estrita é menos viscoso, mais fluido e com isso, os músculos recebem uma melhor irrigação, ajudando a levar mais oxigênio e mais nutrientes, o que também reflete em uma melhora na performance. Todos esses fatores somados mostram que sim, uma dieta vegana (rica e nutritiva, com o acompanhamento de um profissional), ajuda na performance em geral".

Uma dieta vegana deixa você mais fraco

MITO. "Quem faz esse tipo de afirmação está baseada em mitos de que a dieta vegana vai trazer algum tipo de carência. Obviamente uma dieta desequilibrada e carente pode levar ao cansaço e fraqueza, o que não é verdade e não é o que é observado na prática de quem segue uma dieta vegana".

Veganos perdem peso com facilidade

VERDADE. "Isso acontece pelo fato de que, ao retirar alimentos de origem animal, você acaba retirando drasticamente o teor de gordura da sua dieta. Com isso, você passa o dia consumindo menos calorias. O que faz uma pessoa perder peso, seja em uma dieta vegana ou não, é ela consumir menos calorias do que ela gasta. Quando se trata de veganos estritos no esporte, é um ponto de merece atenção pelo fato de um atleta que gasta muitas calorias, ele precisa estar atento e complementar essas calorias. Ou seja, ele precisa comer mais: mais arroz, mais feijão e mais proteínas vegetais para complementar tudo o que ele gasta".

Dieta sem carne não traz bons ganhos de hipertrofia

MITO. "A relação entre carne e hipertrofia muscular é um mito. Vale aqui citar uma frase de Patrick Baldwin, 'Como você vai ser forte como um touro sem comer carne? Você já viu um touro comendo carne? Não, porque os touros são vegetarianos'. Então, contanto que você faça a ingestão correta do seu aporte de proteínas seguindo uma dieta vegana, você terá hipertrofia igual a uma pessoa que come carne".

É uma dieta cara e com poucas opções

MITO. "A dieta vegana é uma das formas mais eficazes de você melhorar o seu portfólio alimentar. Hoje temos um modelo ocidental de comer baseado em alimentos de origem animal, onde as carnes, os queijos e os ovos são os pratos principais. Quando excluímos essa quase uma dúzia de alimentos, nos deparamos com a possibilidade de comer muitos outros e aumenta o seu leque de opções. Nós temos uma enorme variedade de leguminosas, como feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja de vários formatos e variedade, e ainda cereais, raízes, frutas, verduras, legumes, sementes que acabam sendo pouco explorados na alimentação convencional. Quando saímos do estigma do 'ser tradicional', e se sente em uma condição de seguir um modelo diferenciado, você se abre e amplia muito mais as suas opções. E todos os alimentos citados são baratos se comparados às proteínas animais, que acabam sendo a parte mais cara da dieta. O que acontece é que as pessoas acabam querendo buscar substitutos aos alimentos de origem animal na versão vegetal, como por exemplo o leite vegetal, a carne vegetal, o queijo vegetal e isso, infelizmente ainda, por questões de uma demanda muito pequena e por conterem matérias primas mais caras, como as castanhas e os laticínios, encarece os produtos".


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

O camarão com mjadra!


Uma delícia de receita árabe para este feriadão!

A cozinha árabe me fascina, tanto pela sua história quanto pelo seu exotismo. Entre tantos pratos com apreço que tenho um dos que mais faço é a mjadra, pela facilidade e pelos ingredientes de cômodo achado. Foi esta a base que me levou a misturar um prato tipicamente árabe com um fruto do mar bem ao gosto do brasileiro, o camarão. Como a receita criada ficou muito apetitosa trouxe-a para este espaço e apresento-lhes o Camarão com Mjadra.


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 xícara (chá) de lentilhas lavadas e escorridas
1,5 xícaras (chá) de arroz parbolizado
2 xícaras (chá) de água
Duas colheres (sopa) xícara de azeite
1 cebola grande cortada em rodelas
1 kg de camarões grandes com rabeta mas sem casca
Uma colher de sopa de manteiga
Uma colher de sopa de azeite de oliva
Uma taça de vinho branco seco
Um dente de alho picado
Uma cebola pequena picada finamente
Raspas de casca de limão
Suco de um limão
Salsinha picada
Castanha de caju picada
Sal e pimenta do reino à gosto

Preparo:

Numa panela, leve as lentilhas para cozinhar na água até ficarem ligeiramente macias. Enquanto isso aqueça em uma panela o azeite e frite as cebolas até que fiquem douradas. Retire as cebolas com a escumadeira e reserve. Coloque no azeite que ficou na panela, as lentilhas e o arroz. Tempere com sal e junte água até completar o cozimento. Retire do fogo e coloque as cebolas por cima. Reserve. Temperar o camarão com limão, meio cálice de vinho e sal. Reservar. Em uma panela wok aquecer a manteiga e o azeite mexendo para misturar bem. Juntar o alho e a cebola e fritar. Em seguida somar os camarões que devem ser secados em papel toalha antes de ir ao fogo. Temperar com mais sal, pimenta e as raspas de limão. Assim que ficarem esbranquiçados juntar o restante do vinho e deixar levantar fervura. Montar o prato usando uma xícara para moldar a mjadra, adicionar o camarão, salpicar a salsinha picada e a castanha de caju e envolver com o molho resultante do cozimento.    

Você sabia?


Mjadra é o nome do prato de origem árabe que leva em seu preparo a reunião de alguns práticos e nutritivos ingredientes, tais como lentilha, arroz e bastante cebola frita, que são unidos e preparados a base de sal e azeite. Ainda a receita do preparo original envolve a utilização de canela em pó, pimenta branca e noz moscada. Pode ser servida como prato principal ou acompanhamento e além disso pode ser degustada quente ou fria.