sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Conheça os premiados na Grande Prova Vinhos do Brasil 2018


A Grande Prova Vinhos do Brasil 2018, maior prova às cegas de vinhos brasileiros disponíveis no mercado, foi marcada por resultados surpreendentes. O primeiro deles com o recorde de amostras que neste ano chegou a 920, sendo 872 vinhos e 48 sucos de uva, de 117 vinícolas, dos estados do RS, SC, PR, SP, RJ, MG, BA e PE. De 27 a 30 de agosto, no Rio de Janeiro, um júri composto por 24 profissionais de renome internacional comprovaram a qualidade de marcas nacionais.


Idealizada e organizada pelo Grupo Baco com o apoio do Ibravin e Vinhos do Brasil, a lista com os grandes vencedores da 7ª edição da Grande Prova Vinhos do Brasil e 3ª Grande Prova Sucos de Uva 100% será anunciada nesta sexta-feira, 28 de setembro, em Bento Gonçalves, durante a Wine South América - Feira Internacional do Vinho. Os espumantes continuam excelentes, mas a surpresa este ano foram os tintos, que pela primeira vez superaram as borbulhas em número de amostras inscritas e de medalhas.

Nos tintos as maiores e mais premiadas categorias, como esperado, foram Cabernet Sauvignon (35 ouros), Merlot (27), Cortes (26) e os Super Premium (22), mas em termos proporcionais a surpresa veio dos Cabernet Franc. Dos 17 vinhos dessa categoria, nada menos que 10 (59%) receberam ouro, mostrando o alto nível dessa variedade de uva. Os 335 espumantes inscritos levaram 73 medalhas e mais uma vez comprovaram a excelência da Serra Gaúcha. Das nove categorias de espumantes avaliadas, todos os campeões são dessa região, destaque para as três medalhas de Duplo-Ouro conquistadas pelos espumantes, com Família Geisse e Casa Valduga que foram os campeões empatados da categoria Brut Branco Champenoise e para a Vinícola Valmarino campeã da categoria ExtraBrut, Nature e Branco.

O Rio Grande do Sul, responsável por 90% da produção nacional, ficou com 225 amostras premiadas, do total de 280. Na categoria Duplo-Ouro, com sete vinhos e um suco, o domínio foi 100% do RS. Entre as 23 amostras premiadas na categoria Super Premium está um Tannat safra 2005, da Estrelas do Brasil, ou seja, um vinho de guarda com 13 anos, o que só comprova a evolução dos processos por parte das vinícolas.


Santa Catarina conquistou 34 medalhas. Um catarinense levou título de  melhor Malbec do Brasil, com a Vinícola Kranz. Minas Gerais ficou com 12 medalhas, entre elas destaque para Cabernet Sauvignon, da Casa Geraldo, na categoria Super Premium. O Paraná recebeu nove medalhas, destaque para o Tannat, da Franco Italiano, na categoria Super Premium. Pernambuco garantiu uma medalha com a Vinibrasil, com seu Rio Sol Ícone. A Vinícola Miolo, de Bento Gonçalves, foi a grande campeã deste ano, vencendo em cinco categorias, seguida pela Basso Vinhos e Espumantes, de Farroupilha, em três categorias. A Casa Valduga foi quem levou mais medalhas, 18 no total (17 vinhos e 1 suco).

A Grande Prova Vinhos do Brasil 2018 também comprovou que vinho bom necessariamente não é vinho caro. Das 280 medalhas de ouro, 67 marcas são best buys abaixo de R$ 50,00, sendo 10 campeãs. E as boas notícias não param por aí, 18 vinhos estão abaixo de R$ 35,00. A Basso Vinhos e Espumantes ficou no topo da lista dos Best Buys. Campeã na categoria Branco Moscato seu vinho sai por R$ 18,00. A mesma vinícola também sagrou-se campeã com o espumante Moscatel Branco, que custa apenas R$ 25,90. O espumante Brut Branco Charmat, da Vinícola Aurora, também campeão na sua categoria, custa R$ 22. Eleito o melhor rosé do Brasil, o Miolo Seleção, sai por R$ 32,56.

Sérgio Queiroz, coordenador geral da Grande Prova e um dos sócios do Grupo Baco, comemora o resultado dos best buys e da Grande Prova como um todo. “E ainda dizem que o vinho brasileiro é caro”, comenta.

Participaram da 3ª Grande Prova Suco de Uva 100% 48 amostras nas categorias branco e tinto. Do total, todas da safra 2018, 15 amostras ganharam medalha de ouro, sendo 12 tintos e três brancos. A Don Affonso, campeã da categoria Suco Tinto, levou Duplo-Ouro, enquanto a Vinícola Galiotto, foi a campeã na categoria Suco Branco. Qualidade e pureza foram alguns dos quesitos que fizeram com que neste ano a Grande Prova Sucos do Brasil acumulasse o dobro de medalhas na comparação com a edição de 2017.

Conheça os premiados:

Espumante Brut Branco Champenoise
Casa Valduga RSV Brut 25 Meses 2015 Casa Valduga EMPATE

Cave Geisse Brut Blanc de Noir 2015 Família Geisse EMPATE

Espumante Brut Branco Charmat
Panizzon N/V Panizzon EMPATE



Saint Germain Brut N/V Vinícola Aurora EMPATE

Espumante Brut Rosé Champenoise
Cave Geisse Brut Rosé 2016 Família Geisse

Espumante Brut Rosé Charmat
Garibaldi Brut Rosé N/V Vinícola Garibaldi

Espumante Extra-Brut,Nature Branco
Valmarino Nature 2012 Vinícola Valmarino

Espumante Prosecco
Monte Paschoal Prosecco N/V Basso Vinhos e Espumantes

Espumante Moscatel Branco Espumante 
Casa Perini Moscatel N/V Casa Perini


Espumante Demi-Sec Branco
Aurora Demi-Sec N/V Vinícola Aurora

Espumante Moscatel e Demi-Sec Rosé
Peterlongo Presence Demi-Sec N/V Peterlongo

Branco Chardonnay
Segredos da Adega Gran Reserva Chardonnay 2015 Casa Marques Pereira EMPATE
Casa Valduga Gran Terroir Leopoldina Chardonnay 2017 Casa Valduga EMPATE

Branco Sauvignon Blanc
Miolo Reserva Sauvignon Blanc 2018 Vinícola Miolo

Tintos Outras Castas
Kranz Malbec 2010 Vinícola Kranz

Branco Riesling
Miolo Single Vineyard Riesling Johannisberg 2018 Vinícola Miolo

Branco Moscato
Monte Paschoal Moscato Frisante N/V Basso Vinhos e Espumantes

Branco de Outras castas e Cortes
Leone di Venezia Garganega 2017 Leone di Venezia

Tinto Cabernet Sauvignon
Fabian Reserva Cabernet Sauvignon 2005 Vinhos Fabian

Tinto Merlot
Monte Paschoal Reserva Merlot 2013 Basso Vinhos e Espumantes EMPATE

Tinto Merlot
D'Alture Merlot 2012 Vinícola D'Alture EMPATE

Tinto Tannat
Cordilheira de Sant'Anna Tannat 2007 Cordilheira de Sant'ana

Tinto Super Premium
Miolo Lote 43 2012 Vinícola Miolo

Tinto Syrah
Almaúnica Ultra Premium S8 Syrah 2016 Almaúnica

Tinto Pinot Noir
Bellavista Estate Pinot Noir 2014 Bueno Wines

Tintos Outras Castas
Miolo Single Vineyard Touriga Nacional  2017 Vinícola Miolo

Tinto Cabernet Franc
Cave Boscato Cabernet Franc 2014 Vinícola Boscato

Tinto Marselan
Viapiana Expressões Marselan 2013 Vinícola Viapiana

Tintos Outras Castas
Lidio Carraro Singular Teroldego 2011 Lidio Carraro

Tinto Cortes
Lidio Carraro Grande Vindima Quorum 2008 Lidio Carraro

Rosé
Miolo Seleção Rosé 2018 Vinícola Miolo

Doces e Fortificados
Don Affonso Distinto Mistela N/V Don Affonso



quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A santa-cruzense Heilige!



Uma das cervejarias mais premiadas do Brasil está fincada neste município que está de  aniversário!


Nesta sexta-feira, 28 de setembro, Santa Cruz do Sul está completando 140 anos! E quando falamos da cidade por este mundo afora de imediato vêm à cabeça imagens e lembranças de uma terra de colonização alemã, cucas, Oktoberfest e claro, cerveja! E nesta data tão especial que tal falarmos de outra genuína marca da cidade, a cervejaria Heilige. A Heilige nasceu em 2010 focada no objetivo de trazer a cultura cervejeira para Santa Cruz do Sul num período onde as cervejas artesanais e especiais iniciavam a sua escalada junto ao consumidor e apreciador desta bebida lupulada. Por iniciativa de seus 3 sócios  - Rodrigo Yung, Henrique Eisenberger e Ivan Oliveira - Santa Cruz e boa parte do Brasil passou a brindar os momentos da vida com cervejas de alta gama elaboradas pela cervejaria. Somou-se ao time o inquisidor mestre cervejeiro Paulo Sarvacinski, formado no Rio de Janeiro e em São Paulo e larga experiência em visitas técnicas, concursos e seminários nos principais países produtores mundiais, que parou no estado numa cervejaria da Serra Gaúcha e onde em 2010 convidado a fazer parte do time Heilige, onde desde então vem desenvolvendo suas receitas e seu trabalho juntamente com um time de peso. Este mesmo time entende que ainda não alcançaram o patamar desejado de excelência mesmo com todos os prêmios e honrarias já conquistados. “Não acho que chegamos na excelência, mas sim estamos sempre em busca dela, gostando do que se faz, cuidando do que se faz, elaborando os processos de modo correto e constantemente em busca de melhorias, isso nos faz evoluir” atesta Sarvacinski.
 
Jovem e dinâmica equipe Heilige
A cervejaria tem em seu processo de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos um de seus diferenciais competitivos.  Inicia com a tendência de mercado, estudo do público alvo, testes e provações até chegar ao resultado esperado. E cada estilo e processo cervejeiro segue a “Lei da Pureza” de 1516 escrita por Guilherme IV, monarca alemão, do Estado da Baviera que promulgou a 1ª lei de proteção ao consumidor da história. As cervejas produzidas pela Heilige assim como de muitas micro-cervejarias européias são de puro malte e sem adição de nenhum tipo de produto químico, idealizadas pela necessidade de oferecer ao mercado produtos especiais e de sabor único.


Tanques acomodam até 70 mil litros de cerveja

Atualmente a Heilige conta com 17 estilos de cerveja divididas em 3 linhas: linha Best Seller que são as cervejas clássicas e equilibradas  - Pilsen, Red Ale, Pale Ale, Weiss, Oktoberfest, Belgian Wheat Ale e  Porter; a linha Extra Hops que é uma variação da Best-Seller porem com amargor mais pronunciado e intenso com uma boa carga extra de lúpulo - American Pale Ale, Double Red Ale, German Ipa, Bohemian Pilsner e Session Ipa; e a linha Strongest, que são cervejas mais intensas em corpo, teor alcoólico e complexidade (algumas inclusive maturadas em barricas de carvalho de vinho do Porto e Whisky) - Barley Wine, Belgian Trippel, Belgian Dubbel e Belgian Saison. Mas os rótulos não param por aí, uma linha completa de IPAs e uma linha de cervejas envelhecidas em barricas de carvalho, envasadas nas garrafas serão lançadas em breve no mercado.
 
Barricas de vinho do porto e whisky envelhecem alguns estilos de cerveja
Há 6 anos atrás nasceu o projeto da Heilige Brew Pub, espaço cativo na noite da cidade e destinado para o consumidor degustar as cervejas da casa acompanhados de petiscos e gente bonita. Hoje tem unidades além de Santa Cruz também em Lajeado e Porto Alegre. A HBP possui um ambicioso plano de expansão com previsão de chega a 30 pontos nos próximos 5 anos.

Mesmo com tanta visibilidade e qualidade dos produtos Paulo comenta que ainda não houve nenhum assédio por parte de alguma grande cervejaria para aquisição da Heilige como aconteceu recentemente com várias pequenas cervejarias. “Continuamos sendo genuinamente santa-cruzense!” confirma Paulo. Prosit!  

Paulo Sarvacinski é o mestre-cervejeiro
Você sabia?

- Um dos momentos mais marcantes da Heilige foi um dos prêmios conquistados pela cervejaria em 2015, como Melhor Cervejaria da América do Sul, no concurso South Beer Cup o que lhe gerou o espraiamento da marca e do trabalho desenvolvido desde a fundação pelo time da empresa e logo após, em 2016, a Heilige ficou em segundo lugar no Campeonato Brasileiro de Cervejas, no quesito Melhor Cervejaria do Brasil. Mais de 70% das cervejas produzidas já ganharam medalhas, nacionais e internacionais, entre ouro, prata e bronze, para cada estilo.
- O mestre cervejeiro Paulo tem sua predileção por algumas das cervejas produzidas, não tendo apenas uma preferida mas sim uma de cada linha: vai de Weissbier, German Ipa e uma Barley Wine para acompanhar um bom prato.
- Hoje a Heilige tem capacidade produtiva para 70 mil litros de cerveja/mês.
- O Brasil possui atualmente quase 200 micro-cervejarias, localizadas na maioria no Sul e Sudeste. Já a Alemanha, o primeiro país a comercializar cerveja, mantém mais de 5 mil marcas  e cerca de 1.300 cervejarias.

Baco fala:


Uma das cervejas que mais gosto desta cervejaria é a Heilige German IPA! Tenho especial apreço por cervejas mais encorpadas, aromáticas e alcoólicas e este rótulo entrega com perfeição estas características. Esta GIPA possui cor âmbar com reflexos com nuance ocre e entrega aromas complexos de frutas brancas cítricas – abacaxi e pomelo – florais e ainda um toque herbáceo mentolado. Em boca é equilibrada, corpo médio, com acidez correta, amargor final cômodo no retrogosto com malte e caramelo. Muito persistente, quente e ampla no palato.

Harmoniza com eisbein, carnes condimentadas, pimentão recheado, carnes com pimenta, hambúrguer com bacon e inclusive cheesecake de chocolate branco.

Possui 7% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumida na temperatura entre 4 a 6oC e em taça pint.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

Embalagens levam  o símbolo de Santa Cruz do Sul, a catedral São João Batista



quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Lidio Carraro lança primeiro vinho de ânfora do Brasil



Lote chega com 1,2 mil garrafas de um corte entre as variedades Merlot, Pinot Noir e Nebbiolo, elaboradas nas duas primeiras ânforas feitas com argila da propriedade da Lidio Carraro


O projeto é inédito no Brasil e chega com a proposta de oferecer um vinho único e surpreendente, fermentado em recipientes de terracota – cerâmica - produzidos com a argila do solo da propriedade da Lidio Carraro em Encruzilhada do Sul, Serra do Sudeste Gaúcho. O vinho da Safra 2018 é um corte das variedades Merlot, Pinot Noir e Nebbiolo, e expressa a filosofia purista da vinícola instalada no Vale dos Vinhedos. Colecionadores e apreciadores de vinhos inusitados poderão adquirir as 1,2 mil garrafas em avant-première durante a Wine South America.

O vinho de ânfora é um vinho produzido com técnicas muito antigas, que retoma o estilo tradicional de produção de vinho dos nossos ancestrais. O método consiste em vinificar a bebida em ânforas de barro, que são enterradas no solo. As uvas são maceradas e fermentadas dentro das jarras de cerâmica. Os vinhos de ânfora são famosos por serem mais elegantes, minerais e terem taninos redondos. A explicação é que o material das ânforas, um barro cozido chamado terracota, transpira como um barril de madeira, mas não interfere no gosto do líquido. Por isso, o vinho de ânfora é envelhecido sem a influência do sabor da madeira, resultando em uma bebida especial e única. O processo de produção do vinho de ânfora remonta à Roma Antiga, e há registros de que já era feito há cerca de 2 mil anos. Hoje, essa técnica está sendo resgatada por produtores, sobretudo na Europa, com o objetivo de produzir vinhos mais naturais e autênticos.

Idealizado pelos irmãos Giovanni Carraro, enólogo responsável e Diretor Técnico, e Juliano Carraro, enólogo e Diretor Comercial, o projeto avança na busca de vinhos com expressão autêntica, desta vez com uma porção adicional de terroir, literalmente. “A ideia nasceu do desejo de proporcionar a mais íntima relação entre as uvas e o solo do nosso terroir. Por isso, extraímos a argila dos nossos vinhedos”, esclarece Juliano Carraro. Cozidas a 1.200°C, a argila foi transformada em cerâmica não vitrificada. O processo de fabricação das ânforas foi conduzido por uma oleira gaúcha.

Foram escolhidas as variedades Merlot, Pinot Noir e Nebbiolo, pois são uvas com identidade, corpor e complexidade e, ao mesmo tempo, permitem destacar com nitidez a mineralidade que o contato com as ânforas pode proporcionar. “Inspirado no conceito purista de resgate à essência, estas uvas buscam refletir o contato íntimo do solo com a identidade dos vinhos para a expressão do terroir em sua máxima pureza. Nossas ânforas mantém a porosidade do material natural”, comenta o enólogo Giovanni Carraro.


A Lidio Carraro aproveita a Wine South America, que acontece de 26 a 29 de setembro em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, para realizar a avant-première. Durante a feira, a vinícola estará disponibilizando 600 cotas deste vinho, cada uma com direito a duas garrafas por CPF. Uma oportunidade em primeira mão para quem aprecia vinhos Premium e Ultra Premium, feitos para colecionadores. “Estabelecemos duas garrafas pensando na experiência do apreciador que pode abrir e degustar a primeira, deixando a segunda para mais tarde. Assim, será possível acompanhar a evolução do vinho”, explica o enólogo. A previsão é de que o vinho seja entregue em 2020. O valor de cada cota é R$ 549 com frete grátis para capitais e regiões metropolitanas. Além de ter acesso a este primeiro lote do projeto, o comprador também passa a ser membro do Lidio Carraro Collection Club.

Cada variedade fermentou separadamente nas ânforas (são duas ânforas, cada uma com capacidade 500 litros) por um período de 12 a 25 dias, permanecendo por mais 20 dias para finalização da fermentação malolática. Em 100% do processo, foram utilizadas leveduras naturais ou “indígenas”. Os vinhos permaneceram, em média, 90 dias em ânforas, sendo após acondicionados em pequenos tanques de aço inox para proporcionar o resfriamento, ajudando na limpidez para o processo natural de decantação. Após esse período, os vinhos foram mesclados em justas proporções, buscando valorizar características relevantes da cada casta. “É possível perceber a evidência da mineralidade agregada pela ânfora”, relata o enólogo responsável. O vinho ainda fará mais um estágio de 60 dias nas ânforas antes de ser engarrafado, devendo permanecer por pelo menos 12 meses na vinícola antes de ser disponibilizado ao comprador.






segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Cinco motivos para visitar a Feira Internacional do Vinho em Bento Gonçalves de 26 a 29 setembro



O setor vitivinícola está em contagem regressiva para a Wine South America 2018 – Feira Internacional do Vinho, que acontece em Bento Gonçalves, na Serra gaúcha, de 26 a 29 de setembro. Em poucos dias, a cidade conhecida como Capital Brasileira do Vinho reunirá 250 marcas expositoras nacionais e internacionais e mais de 50 oportunidades de qualificação, gerando negócios, conhecimento e networking. Confira cinco motivos para visitar a Wine South America 2018:


Expositores do setor vitivinícola

A feira tem como foco principal o fomento de negócios no setor de vinhos, especialmente para produtos e serviços sul-americanos. Para isso, estarão reunidas 250 marcas expositoras dos principais países produtores, com o intuito de apresentar os lançamentos nacionais e internacionais em tintos, brancos, rosés e espumantes – serão mais de 100 vinícolas brasileiras. Entre as frentes de ação voltadas para os negócios estão o Projeto Comprador, que levará cerca de 120 compradores e importadores ao evento, e o Projeto Imagem, oportunizando a imersão de 20 jornalistas – ambos realizados em parceria com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e APEX.

Lançamentos

Os principais lançamentos de produtos e serviços estarão reunidos no Parque de Eventos de Bento Gonçalves durante a Wine South America, criando um verdadeiro universo do vinho para wine lovers, empresários, investidores e outros profissionais ligados ao setor. Assim, em cada estande será possível conhecer diferentes histórias, modos de fazer e os diferenciais das marcas.

Palestras gratuitas

Os espaços Wine Learning e Wine Conference receberão uma série de palestras ministradas por especialistas que são referência em segmentos específicos da viticultura (todas elas gratuitas para quem adquirir o ingresso de acesso à feira). Um dos destaques é o painel “Vinho e mulher: reflexões e perspectivas”, que busca valorizar o aumento da presença feminina nas diferentes áreas de atuação ligadas ao mundo do vinho, colocando em evidência a história profissional de cada convidada (empresária Clori Izabel Giordani Peruzzo; enóloga Monica Rossetti; jornalista e sommelier Andréia Debon e sommelier italiana Julieta Carrizzo).

Degustações temáticas

Outro atrativo é o Wine Tasting, espaço onde nomes que são referência no setor de vinhos comandarão cerca de 20 degustações temáticas – pagas à parte. Quem se programar poderá aproveitar a oportunidade de assistir ao Master of Wine britânico Alistair Cooper, que palestrará nos dias 26 e 27, apresentando um panorama sobre vinhos brasileiros e sul-americanos produzidos em condições climáticas extremas, além de diferentes estilos de espumantes brasileiros.

Turismo

Impossível falar da Serra gaúcha sem destacar a riqueza do enoturismo na região – a principal do Brasil nessa categoria. Os turistas são recebidos por paisagens, monumentos históricos, arquitetura charmosa, cultura, tradição, gastronomia e, claro, vinho. Por isso, a Wine South America desembarca no principal polo vinícola nacional para unir negócios, conhecimento e turismo.

SERVIÇO

O quê: Wine South America 2018 – Feira Internacional do Vinho.
Quando: de 26 a 29 de setembro, das 12h às 21h
Onde: Bento Gonçalves, RS
Local: Parque de Eventos de Bento Gonçalves (alameda Fenavinho, 481)
Informações e ingressos: www.winesa.com.br

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

O matambre farroupilha!



Nada melhor que uma boa receita gaúcha na Semana Farroupilha!

O 20 de setembro é a data mais importante da história gaúcha! Festeja-se no Rio Grande do Sul a Revolução Farroupilha, eclodida na noite de 19 de setembro de 1835, quando Bento Gonçalves da Silva avançou com cerca de 200 "farrapos" (ala dos exaltados, que queriam províncias mais autônomas, unidas por uma república mais flexível) sobre a capital Porto Alegre, na época com cerca de 14 mil habitantes. Nenhum outro estado brasileiro se orgulha tanto de seu passado como o Rio Grande do Sul. 


A Revolução Farroupilha foi a mais longa guerra civil da história brasileira (1835 até 1845) com dez anos de batalhas entre Imperialistas e Republicanos, os primeiros defendendo a manutenção do império e os segundos lutando pela proclamação da república brasileira. A revolta deveu-se em função dos elevados impostos cobrados no local de venda (normalmente outros Estados) sobre itens (animais, couro, charque e trigo) produzidos nas estâncias do Estado. Charqueadores e estancieiros reclamavam, ainda, de outros impostos: sobre o sal importado e sobre a propriedade da terra. Fora da capital, os farroupilhas passaram a ter expressivos êxitos. Na batalha do Seival (que fica no atual município de Candiota), o general Antônio de Souza Netto impôs fragorosa derrota ao legalista João da Silva Tavares. No dia seguinte, em 11/09/1836, Netto proclamou a República Rio-grandense, com sede em Piratini. A revolução durou quase 10 anos, sem vencedor e vencido. O tratado de paz foi assinado em Ponche Verde, pelo barão Duque de Caxias e o general Davi Canabarro, em 28/02/1845. Desde aqueles tempos onde o vento minuano atravessava o Rio Grande do Sul no inverno, tão forte capaz de congelar os pampas castigando os gaúchos, somente uma alimentação rica em calorias, repletas de carnes gordas, carreteiros bem fortes e sopas quentes, davam ânimo para enfrentar um frio tão intenso. Neste rol – naquela época e até hoje - o líder na preferência é o churrasco, seguido do arroz de carreteiro, do feijão mexido, do quibebe, do espinhaço de ovelha, do charque com mandioca, da couve refogada, do arroz com galinha, do puchero e do matambre aberto ou recheado. E sendo assim, segue abaixo a receita tradicional trazida para os dias atuais do Matambre recheado farroupilha.



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 peça de matambre com cerca de 1kg
2 tomates médios
1 cebola
1/2 pimentão
1 dente de alho
2 ovos cozidos picados
1 maço salsinha picada
120 ml de vinho branco seco
1 ramo de alecrim
100g de bacon picadinho
Sal e pimenta do reino moída à gosto

Preparo:

Limpe o matambre deixando em formato retangular e retire parte da gordura. Deixe marinar por cerca de 6 horas em uma mistura de vinho, meia cebola cortada em pedaços grandes e alecrim. Pique a outra metade da cebola, o alho e o pimentão. Misture ao ovo e bacon.  Abra o matambre e acrescente o recheio. Enrole como um rocambole, apertando o recheio. Amarre com um cordão. Coloque em uma forma com o caldo em que a carne foi marinada. Leve ao forno a 180°C por 2 horas. Vire ao completar metade do tempo. Sirva com arroz branco e salada verde.



segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Circus Pinot Noir 2016


A fresca e frutada uva Pinot Noir saiu da Borgonha francesa e espalhou-se mundo afora dando filhotes com características peculiares de acordo com o terroir em que foram inseridos mas mantendo a essência, produzindo vinhos singulares. Na América do Sul a bodega argentina Escorihuela Gascón – uma das mais antigas da argentina e de propriedade do grupo Catena Zapata se valeu do solo e clima mendocino para elaborar o seu Circus Pinot Noir 2016, vinho desta nova linha da vinícola. 

A coloração rubi brilhante e límpido desperta atenção na taça. Traz consigo aromas de frutas vermelhas com framboesa, morango e cereja em destaque, notas minerais e terrosos. Em boca leve tostado, frutas e equilíbrio com a acidez e o álcool. Fresco, taninos redondos e firmes e final de boca herbáceo, uma característica denotada nos PN argentinos. Este vinho não passa em barrica.

Faz par com risotos de cogumelos frescos ou aspargos, lasanhas de frango ou vegetais, frango e queijos suaves.

Possui 12,8% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 14 a 16oC.

Você encontra o vinho Circus na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

A costela caipirinha!



Em homenagem ao Dia da Cachaça comemorado hoje uma receita com esta bebida genuinamente brasileira!   

Hoje comemora-se o Dia da Cachaça, data que celebra esta que é uma das bebidas alcoólicas mais consumidas no Brasil e que somente este país tem o direito de usar tal nome. E não é só para fazer caipirinha que a cachaça serve! A bebida pode ser utilizada no preparo de inúmeros pratos, doces ou salgados, de bombons a carnes assadas, tornando o preparo ainda mais saboroso. Entre as várias beneficies desta bebida tupiniquim, a cachaça: deixa as suas massas mais crocantes pois no preparo de pastéis e pizzas, na hora de fritar, ela impede que a massa absorva muita gordura, ficando crocante; nos molhos reduzidos quando feito com cachaça, o molho fica com um toque adocicado; a cachaça também é ótima para flambar alimentos acentuando o sabor dos ingredientes; e no preparo de carnes marinadas usando a bebida e deixando descansar a mesma ficará mais macia. E pensando nestas possibilidades a receita de hoje utiliza a costelinha de porco, sempre deliciosa, limão e cachaça no preparo! Acompanhe a costela caipirinha!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

2kg de costelinha de porco
25 ml de cachaça
Suco de 2 limões
4 colheres de sopa de açúcar mascavo
3 colheres de sopa de óleo
1 colher de sopa de manteiga
3 ramos de alecrim
Sal e pimenta preta moída à gosto

Preparo:

Tempere a costela usando sal, pimenta, açúcar mascavo e suco de um limão. Aqueça o óleo e a manteiga em uma caçarola e leve a costelinha para fritar em fogo médio. Vá virando a cada tempo para ir dourando. Depois junte a cachaça e flambe com cuidado. Mexa delicadamente para espalhar o fogo proveniente da flambada e aguarde até este apagar. Acrescente o restante do açúcar, o suco do outro limão, o alecrim e cerca de duas xícaras de chá de água fervente. Tampe a panela e deixe cozinhar. Deixe cozinhar por cerca de 1 hora e, de tempos em tempos, vire as costelinhas e cheque o caldo colocando água fervente aos poucos se necessário. Corrija o sal e a pimenta, desligue e sirva acompanhado de batata doce cozida.


quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Elegido Selección Especial Tempranillo Syrah 2016 - você votaria nele?


“Elegido” em espanhol significa “eleito”, ou seja, tudo a ver com o atual momento em que o Brasil está vivendo com talvez uma das mais inquisidoras eleições presidenciais dos últimos anos. E o vinho espanhol da região da Catalunha Elegido Selección Especial Tempranillo Syrah 2016 pede o seu voto! Será que ele tem características que você votaria para ser o seu representante? Vejamos:

Coloração escura, forte e profunda, rubi violáceo brilhante. Aromas pronunciados e que demonstram personalidade, trazem frutas vermelhas e negras maduras – amora, framboesa e groselha – também transita com facilidade pelo terroso e herbáceo com um toque mentolado e vai lá na direita com floral trazendo hibiscos e violetas.

Boca que não engasga no discurso, firme e com língua afiada, paladar com fruta vermelha macerada que puxa groselha e tutti frutti. Taninos polidos, acidez presente e final de boca adocicado e tostado.

Possui álcool contido mas não pode sair por aí dirigindo - 13% de graduação. Fez rápido estágio antes de se candidatar em barricas novas de carvalho americano e francês por 4 meses.

Pede uma equipe de governo que acompanhe carnes vermelhas grelhadas, massas com molhos encorpados, algumas caças e queijos semiduros.

Ideal é ser consumido na temperatura entre 15 a 17oC por isso talvez fará mais votos nas regiões de clima mais ameno.

Você pode votar e encontrar o vinho Elegido na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Avaliação Nacional de Vinhos terá renomado corpo de comentaristas



Todos os anos a rotina se repete. Sempre no último sábado do mês de setembro, a Associação Brasileira de Enologia (ABE) reúne cerca de mil apreciadores de vinhos para apresentar o desempenho da safra. É a Avaliação Nacional de Vinhos, maior degustação de vinhos de uma safra do mundo. As 16 amostras mais representativas são degustadas simultaneamente pelo público e cada um dos 16 convidados especiais compartilha comentários sobre um dos vinhos. O painel de comentaristas já começou a ser formado. A brasileira que acabou de assumir a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Regina Vanderlinde, está entre os confirmados.

Regina representa a mais importante instituição do setor no mundo, que pela primeira vez na história é presidida por um brasileiro. As primeiras impressões sobre os vinhos brasileiros da Safra 2018 serão dadas por ela e por outros 15 comentaristas, entre enólogos, jornalistas, sommeliers, médicos e enófilos. O 16º será sorteado entre o público. O Enólogo do Ano 2017, Carlos Abarzúa, também fará parte deste seleto grupo, que conta ainda com o Master of Wine, Dirceu Vianna Jr. e com o consultor de vinhos do Pão de Açúcar, Carlos Cabral.

O público, formado por pessoas de diferentes estilos, idades e profissões, de distintos lugares do mundo, tem em comum o gosto pelo vinho. Todos estarão reunidos em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, no dia 29 de setembro. Juntos – público e comentaristas – participarão do maior momento do vinho brasileiro. Serão mais de 8 horas de evento, entre abertura, degustação e comentários, homenagens, prova de espumantes e almoço. Um encontro também de aprendizado e confraternização.

O evento mais concorrido do Brasil pelos apreciadores de vinhos começou ainda em junho, com a inscrição das amostras pelas vinícolas. No mês seguinte, técnicos da ABE e da Embrapa Uva e Vinho, percorreram o Brasil para coletar os vinhos diretamente dos tanques de aço inox. Teve amostra que chegou a percorrer 3 mil quilômetros para chegar na Capital Brasileira do Vinho. Amostras recolhidas, a terceira etapa foi degustar e avaliar cada vinho. Este trabalho foi realizado de 14 a 23 de agosto por 120 enólogos.

O resultado será divulgado no dia 29 de setembro, quando será anunciada a relação dos 30% mais representativos, ou seja, 106 amostras, diante das 344 inscritas por 49 vinícolas de seis estados brasileiros. O público poderá, ainda, degustar 16 amostras selecionadas entre os 30%, provando na taça a representatividade da Safra 2018. O investimento para associado é de R$ 275. Não associados pagam R$ 350. As inscrições abriram às 9h20min do dia 4 de setembro, encerrando 1hora e 30 minutos depois.

COMENTARISTAS CONFIRMADOS

Carlos Abarzúa – Enólogo do Ano 2017 - Brasil
Carlos Cabral – Consultor de Vinhos - Brasil
Carolina Bahia – Jornalista - Brasil
Celso Masson – Jornalista - Brasil
Cristiano Melles – Presidente da ANR Brasil – Brasil
Dirceu Vianna Jr. – Master of Wine - Londres
Edsandro Arruda – Sommelier – Brasil
Francine Dion – Diretora Técnica do Séléctions Mondiales - Canadá
Johnny Mazzilli – Jornalista - Brasil
Lúcia Bailetti – Enóloga - Itália
Otávio Berwanger – Médico Cardiologista - Brasil
Pablo Ugarte – Diretor do Catador Awards - Chile
Regina Vanderlinde – Presidente da OIV – Brasil

*foto Gilmar Gomes

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A torta de abacaxi!



Pense numa sobremesa rápida, fácil e saborosa... Agora abra os olhos e acompanhe a receita!   

Sobremesas que possuem algum ingrediente cítrico são as que mais me surpreendem o paladar, pois tal componente meio que “limpa” a boca tirando dela os sabores residuais do jantar. E nesta perspectiva o abacaxi é um dos ingredientes ideias par o preparo desta rápida e fácil torta cremosa e que leva pouco tempo para ser feita, necessitando de poucos ingredientes. Pode ser servida como sobremesa a qualquer almoço ou jantar. Confira a receita da torta de abacaxi!


Ingredientes:
(para 8 pessoas)

Massa:
150g de manteiga 
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 gema de ovo
1 pitada de sal
1 e meia colher de sopa de açúcar

Recheio:
1 lata de leite condensado
2 latas de leite
2 gemas
2 colheres de sopa de maisena
1 lata de abacaxi picado
1 lata de creme de leite

Cobertura:
3 claras
6 colheres de sopa de açúcar

Preparo:

Massa: Em uma tigela misture a farinha de trigo com a manteiga, a gema, o sal e o açúcar. Misture bem com a mão ate obter uma massa lisa e homogênea. Deixe descansar por 30 min na geladeira coberta por filme plástico. Abra a massa em uma forma de fundo removível. Tente fazer com aproximadamente 1 cm de espessura. Fure a massa com o garfo e leve ao forno ate dourar. Esse processo dura aproximadamente 20 minutos com o forno a 180 graus. Recheio: Misture todos os ingredientes. Cobertura: Bata as claras em neve. Assim que areadas, acrescente o açúcar pouco a pouco. Montagem: Adicione o recheio na massa e cubra com a cobertura de forma irregular.



quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Masi Tupungato Malbec 2013 - um Malbec feito por italianos na Argentina!


Abri um Malbec no último final de semana sem muita pretensão, afinal, um vinho de entrada, de uma das uvas que gosto e de uma vinícola pequena para os portes argentinos. Mas me surpreendi positivamente, pois o vinho mostrou-se fácil de beber e sem aquela doçura pesada no final de taça! A Agricola Masi, vinícola com tradição na Itália, no Vêneto - Masi tem larga experiência na técnica de passificação de uvas, usado nos - também elabora vinhos na região de Tupungato no Vale do Uco, em Mendoza, na Argentina. 

E por lá é produzido o Masi Tupungato Malbec 2013, tinto degustado que trouxe muita fruta, especiarias e aquele chocolate tradicional oriundo pela passagem de 6 meses em barrica de carvalho. Aroma com amora, ameixa, mirtilo, violetas e toque balsâmico. Médio corpo, taninos redondos, suculentos e aveludados, boca com leve tostado e fruta negra macerada. Ótimo retrogosto!

Pede como quase todo Malbec carnes na brasa mas faz ótimo par também com risotos, massas, pizzas e até galeto.

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 16 a 18oC.

Você encontra o vinho Masi na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!