sexta-feira, 28 de junho de 2019

Vinho rosé conquista os brasileiros e consumo triplica


De acordo com pesquisas do segmento, o consumo da bebida triplicou nos últimos cinco anos no Brasil


Que a cerveja é uma das paixões dos brasileiros, isso já não restam dúvidas. Mas, de acordo com dados de uma pesquisa realizada pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho, o comportamento do brasileiro tem mudado ao longo dos anos. Atualmente, o país está entre os 20 que mais consomem vinhos, tanto que o Brasil se posiciona em 14º lugar na produção da bebida: são cerca de 340 milhões de litros fabricados anualmente. A empresa de consultoria Wine Intelligence apresenta uma informação curiosa sobre essa mudança de comportamento de consumo: cerca de 1,7 milhão de brasileiros compraram vinho pela internet em 2017, o que equivale a um aumento de 40% em relação ao ano anterior.

Por muitos anos o vinho tinto – seja ele seco ou suave – era unânime. Pouco tempo depois, vieram os brancos e, mais recentemente, os rosés têm ganhado espaço no mercado local. É dentro deste cenário que por algum tempo cerca de 48% das pessoas que consomem a bebida no Brasil acreditavam que o vinho rosé era apenas uma “bebida da moda”. Atualmente, os rosés importados já estão com 4,7% do mercado total de vinhos no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro do Vinho – Ibravin.

De acordo com Walter Junior, sócio-proprietário da Wine to You, distribuidora do Rosé Piscine – vinho rosé feito exclusivamente para beber com gelo, e o francês mais vendido no Brasil em 2018 – o rosé ainda é o mais consumido dos vinhos produzidos na França. “Se considerarmos apenas vinhos franceses, dados publicados pelo mercado reforça que os rosés representam hoje 21,3% das vendas, enquanto os brancos estão em 16,4%, e os tintos em 62,2%”, relata Junior.


No Brasil, o consumo de vinhos rosés importados quase triplicou nos últimos cinco anos. De 2014 até 2018, o volume dos rosados importados saltou de cerca de um milhão de litros para mais de cinco milhões de litros, o que representa um aumento de 278%; sendo 40% somente em 2018, de acordo com dados da Ideal Consulting.

O Instituto Internacional da Vinha e do Vinho diz ainda que 22 milhões de hectolitros de vinhos rosés foram consumidos em todo o mundo em 2014. Isso sem contar os espumantes rosés, que equivale apenas a 10,3% do total de vinho consumido naquele ano – 235,7milhões de hectolitros. Esses dados representam um aumento de 20% no consumo de rosés ao longo dos últimos 12 anos, muito acima do que qualquer outro tipo de bebida consumida ao redor do mundo.

Hoje em dia os brasileiros estão descobrindo cada vez mais o rosé, que não se trata da mistura dos vinhos tinto e branco, como muitos imaginam. O vinho rosé é feito a partir de uvas tintas, cuja casca permanece em contato com o sumo após a prensagem por apenas algumas horas ou até mesmo dias.

“O rosé tem ganhado grande visibilidade local recentemente e é naturalmente um vinho convidativo para dias ensolarados ou mais frescos. O Brasil, que dispõe de um clima tropical, se torna uma região ideal para que a bebida se torne parte da cultura e integre momentos especiais, que permitem harmonizações desde pratos mais leves, como saladas e comida japonesa, até mesmo massas”, completa Junior.


quinta-feira, 27 de junho de 2019

A tortilla de espinaca!



O espinafre com suas dezenas de benefícios a saúde é o ingrediente principal da receita de hoje!  

A tortilla de espinaca – ou tortilha de espinafre – é uma preparo muito semelhante inclusive nos ingredientes a uma omelete. A origem da omelete é francesa e remonta à pré-história. No continente Já no século XVI, os conquistadores e indígenas americanos introduziram a omelete em sua alimentação diária. O ovo destaca-se pela sua riqueza em proteínas de alto valor biológico e também abriga pequenas quantidades de vitaminas A, D e E. As tortilhas são o prato mais simples e rápido para preparar. Hoje a tortilla recebe o espinafre na sua elaboração uma sugestão até mesmo para introduzir vegetais na dieta de adultos e crianças.



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

500g de espinafre
1 cebola picadinha
1 dente de alho picadinho
4 ovos
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
1 colher de sopa de azeite de oliva
Sal e pimenta preta moída à gosto

Preparo:

Leve a cebola e alho para refogar em uma frigideira com o azeite de oliva. Adicione o espinafre e mexa até que estejam prontos, cerca de 5 minutos. Retire do fogo e deixe esfriar. Bata os ovos com o sal e a pimenta. Misture os ovos batidos com o espinafre, a cebola, alho e o queijo ralado. Aqueça novamente a frigideira com um fio de azeite e adicione a mistura. Vire a meio caminho para completar o preparo.

Você sabia?


O espinafre é uma espécie nativa do sul da Ásia, mais precisamente na Pérsia.  Seu nome de origem árabe é "esbanach". Na antigüidade foi muito usado por médicos para fazer cataplasmas contra dores de fígado e estômago. O espinafre foi introduzido na Europa por volta do século XII, sendo realmente valorizado como alimento graças aos hábitos adotados por uma  italiana chamada Catarina de Médicis (1519 – 1589).Catarina era de uma família rica de Florença e casou-se com o rei da França Henrique II. Ao chegar a corte foi rejeitada por ser estrangeira e feia. Até hoje, "acompanhamento à Florentina" quer dizer com espinafre, e estamos fazendo uma homenagem à Catarina de Médicis. Já no mundo infantil, foi o personagem dos desenhos animados chamado Popeye quem começou a estimular as crianças a comerem espinafre para crescerem e ficarem fortes. Ele foi criado em 1919 pelo cartunista E.C. Sega. No auge de sua fama, Popeye gerou um aumento de 30% no consumo de espinafre nos Estados Unidos. O espinafre é rico em ferro (importante para a oxigenação do sangue), cálcio, magnésio e potássio, participam da formação dos ossos e dentes, saúde muscular e prevenção de câimbras. Também é fonte de vitaminas: A (olhos e pulmões), complexo B e ácido fólico (energia e crescimento muscular), C (imunidade e resistência a infecções), E (protege o sistema cardiovascular) e K (coagulação e ossos fortes). Uma xícara da verdura cozida fornece toda a quantidade de vitaminas A e K que uma pessoa precisa por dia, e quase 40% de sua necessidade de magnésio.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Dal Pizzol Enoteca 2011


Nutro um carinho especial pela Vinícola Dal Pizzol, de Bento Gonçalves. Seus fundadores Rinaldo e Antônio e o enólogo Dirceu Scottá realizam um trabalho não só comercial, mas também de resgate cultural representado por livros escritos, coleção de videiras de todo o mundo, museu enológico entre outros, o que traz um contexto todo especial aos bons vinhos que vinificam. Um destes exemplares – o vinho comentado desta semana – é o Dal Pizzol Enoteca 2011, um blend bordalês elaborado pelas uvas Merlot (70%), Cabernet Sauvignon (15%) e Cabernet Franc (15%). O rótulo faz referência à Enoteca mantida pela vinícola desde 1976 em uma antiga olaria da família onde descansa uma coleção de garrafas históricas elaboradas pela vinícola desde sua fundação.

De cor rubi profundo traz aromas frutados de cerejas, framboesas silvestres, hibiscos, especiarias e toque terroso. Boca com taninos finos e redondos, equilibrado, acidez média e amplo final.

Este vinho não tem passagem por barrica de carvalho, representando a essência daquela safra em que foi elaborado.

Faz excelente par com carnes vermelhas, carnes de caça, pratos com molhos condimentados e queijos tipo Grana Padano, Parmesão, Pecorino, Provolone entre outros.

Possui 13,3% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos Dal Pizzol na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!      

domingo, 23 de junho de 2019

Jantar harmonizado Wein Haus com a importadora Grand Cru


Na próxima quinta-feira dia 27 de junho, as 20h, a Wein Haus realizará mais um jantar harmonizado desta vez com vinhos do portfólio da Importadora Grand Cru que contará com a presença do seu representante para o RS. Serão degustados vinhos argentinos, espanhóis, italianos e chilenos. 


No menu a equipe servirá de entrada: pães artesanais, pastas e antepastos; 1° prato: capeletti in brodo; 2° prato: risoto de pera e brie com filé ao molho chasseur e por fim de sobremesa: zabaione com frutas do bosque e chiacchiere. Os convites já estão à venda na loja pelo valor de R$ 150. As vagas são limitadas! Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3711-3665 e e-mail weinhaus@weinhaus.com.br



quinta-feira, 20 de junho de 2019

O mexilhão ao molho de soja picante!



Quase uma instituição na Bélgica, o mexilhão adquire texturas e aromas quando preparado com ingredientes orientais!   

Sou um fã inconteste deste fruto do mar! O mexilhão há tempos atrás era praticamente um alho para o vampiro na minha concepção. Não gostava do mesmo, tudo fruto de uma malfadada experiência gastronômica junto a uma salada com vinagrete de mexilhão. Até pouco tempo atrás quando sentia o cheiro de vinagrete ou enxergava tal molusco de casca escura me arrepiava negativamente. Mas, como o tempo é o melhor remédio, acabei por restabelecer o mexilhão aos pratos e as minhas receitas, como nesta inspirada num ícone dos restaurantes japoneses Aoyama de São Paulo, o mexilhão ao molho de soja picante! Confira.


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

24 mexilhões com casca
1 dente de alho ralado
1 colher de chá de gengibre fresco ralado
1 colher de chá de pimenta em flocos
1 colher de chá de vinagre de arroz
1 xícara de molho de soja tipo shoyu
2 colheres de sopa de água
1 colher de chá de açúcar mascavo
1 colher de chá de suco de limão
1 colher de sopa de amido de milho
Cebolinha verde fatiada

Preparo:

Em uma tigela coloque o alho, o gengibre e a pimenta em flocos. Adicione o vinagre e mexa para combinar. Reserve por 5 minutos para permitir que os sabores se juntem. Some os demais ingredientes menos a cebolinha verde e bata bem para misturar. Leve ao fogo baixo para reduzir e engrossar. Cozinhe os mexilhões no bafo por cerca de 5 minutos. Divida-os em tigelas, derrame o molho por cima, salpique com a cebolinha verde e sirva!

Você sabia?


O mexilhão está presente na culinária europeia sendo o prato nacional da Bélgica - o internacionalmente famoso Mexilhão com Batata Frita – e também no cardápio da gastronomia lusitana onde os pescadores os comem assados sobre as brasas. Já na gastronomia oriental, é comum encontrar a iguaria em receitas que levam saquê e também em sopas. O molusco, às vezes, é comparado a outra concha da mesma família: a ostra mas diferem no sabor e na textura. Os mexilhões possuem cor bege, branca, vermelho ou acinzentada, corpo mais consistente que o das ostras, são encontrados em água corrente, possuem sabor salgado leve e têm um custo mais acessível. O segredo do preparo está no tempo de cozimento. O mexilhão deve permanecer na panela apenas o suficiente para abrir. A ciência de uma saborosa receita de mexilhões começa na compra, pois a procedência é fundamental. Para limpar, primeiro se raspa com uma faca as cracas e algas que podem estar presas no mexilhão. Depois, solta-se a fibra que prende a carne à casca. Em seguida, é só levar para uma panela com água fervente ou até mesmo vinho, para abrirem.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Conheça os 51 campeões da 8ª Grande Prova Vinhos do Brasil



Por mais um ano, os tintos roubaram a cena na 8ª edição da Grande Prova Vinhos do Brasil (GPVB), certame que avalia vinhos brasileiros disponíveis no mercado. Das 1071 amostras validadas, em 41 categorias, os tintos apresentaram melhor performance, sendo premiadas 100% da variedade Touriga Nacional, 88% Super Premium, 85% tintos de outras castas e 74% Cabernet Franc, totalizando 177 medalhas. Os espumantes vieram na sequência com 99 medalhas.


Em 2019, oito estados (RS, SC, PR, SP, MG, BA, PE e GO) participaram por meio de 122 vinícolas. A 8ª edição bateu todos os recordes: amostras, vinícolas e novas categorias. Nesta segunda-feira, 17 de junho, o Grupo Baco, idealizador e organizador do certame, anunciou os 51 campeões, assim como aqueles que conquistaram medalhas.

O GPVB concedeu 37 medalhas duplo-ouro (nota mínima 92) e 276 ouros (nota mínima 90). “Essa edição foi surpreendente com vinícolas que nunca haviam sido campeãs, elevação da nota mínimo para os tintos para 90, além de apenas 3 vinhos com nota 93, o que demonstra o rigor do concurso”, ressalta Marcelo Copello, jornalista, diretor do Grupo BACO Multimídia e presidente do júri da GPVB.

A degustação às cegas de vinhos brasileiros disponíveis no mercado da 8ª GPVB contou com a presença de 27 jurados, de 03 a 06 de junho, no Hotel Vila Galé, na Lapa, no Rio de Janeiro. Em breve, a GPVB ainda contemplará os apreciadores de vinhos, espumantes e sucos de uva com os Best Buys abaixo de R$ 50,00, comprovando que vinho bom necessariamente não é vinho caro.

Sul do Brasil

O Rio Grande do Sul confirmou soberania tanto na participação de número de amostras como de campeões. Do total de amostras, 837 são gaúchas e, dessas, 251 ganharam medalhas (30 duplo-ouro e 221 ouros) e 39 campeãs são do RS (20 duplo-ouro e 16 ouros), confirmando a qualidade do terroir e o know how do Estado. Santa Catarina ficou na segunda colocação com 102 amostras, 33 premiadas (4 duplo-ouro e 29 ouros) e 6 campeãs (4 duplo-ouro e 2 ouros). O Paraná ficou com a terceira posição de destaque com 35 amostras, 10 premiadas (2 duplo-ouro e 8 ouros) e 2 campeãs (2 duplo-ouro).

Bag-in-Box (BIB)

Na estreia da nova categoria BIB, a GPVB recebeu 9 amostras de tintos e o campeão recebeu 89 pontos. “Demos a largada para uma categoria que tem muito potencial e uma forma de valorizarmos esse produto. Em países nórdicos, como a Suécia e Noruega, os BIB já passam dos 60% e na tradicional França pode-se encontrar até Grand Crus nas embalagens. Os BIBs são uma realidade que têm tudo a ver com o Brasil”, destaca Sérgio Queiroz, jurado, diretor do Grupo BACO e entusiasta das caixinhas. Comercializado em práticas embalagens de papelão com bolsa de plástico flexível, disponível em 3 ou 5 litros para beber calmamente sem risco de perdas.

Sucos de uva 100%

Em 2019, 38 amostras de sucos participaram do certame, sendo oito brancos e 30 tintos. Entre os brancos, um ouro e nos tintos 3 duplo-ouro e 8 ouros. A boa surpresa dessa categoria ficou por conta dos duplo-ouro.

Números e curiosidades


- 1.071 inscrições (2018 foram 920)
- 122 vinícolas (2018 foram 117)
- 8 estados: RS, SC, PR, SP, MG, PE, BA, GO
- 41 categorias (2018 foram 30)
- 51 campeões (com os empates) OBS: vários vinhos/vinícolas que nunca haviam sido campeões. E nos campeões vinhos de 7 estados (todos exceto GO)
- 37 Duplo-Ouro (3,5%) (nota mínima 92), ano passado foram apenas 8
- Nota mínima para ouro subiu de 88 em 2017; 88,5 em 2018; 90 em 2019
- 276 ouros 26%, em 2018 foram 272
- Apenas 3 vinhos (0,03%) com nota 93, o que demonstra o rigor do concurso
- Bag-in-Box: 9 tintos, o campeão com 89 pontos
- Sucos: brancos 8 amostras e 1 ouro; tintos 30 amostras com 3 duplo-ouros e 8 ouros
Categorias de melhor performance
- Touriga Nacional 100% dos vinhos foram premiados
- Super premium 88% dos vinhos foram premiados
- Tintos de outras castas 85%
- Cabernet Franc 74%

Resultado por categorias

1. Espumante Brut Branco Champenoise
- Valmarino Brut Tradicional. 2015. Pinto Bandeira, RS.
- Pizzato Brut Branco Tradicional D.O.V.V. 2017. Vale dos Vinhedos, RS.

2. Espumante Brut Branco Charmat
- Vivatto Brut. 2018. Fante. Flores da Cunha, RS
- Virtus Brut Monte Paschoal Charmat. 2019. Vinícola Basso. Farroupilha, RS.

3. Espumante Brut Rosé Champenoise
- Villa de Vinhas Brut Rosé. Zanella. Antônio Prado, RS.
- Casa Valduga 130 Rosé. Vale dos Vinhedos, RS.

4. Espumante Brut Rosé Charmat
- Cheti Brut Rose, Caxias do Sul, RS.
- Terranova Brut Rosé. Miolo. Vale do São Francisco, BA.

5. Espumante Extra-Brut e Nature Rosé (Charmat e Champenoise)
- Estrelas do Brasil Nature Rose. 2013. Caxias do Sul, RS.

6. Espumante Extra-Brut Branco (Charmat e Champenoise)
- Victoria Geisse Extra Brut Vintage Gran Reserva. Pinto Bandeira, RS.

7. Espumante Nature Branco (Charmat e Champenoise)
Valmarino Nature Champenoise. 2013. Pinto Bandeira, RS.

8. Espumante Prosecco/Glera (Charmat e Champenoise)
Estrelas do Brasil Prosecco. NV. Caxias do Sul, RS.

9. Espumante Moscatel Branco
- Panizzon Moscatel. Flores da Cunha, RS.
- Garibaldi Moscatel. NV. Garibaldi. Garibaldi, RS.
- Courmayeur Moscatel. NV. Courmayeur. Garibaldi, RS.

10. Espumante Demi-Sec Branco Charmat
- Garibaldi Vero Demi Sec Charmat. Garibaldi, RS.

11. Espumante Demi-Sec Branco Champenoise
- Stravaganzza Demi Sec Champenoise. Don Giovanni. Pinto Bandeira, RS.

12. Espumante Moscatel e Demi-Sec Rosé (Charmat e Champenoise)
- Casa Valduga Naturelle Moscatel Rosé. Vale dos Vinhedos, RS.

13. Branco Chardonnay
Pizzato Legno Chardonnay Gran Reserva D.O.V.V. 2018. Vale dos Vinhedos, RS.

14. Branco Sauvignon Blanc
- Sauvignon Blanc Don Affonso. 2019. Serra Gaúcha, RS.

15. Branco Gewurztraminer
- Leone di Venezia Gewurztraminer. 2018. São Joaquim, SC.

16. Branco Riesling Itálico e Renano
- Villa Mosconi Riesling. 2017. Poços de Caldas, MG.

17. Branco Moscato
- Casa Perini Macaw Moscato. 2018. Farroupilha, RS.

18. Branco Viognier
- RAR Collezione Viognier. 2015. Campos de Cima da Serra, RS.

19. Branco de Outras Castas e Cortes
- Leone di Venezia Oro Vecchio. 2018. São Joaquim, SC.

20. Tinto Cabernet Sauvignon
- Cabernet Sauvignon Reserva Fabian. 2005. Nova Pádua, RS.
- Censurato Cabernet Sauvignon. 2011. Vinícola Franco Italiano. Colombo, PR.

21. Tinto Merlot
- Kranz Merlot. 2008. Treze Tílias, SC.
- Sfera Merlot. 2013. Arbugueri. Caxias do Sul, RS.
- Pizzato Merlot de Merlots Reserva D.O.V.V. 2015. Vale dos Vinhedos, RS.

22. Tinto Tannat
- Barão de Petrópolis Tannat Clássico. 2014. Flores da Cunha, RS.
- Dall’Agnol Superiore Tannat. 2008. Estrelas do Brasil. Caxias do Sul, RS.

23.Tinto Syrah
Poesia Gran Reserva Syrah. 2018. Vinícola Castanho. Jundiaí, SP.

24.Tinto Pinot Noir
- Dedicato Pinot Noir Monte Paschoal. 2014. Vinícola Basso. Farroupilha, RS.

25. Tinto Cabernet Franc
- Valmarino Cabernet Franc ANO XXI. 2016.. Pinto Bandeira, RS.

26.Tinto Marselan
- Viapiana Marselan. 2013. Flores da Cunha, RS.

27. Tinto de Outras Castas
- Pizzato Alicante Bouschet Reserva. 2015. Vale dos Vinhedos, RS.

28. Tinto Cortes
- RAR Reserva de Família Cabernet/Merlot. 2015. Campos de Cima, RS.

29.Tinto Malbec
- Sincelo Malbec. 2014. Urupema. Urupema, SC.

30. Tinto Touriga Nacional
Miolo Single Vineyard Touriga Nacional. 2018. Miolo. Campanha Meridional, RS.

31. Tinto Teroldego
- Wine Club Franco Italiano Teroldego. 2011. Vinícola Franco Italiano. Colombo, PR.

32. Tinto Sangiovese
- Leone di Venezia Sangiovese. 2017. Leone di Venezia. São Joaquim, SC.

33. Tinto Tempranillo
- Rio Sol Tempranillo. 2017. Vitivinícola Santa Maria. Lagoa Grande, PE.

34. Tinto Super Premium
- Viapiana Nebbiolo. 2015. Flores da Cunha, RS.

35. Tinto Ancellotta
- Panizzon Ancellotta. 2015. Flores da Cunha, RS.

36.Tinto Petit Verdot
- Pássaro da Lua Petit Verdot. 2014. Vinícola Cárdenas. Serra do Sudeste, RS.

37. Rosé
- Miolo Seleção Rosé. 2019. Campanha Meridional, RS.

38. Doces e Fortificados
- Casa Valduga Late Harvest. Vale dos Vinhedos, RS.

39. Suco de Uva Integral Branco
- Peculiare Suco de Uva Branco Integral. 2019. Serra Gaúcha RS.

40. Suco de Uva Integral Tinto
- Kranz Suco de Uva Integral. 2019. Treze Tílias, SC.

41. Bag in Box
- Miolo Seleção Cabernet Sauvignon / Merlot. 2017. Miolo. Campanha Meridional, RS.

Premiação

A cerimônia de entrega de medalhas e de certificados da 8ª GPVB acontecerá durante a Wine South América, a maior feira de vinhos profissional da América Latina, que será realizado de 25 a 27 de setembro, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS). A lista completa será divulgada no Anuário Vinhos do Brasil 2019/2020.
O GPVB 2019 conta com o apoio institucional das seguintes entidades: Ibravin, SindiVinho, Aprovale, Wine South America (WSA), Vinhos de Altatitude (SC), Vinhovasf, Agavi, Apromontes, Vinhos da Campanha, ABS-RJ e Hotel Vila Galé.

Sobre o Grupo BACO

O Grupo BACO, idealizador e organizador da Grande Prova Vinhos do Brasil, é uma empresa de comunicação, consultoria e inteligência de mercado que tem na geração de conteúdo e nos eventos sua plataforma de atuação. É responsável pela edição da revista BACO, do Anuário Vinhos do Brasil, entre outros produtos editoriais, além de uma série de eventos no Brasil e no exterior. Destaque para o Rio Wine and Food Festival, que vem sendo realizado há seis anos na cidade do Rio de Janeiro.

* fotos: Francisco Carneiro 




Terranoble Carmenére Reserva 2014 - um belo vinho!


A vinícola chilena Terranoble pode ser tida como uma caçula na produção vitivinícola daquele país, afinal possui apenas 30 anos de existência e começaram pela única zona fria que produzia vinhos na época, o Vale do Maule, com a Merlot. Logo depois o Chile e este produtor descobriram que parte da Merlot não era Merlot mas sim Carménère! E atualmente a produção de Carménere é a mais importante da Terranoble. Ano passado a revista Wine Spectator elegeu os 12 melhores vinhos do Chile, e segundo esta lista a única vinícola que teve 4 vinhos selecionados foi a Terranoble, sendo então uma referência neste meio.

Um de seus bons vinhos é o Terranoble Carmenére Reserva 2014 de coloração rubi profundo e pronunciados aromas doces com fruta madura e compota, também alcaçuz, fumo em corda, figo seco e o tradicional  mentolado da casta. Em boca é seco, com taninos finos e redondos, muito equilibrado, leve frescor, macio e persistente.

30% do vinho estagia em barricas de carvalho francês e americano durante 5 meses.

Acompanha carnes de caça na panela com molho condimentado, massa com molho pesto, legumes grelhados, charcutaria e queijos médios.   

Possui 13,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura de 18oC.

Você encontra os vinhos Terranoble na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Mercado de vinhos no Brasil apresenta crescimento de 13% em 2018



Pesquisa sobre o mercado de vinhos no Brasil mostrou que dos mais de 207 milhões habitantes, 66 milhões beberam vinhos nos últimos seis meses e 32 milhões de pessoas nos últimos 30 dias. Os números são vistos como uma oportunidade de negócios diante de consumidores em busca de produtos menos óbvios e com um perfil “mais aventureiro”, que gostam de experimentar novos produtos. O estudo foi realizado em 2017 pela empresa de marketing do vinho Wine Intelligence, com sede na Inglaterra, China e Brasil, entre outros países, encomendado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), e revela o potencial do mercado consumidor brasileiro.


Conforme o levantamento, 7% dos brasileiros disseram consumir vinho praticamente todos os dias, o que aponta que há bastante mercado a ser conquistado. Segundo a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o consumo per capita de vinhos no Brasil é de dois litros por ano.

E as estatísticas de vendas no mercado brasileiro atestam a pesquisa da empresa multinacional. Em 2018, as vendas de vinho nacional apresentaram crescimento de 13,31% em comparação a 2017. Os dados são do Cadastro Vinícola (mantido em parceria entre a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado do Rio Grande do Sul (SEAPDR/RS), Ibravin e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No total, foram comercializados 411.529.292 litros de vinhos, espumantes, sucos e outros derivados da uva. Mesmo com a ligeira queda nas importações, de cerca de 7%, a média registrada nos últimos cinco anos mostra um crescimento de quase 30% no período.

Com todo este potencial de mercado, a Serra Gaúcha será palco da segunda edição da Wine South America – Feira Internacional do Vinho, 25 a 27 de setembro. Importadores, distribuidores, profissionais do vinho, imprensa especializada e apreciadores que poderão conferir os rótulos das principais regiões produtoras do mundo. No ano passado foram 250 marcas expositoras, seis mil profissionais do trade e especialistas do setor em 10 mil metros quadrados de área.

A participação de vinícolas nacionais será ainda mais representativa esse ano, atraindo expositores de todas as regiões produtoras do Brasil, que apresentarão seus rótulos reconhecidos por mais de três mil premiações já conquistadas no Exterior. Cerca de 80% das marcas brasileiras participantes da primeira edição já renovaram seus espaços e outras importantes vinícolas nacionais já confirmaram a estreia em 2019.

Em relação às marcas internacionais, a adesão também tem sido bem-sucedida: mais de 10 países devem participar da Wine South America 2019, com destaque para Argentina, Chile e Uruguai, reforçando o posicionamento de principal evento do setor no continente latino-americano.   



“O Brasil é o quinto maior do Hemisfério Sul e o 13º maior produtor de vinhos do mundo. Os nossos produtos são exportados para 59 países em cinco continentes. O potencial é muito favorável. E a feira tem um papel importante na aproximação dos clientes (compradores) com as vinícolas dentro do nosso próprio território”, salienta o presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Oscar Ló. 

A exemplo de 2018, a Wine South America contará com masterclasses conduzidas por Master of Wine de renome internacional e degustações orientadas de vinhos, em parceria com a seccional gaúcha da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-RS). Assim como ocorreu na primeira edição, a Associação Brasileira de Enologia (ABE) é apoiadora da feira, já que o evento culmina com a Avaliação Nacional de Vinhos, realizada anualmente pela entidade no último sábado de setembro. 


Segundo Marcos Milanez Milaneze, diretor da Milanez & Milaneze, empresa promotora da feira e subsidiária do grupo Veronafiere, além de promover negócios entre produtores nacionais e internacionais com players do mercado brasileiro e mundial, a Wine South America conta com o diferencial de ser realizada na principal região produtora do país, o que fortalece sua importância para o setor e fomenta o enoturismo. 

“O comprador, além de experimentar os vinhos e espumantes expostos na feira, tem a oportunidade de conhecer as vinícolas da região, o local de elaboração dos produtos, a sua qualidade e vivenciar a emoção atrás do rótulo, transformando o evento em uma experiência única para quem o visita”, observa Milaneze, lembrando que, além de produtos derivados de uva, a feira terá marcas expositoras de azeites e destilados. 

quinta-feira, 6 de junho de 2019

O penne ao pesto de brócolis!



O outono está chegando no seu período mais frio e com ele abre-se a temporada das receitas com massa!

O saborosíssimo molho pesto nasceu na cidade de Gênova, na Itália. Lá, por conta do clima favorável, a região é rica na variedade de ervas frescas e um sem fim de ingredientes in natura e saudáveis. Tanto que o manjericão mais aromático do mundo vem daquela região. O preparo deste molho tem seus primeiros registros no livro dos irmãos Ratto, o “Cuciniera Genovese”. Ainda se utiliza em muitos lugares o pilão para preparar este molho, esmagando-se nele os ingredientes, por isso a palavra “pesto” tem origem no verbo italiano “pestare” que quer dizer macerar. Já apresentamos neste o preparo do pesto original, hoje faremos uma ousadia, juntaremos uma hortaliça no preparo! Siga a receita do Penne ao Pesto de Brócolis!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

500g de massa tipo “penne”
400g de brócolis sem o talo
3 colheres de sopa de manjericão fresco
3 colheres de sopa de salsinha picada
50g de nozes picadas
6 colheres de azeite de oliva
50g de queijo parmesão ralado
2 dentes de alho em fatias finas
Pimenta preta moída
Pimenta dedo de moça fatiada e raspas de parmesão para decorar
Sal

Preparo:

Em uma panela de água fervente, cozinhe a massa seguindo as instruções da embalagem. Em outra panela de água fervente, escalde o brócolis por 3 minutos, escorra e logo complete com água fria para interromper o cozimento. Em um processador de alimentos, bata o brócolis com o manjericão, salsa, nozes e o azeite de oliva. Adicione o queijo e umas 3 colheres da água do cozimento da massa para soltar o pesto, coloque sal e pimenta. Em seguida, bata novamente e corrija o tempero se necessário. Quando a massa estiver pronta, escorra e retorne à panela. Adicione o pesto de brócolis e misture a massa mexendo com cuidado.  Sirva com as lascas de queijo e a pimenta fatiada.

Você sabia?



O modo de preparo original do pesto tem a utilização do pilão: o objeto, com o movimento rotatório das mãos, faze com que as folhas do manjericão se rasguem e acentuem o seu sabor.  Originalmente, era colocado o alho e o sal grosso na base do pilão — importantes ingredientes para evitar a oxidação das folhas da planta. Em seguida, acrescentava-se aos poucos o manjericão (folhas lavadas e secas) até obter uma pasta homogênea.  Os queijos parmesão e pecorino vinham logo depois e, por último, o molho recebia doses de azeite. A tradição ainda persiste em casas mais tradicionais. No entanto, principalmente aqui no Brasil, as pessoas se renderam à facilidade do liquidificador. Não há problema em usar o instrumento. Porém, se você quer fazer um molho legítimo, é importante ficar atento: o liquidificador, além de possuir lâminas de aço, emite calor; o que poderá aquecer o manjericão e oxidá-lo. A boa notícia, contudo, é que você não precisa abrir mão da praticidade. Uma dica é usar o aparelho na velocidade mínima e fazer pequenas pausas para evitar o aquecimento. Caso queira conservá-la, não se esqueça de cobri-la com um pouco mais de azeite para manter o sabor original.

*Fonte: site Verde Louro

terça-feira, 4 de junho de 2019

Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon 2018 - da Campanha para a sua taça!


A safra 2018 do vinho gaúcho continua rendendo ótimos rótulos! Das regiões produtivas a Campanha Gaúcha com o seu particular clima traz vinhos potentes, frutados, equilibrados e com graduação alcoólica pertinente. Dos viticultores de lá, a Guatambu Estância do Vinho de Dom Pedrito é uma de minhas preferidas, vinícola com excelência produtiva do manejo aos equipamentos, que resultam em ótimos vinhos. 

O seu Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon 2018 é um destes representantes. De cor rubi profundo com reflexos violáceos e lágrimas preguiçosas na taça exibe aromas com frutas negras maduras mas também um toque silvestre – amora e cereja – e nuance com baunilha discreta. 

Em boca é um vinho de boa estrutura, bom corpo, taninos maduros e marcantes e ampla persistência. Acidez na medida que pedem uma companhia gastronômica, harmonizando bem com carnes vermelhas na brasa, carnes e caça, massas com molhos condimentados e queijos estruturados.   

Este vinho estagia por 3 meses em barricas de carvalho francês.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos e espumantes Guatambu na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!