terça-feira, 30 de maio de 2017

Cachaça mira mercado premium


Com o novo momento da Cachaça, cada vez mais estratégias são utilizadas para elevar bebida, focando em processos de envelhecimento com diferentes tipos de madeiras, alta qualidade e embalagens diferenciadas 


O mercado de bebidas vem acompanhando ponto a ponto o crescimento do interesse por destilados considerados nobres. Com forte potencial de expansão na preferência do consumidor, os produtores de Cachaça buscam cada vez mais estratégias para elevá-la à categoria Premium e, dessa forma, estarem páreo a páreo com whiskies e runs nas melhores prateleiras.

Antes estigmatizada, a Cachaça vem ganhando caráter sofisticado, que vai desde o processo de produção até as embalagens e rótulos que seguem modelos diferenciados, muitas vezes com design exclusivo. Um exemplo é a Microdestilaria Hof, que trabalha com a melhor Cachaça da região do Circuito das Águas Paulistas, bidestilada na microdestilaria de forma tradicional e descansada naturalmente. Martin Braunholz, fundador da Hof, explica o sucesso da empresa e o que o torna competitivo. “Trazemos um conceito contemporâneo de produção em escala reduzida, com criações de receitas originais, mantendo a harmonização das propriedades marcantes dos ingredientes”.

Há variadas opções de alta qualidade e extremamente complexas deste destilado tipicamente brasileiro, que contam com diversas camadas de aromas e sabores, capazes de agradar aos paladares mais exigentes. Produzir cachaça, principalmente de maneira artesanal, é uma maneira de investir em um negócio com grande potencial de crescimento. Devido à expansão mercadológica, a bebida pode ser encontrada nos mais diversos tipos de bares, restaurantes, hotéis e casas noturnas de todo o país, inclusive nos ambientes mais refinados.


As cachaças de alambique estão em um processo de namoro com os consumidores das classes A e B. O fato de serem produzidas artesanalmente em propriedades rurais é um grande diferencial na experiência de consumo do produto envelhecido em barris de madeira. Segundo dados da ABRABE – Associação Brasileira de Bebidas – a Cachaça tem apresentado crescimento no mercado internacional, sendo o terceiro maior destilado do mundo. A bebida também ocupa posição de destaque no mercado nacional, no qual o volume corresponde a 50% no segmento de destilados. É o segundo maior mercado de bebidas alcoólicas no Brasil, atrás apenas da cerveja. Reconhecida como tipicamente brasileira, ela se tornou aposta do setor de destilados.

“Para aqueles que já estão posicionados com sua marca dentro do mercado de Cachaça, é um bom momento para apostar na diversificação do negócio como uma maneira de aumentar o faturamento. Isso tem acontecido com parte dos fabricantes e tem proporcionado ao consumidor uma melhor experiência com os produtos do segmento”, conta Alexandre Bertin, presidente da Confraria Paulista da Cachaça.

Processo de envelhecimento    
 
O envelhecimento da Cachaça é uma prática que agrega cores, sabores e aromas diferenciados. São utilizados barris de madeiras nativas, que possibilitam a modulação e caracterização da Cachaça envelhecida, permitem elaboração de blends de duas ou mais espécies e aumentam a complexidade aromática da bebida. O uso de madeiras nacionais e seus blends dão originalidade à Cachaça com atributos de sabores únicos e reconhecíveis.
As principais madeiras brasileiras que envelhecem Cachaça são: Amendoim, Jequitibá, Araruva, Cabreúva ou Bálsamo, Jequitibá Rosa, Cerejeira ou Amburana, Grápia, Ipê-roxo, Castanheira, entre outras. Algumas delas são consideradas ideais para a fabricação de tonéis de armazenamento, pois conferem pouca coloração e interação com a Cachaça, outras aportam cores mais intensas e aromas facilmente reconhecíveis e são consideradas ideais para fabricação de barris de envelhecimento.


Dois tipos de madeira que vem ganhando destaque e conquistando a preferência dos consumidores são a Castanheira e a Amburana, de acordo com Lélida Maria Cardoso de Oliveira Assis, sócia proprietária da Cachaçaria Melicana. “A Cachaça armazenada na Castanheira não sofre muita interferência da madeira e, com isto, dizemos que ela é a verdadeira Cachaça brasileira de alambique. No caso da Amburana, por ter aroma adocicado e o sabor baunilha que vem da madeira, sem adição de açúcares, ela passa um sabor adocicado muito apreciado principalmente pelas mulheres e iniciantes em degustação de Cachaças”, explica Lélida.

Já a Cachaça Seleta conquistou a liderança no mercado mundial de Cachaças artesanais pelo gosto forte e persistente. É armazenada em tonéis de Amburana e conta com processo de fermentação natural, sendo o fermento a base de fubá de milho.

A Middas Cachaça possui duas versões em seu portfólio: a prata, armazenada em tonéis de Amendoim do campo e a ouro, Middas Reserva, envelhecida por dois anos em barris de Carvalho de primeiro uso. Para atrair ainda mais os consumidores, a marca aposta também na embalagem. “A garrafa da Middas é importada da indústria francesa Saverglass, famosa por fornecer frascos com design inovador para o mercado mundial de bebidas alcoólicas. O ouro, que vem anexado a bebida deve ser misturado quando a garrafa é aberta transformando-a não só visualmente, mas trazendo ao seu paladar a mais pura sensação de prazer e luxo”, conta Leandro Dias, CEO da Middas Cachaça. 

Mercado da Cachaça 

O faturamento do setor cachaceiro alcançou R$5,95 bilhões em 2013, quando foram produzidos 511,54 milhões de litros da bebida, de acordo com o Sistema de Controle da Produção de Bebidas da Receita Federal – SICOBE, responsável por controlar a produção das principais empresas formais do setor. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, são 40 mil produtores e 4 mil marcas de cachaça no mercado nacional alocadas, principalmente, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais e Paraíba. O IBRAC estima que a capacidade instalada no Brasil é de 1,2 bilhões de litros/ano. A Cachaça é a segunda bebida mais consumida no país, perdendo somente para a cerveja, que é uma bebida fermentada. Entre as bebidas destiladas, detém preferência absoluta entre os brasileiros. Seu consumo é quase 5 vezes maior que o do whisky (348 milhões de litros) e da vodca (270 milhões de litros). O Brasil possui capacidade instalada de produção de 1,2 bilhão de litros anuais, sendo 70% cachaça industrial e 30% cachaça artesanal (alambique). Atualmente, são mais de 40 mil produtores (5 mil marcas), sendo que as micro-empresas representam 99% deste universo. “Com tantas opções de qualidade, os consumidores terão cada vez mais a possibilidade de melhores experiências sensoriais com a Cachaça, já que poderão comprar mais rótulos e descobrir a riqueza dos sabores”, declara Rafael Araujo, Co-Founder da Cachaçaria Nacional. A empresa é a maior loja de Cachaças Online do mundo e oferece mais de 1000 rótulos de Cachaças artesanais de alambiques das principais regiões produtoras do Brasil, além de acessórios para degustação, barris/dornas e linha gourmet. Outros dados importantes são sobre o aumento das exportações da bebida em 2016. Segundo informações divulgadas pelo IBRAC, as exportações de Cachaça cresceram 4,62% em valor e 7,87% em volume, totalizando US$ 13,93 milhões e 8,3 milhões de litros. Mais de 60 países já consomem o “ouro líquido brasileiro”, especialmente Alemanha, EUA e Paraguai.


domingo, 28 de maio de 2017

Marichal Reserve Collection Tannat 2013 - um elegante Tannat!


Os vinhos uruguaios da casta Tannat despertam-me sentimentos múltiplos! No passado entendia-os como duros e rústicos, um “touro indomável”, incapazes de arrancar sorrisos dos comensais. Depois de conhecer melhores rótulos, visitar diversas vezes aqueles produtores e regiões e provar muitos vinhos desta casta, acabei tornando-me um de seus admiradores pois afinal um bom Tannat é assim, um vinho de ímpeto e personalidade ímpares! 

O Marichal Reserve Collection Tannat 2013 da região de Canelones em Montevidéu, produzido pela Bodega Marichal desde 1910, é um destes vinhos que me gusta. Possui coloração rubi profundo com reflexos violáceos e lágrimas lentas. Possui os tradicionais aromas da casta – frutas vermelhas madura, compota, chocolate e um toque terroso. Ao paladar é elegante, ótimo corpo, macio, taninos redondos com frutas vermelhas e leve tostado e aquela mineralidade do terroir próximo ao Atlântico.

Vai muito bem com carnes vermelhas – impecáveis com esta uva – pratos com molhos escuros, queijos duros e legumes grelhados e condimentados.

70% do vinho passa estagiando 12 meses em barrica de carvalho francês e americano.

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é servi-lo na temperatura entre 16 e 18°C.

Você encontra o vinho Marichal na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 25 de maio de 2017

O lombo de suíno com salada de vegetais e molho de iogurte!


O lombo de suíno com salada de vegetais e molho de iogurte é uma ótima pedida para este final de semana!

Esta receita é facílima de preparar e não há quem não goste! A carne suína marinada é levada ao forno para assar e depois de pronta tem a companhia de uma salada refrescante e de um molho de iogurte que finaliza esta mistura de sabores. Originalmente é preparada com o lombo de porco que tem o osso retirado mas pode também levar como ingrediente principal outro corte de porco. Acompanhe o Lombo de suíno com salada de vegetais e molho de iogurte!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

4 bifes de lombo de porco com cerca de 4cm de espessura
1 xícara de iogurte natural tipo grego
2 dentes de alho picados
100g de tomates cereja cortados em 4 partes
Um pepino japonês médio cortado em tiras sem as sementes
Uma cebola roxa pequena cortada em pétalas
2 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto
1 colher de chá de orégano seco
4 colheres de sopa de azeite de oliva
Pitadas de dill ou endro
Sal e pimenta preta moída à gosto

Preparo:

Em um recipiente marinar os bifes de lombo com alho, orégano, vinagre de vinho tinto e uma colher de azeite de oliva. Envolver com filmito e levar a geladeira por no mínimo 30 minutos. Em outra bandeja misturar o tomate, o pepino e a cebola levemente escaldada em água quente para retirar a picância e temperar com oliva, sal e pimenta. Misturar o iogurte com dill, uma colher de chá de vinagre, um fio de oliva, pimenta e sal e misturar bem com um batedor. Reservar e colocar na geladeira. Retire os bifes da marinada, aqueça uma frigideira, disponha azeite de oliva e sele cada lombo por cerca de 3 minutos de cada lado temperando com sal e pimenta. Em seguida leve os mesmos a um refratário e ao forno pré-aquecido a 200oC por cerca de 20 minutos, colocando junto aqui o líquido da marinada.  Sirva individualmente em cada prato colocando parte da salada e por sobre este o bife de lombo com uma boa colherada do molho de iogurte.


quarta-feira, 24 de maio de 2017

ExpoVinis Brasil 2017

Principal portal de contato entre o mundo do vinho e a América do Sul, o ExpoVinis Brasil 2017 confirma sua 21ª edição, que será realizada entre 6 e 8 de junho no Pavilhão Branco do Expo Center Norte, em São Paulo (SP). 

Entre as empresas participantes estão vinícolas do Brasil reunidas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e também já confirmaram presença produtores de Portugal, Chile, Itália, Eslovênia, Reino Unido, Argentina e Espanha, e as importadoras Premium, Casa Flora, Adega Alentejana, Bodegas Selecionadores de Vinhos, Vino Italia, Vinissimo e Galeria dos Vinhos. O ExpoVinis reúne anualmente empresários e produtores dos principais países da indústria vitivinícola. Recebeu, em sua última edição, um público formado 95% por profissionais do setor. 

Dos mais de 8 mil visitantes em 2016, 75% eram influenciadores ou responsáveis diretos pela compra em seus estabelecimentos. É também o único evento do País a promover discussões sobre o setor, encabeçadas por importantes nomes do mundo do vinho.

ExpoVinis Brasil 2017 | 21º Salão Internacional
do Vinho - 6 a 8 de junho - das 13 às 21 horas
Expo Center Norte - Rua José Bernardo Pinto, nº 333, Vila Guilherme / São Paulo/ Pavilhão Branco e site www.expovinis.com.br


segunda-feira, 22 de maio de 2017

Don Roman Marques de Tomares Crianza 2012 - educado em barricas!

Desde 2003 uma das maneiras que a Espanha passou a classificar os seus vinhos foi pelo seu envelhecimento nas barricas e garrafas que são: Vinho Crianza – em espanhol “crianza” significa criação, educação. Este vinho passa por um estágio de envelhecimento total de 24 meses – sendo que destes, ao menos 6 meses são em barricas de carvalho – com o objetivo de ganhar maior complexidade de aromas e sabor. O restante do tempo é maturado na garrafa. Depois vai para venda. Vinho Reserva – o tempo total de envelhecimento é de 36 meses, sendo no mínimo 12 em barricas de carvalho e o restante na garrafa.  Vinho Gran Reserva – obrigatoriamente passa por uma maturação de 60 meses, sendo um mínimo de 18 meses em barris de carvalho e o restante na garrafa. 

E o vinho comentado de hoje é um destes espanhóis, de Rioja, o Don Roman Marques de Tomares Crianza 2012, elaborado com 90% Tempranillo, 7% Mazuelo e 3% Graciano. Sua cor é rubi grená com reflexos ocres. Expressa ao nariz notas de frutas negras maduras e maceradas – ameixas, amoras e cassis – também tâmaras, hibiscos, balsâmico, baunilha e tostado. Em boca traz uma acidez bem presente, mas com álcool e taninos domesticados, madeira leve e fruta negra com leve amargor e ameixa no amplo final de boca. Mesmo sendo crianza, passou 12 meses dos 24 em barricas de carvalho americano e francês.

Acompanha risoto e molhos à base de funghi, ossobuco, carnes vermelhas sem muita gordura, queijos médios e massas com molhos vermelhos. Até mesmo pratos que levam shoyu são passíveis e harmonização.  

Possui 13,5% de graduação alcoólica e o ideal é servi-lo na temperatura entre 16 e 18°C.

Você encontra o vinho Marquês de Tomares na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!      

quinta-feira, 18 de maio de 2017

A sopa toscana de tomate e pão!



 Nada mais revigorante do que uma bela e nutritiva sopa nestes dias frios!

A Itália é sem dúvida um dos grandes berços da gastronomia e dos vinhos. A “bota” (como é conhecido aquele país pelo seu formato geográfico semelhante a uma bota) deu origem a uma diversidade de receitas sem igual, sempre calcadas em cima de ingredientes simples, frescos e saudáveis. A zuppa toscana di pomodori e pappa ou sopa toscana de tomate e pão é uma destas delícias vindas daquela região.



Acompanhe esta receita!

Ingredientes:
(para 4 pessoas)

800g de tomates italianos sem pele e sementes
2 colheres de sopa de azeite extra-virgem
2 dentes de alho picadinhos
Uma cebola pequena cortada em cubinhos
Folhas de manjericão fresco
3 fatias de pão caseiro rasgado em pedaços
Sal e pimenta preta moída à gosto

Preparo:

Separe uma panela grande e aqueça o azeite de oliva e em seguida a cebola e alho deixando refogar até murchar. Esmague os tomates com a mão, grosseiramente e com cuidado para não melecar tudo em volta. Despeje-os na panela junto com o manjericão e deixe cozinhar por cerca de 20 minutos. Acrescente o pão aos poucos sobre o molho e em fogo baixo. Assim que amolecer vá juntando mais e mexendo com cuidado até ficar com consistência de mingau. Tempere com sal e pimenta e sirva em tigelas regando com fios de azeite de oliva e manjericão fresco.

Você sabia? 
A Toscana é uma das maiores regiões italianas em população e território cuja capital é Firenze e está localizada no centro do país. Possui cerca de 3,5 milhões de habitantes e ocupando quase 23 mil km2. Também estão localizadas nesta região as cidades de Siena, Arezzo e Pisa. A Toscana é um dos destinos turísticos mais procurados da Itália com cultura espraiada em várias áreas: arte, arquitetura, geografia, gastronomia e vinhos – estes identificados pelas regiões do Chianti, Montalcino, Montepulciano e Bolgheri. As cidades e comunidades medievais de Siena, Gaiole in Chianti, San Gimignano, Montalcino, Lucca, San Quirico d'Orcia e Pienza - tombadas pela UNESCO e algumas delas pertencentes ao Vale D’Orcia - são atrações obrigatórias para turistas ávidos por explorar mais as tradições e história através das construções centenárias, ruas e vielas de séculos passados.



terça-feira, 16 de maio de 2017

WEWISH apresenta a primeira tônica orgânica do Brasil


Pioneira no Brasil em refrigerantes orgânicos, Wewish inova com 4 lançamentos


Existem produtos que provocam curiosidade, alguns até dúvida. O refrigerante orgânico Wewi se enquadra nas duas categorias. Inicialmente é questionado se é bom. Depois, os consumidores ficam intrigados para compreender como é possível que um refrigerante seja produzido sem conservantes, corantes, aromas artificias, sódio e ainda assim, ser mais gostoso que os convencionais que abusam da artificialidade nas suas formulações. Para atender a crescente demanda a marca preparou diversas novidades que estão chegando às prateleiras dos pontos de venda. A Wewish apresenta sua linha All Natural Super Zero, as versões em garrafa PET, 1,5L e 330ml, e a primeira Tônica Orgânica do Brasil que chega nas versões regular e rosé.


Mas o Wewi é mesmo orgânico? 

Sim. Por seguir todas as rigorosas normas de certificação, o Wewi conquistou o selo de procedência orgânica no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Mas essa não é a única essência do produto. Ele quer conquistar as pessoas por ser mais gostoso, quer que elas entendam que os produtos orgânicos em geral são mais saborosos que os convencionais. Wewi quer ser a opção perfeita para os consumidores que amam refrigerantes e que buscam uma alternativa saudável para fazer parte do seu dia-a-dia. Recentemente, os sócios optaram por substituir o açúcar cristal orgânico pelo açúcar demerara orgânico, e além disto, reduziram em 20% a quantidade do açúcar comparado as versões tradicionais dos demais refrigerantes. O objetivo da empresa Wewish é simples; fazer um mundo melhor, através de seus produtos e da sensação que eles causam nos consumidores; felicidade do prazer sem culpa.

A linha SUPER Zero

Dentro da missão de oferecer produtos que façam as pessoas mais felizes, a Wewish lança a linha All Natural Super Zero. Como assim Super Zero? As duas palavras até parecem antagônicas, mas na verdade o reforço do Super serve para explicar que o produto é zero açúcar, zero caloria, zero sódio, zero conservantes, zero ingredientes artificiais, GMO free, zero agrotóxicos. Um produto 100% saúde, que respeita o meio ambiente e é produzido com os mesmos ingredientes do Wewi regular só que adocicado com a mais pura das stevias. Um refri saboroso e muito mais gostoso que qualquer refrigerante adoçado com os tão questionados adoçantes artificiais, ciclamato de sódio, acesulfame de potássio, aspartame e sucralose.

Qual é a mágica?

Pesquisa de mercado e sócios/fundadores que são apaixonados pelo que fazem. Na verdade, não tem mágica. A empresa iniciou suas pesquisas a mais de 8 anos, pesquisando as tendências do mercado e as necessidades que nem as pessoas sabiam que tinham. Afinal, quem um dia iria imaginar poder beber o seu refri sem culpa? Mudando a história da categoria de refrigerantes, a Wewish saiu muito a frente de toda a indústria. Mas no fundo parece que a empresa é chegada em uma missão impossível. O Wewi é o refrigerante do Eataly no Brasil, o primeiro refrigerante a ser vendido na Starbucks no mundo e recentemente, conseguiu superar as eternas rivais Coca Cola e Ambev e se tornar o refrigerante oficial do festival Lollapalooza, que por sinal apresentou venda recorde de refrigerantes.

Tônica Orgânica e Tônica Orgânica Rosè (a partir de R$ 3,00)

Apesar de derivada da quina, um insumo natural extraído da Chinchona, árvore originária do Peru, a água tônica que conhecemos vem da índia. As tropas inglesas a utilizava como um elixir de saúde. Devido ao sucesso que o produto fez junto as tropas, a tônica foi levada para a Inglaterra, e lá tornou-se provavelmente o primeiro refrigerante do mundo. Com o passar dos anos, a tônica tornou-se um produto conhecido e apreciado mundialmente. Porém, as tônicas disponíveis no mercado são artificiais, sem qualquer insumo natural. A Wewish resolveu voltar as origens e pesquisou as melhores quinas do mundo para produzir um produto único, uma tônica natural e orgânica que hoje chega para revolucionar o mercado. A melhor tônica do Brasil vem em duas versões, regular e rosè, sendo que a última combina a Quina Andina com o brasileiríssimo açaí, ambas utilizam o açúcar demerara orgânico. A diferença de sabor entre as versões torna a dupla acessível a todos, uma tônica mais encorpada e uma mais suave, variações sobre um mesmo tema. O Wewi tônica tem uma vocação natural para ser utilizada como mixer, no drink mais consumido no mundo, o Gin Tônica.

Sobre a Wewish

Anna Carolina Coelho, Eduardo Castilho e Rodrigo Campos trocaram seus empregos em multinacionais por um sonho comum: fazer algo diferente, em nome de um mundo melhor.O nosso objetivo é contribuir para um mundo melhor, produzindo bebidas saudáveis e sustentáveis. Não é à toa que nosso slogan é “A cada sorriso um mundo melhor, mais gostoso e mais saudável”, explica Anna Carolina Coelho, sócia da empresa. Para lançar um refrigerante diferente de tudo que existia, os sócios apostaram no desenvolvimento de tecnologia própria, aliada a experiência no mercado de bebidas e de anos de pesquisa e testes. Com muito esforço chegaram nas fórmulas e no processo produtivo de um refrigerante orgânico e natural, que além de saudável, é muito gostoso. Nasceu assim a Wewish. O nome, a gente deseja” em inglês, remete à vontade de mudar o mundo, mesmo que aos poucos, um sorriso de cada vez. O refrigerante recebeu o carinhoso o apelido da empresa, Wewi, que também significa leve em uma linguagem indígena brasileira. A Wewish vem dar resposta a um consumidor, que se preocupa consigo e com os outros, que busca qualidade e saudabilidade, mas que vê na praticidade um grande aliado no dia a dia. Site: www.wewi.com.br



segunda-feira, 15 de maio de 2017

La Recova D Vineyard Sauvignon Blanc 2015 - acidez e mineralidade ímpares!

O vinho La Recova D Vineyard Sauvignon Blanc 2015 é elaborado de forma totalmente orgânica pela pequena Viña David Giovani Giacomini que possui apenas 5 hectares cultivados, no Vale de Casablanca, no Chile. Por sinal este país produz um extensa linha de rótulos desta variedade, com alta qualidade e características que atraem cada vez mais o consumidor.  

Este vinho tem muito frescor e acidez! Sua coloração é amarelo palha com reflexos dourados, muito límpido e brilhante. Possui um nariz todo com ataque mineral – quase salgado – seguido de frutas cítricas e brancas com goiaba, melão, lichia, limão siciliano e sutil herbáceo. Sua boca traz a acidez comentada que acomoda um grande leque de pratos e limpa o paladar, a citricidade da fruta, a salinidade e a mineralidade retornam completando a análise. Possui uma ótima persistência e final.

O crítico James Suckling e o Guia Descorchados atribuíram 92 pontos a este vinho branco.

Sua acidez e leveza combinam bem com inúmeras saladas, frango grelhado, frutos do mar, sushi e sashimi, queijos azuis e mesmo algo mais gorduroso.  

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é servi-lo na temperatura de 8 a 10°C.

Você encontra o vinho Recova na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinahus.com.br


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!      

quinta-feira, 11 de maio de 2017

O talharim com creme de cogumelos e bacon!



Uma delícia para estes dias de outono ainda mais acompanhado de um bom vinho!

Umidade, friozinho, neblina, lareira ou fogão á lenha! Estes são os ingredientes para neste outono começar o treinamento para o inverno que se aproxima e que promete ser muito frio. Somado a isso uma boa receita de massa que leva bacon e cogumelos no preparo. Acompanhe o talharim com creme de cogumelos e bacon!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

500g de talharim
1 colher de sopa de óleo de girassol
2 dentes de alho picadinhos
1 cebola finamente picada
150g de bacon cortado em cubinhos
300g de cogumelos frescos fatiados
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de farinha de trigo
1 e meia xícaras de leite
2 colheres de sopa de funghi secci (cogumelos desidratados)
Meia xícara de queijo ralado
Sal e pimenta à gosto

Preparo:

Hidrate os funghi secci cobrindo-os com água quente e deixando por cerca de 30 minutos. Em seguida aperte-os com a mão para retirar o líquido e pique-os grosseiramente. Reserve. Em uma frigideira grande, aqueça o óleo e junte o alho, cebola e o bacon e refogue por cerca de 2 minutos. Junte os cogumelos e refogue por cerca de 5 minutos. Retire e reserve em um prato. Em uma panela aqueça a manteiga e em seguida junte a farinha e mexa para formar uma pasta. Adicione aos poucos o leite e bata bem até ficar homogêneo e engrossar (este é o preparo da base do molho branco). Use todo o leite mexendo sempre engrossando o molho. Junte o refogado de cogumelos e tempere com sal e pimenta. Reserve e cozinhe a massa. Escorra e misture na panela com o molho. Sirva polvilhado como queijo parmesão.  


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Sorella Café - muito mais que uma cafeteria!

Gosto muito da energia e vibe do Sorella Café, ali na Rua Alberto Pasqualini! O Sorella é disparada o café mais descolado da cidade, reúne gente bonita, alto astral e ostenta um menu enxuto e bem feito, proposta muito em voga atualmente. 

Periodicamente realiza eventos com cervejarias e food trucks ao seu lado, na pracinha da Pasqualini, colocando mais de 500 pessoas e ocupando cada pedaço de grama. A decoração é clean, com suas mesas de vidro bem espaçadas uma das outras e um longe externo abrigado sob as marquises do prédio que lhe acomoda. 

Uma de minhas guloseimas preferidas é a Tortinha de Banana, Leite Condensado e Clara Batida, claro que acompanhado de um expresso sempre muito bem tirado e quente (sim, pasme, muita cafeterias pecam neste aspecto). Confira!


Sorella Café – Rua Senador Alberto Pasqualini, 193, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3902.5150

terça-feira, 9 de maio de 2017

Os 100 melhores vinhos argentinos por Tim Atkin

Veja a lista 2017 completa e recém divulgada pelo crítico e Master of Wine inglês Tim Atkin, dos melhores 100 vinhos da Argentina! Percebe-se uma extensa variedade e chama a atenção os micro-terroirs produtivos. Acompanhe:



98 pts. Teho Malbec Tomal Vineyard 2014

98 pts. Zuccardi Finca Piedra Infinita Malbec 2014

97 pts. Achával Ferrer Finca Altamira Malbec 2014

97 pts. Altos Las Hormigas Malbec Appellation Gualtallary Piedras 2016

97 pts. Catena Zapata White Bones Chardonnay 2014

97 pts. Colomé Altura Máxima Malbec 2014

97 pts. Mendel Finca Remota Malbec 2014

97 pts. Noemía Malbec 2015

97 pts. Trapiche Terroir Series Single Vineyard Malbec Finca Ambrosía 2013

97 pts. Zuccardi Aluvional Gualtallary Malbec 2014

96 pts. Achával Ferrer Finca Bella Vista Malbec 2014

96 pts. Altos Las Hormigas Malbec Appellation Altamira 2015

96 pts. El Enemigo Cabernet Franc 2014

96 pts. Zaha El Corte Toko Vineyard 2014

96 pts. Zaha Malbec Toko Vineyard 2014

96 pts. Catena Zapata Mundus Bacillus Terrae Malbec 2014

96 pts. Catena Zapata Riverstones Vineyard Malbec 2014

96 pts. Nicolás Catena Zapata 2013

96 pts. Chacra Sin Azufre Pinot Noir 2016

96 pts. Cheval des Andes 2014

96 pts. La Mascota Big Bat Cabernet Sauvignon 2014

96 pts. PerSe Volare de Flor S/N

96 pts. PerSe La Craie 2015

96 pts. Piedra Negra Gran Lurton 2016

96 pts. Puramun Chardonnay Reserva 2016

96 pts. Pyros Special Blend 2013

96 pts. Riglos Gran Malbec 2014

96 pts. Rutini Antologia XLIV Merlot 2014

96 pts. Salentein Single Vineyard Chardonnay Plot No. 2 2014

96 pts. Tinto Negro 1955 Vineyard 2014

96 pts. Tinto Negro Finca La Escuela Malbec 2014

96 pts. Tinto Negro La Escuela Vineyard La Piedra Malbec 2014

96 pts. Trapiche Terroir Series Single Vineyard Malbec Finca Coletto 2013

96 pts. Trapiche Terroir Series Single Vineyard Malbec Finca Las Piedras 2013

96 pts. Trapiche Terroir Series Single Vineyard Malbec Finca Orellana 2013

96 pts. Uspallata Estate Malbec 2015

96 pts. Zuccardi Aluvional Malbec Altamira 2014

96 pts. Zuccardi Polígonos del Valle de Uco Cabernet Franc 2016

95 pts. Alto 2014

95 pts. Aniello Trousseau 2015

95 pts. Blanchard y Lurton 2016

95 pts. Gran Enemigo 2013

95 pts. Gran Enemigo Single Vineyard Cabernet Franc 2013

95 pts. Vistalba Corte A 2014

95 pts. Vistalba Progenie I Extra Brut S/A

95 pts. Bressia Conjuro 2013

95 pts. Bressia Lágrima Canela 2016

95 pts. Buscado Vivo o Muerto La Verdad 2014

95 pts. Cadus Single Vineyard Viña Vida Malbec 2014

95 pts. Caro 2014

95 pts. Catena Zapata Fortuna Terrae Malbec 2014

95 pts. Chacra Treinta y Dos Pinot Noir 2015

95 pts. Ayni Malbec 2015

95 pts. Colomé Auténtico Malbec 2015

95 pts. Cuarto Dominio 2014

95 pts. De Angeles Viña 1924 Single Vineyard Gran Corte 2014

95 pts. De Angeles Viña 1924 Single Vineyard Gran Malbec 2014

95 pts. Dominio del Plata White Blend 2016

95 pts. Doña Paula Alluvia Parcel Bush Vines Malbec 2013

95 pts. Doña Paula Los Indios Parcel Malbec 2013

95 pts. El Esteco Old Vines 1945 Torrontés 2016

95 pts. Laborum Single Vineyard Malbec Altos Los Cardones 2016

95 pts. Fabre Montmayou Grand Vin 2014

95 pts. Dedicado Chardonnay 2016

95 pts. Antisynthesis Field Blend 2016

95 pts. Finca Ferrer Block A1 Pinot Noir 2015

95 pts. Saltimbanco Sauvignon Blanc 2015

95 pts. Gran Mascota Cabernet Sauvignon 2014

95 pts. La Mascota Unánime 2014

95 pts. Luca Malbec 2015

95 pts. Luca Nico by Luca High G Lot Pinot Noir 2014

95 pts. Lupa Malbec 2015

95 pts. Matervini Antes Andes Malbec 2015

95 pts. Mendel Semillon 2016

95 pts. Noemía J Alberto Malbec 2015

95 pts. Norton Perdriel Vineyard Selection 2012

95 pts. Norton Privada Malbec 2014

95 pts. PerSe Iubileus Malbec 2015

95 pts. Piedra Negra Chacayes 2014

95 pts. Pulenta Estate Gran Cabernet Franc 2013

95 pts. Pulenta Estate Gran Corte 2013

95 pts. Pulenta Estate Single Vineyard Finca Don Antonio Malbec 2014

95 pts. Pyros Single Vineyard Block 4 Malbec 2014

95 pts. Riccitelli Wines Old Vines Semillon 2016

95 pts. Riglos Gran Cabernet Franc 2015

95 pts. Riglos Gran Corte 2014

95 pts. Salentein Single Vineyard Pinot Noir Plot No. 1 2015

95 pts. Super Uco 2013

95 pts. Terrazas de los Andes Single Parcel Los Castaños Malbec 2012

95 pts. Tinto Negro La Escuela Vineyard La Grava Malbec 2014

95 pts. Trapiche Iscay 2012

95 pts. Tres 14 Imperfecto 2014

95 pts. Ver Sacrum Irreplicable Placebo 2013

95 pts. Viña Cobos Chañares Vineyard Malbec 2014

95 pts. Cavas de Weinert Gran Vino 2007

95 pts. Emma Zuccardi Bonarda 2015

95 pts. Zuccardi Fossil Chardonnay 2016

95 pts. José Zuccardi 2013

95 pts. Zuccardi Polígonos del Valle de Uco Malbec 2015


95 pts. Tito Zuccardi 2015

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Tarapacá Pinot Noir Gran Reserva 2013 - um PN potente!

A dica de vinho de hoje é sobre um exemplar desta casta oriunda da Borgonha francesa  aportada no Novo Mundo, no Chile, na região do Vale de Leyda, e de uma vinícola fundada em 1874, a Viña Tarapacá que produz o Tarapacá Pinot Noir Gran Reserva 2013

Vinho de coloração rubi púrpura e com halo aquoso, brilhante e límpido. Aromas com ataque alcoólico e trazendo fruta - framboesa, amora e ameixa -  e herbáceo em primeiro plano (mentol e orégano), também lavanda, pimenta preta, couro e especiarias. Boca com pegada e acidez pronunciada, fruta macerada, tostado, picante e algo terroso. Taninos maduros e final de boca amplo. Os 8 meses em barrica de carvalho francês (20% primeiro uso e 80% usadas) aparecem tanto no aroma quanto no paladar.

Possui 14,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura entre 14 e 16oC. 

Harmoniza bem com carne de pato, perdiz e marreca, bovino grelhado, suíno no forno, molhos de funghi, pesto e bolonhesa, queijos leves a médios na cura.

Você encontra os vinhos Tarapacá na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!      

quinta-feira, 4 de maio de 2017

O filezinho de porco recheado!


A carne suína é uma das mais versáteis e fáceis de acompanhar! Confira a receita de hoje que junta o doce com o salgado

Minha descendência germânica revela o gosto por uma das carnes mais consumidas lá naquele país europeu, a carne de porco. Tal predileção é encontrada a cada restaurante em cada quadra de cada cidade. Tal consumo é um dos maiores do mundo per capita e a maioria das receitas são preparadas ao forno. Aqui no Brasil, principalmente na região sul, também há um significativo consumo ainda mais nas cidades de colonização alemã e afins. Uma das boas dicas é o filé suíno – que possui pouca gordura e é bem leve – recheado e é claro, com um toque de doçura como é o estilo “doce e salgado”. Acompanhe a receita do Filezinho de porco recheado!  



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 kg de filé mignon suíno
150g de presunto tipo “parma”
150g de queijo muçarela
4 colheres de sopa de geleia de damasco
Ramos de alecrim fresco para temperar
Suco de 1 limão
Pimenta preta moída na hora à gosto
Sal à gosto
Barbante para amarrar
Quatro colheres de sopa de óleo de girassol


Preparo:

Com uma faca abra as peças de filé de forma que fiquem semelhantes a um matambre. Regue com o suco de limão esfregando bem com a mão. Tempere com sal e pimenta dos dois lados e em seguida coloque uma camada de presunto, outra de queijo e por fim uma colher de geleia de damasco. Enrole como se fosse um rocambole, envolva um ramo de alecrim e amarre bem cada peça com o barbante. Unte uma forma ou refratário com o óleo de girassol e acomode os filés recheados. Leve ao forno pré-aquecido a 200oC por cerca de 1 hora virando aos 40 minutos. Se secar demais, coloque cerca de meia-xícara de água quente no refratário. Retire do forno, retire o barbante e corte cada filé recheado em fatias grossas. Sirva na companhia de legumes salteados no oliva e batata doce cozida. 
     


quarta-feira, 3 de maio de 2017

Bogle Chardonnay 2015 - potência que lembra um tinto!

Sempre ouvia e lia muito sobre os vinhos brancos americanos, em especial os da casta Chardonnay produzidos na Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos. Diga-se de passagem que se esta região fosse um país seria o quarto maior produtor de vinho do mundo, pois produzem cerca de 90% da produção total daquele país. Há alguns dias atrás tive a oportunidade de pessoalmente escolher vinhos desta variedade com degustações em várias esferas de preço e qualidade – esta diga-se de passagem sempre excelente. Nos EUA o vinho é muito barato, muitas vezes uma garrafa custa menos que um chope. 

Pois um dos Chardonnays que mais me chamou atenção foi um cujo preço lá foi de apenas US$ 6,99 ou R$ 23,00 (!!!). Se estivesse degustando às cegas e me privasse do olfato, ou seja, fosse induzido somente pelo vinho em boca, teria dúvidas se estava degustando um branco ou tinto, frente a potência, peso e sabores envolvidos. O certo é que o Bogle Chardonnay 2015 foi um espetáculo! De coloração amarelo dourado, muito límpido e brilhante trouxe aromas de frutas brancas e maduras, citricidade lembrando abacaxi, pera, pomelo, maça, e toque floral com jasmim e flores brancas em destaque. Amêndoas, manteiga, baunilha, brioche, leveduras, sidra complementam a palheta aromática. Em boca uma explosão com fruta macerada, manteiga, toque de baunilha, noz-moscada e especiarias, com final amplo e destacado, acidez cômoda mas presente e uma marcante untuosidade.  

Vem dos vinhedos Clarksburg & Monterey, fermentado “sur lies” em barricas americanas (50%), amadurecido em barricas de carvalho americana durante nove meses.

Vai muito bem na companhia de frutos do mar, peixes, bacalhau, vieiras e mariscos.

Possui 13,5% de graduação alcoólica e o ideal é servi-lo na temperatura de 8 a 10°C.

Você encontra os vinhos Chardonnay na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinahus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     


terça-feira, 2 de maio de 2017

Venda de vinhos brasileiros recua 20% no trimestre


Números mostram retração em todos os produtos vinícolas no período. Redução foi de 30% no vinho fino, 21% nos espumantes, 22% no vinho de mesa e 15% nos sucos



O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) divulgou os dados de comercialização do primeiro trimestre deste ano. Os números mostram a queda de 20,3% em relação ao mesmo período de 2016, se considerado o desempenho total do setor. De janeiro a março foram vendidos 61,3 milhões de litros, enquanto no ano passado foi registrada a venda de 77 milhões de litros. Nos produtos vitivinícolas com maior volume de elaboração – o vinho de mesa e os sucos de uva prontos para o consumo – a redução foi de 22,1% e 15,3%, respectivamente. No vinho fino o recuo foi ainda maior, de 30,5%, enquanto o espumante registrou queda de 21,1%. 

Para o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, a carga tributária que incide sobre o vinho brasileiro, o crescente aumento dos custos em toda a cadeia, aliados ao momento econômico e à diminuição na renda das famílias explicam o resultado negativo do primeiro trimestre de 2017. Scottá cita ainda como os principais motivos o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), fixado em 10% sobre o valor de venda do produto desde 2015, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além da Substituição Tributária (ST), que dificulta a venda entre os estados e que antecipa o pagamento dos impostos.   


“Neste cenário estamos perdendo espaço para o vinho importado, que hoje já ocupa 40% do mercado brasileiro, se considerarmos todos os produtos. As nossas condições de competitividade não são as ideais porque temos custos maiores e encargos tributários elevados”, diz o presidente. A participação dos rótulos importados no mercado brasileiro de vinhos finos (incluindo vinhos tranquilos e espumantes), que no primeiro trimestre de 2016 era de 73,1%, chegou a 84,6% neste ano. Scottá acrescenta que cerca de 50% do valor de uma garrafa produzida no Brasil, em média, é composto por tributos, podendo ocorrer variações entre os estados de acordo com a alíquota de ICMS.

O dirigente destaca, ainda, o grande volume de vinhos finos importados a valores cada vez menores no país e que acabam competindo com o vinho de mesa engarrafado. Os aumentos na importação das bebidas referidas por Scottá foram de 48,5% para os vinhos tranquilos e de 44% na venda de espumantes. A queda no valor dos vinhos importados foi de 16,5% nos primeiros três meses do ano, com preço médio por litro de US$ 2,79. Em 2016, no mesmo período, esse valor era de US$ 3,35.

O vice-presidente do Ibravin, Oscar Ló, também justifica a queda na comercialização em função dos altos custos de produção da última safra, que registrou quebra de 57% no volume colhido, e que acabou impactando no preço dos produtos nos pontos de venda. Segundo o dirigente, que também preside a Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), a perspectiva é de que nos próximos meses ocorra a recuperação na comercialização. “A chegada do frio também pode ajudar a aquecer as vendas, em especial nos vinhos tranquilos”, acredita. Ló prevê que, ao final do ano, os volumes de vendas deverão ficar próximos aos de 2016 e acrescenta que o momento econômico do país também influenciou nos resultados do primeiro trimestre.
           
O Ibravin vem trabalhando junto ao Governo Federal e aos governos estaduais para a redução da tributação de vinhos. Em 2016, o setor conquistou a inclusão das micro e pequenas vinícolas no Simples Nacional. A medida passa a vigorar a partir de 2018. O trabalho junto aos estados é focado na diminuição da Margem de Valor Agregado (MVA) que compõe as alíquotas de ICMS, além da suspensão da ST.

Os números do primeiro trimestre:
         

* Vinho de mesa apresentou queda de 22,1%, com a venda de 27,4 milhões de litros;  
* Vinho fino recuou 30,5%, com a comercialização de 2 milhões de litros;         
* Sucos de uva prontos para o consumo tiveram retração de 15,3%, com 20,5 milhões de litros negociados;  
* Nos espumantes a redução foi de 21,1%, com a comercialização de 1,7 milhão de litros;      
* Se somados todos os vinhos e espumantes, a redução nas vendas foi de 22,7%, com 31,2 milhões de litros;
* Na soma de todos os produtos, incluindo os derivados da uva e do vinho, os néctares, vinagres, destilados, entre outros, a queda foi de 20,3% (61,3 milhões de litros);         
* Foram importados 20,1 milhões de vinhos (alta de 48,5%) e 829 mil litros de espumante (crescimento de 43,9%);           
* A participação dos rótulos importados no mercado de vinho fino brasileiro foi de 84,6% no primeiro trimestre. Se forem considerados todos os produtos os importados têm participação de 40,2%.