quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Altos de Pinto Bandeira obtém 1ª DO exclusiva de espumantes do Novo Mundo

  

Reconhecimento publicado nesta terça-feira (29) na Revista da Propriedade Industrial foi festejado pelas vinícolas Aurora, Don Giovanni, Geisse e Valmarino, que passam a exibir nos rótulos de seus espumantes únicos a distinção que eleva e consolida a posição da região e do Brasil no universo da bebida

 


Foram 10 anos de maturação. Desde que a Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira (Asprovinho) deu o primeiro passo na busca da obtenção da Denominação de Origem (DO) Altos de Pinto Bandeira, ainda em 2012, o trabalho nunca mais parou. Esta década serviu para consolidar processos já adotados pelos produtores, conscientes de suas condições privilegiadas de terroir - solo, clima e homem -, ideais para a elaboração de espumantes naturais de excelência. Daqui para a frente, toda garrafa de espumante natural que nasce nesta região delimitada e exibe o Selo da DO estará entregando a garantia da procedência e qualidade das uvas, assim como de cada etapa do caminho, do vinhedo à taça.

 

Para ter direito ao uso do Selo da DO em seus espumantes naturais, as vinícolas Aurora, Don Giovanni, Geisse e Valmarino têm que cumprir regras rigorosas de controle, desde o cultivo das uvas até o engarrafamento. O saber fazer agrícola, vitícola e vinícola deve estar em perfeito equilíbrio durante todo o processo. Tudo começa com as variedades autorizadas - Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico – que, além de serem cultivadas na área geográfica delimitada, também precisam ser conduzidas pelo método espaldeira. A interação clima-solo-videira é o que confere as características particulares necessárias para a elaboração do vinho base que vai originar o espumante natural dos Altos de Pinto Bandeira. O resultado são uvas com maturação moderada e composição equilibrada entre acidez e açúcar, com precursores aromáticos que resultam em qualidades e características de cor, aroma, paladar e estrutura determinadas pelo meio geográfico. Para completar, destaque para a atividade do homem que revela e evidencia, através de sua sensibilidade e conhecimento, a identidade do local.

 

Mesmo seguindo todo este protocolo, é preciso submeter os produtos a análises laboratoriais e sensoriais, com gestão do Conselho Regulador da DO. Somente depois é que o produto está apto a receber o rótulo com o Selo e seguir para a mesa do consumidor. Os primeiros espumantes com a DO Altos de Pinto Bandeira devem chegar ao mercado a partir do ano que vem.

 

Para o presidente da Asprovinho, Daniel Geisse, a notícia foi recebida com muita comemoração. “Formalizar o que já estamos desenvolvendo há muitas safras é brindar a persistência de todos os envolvidos, unidos num único propósito. Agora podemos trabalhar na consolidação do posicionamento da marca no cenário nacional e no mundo do vinho. Isso porque a DO dos Altos de Pinto Bandeira é a única DO exclusiva de espumantes do Novo Mundo”, destaca. Esta conquista somente foi possível graças a expertise e trabalho especializado de parceiros como a Embrapa Uva e Vinho, Universidade de Caxias do Sul (UCS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Sebrae Nacional, Sicredi Serrana e Poder Público Municipal de Pinto Bandeira.

 

Para Jorge Tonietto, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho que coordenou o projeto de estruturação da DO Altos de Pinto Bandeira, esta é uma conquista dos produtores da região, sob a gestão da Asprovinho, numa parceria com a ciência, envolvendo um conjunto de cientistas da Embrapa, bem como da parceria da Ufrgs e UCS. “Esta Denominação de Origem possui equivalência estrutural e apropria um alto nível qualitativo, como o existente nas prestigiosas Denominações de Origem de espumantes do Champagne da França ou Franciacorta da Itália”, ressalta. Tonietto, complementa, afirmando que o espumante é o produto ícone da Serra Gaúcha e a Denominação de Origem garante a alta qualidade e originalidade do que há de melhor para este produto. Segundo ele, representa um nível organizacional ímpar para o Brasil, um avanço, uma inovação, que vai continuar inspirando novas iniciativas, colocando o Brasil no lugar que merece pela qualidade do que faz. “O trabalho da Embrapa e parceiros foi decisivo para esta conquista, seja na definição do Caderno de Especificações Técnicas que contempla o conjunto de requisitos de produção que garantem a qualidade dentro da tradição da região, seja na delimitação da área de produção, na caracterização do meio físico, do sistema produtivo vitícola e enológico, bem como na caracterização analítica e sensorial dos espumantes, bem como de todos os estudos que possibilitaram este reconhecimento com base nas exigências da legislação do Brasil na matéria”, conclui.

 

Características da região

A DO dos Altos de Pinto Bandeira abrange 65 km² de área contínua, sendo 76,6% localizada no município de Pinto Bandeira, 19% em Farroupilha e 4,4% em Bento Gonçalves. A altitude média da região é de 632 metros, com terrenos de relevo ondulado até montanhoso. As temperaturas são mais amenas, enquanto a exposição solar é favorecida pela localização na margem esquerda do Vale do Rio das Antas e pela boa circulação horizontal do ar no alto de um dos patamares do Planalto Basáltico da Serra Gaúcha. Este conjunto de características influencia na escolha de técnicas de cultivo e manejo dos vinhedos, interferindo diretamente na qualidade do vinho elaborado.

 

Principais regras para o uso da DO Altos de Pinto Bandeira

1 – Cultivares autorizadas: Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico, sendo que os vinhedos devem ser cultivados, exclusivamente, na área geográfica delimitada e estarem declarados no Cadastro Vitícola.

2 – Origem das uvas: As uvas devem ser cultivadas 100% na área geográfica delimitada da DO Altos de Pinto Bandeira.

3 – Sistemas de Condução: espaldeira.

4 – Produtividade: limite máximo por hectare de 12t/ha. A colheita mecânica é proibida para as uvas destinadas à DO, que também devem apresentar mais que 14º graus babo.

5 – Elaboração: Os espumantes com DO somente podem ser elaborados pelo Método Tradicional com tempo superior a 12 meses de guarda. Quanto ao açúcar residual estão autorizadas as classes Nature, Extra-Brut, Brut, Sec e Demi-Sec.

6 – Processos Enológicos:

- É permitido o uso de barricas de carvalho, tanto na primeira fermentação quanto no vinho base para espumante, sendo que para ter a DO é necessário ter a segunda fermentação na garrafa.

- Os vinhos base para espumante devem ter no máximo cinco anos, contados a partir da data de término da respectiva safra de uva.

- É permitido o uso de diferentes safras de vinhos base para espumante nos cortes, desde que das variedades autorizadas. Nos cortes, o vinho base de Riesling Itálico terá um percentual máximo de 25% sobre o volume do produto final.

- O vasilhame autorizado é, exclusivamente, o de garrafas de vidro nos volumes 375mL, 750mL, 1500mL e 3000mL.

- Padrões de Identidade e Qualidade Organoléptica do Produto: espumantes da DO devem ser aprovados em avaliação sensorial realizada pela Comissão de Degustação, gerida pelo Conselho Regulador da DO.

- Espumantes Safrados: Os espumantes da DO Altos de Pinto Bandeira podem ser safrados, devendo conter, no mínimo, 85% de vinho base da safra mencionada.

- Rotulagem: O rótulo principal deverá conter a identificação do nome geográfico da DO, seguido da expressão Denominação de Origem. A rotulagem também deverá incluir o Selo de Controle numerado, especificando o número do lote e da respectiva garrafa do lote.

 

CONSELHO REGULADOR DO ALTOS DE PINTO BANDEIRA 2022-2024

Presidente: Maciel Ampese

Vice-presidente: Carlos Abarzúa

Demais Membros: Mauro Celso Zanus (Embrapa Uva e Vinho) e Ivanira Falcade (UCS), como representes de Instituição Técnico/ Científica com conhecimento em Cultura e Enologia; Jurandir Nosini (ABE); Flávio Zílio e Vanessa Stefani (representantes das empresas associadas).

sábado, 26 de novembro de 2022

A evolução do vinho brasileiro em forma de livro

  

Escrita pelo amigo e brilhante jornalista Irineu Guarnier Filho e publicada pela ABE, a obra ‘Avaliação Nacional de Vinhos – 30 Anos’ foi brindada por marcas parceiras

 


‘Só tem história na vida quem na vida faz história’. Através deste fio condutor, a Associação Brasileira de Enologia (ABE) entregou na tarde desta terça-feira, 22, no Salão Nobre da Prefeitura de Bento Gonçalves, a obra ‘Avaliação Nacional de Vinhos – 30 Anos’ aos representantes das 10 marcas que, junto com o escritor Irineu Guarnier Filho, assinaram a publicação que registra a trajetória do evento que se tornou o maior momento do vinho brasileiro e que documenta a evolução da produção nacional. Junto com a entidade, AGAS – Associação Gaúcha de Supermercados, Boulevar Convention, Chandon, Cooperativa Vinícola Aurora, Cooperativa São João, Famiglia Valduga, Miolo Wine Group, MPA Incorporadora, Prefeitura de Bento Gonçalves e Sindivinho RS – Sindicato da Indústria do Vinho do Rio Grande do Sul homenageiam cada personagem dessa história jovem, porém madura.

O presidente da ABE, enólogo André Gasperin, agradeceu cada patrocinador, ressaltando a importância de unir a força de marcas consolidadas em torno de um projeto que traduz a legitimidade de uma entidade formada por enólogos. “Nós, enólogos do Brasil, sabemos que todo vinho tem uma história e toda história merece ser compartilhada. A história da Avaliação Nacional de Vinhos orgulha não somente a Capital Brasileira do Vinho, mas todo o Brasil, e ela merece o nosso respeito e a nossa homenagem. Por isso, somos imensamente gratos a estas marcas que nos ajudam a dar ainda mais força para a imagem do vinho brasileiro”, destaca.

André Gasperin Antonio Cesa Longo presidente da AGAS
 e o escritor e jornalista Irineu Guarnier Filho

Em 200 páginas, o livro, rico em imagens - são quase 100 fotos que retratam os melhores momentos dos 30 anos da maior degustação de vinhos de uma safra do mundo -, pode ser comparado a ‘bíblia do evento’, por reunir detalhes dos bastidores e todas as informações de cada edição, desde a diretoria da ABE e Comissão Organizadora, até o Painel de Comentaristas, amostras selecionadas, homenageados com o Troféu Vitis e, claro, data, local, número de amostras e vinícolas e a evolução do público apreciador safra após safra.

A Avaliação nasceu pequena e despretensiosa, 30 anos atrás, no salão do CTG Laço Velho, em Bento Gonçalves, num dia de inverno em que flocos de neve caíam sobre a Capital Brasileira do Vinho. De lá para cá, o evento mudou algumas vezes de cidade, de formato, de data; enfrentou as turbulências da economia brasileira, as transformações do mercado vinícola global e até uma pandemia que parou o mundo, mas nunca deixou de ser realizada. E de crescer. Foram 30 anos aproximando pessoas, selando amizades, reforçando parcerias e fazendo o longe virar perto. Livre e independente de marcas comerciais, a Avaliação segue com a mesma bandeira e propósito de quando foi criada: promover, divulgar e ajudar o vinho brasileiro a evoluir.

Assinado por Gasperin, o Prefácio do livro resume um pouco do que foi e continua sendo esta aventura sensorial. “Elaboramos e maturamos a maior degustação de vinhos de uma safra do mundo. Vimos ela nascer, crescer, amadurecer e se tornar o espelho do setor e ao mesmo tempo a referência necessária para seguir evoluindo. Ajudamos o brasileiro a descobrir o seu vinho. Mais do que isso, encontramos nossa identidade. Fizemos isso porque somos os enólogos deste continente de terroirs tão diversos - enólogos do Brasil, enólogos da Associação Brasileira de Enologia. Assim, nos unimos e evoluímos ao longo do tempo”.

A obra é uma realização da ABE, com produção da ConceitoCom Brasil, através da jornalista Lucinara Masiero, assessora de imprensa da ABE há 19 anos. Com edição de luxo, e tiragem de 1.300 exemplares, o livro também será disponibilizado em versão digital no site www.enologia.org.br.

*Fotos: Jeferson Soldi

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

O Azul Marinho!

 


Acompanhe a história e receita deste típico prato da culinária caiçara

 

A história da culinária caiçara começa com os Brasis, que eram os índios que aqui viviam na época do descobrimento. Uma das denominações desse termo se origina das cercas feitas pelos índios, com galhos fincados na água, que eram usadas para capturar os peixes. Sua cultura deu origem a uma cozinha simples e muito saborosa, com ingredientes frescos como o pescado, as raízes e os vegetais que plantavam em suas roças como mandioca, mandioquinha, cará ou inhame, manjubinha frita, pirão, tainha assada na grelha, virado de feijão, carne cozida, angu ou pirão. Outros itens básicos da alimentação caiçara são a banana e o milho. Tal costume continua preservado pelos hoje caiçaras, as populações de beira-mar encontradas desde o norte do estado do Paraná, nos arredores de Superagui, em todo o litoral do estado de São Paulo, até o Cabo de São Tomé, no Rio de Janeiro. Entre os pratos desta saborosa cozinha está o clássico Azul Marinho, preparado à base de peixe, pirão e banana verde. O prato tem este nome pela reação química aparente durante o cozimento da banana que solta um líquido quando está em contato com o ferro da panela trazendo a cor azulada. 

 


Ingredientes:
(para 4 pessoas)
 
1kg de peixe em postas
Folhas de manjericão
1 cebola picada
2 tomates picados
Folhas de coentro ou salsinha picadinha
2 dentes de alho alho
2 bananas verdes picadinha com as cascas
Água
Meia xícara de farinha de mandioca
Sal e pimenta à gosto

 

Preparo:

 

Em uma panela de ferro colocar para cozinhar o peixe, os temperos e a banana. Logo em seguida adicionar sal e pimenta. Quando estiver cozido – leva cerca de 20 a 30 minutos - acrescentar a farinha. É a banana bem verde com esse contraste da panela de ferro dá esse o azulado, por isso chama-se azul marinho esse prato.

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Pizzato Allumé

 


Allumé é a nova linha de vinhos da Pizzato Vinhas e Vinhos, do Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves!  Allumé, em sua origem francesa, significa iluminado, ligado, aceso. E é esta perspectiva que tais vinhos atendem, muito saborosos, fáceis de beber e que “iluminam” qualquer ocasião. 

O Pizzato Allumé Chardonnay 2021 é um branco de linda coloração amarelo dourado brilhante e muito límpido com notas que trazem abacaxi e demais frutas brancas (pomelo, melão, pera) além de flores do campo, baunilha e brioche.  Em boca a fruta é bem vinda, muito fresco, com acidez média e final de boca agradável. Este vinho fermenta por 6 meses em barrica de carvalho. Este branco combina com saladas, canapés, frango, frutos do mar ou somente em carreira solo, sem companhia de comida. 

Já o Pizzato Allumé Pinot Noir 2022 possui coloração rubi claro e pronuncia um leque de aromas com ameixas, framboesa, frutas secas, cogumelos, especiarias, funcho e toque floral. Em boca é seco, agradável, com ampla persistência e traz frutas frescas. Muito cômodo e confortável de beber. Harmoniza com carne de cordeiro, legumes salteados, cogumelos frescos e alguns peixes. Também repousa em barricas de carvalho.

 

Classe:Fino

Classificação:Seco

Volume:750 ml

Amadurecimento:6 meses em barricas de carvalho.

Temperatura:8º a 12º C

Potencial de guarda:4 anos

Visual:Límpido, brilhante, de coloração amarelo palha.

Olfato:Frutas cítricas, baunilha, caramelo, defumação.

Paladar:Fresco, com uma boa acidez, média persistência.

Harmonização:Carnes Brancas. Peixes e Frutos do Mar. Massas e risotos com molhos leves.

Fechamento:Rolha

 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Homens na Cozinha - um jantar beneficente em prol dos hospitais

 

No próximo dia 18 de novembro, sexta-feira, o CDL de Santa Cruz do Sul, estará promovendo o evento Homens na Cozinha, com foco beneficente em prol dos hospitais Ana Nery e Santa Cruz.



Um total de 10 cozinhas compostas por chefs, cozinheiros e auxiliares estará elaborando pratos finger food, ou seja, servidos em pequenas porções, alocadas na Casa Golden Leaf, na subida da AABB e que conta com um dos mais belos pôr-do-sol da cidade. 

O evento terá Open Bar de espumante e chopp e Open Food de diferentes pratos além de música, brindes e solidariedade, em um belíssimo entardecer.

Confira as cozinhas participantes e quais os pratos que serão preparados:

Cozinha 1 - Escola de Gastronomia Chef Gourmet Santa Cruz do Sul

Prato: Bittersüße Cuca

Chef responsável: Caio Pellegrini 

Ajudantes: Jonathan Silveira e Jean Francisco

Cozinha 2 - Spengler VW

Prato: Gravlax de Salmão com Guacamole

Chef responsável: Emerson Haas

Ajudante: Daniel Haas

O Gravlax de Salmão com Guacamole 
 

Cozinha 3 - CenterTech Informática

Prato: Risoto Gourmet

Chef responsável: Marcio Martins 

Cozinha 4Miller Supermercados e Campanário Eventos

Prato: Paella Valenciana

Chef responsável: Cesar Spohr

Ajudantes: Guilherme Spohr, Lauro Mainardi Jr e Hélio Pires

Cozinha 5Germani Alimentos

Prato: Penne Alfredo com raspas crocantes de limão

Sobremesa: Fudge de Chocolate Catterino

Chef responsável: Ezequiel Fagundes

Ajudantes: John Scherer, Áliton Ribeiro Vieira e Odair Bittencourt

Cozinha 6Construtora Zagonel

Prato: Polenta mole, polenta recheada, molho de frango, molho 6 queijos, queijo parmesão Grana padano

Chef responsável: José Zagonel

Ajudantes: Cesar Habercamp e Luiz Carlos Muller

Cozinha 7Senac Santa Cruz e Sindilonas VR

Prato: Ravioli Plin de carne de panela com Fonduta de Parmesão, Pangratato e Ervas Defumadas.

Chef responsável: Moacyr Rocha

Ajudantes: Gustavo Bonfiglio, João Carlos da Silva e Pablo Henrique da Silva

Cozinha 8Bella Casa Materiais de Construção

Prato: Kleine Schnitzel – Prato Vencedor do 4º Concurso Gastronômico da Oktoberfest

Chef responsável: Leonardo Felipe Bock Müller

Ajudantes: Vilson Peiter e Jordy Gularte

Cozinha 9Delize e Atelier dos Vestidos

Prato: Camarão ao leite coco na moranga

Chef responsável: Luis Carlos Dutra

Ajudantes: Cristian Bernardi, Jean Ricardo Fardin e Eusébio Rafael Agnes

Cozinha 10Gaúcha Plast e Construmac Materiais de Construção

Prato: Escondidinho de aipim com costelão 12h ao molho gourmet

Chef responsável: Henrique Schuch

Ajudantes: Leandro Vernier e Roni Schuh

 

Serviço:

Evento: Homens na Cozinha

Quando: 18 de novembro de 2022

Horário: a partir das 19h e até a 1h.

Onde: Casa Golden Leaf (Rua Vereador Benno João Kist, 1553 - Country, Santa Cruz do Sul – RS).

Quanto: R$ 165,00 (convites individuais).

Onde comprar os convites: com os chefes, cozinhas participantes ou então na Casa do CDL, na Praça Getúlio Vargas.

Entidades beneficiadas: Hospital Ana Nery e Hospital Santa Cruz.

Realização: Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Cruz do Sul - CDL

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

A Avaliação Nacional de Vinhos

 

 

30ª Avaliação Nacional de Vinhos reuniu 1.634 apreciadores de todos os estados brasileiros e de quatro países, numa degustação simultânea das 16 amostras mais representativas da Safra 2022. Lançamento do livro dos 30 anos e do leilão beneficente marcaram evento sediado em Bento Gonçalves com transmissão pelo Youtube

 


A maior Avaliação Nacional de Vinhos da história foi emocionante. Marcada pela retomada do evento presencial, mantendo a transmissão simultânea pelo Youtube, foram 600 apreciadores e mais de 150 pessoas na organização do evento na Capital Brasileira do Vinho, outros 900 enófilos acompanhando de casa e mais 134 formadores de opinião em sete polos físicos espalhados pelo Brasil. Juntos, os 1.634 amigos do vinho brasileiro degustaram ao mesmo tempo as 16 amostras mais representativas da Safra 2022, vindas de terroirs das cidades gaúchas de Alto Feliz, Bento Gonçalves, Canela, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi e Muitos Capões, além da catarinense São Joaquim. Os vinhos selecionados revelam as variedades Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot, Moscato Giallo, Pinot Gris, Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Tannat, Roriz e Teroldego.

“Estavam todos ansiosos por este reencontro. Mesmo tendo realizado duas edições on-line em 2020 e 2021, a emoção de rever amigos e fazer novas amizades é incomparável. A jovem Avaliação Nacional de Vinhos completa 30 anos madura, plena e, acima de tudo, global. Com este formato híbrido, rompemos todas as barreiras imagináveis, levando o vinho brasileiro para a casa dos brasileiros e para o mundo. A diversidade do nosso vinho é encantadora e única no mundo. E ver que nessas 30 safras a Avaliação influenciou e foi influenciada pelo mercado nos dá a certeza de que tudo o que fizemos nessa trajetória nunca perdeu o propósito inicial de avaliar a produção nacional”, comemora o presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo André Gasperin.

Unindo o encontro presencial e o on-line, a maior degustação de vinhos de uma safra do mundo aproximou apreciadores de todos os estados brasileiros, além do DF. Para servir as 1.634 taças, foram necessários 96,6 litros por amostra, totalizando 1.545 litros entre os 16 vinhos. Foram 54 garrafas de 750 ml em Bento Gonçalves e outras 300 garrafas de 187 ml para os kits, por amostra. O serviço do vinho, realizado por 120 alunos de cursos de Viticultura e Enologia, foi uma atração a parte numa coreografia que já acompanha o evento desde a primeira edição, em 1993.

A cada amostra, um novo comentário. Este ano, esta tarefa coube a um grupo heterogêneo formado por enólogos, chefs, jornalistas, sommeliers e enófilos, entre eles sete mulheres. Os 16 comentaristas se unem à ABE num trabalho de promoção e divulgação do vinho brasileiro, sua evolução e cultura. Por isso, esse painel sempre traz diversidade. “Mesclamos especialistas e leigos por entendermos que o vinho brasileiro deve estar onde o brasileiro está, em todos os lugares”, reforça Gasperin. O enólogo Gilmar Pedrucci, que presidiu a primeira edição reviveu a experiência, juntamente com os jornalistas Affonso Ritter e Irineu Guarnier Filho, já homenageados com o Troféu Vitis, além de Alejandro Cardozo, Enólogo do Ano 2021. Os enólogos Elba Hormazabal (Chile), Giordano Formenti (Itália), José-Manuel Zabala (Chile) e Estela de Frutos (Uruguai) também marcaram presença, além dos chefs de cozinha Flávia Quaresma e Carlos Bertolazzi, das jornalistas Suzana Barelli e Lilian Lima, esta também sommelier, assim como Ana Cristina Mokdeci. A comunicadora e educadora e Nathalia Cirio e o professor e enófilo Adão Villaverde completaram o time juntamente com Walace Gonçalves Neves, eleito o Melhor Sommelier do Brasil 2022.

Troféu Vitis 2022

Todos os anos, durante a Avaliação, a ABE aproveita o maior momento do vinho brasileiro para homenagear duas pessoas pela sua contribuição ao setor. Nesta edição, o Troféu Vitis Amigo do Vinho Brasileiro 2022 foi para a gestora de Projetos do Sebrae, Angélica Louvani Inácio Brandalise, que vem atuando na geração de negócios para a cadeia produtiva da uva e do vinho, auxiliando, especialmente, os pequenos produtores. E o Troféu Vitis Enológico 2022 ficou com o enólogo Gilmar Pedrucci, que presidiu as duas primeiras edições da Avaliação, assim como a ABE nos anos de 1993 e 1994.

As 30 Avaliações em livro

Um dos grandes diferenciais da 30ª Avaliação Nacional de Vinhos foi o lançamento do livro “Avaliação Nacional de Vinhos - 30 Anos”, que traz a história, os personagens, os vinhos, os shows, as homenagens do Troféu Vitis e, principalmente, os bastidores das três décadas da Avaliação Nacional de Vinhos, registrando desde a seleção das amostras nos tanques das vinícolas até ao brinde dos 16 vinhos. A obra é assinada pelo jornalista e escritor Irineu Guarnier Filho.

Leilão de obra pintada com vinho

A obra do artista plástico Ivalino José Postal, pintada a base de vinho, e que integra a campanha da Avaliação deste ano, foi a leilão. O lançamento foi dado pelo presidente da ABE, André Gasperin, durante o evento. Avaliada em R$ 6 mil – lance inicial – a obra tem 65cm x 87cm com moldura e retrata as marcas que a Avaliação Nacional de Vinhos deixou na evolução do vinho brasileiro. O leilão é oficial e on-line e os lances podem ser dados através do site www.lunellileiloes.com.br/leilao-virtual/xa-001-pintura-sobre-tela. Para poder dar lance é necessário preencher o cadastro. AO ABE entregará o valor arrecadado para a APAE de Bento Gonçalves.

AS 16 AMOSTRAS SELECIONADAS ENRE OS 30% MAIS REPRESENTATIVOS DA SAFRA 2022 E SEUS COMENTARISTAS

 

CATEGORIA VINHO BASE ESPUMANTE

1.         Chardonnay – Empresa Brasileira de Vinificações – Caxias do Sul (RS)

Gilmar Pedrucci, Presidente da 1ª Avaliação Nacional de Vinhos – Brasil

2.         Chardonnay – Ponto Nero Indústria de Bebidas – Garibaldi (RS)

            Alejandro Cardozo, Enólogo do Ano 2021 - Uruguai

3.         Pinot Noir e Chardonnay – Vinícola Salton – Bento Gonçalves (RS)

            Irineu Guarnier Filho, jornalista e escritor – Brasil

 

CATEGORIA BRANCO FINO SECO NÃO AROMÁTICO

4.         Pinot Gris – Cooperativa Vinícola São João – Farroupilha (RS)

            Ana Cristina Barbosa Mokdeci, sommelier e wine influencer – Brasil

5.         Chardonnay – Vinícola Perini – Farroupilha (RS)

            José-Manuel Zabala, enólogo - Chile

 

CATEGORIA BRANCO FINO SECO AROMÁTICO

6.         Moscato Giallo – Vinícola Gaio – Flores da Cunha (RS)

            Lilian Lima, jornalista e sommelier – Brasil

7.         Sauvignon Blanc – Vivalti Vinícola – São Joaquim (SC)

            Wallace Neves, Melhor Sommelier do Brasil 2022 - Brasil

 

CATEGORIA ROSÉ FINO SECO

8.         Tannat – Casa Venturini Vinhos e Espumantes – Flores da Cunha (RS)

            Adão Villaverde, professor e enófilo – Brasil

 

CATEGORIA TINTO FINO SECO JOVEM

9.         Roriz – Vinícola Família Lemos de Almeida Vinhas e Vinhos – Muitos Capões (RS)

            Affonso Ritter, jornalista – Brasil

 

CATEGORIA TINTO FINO SECO

10.       Tannat – Vinícola Mioranza – Flores da Cunha (RS)

            Suzana Barelli, jornalista – Brasil

11.       Merlot – Cooperativa Vinícola Aurora – Bento Gonçalves (RS)

            Carlos Bertolazzi, chef de cozinha – Brasil

12.       Merlot – Vinícola Don Guerino – Alto Feliz (RS)

            Nathalia Cirio, comunicadora e educadora – Brasil

13.       Cabernet Sauvignon – Vinícola Almaúnica – Bento Gonçalves (RS)

            Elba Hormazabal, enóloga – Chile

14.       Cabernet Sauvignon – Casa Valduga Vinhos Finos – Bento Gonçalves (RS)

            Flávia Quaresma, chef de cozinha – Brasil

15.       Teroldego – Vinhos Larentis – Bento Gonçalves (RS)

            Giovano Formenti, enólogo – Itália

16.       Tannat – Vitivinícola Jolimont – Canela (RS)

            Estela de Frutos – Enóloga - Uruguai