quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

A tilápia à provençal!


Para a ceia do Reveillon que tal esta receita?

Muitas pessoas correm no final de ano e se estressam nos preparativos das ceias de Natal e Ano Novo, preparando banquetes como se o mundo fosse acabar na virada! O certo é que o mais importante é a confraternização e o agradecimento a todos pelo ano que se encerrou sendo que se com saúde melhor ainda. Hoje vai a sugestão de uma receita feita com filés de tilápia e legumes, fácil, acessível, saborosa e que leva menos de 30 minutos para ficar pronta! Trata-se da Tilápia à Provençal. A culinária provençal é simples, com destaque para os ingredientes sazonais encontrados nesta região do sul da França. Os pratos são práticos, frescos e trazem os melhores sabores dos produtos e peixes locais, como tomates, pimentões, azeitonas. Confira!



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 kg de filé de tilápia
1 pimentão vermelho, amarelo ou verde, sem sementes e cortado em tiras
1 cebola média cortada em  tiras    
3 dentes de alho picadinhos
2 tomates italianos sem sementes fatiados
100 g de azeitonas verdes sem caroço
3 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
1 limão
Sal e pimenta do reino à gosto

 

Preparo:

Tempere os filés de tilápia com o suco do limão, sal e pimenta e reserve. Em uma frigideira em fogo médio-baixo, aqueça metade do azeite de oliva e adicione o pimentão, a cebola, o alho e refogue. Adicione os tomates as azeitonas e o sal e a pimenta. Cozinhe até o tomate murchar (cerca de 3 minutos). Corrija o tempero e reserve. Aqueça a outra metade do azeite de oliva na frigideira e sele os filés de tilápia, cerca de 3 minutos cada lado. Junte os legumes refogados por cima e sirva quente acompanhado de arroz branco e salda verde.

Você sabia?

Segundo a historiografia da piscicultura mundial, o peixe tilápia tem como pátria o continente africano, sendo o rio Nilo e o lago Vitória, seus principais nichos ecológicos primitivos e originais. Registros históricos também indicam que esse peixe já era cultivado em aquicultura pelos egípcios há 4.000 a.C., pela facilidade de criação, alta prolificidade, alimentação herbívora e onívora, resistência a doenças e sabor da carne, considerada especiaria nos banquetes e festas egípcias e romanas. A tilápia como peixe exótico à nossa fauna ictiológica foi introduzido experimentalmente no Brasil na década de 1950, por uma hidroelétrica de São Paulo, a Light, importando a variedade congolesa. Em 1971, o governo brasileiro importa e coloca a tilápia do Nilo para peixamento dos grandes açudes da Região Nordeste e produção de alimentos. Em 1996, o Brasil importou da Tailândia, a tilápia tailandesa geneticamente melhorada, variedade que melhor se adaptou às águas tropicais e subtropicais do solo brasileiro. A produção de tilápias teve crescimento de 223% na última década segundo a EMBRAPA. Cultivada em 24 dos 27 estados brasileiros e denominada ”frango d`água brasileiro”  em alusão ao desempenho do frango  na pecuária e  balança comercial brasileira, o Brasil já é o maior produtor de tilápia da América Latina e 4º do mundo. Fonte: Veja Saúde

Um Feliz Ano Novo a todos os leitores!

  

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Cave Geisse Nature Leveduras Autóctones 2015

 


Quando o assunto é espumante, a Vinnícola Geisse de Pinto Bandeira na Serra Gaúcha é referência mundial. Dona de um processo produtivo muito bem estruturado e com foco total na qualidade seus rótulos atendem aos mais variados gostos. Um de seus prestigiados borbulhantes é o Cave Geisse Nature Leveduras Autóctones 2015, elevado na última edição do Guia Descorchados como Melhor Espumante Brasileiro onde cravou 94 de 100 pontos possíveis na sua avaliação. 

Trata-se de um espumante elaborado a partir das uvas Chardonnay (70%) e Pinot Noir (30%) e que permaneceu cerca de 60 meses em autólise antes de ir ao mercado. Sendo nature, não leva licor de expedição e a sua fermentação foi natural com leveduras autóctones, ou seja, levedura nativa, própria. 

Na sua análise organoléptica mostra-se límpida e brilhante, com excepcional perlage, fino, volumoso e constante, formando uma coroa firme e branca. Ao nariz traz notas de frutas secas, frutas brancas maduras, brioche, mel e nozes. Em boca é estruturada, seca, ampla e persistente. Acidez marcante e final prolongado e agradável. Possui um grande potencial de evolução e guarda.

É um espumante coringa na harmonização, pois combina desde uma salada como com pratos condimentados.

Possui 12% de graduação alcoólica e o ideal é ser servido na temperatura de 4º a 6ºC

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA! 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

O frango em molho de laranja!

 

Uma ótima opção agridoce de preparo fácil e rápido!

Dizem que esta receita possa ter vindo lá da Ásia, talvez inspirada no Pato a Pequim que leva ingredientes e temperos comuns, outros já referem como sendo uma adaptação ocidental mas o fato é que esta combinação agridoce é espetacular e não exige nenhum conhecimento especial para ser preparada. Aprenda como preparar o frango em molho de laranja!



Ingredientes:

(para 4 pessoas)
 
1kg de coxas de frango desossadas e sem pele
Meia xícara farinha de trigo
2 colheres de sopa de amido de milho
1 ovo batido
500 ml de óleo de girassol ou milho
100 ml de suco de laranja
1 colher de chá de raspas da casca da laranja
1 colher de sopa de molho de soja
1 colher de chá de vinagre
1 colher de sopa de açúcar mascavo
2 dentes de alho picadinho
Sal e pimenta à gosto
 

Preparo:

Corte o frango em pedaços de cerca de 3cm. Numa tigela, misture a farinha, o amido de milho, o sal e a pimenta. Em seguida, misture o ovo, o óleo e a água até ficar homogêneo (a consistência deve se parecer com uma massa de panqueca fina). Adicione os pedaços de frango à massa até revestir bem. Cubra e leve à geladeira por 30 minutos. Após retire da geladeira e frite o frango usando uma panela média com o óleo bem quente. Após dourar, retire e acomode em um prato forrado com papel toalha. Em seguida prepare o molho de laranja adicionando o suco de laranja, as raspas de laranja, o açúcar mascavo, o vinagre, o molho de soja e o alho em uma panela pequena. Aumente o fogo para médio e cozinhe até que alcance uma fervura baixa. Bata o amido de milho e a água em uma pasta e junte a panela. Mexa até que comece a engrossar e ficar brilhante. Desligue e junte o frango frito no molho. Sirva a seguir!

Você sabia?

A laranja nasceu selvagem na China e começou a ser cultivada em meados de 2500 a.C. De lá espalhou-se pela Índia e Myanmar. Finalmente, os romanos obtiveram laranjas depois de longas viagens marítimas da Índia da qual trouxeram jovens árvores para o porto romano de Ostia, provavelmente no primeiro século d.C. Também os mouros, muçulmanos nativos da região, trouxeram laranjas com eles para o sul da Espanha no oitavo ou nono século, na conquista. Pelo ano de 1200, plantações de laranjas ocupavam a área de Sevilha à Granada, bem como regiões de Portugal. Outro grupo muçulmano, os saracenos, introduziram o plantio na Sicília, a ilha ao sul da Itália, na mesma época. A primeira vez que a laranja se aventurou além do oceano atlântico foi em 1493 com Cristóvão Colombo. Ele transportou sementes, e talvez árvores jovens, de laranja e limão das ilhas Canárias espanholas para a ilha hoje dividida por Haiti e República Dominicana. Na mesma época, os portugueses a partir do descobrimento plantaram laranjas doces no Brasil. O Brasil é o líder mundial em produção de laranjas e metade de suco de laranja consumido no mundo é brasileiro e 80% do mercado de suco de laranja concentrado também.

Um Feliz Natal a todos os leitores!

Confira receitas, crônicas e dicas de vinhos acessando o blog www.eu-gourmet.com  



terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Herdade do Esporão Trincadeira 2018

A Trincadeira é uma das tantas castas portuguesas deste país centenário na elaboração de bons vinhos! É uma das mais difundidas no país e se adaptou muito bem na região do Alentejo que é quente e com bastante insolação. Seu cultivo oscila muito na qualidade e produtividade pois não é uma uva fácil de lidar, mas quando a safra é boa dá excelentes vinhos, equilibrados, com acidez média, taninos macios e muito aromáticos. 

O portuga Herdade do Esporão Trincadeira 2018 é elaborado 100% com esta casta oriunda de videiras com quase 50 anos. Trata-se de um vinho de coloração rubi profundo com viés púrpura envolto em aromas que trazem amoras, groselha e ameixas, também violetas, leve herbáceo e mineralidade advinda do solo pedregoso. Na taça mostra-se equilibrado, sedoso, pleno, fácil de beber com taninos domesticados e amplo final.  Seco em boca e com ótima acidez. Repousa em tanques de concreto por 6 meses.

Combina com carnes grelhadas e assadas, peru assado, carne de porco ao forno, charcutaria, queijos média cura e aceita bem temperos como páprica, tomilho e cominho.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é ser servido na temperatura de 16º a 18ºC

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA! 

 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

O vatapá!

 

O vatapá é quase uma instituição na Bahia, junto com o acarajé e a moqueca!

O vatapá é uma receita de origem africana mas que chegou lá pelas mãos dos comerciantes árabes que gostavam de comidas apimentadas. Da África veio para o Brasil em meados do século XVI trazida pelos escravos em navios negreiros. Assim, a receita de vatapá chegou até o Brasil por meio dos Iorubá que a chamavam de ehba-tápa. Eles desembarcaram na Bahia onde juntaram o dendê e de lá se espalhou pelo Nordeste e Norte do país. A base da receita leva  farinha de trigo ou mandioca ou mesmo pães dormidos, camarões e peixes, que são acrescentados ao preparo. O vatapá é utilizado, também, para rechear outro quitute típico da Bahia: o acarajé.

 


Ingredientes:
 
500 g de camarões limpos
100 g de amendoim sem pele torrado
100 g de castanhas de caju
10 pães franceses amanhecidos
200 ml de leite de coco
2 tomates maduros em pedaços
2 cebolas grandes em pedaços
Cheiro-verde e coentro picados
5 colheres de sopa de azeite de dendê
1 colher de sopa de azeite de oliva
Sal e pimenta malagueta à gosto

Preparo:

Refogue o camarão com 3 colheres de dendê junto com a cebola, o tomate, cheiro verde, o coentro e reserve. Bata no liquidificador os pães com água (para 2 pães, 1 copo de água) o amendoim com as castanhas de caju. Despeje o pão batido em uma panela e leve ao fogo. Deixe ferver, mexendo sempre, ele começará a engrossar. Quando começar a ferver acrescente o restante do dendê. Acrescente o camarão refogado. Adicione o sal e pimenta, mexendo sempre para não grudar no fundo da panela. Quando estiver quase pronto misture o leite de coco e retire do fogo. Sirva em seguida com arroz branco, no acarajé, com a moqueca ou como você quiser!

Domani Alimentos Naturais traz sua excelência ao mercado

 

Sinimbu foi escolhida para abrigar a agroindústria Domani Alimentos Naturais e Orgânicos, um novo empreendimento que promete melhorar a qualidade de vida com a excelência produtiva de seus produtos. 

De propriedade de Paulo Roberto da Silva e o filho Pedro Henrique Weber da Silva, os primeiros produtos produzidos pela Domani Alimentos são o Molho de Tomate Orgânico, Antepasto de Tomate e a Cobertura de Morango. Praticamente todo o volume de tomates utilizados pela empresa vêm do próprio município agregando renda às propriedades locais embasados na cultura orgânica. 

O Molho de Tomate é um molho suave pronto para consumo com massas, carnes, legumes e pizzas. Já o Antepasto de Tomate é um acompanhamento levemente agridoce para degustar com torradinhas como aperitivo. Já a Cobertura de Morango fica excelente com sorvete, sob algum bolo ou cheesecake, ainda podendo ser utilizada como recheio de cucas e outras sobremesas. 

Encomendas podem ser feitas pelo WhatsApp: (51) 9995-1796 e e-mail: contato@domanialimentos.com.br

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Las Invernadas Rosé 2020 - um rosé fora da curva!

 


Numa das visitas do amigo e sommelier Fábio Scotti o mesmo trouxe para provarmos um bom Rosé argentino que foi muito bem nos aperitivos do almoço. Trata-se do Las Invernadas Rosé 2020, um blend das castas Malbec e petit Verdot nascido na região de San Juan, no Vale do Tulum em Mendoza, um vinho de linda cor salmão, muito brilhante e límpida.

Ao ser aberto revelou aromas frescos e frutados, com frutos silvestres vermelhos em destaque (cereja, amorinha) e toque floral. Em boca acidez presente, muito frescor e amplo final, fazendo aquela limpeza do paladar na combinação dos pratos harmonizáveis.    

“Este vinho é um Rosé completamente diferente da grande maioria, tem mais intensidade, corpo e álcool e uma grande persitência em boca possibilitando que harmonize inclusive com cortes de carne” resslata o Fábio.

Faz ótimo par com risoto de frutos do mar, saladas estruturadas, salmão, sushi e sashimi, frango grelhado na chapa,carpaccio bovino.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é ser servido na temperatura de 10º a 12ºC

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA! 

 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Os dadinhos de tapioca!

 

A tapioca saiu das aldeias indígenas para conquistar o mundo da culinária!

A tapioca tem sua origem junto aos índios brasileiros que na falta de farinha de trigo usavam a tapioca advinda da mandioca como substituta o que foi levado também aos colonizadores europeus que por aqui passaram. Mas o formato da tapioca como a conhecemos veio da cidade de Olinda, onde se consumia intensamente o beiju, a farinha e a tapioca (goma) extraídos da mandioca, desde o século XVI e hoje é um dos mais tradicionais símbolos da culinária do Norte e Nordeste. A tapioca caiu no gosto popular há relativamente pouco tempo e passou a ser a queridinha nos cardápios, tanto de quem é fitness quanto de quem é apreciador de tais iguarias. E na constante inovação deste ícone nordestino, há alguns anos surgiram os dadinhos de tapioca, que tiveram enorme visibilidade pelas mãos do chef paulista Rodrigo Oliveira, do Mocotó, cuja receita você acompanha agora!

 


Ingredientes:
 
250g de farinha de tapioca granulada
350g de queijo coalho
25g de queijo curado
Meio litro de leite integral
Meia colher de chá de sal
Pimenta do reino branca à  gosto
Meia xícara de geleia de pimenta agridoce ou melado para servir
 

Preparo:

Escolha um refratário ou assadeira retangular média de aproximadamente 30 x 20 cm. Cubra com plástico filme para ajudar a desenformar. Rale os queijos no ralo fino e coloque numa tigela funda. Junte a tapioca granulada, sal e pimenta do reino. Coloque o leite em uma panela e leve ao fogo até levantar fervura. Despeje o leite quente com cuidado sobre os outros ingredientes. Mexa bem até a tapioca absorver parte do leite. Coloque a massa no refratário com o filme plástico e espalhe bem para ficar reta. Cubra com outro plástico, encostando na superfície da massa e deixe esfriar. Leve à geladeira por pelo menos 3 horas, ou até ficar bem firme. Na hora que for preparar para servir, coloque bastante óleo numa panela para aquecer, pois os dadinhos dever ser fritos por imersão. Retire a cobertura de plástico filme da massa e vire-a numa tábua. Retire o plástico que estava no fundo também. Com uma boa faca, corte a massa em cubos iguais de mais ou menos 3 cm. Frite em imersão no óleo a 170ºC, até ficarem bem dourados e crocantes. Deixe escorrer bem para manter a crocância e sirva com melado ou a geleia de sua preferência.