quinta-feira, 29 de agosto de 2019

O frango a parmegiana!



Parece uma receita italiana, mas não é!

O Filé a Parmegiana não nasceu na Itália como poderia se imaginar, mas sim em São Paulo! Não se sabe ao certo quem foi o autor, mas ocupava as mesas dos descendentes de imigrantes italianos que por lá residiam.  Na Itália originário da cidade de Parma podemos encontrar ou o cotoletta alla milanese (bife à milanesa) ou a parmigiana di melanzane (berinjela à parmegiana) mas não os dois juntos como criado por aqui, dispensada a berinjela. O bife pode ser bovino, suíno ou de frango, os mais comuns no preparo deste delicioso prato.  O termo parmegiana significa “cozinhar à maneira de Parma”. Abaixo segue a receita do Frango a Parmegiana.


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1kg de filés de peito de frango
2 ovos batidos
1 dente de alho picado
2 colheres de sopa de salsa picada
1 xícara de farinha de rosca
1 xícara de farinha de trigo
Meia xícara de queijo parmesão ralado
750ml de molho de tomate caseiro com preparo a gosto
200g de queijo muçarela fatiado
Sal e pimenta para temperar
Óleo para fritar

Preparo:

Tempere os filés de frango com o alho picado, sal e pimenta-do-reino. Coloque a farinha de trigo em um prato, a farinha de rosca em outro prato e os ovos batidos em um terceiro. Passe os filés de frango primeiro na farinha de trigo, depois nos ovos e, por último, na farinha de rosca. Frite os filés de frango empanados em uma frigideira com óleo até ficarem dourados dos dois lados. Em seguida, remova o excesso de óleo colocando os filés em folhas de papel-toalha. Coloque os filés em um refratário, cubra com um pouco de muçarela o molho de tomate, o queijo parmesão ralado e leve para assar em forno preaquecido a 200oC por cerca de 20 minutos. Sirva acompanhado de arroz branco!


quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Inscrições para o público na Avaliação Nacional de Vinhos abrem dia 4 de setembro


Maior degustação de vinhos do mundo é no Brasil e atrai mil apreciadores



Às 9h do dia 4 de setembro será dada a largada para centenas de apreciadores de vinhos que desejam viver uma das experiências mais incríveis do mundo: a Avaliação Nacional de Vinhos. Basta acessar www.enologia.org.br e fazer a inscrição. Não é necessário ser um conhecedor de vinhos, apenas apreciar a bebida. Tanto é que o evento reúne enólogos, sommeliers, empresários e lideranças do setor, mas também leigos no assunto. O encontro será no dia 28 de setembro, no Pavilhão E do Parque de Eventos de Bento Gonçalves.

Em sua 27ª edição, a Avaliação, considerada a maior degustação de vinhos de uma safra do mundo, registra 338 amostras inscritas por 47 vinícolas de oito regiões produtoras brasileiras dos estados da Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. No encontro, serão conhecidos os 30% mais representativos da Safra 2019 e o público terá o privilégio de degustar 16 amostras selecionadas para o grande momento do vinho brasileiro.
O presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE) – entidade promotora -, enólogo Daniel Salvador, chama a atenção para que os interessados fiquem atentos a data, pois a procura é grande e historicamente as vagas se encerram ainda no primeiro dia. “A Avaliação é muito disputada, sendo encontro e reencontro de amigos do vinho”, destaca.
São mais de 8 horas de evento, entre abertura, degustação e comentários, homenagens, prova de espumantes e almoço. Um encontro também de aprendizado e confraternização.

Etapa por etapa
O evento mais concorrido do Brasil pelos apreciadores de vinhos começou ainda em junho, com a inscrição das amostras pelas vinícolas. No mês seguinte, técnicos da ABE e da Embrapa Uva e Vinho, percorreram o Brasil para coletar os vinhos diretamente dos tanques de aço inox. Teve amostra que chegou a percorrer 3 mil quilômetros para chegar na Capital Brasileira do Vinho. Amostras recolhidas, a terceira etapa foi degustar e avaliar cada vinho. Este trabalho está sendo realizado de 27 de agosto a 5 de setembro por 120 enólogos.

O resultado será divulgado no dia 28 de setembro, quando será anunciada a relação dos 30% mais representativos, ou seja, 102 amostras, diante das 338 inscritas por 47 vinícolas de oito regiões produtoras brasileiras. O público poderá degustar 16 amostras selecionadas entre os 30%, provando a representatividade da Safra 2019.

O investimento para associado é de R$ 300. Não associados pagam R$ 390.

O EVENTO

O que? 27ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2019
Número de amostras: 338 amostras
Vinícolas: 47
Regiões e estados: Vale do São Francisco (BA), Sul de Minas (MG), Leste de São Paulo (SP), Planalto Catarinense (SC) e no RS a Serra Gaúcha, Campanha, Serra do Sudeste e Campos de Cima da Serra.
Etapas: inscrições de amostras pelas vinícolas (junho), coleta das amostras (julho e agosto), Degustação de Seleção (27 de agosto a 5 de setembro)
Data do evento final? 28 de setembro de 2019
Inscrições para apreciadores: a partir das 9h do dia 4 de setembro pelo site www.enologia.org.br
Promoção: Associação Brasileira de Enologia – ABE

*foto by Jeferson Soldi

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Los Pasos Red Blend 2018 - vale quanto pesa!


A Bodegas Séptima e sua joint-venture com a Codorniú produzem em Mendoza, Argentina, este bom, barato e digno vinho, o Los Pasos Red Blend 2018, um corte que leva Bonarda e Syrah e que se destaca pelo tanto de aroma e paladar que entrega, um achado!

Possui linda cor rubi muito brilhante e ostensivo. Ao nariz revela aromas frutados e florais florais - morango, cerejas, amoras, violetas e alcaçuz – além de notas herbáceas. Em boca é redondo, elegante, polido, com taninos suaves, corpo médio e amplo final.  Um vinho pronto e que vale cada centavo de sua compra!

Não passa em barricas de carvalho.
Faz ótimo par com cozidos de carne e legumes, carnes vermelhas na brasa, alguns embutidos e massas com molhos de media estrutura.

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura de 16oC.

Você encontra os vinhos Los Pasos na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

O enólogo que nasceu para ser vinho!


Fundador da Vinícola Almaúnica esteve em Santa Cruz a convite da Confraria do Sagu!
 
Márcio Brandelli apresentou seus vinhos e contou um pouco de sua história
Era uma tarde de sábado lá em 2010. Já tinha ouvido falar numa nova vinícola fincada no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves construída sob arquitetura inovadora e elegante e capitaneada por um inquieto enólogo e sua irmã advindos de uma tradicional família enológica. Pois na chegada a Vinícola Almaúnica fui recepcionado por este empolgado enólogo, Márcio Brandelli, o qual mostrou-me suas instalações e os vinhos que começava a vinificar. De lá para cá a Almaúnica cresceu, aumentou o seu portfólio de produtos, ganhou prêmios, tomou corpo e atingiu um novo estágio. E seu fundador, Márcio, esteve em Santa Cruz do Sul como convidado no encontro da Confraria do Sagu – confraria especializada na análise técnica de vinhos – e mostrou um pouco do que vem fazendo em prol do desenvolvimento do vinho brasileiro. A inquietude, a sagacidade e a empolgação continuam a mesma de quando o conheci e, autêntico como sempre, apresentou-nos a sua linha de vinhos e também algumas novidades que chegarão ao mercado em breve. O pai dos pequenos Bernardo e Manuela é dono de uma conversa franca e bem-humorada e concedeu esta entrevista exclusiva a Gazeta do Sul e blog Eu, Gourmet cujo conteúdo você acompanha daqui para frente.             

Eu, Gourmet: Por que Almaúnica?
Márcio Brandelli: Porque cada vinho é elaborado com alma e cada garrafa é única. Em 2008 eu e Magda, minha irmã e sócia, montamos este projeto pois tínhamos um sonho de fazer o próprio vinho com liberdade. Estamos fincados no Vale dos Vinhedos onde temos 60% das videiras mas também 30% em Encruzilhada do Sul e 10% em Quaraí.

Vinícola Almaúnica está cravada no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves
Seus vinhos são reconhecidos pela qualidade e fino manejo. Como você agrega estas características aos vinhos que elabora?
Sou muito detalhista em todos os processos, desde o vinhedo ao engarrafamento. Gosto de resultados positivos e penso sempre no consumidor cada vez mais exigente. É nisso que miro cada um dos 14 rótulos Almaúnica que já elaborei. Para extrair o melhor destas parcela de vinhas lidamos com manejo no vinhedo, buscando rendimentos baixos e cultivando as variedades corretas e arriscando no ponto de colheita até seu índice de alta maturação.

É possível produzir vinhos de alta qualidade no Brasil?
Sim. O produtor tem que focar em resultados de alto nível, custe o que custar, haja o que houver, e ter muita paciência. É assim no mundo todo. Com profissionalismo e buscando o melhor vinho para cada região, com foco em qualidade e não só em retorno financeiro o Brasil - e em especial o RS – pode melhorar ainda mais e muito seus vinhos. Acredito neste contexto de região produtiva que a Campanha Gaúcha tem um potencial enorme a ser explorado.  
 
Vinícola conta com uma ampla linha de vinhos
Você é um enólogo que aposta em variedades não tão usuais no âmbito gaúcho ao menos quando iniciou a produção, tais como Syrah, Malbec. Fale destas castas produzidas pela Almaúnica e o porquê de cultivá-las.
Duas variedades espetaculares. Amadurecem bem, com grande potencial de cor e taninos, porém macios e aveludados. A variedade Syrah, fomos pioneiros no Vale dos Vinhedos, tornando-se a casta emblemática da Almaúnica. Tudo isso motivados pela tendência do consumidor, sempre em busca de novidades. E o Reserva Syrah e o Quatro Castas – que leva Syrah – são os meus vinhos mais premiados.

Você é adepto a passagem de seus vinhos por barrica, fale à respeito.
No meu modo de ver o vinho, acredito muito em duas matérias primas, uva e barrica. A barrica é o pulmão do vinho, aí ocorre toda a micro oxigenação em que aporta taninos e complexidade de aromas para o vinho tanto o branco como os tintos.

Numa safra ruim, de que forma o enólogo consegue extrair o máximo de qualidade e elaborar bons vinhos?
Tomar a decisão de reduzir ou até não elaborar se for o caso. Somente assim poderá garantir uma constância em produtos de qualidade.

O que você acha sobre os vinhos orgânicos e biodinâmicos? É uma tendência?
Todo o mundo do vinho busca usar a mínima intervenção no vinhedo e na vinícola. Creio que orgânicos e biodinâmicos com alta qualidade terão o seu espaço.



A tecnologia faz diferença na produção de vinhos?
Faz e muito. Desde o vinhedo até o engarrafamento. São os pequenos detalhes que refletem no produto final.

No Uruguai temos o Tannat, na Argentina o Malbec, no Chile o Cabernet Sauvignon. Qual a casta tinta que você considera que poderá ser o cartão de visitas do Brasil?
O Brasil é um continente, mas falando em Serra Gaúcha aonde é pioneira e está a maior concentração de vinícolas e vinhedos, a casta tinta é a Merlot.

Qual a sua opinião sobre a posição de alguns produtores brasileiros importarem vinhos de outra nacionalidade e distribuir por aqui? Não é um contra senso?
Cada empresário tem seus objetivos, e buscam ter um portfólio completo de distribuição. Hoje no Brasil 90% do vinho fino é importado, futuramente podemos diminuir esta tendência, com mais qualidade e quantidade e preços competitivos do Vinho Brasileiro.

O enólogo que nasceu para ser vinho!
Por que Argentina e Chile produzem vinhos médios de tão boa qualidade e preço e o que as vinícolas brasileiras podem fazer para alcançarem este patamar?
Tanto Argentina e Chile, possuem relevo, solo e clima com custos menores e tem grande escala de produção, e muito incentivo do governo de subsidiar toda a cadeia. O produtor Brasileiro deve focar muito em pequenas escalas mas com muita qualidade, só assim poderemos no futuro mudar o conceito do Vinho Brasileiro.  



Prato preferido? Capeletoni de Pato com sálvia na manteiga.

Restaurante preferido? Tratoria Primo Camilo

Uma vinícola - fora a que você trabalha - que admira, seja no Brasil ou no mundo?
Viña Montes – Chile

Qual sua uva preferida? Syrah.

Qual o melhor vinho que você já degustou? Um Super Toscano Ornellaia Safra 2007.

Márcio recebeu placa do confrade Homero Agra em homenagem a seu trabalho
no desenvolvimento do vinho brasileiro  
Personalidade admirada na área do vinho?
Adriano Miolo

Deixe uma dica para quem está começando a se interessar em beber vinhos:
Não ter medo de perguntar e tomar muito vinho. Ter humildade e ouvir muito e claro estudar. Só assim poderá usufruir o máximo a bebida dos Deuses.

Como você enxerga a viticultura brasileira daqui a 10 anos e como a Almaúnica estará neste contexto?
A viticultura irá se difundir por várias regiões do Brasil, teremos muitas surpresas boas e assim vamos criando cultura cada vez maior para o brasileiro. E para a Almaúnica um desafio diário na busca da excelência sempre com um foco de qualidade, cuidando os pequenos detalhes, para sermos uma das referências do Vinho Brasileiro.

Confraria do Sagu e o convidado


Cooperativa Vinícola Garibaldi amplia mix e lança espumante para beber com gelo


Leve, refrescante e descomplicada, bebida é ideal para o consumo com gelo e composição de drinks



Fãs de espumantes acabam de ganhar uma nova forma de apreciar a tão saborosa bebida borbulhante: na Expoagas 2019 (maior feira supermercadista em todo o Cone Sul, que ocorre de 20 a 22 de agosto, em Porto Alegre), a Cooperativa Vinícola Garibaldi lança sua linha Ice. O primeiro rótulo que chega ao mercado é o Espumante Garibaldi Ice na variedade Prosecco.
Seu consumo é simples e descomplicado: algumas pedrinhas de gelo no copo e o produto está pronto para beber, trazendo todo seu frescor e leveza. A opção é ideal, também, para compor drinks refrescantes – nas mais ousadas combinações que a criatividade sugerir.
Por essas características, o Espumante Garibaldi Ice combina com momentos descontraídos: é uma ótima pedida para curtir na beira da praia ou piscina, bem como para aqueles que não abrem mão da sofisticação no happy hour ou na balada.

Propriedades especiais para beber com gelo

Diferentemente dos espumantes convencionais, o Ice é uma bebida de acidez mais elevada, de perfil aromático intenso e maior concentração de açúcar. O Espumante Garibaldi Ice é elaborado utilizando um maior percentual de uva Prosecco, porém com uma mescla de vinho Moscato. Essa fórmula permite combinar o frescor do Prosecco à intensidade aromática e doçura do Moscato.
Sua elaboração ocorre pelo Método Charmat. O residual de açúcar da categoria Demi-sec é preservado para agregar frescor e intensidade à bebida final mesmo depois da adição de gelo ou mistura com outros ingredientes nos drinks. A graduação alcoólica é a habitual para um Espumante Demi-sec – porém, como o consumo recomendado prevê a adição de gelo, esse percentual tende a se diluir, proporcionando mais leveza à mistura final.
O Espumante Garibaldi Ice está disponível em garrafas de 750 ml e chega ao mercado gaúcho com preço médio de R$ 33,00. Nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a partir de R$ 39,00.

Novos consumidores estão na mira

O lançamento do Espumante Garibaldi Ice vem para conquistar espaço junto a um novo perfil de consumidores: a geração dos Millenials, aqueles entre 23 e 36 anos. Sua proposta descomplicada busca estabelecer uma conexão entre a bebida e as situações do dia a dia – festas, celebrações, encontros com amigos, combinando com situações espontâneas, rompendo os protocolos de consumo.
Evidenciando a aposta da Cooperativa Vinícola Garibaldi de consolidar cada vez mais os espumantes como carro-chefe do portfólio, a linha Ice é um dos movimentos que a marca aplica para manter a curva ascendente no desempenho comercial. A venda de espumantes da marca cresceu em torno de 50% no primeiro semestre de 2019, no comparativo com o mesmo período do ano passado, e a expectativa é de que continue em expansão. Até o fim de 2019, a Cooperativa Vinícola Garibaldi deve produzir cerca de 18 milhões de litros, entre espumantes, sucos e vinhos, volume 20% maior que a produção registrada no ano anterior. Neste ano, os espumantes responderão por 20% do volume e 38% do faturamento da marca.

Sobre a Cooperativa Vinícola Garibaldi

A história da Cooperativa Vinícola Garibaldi começou a ser escrita em 1931, pela união de diversas famílias de agricultores como alternativa para vencer as dificuldades econômicas do país na época. Atualmente, são 400 famílias associadas, localizadas em 15 municípios da Serra gaúcha. Seu portfólio tem 70 produtos distribuídos em 12 marcas, entre espumantes, vinhos tintos e brancos, linhas de exportação, frisantes, filtrados, sucos de uva e opções orgânicas e biodinâmicas.


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Almaúnica Cabernet Franc 2018


Nesta semana tivemos oportunidade de receber como convidado na Confraria do Sagu o enólogo Márcio Brandelli - leia-se Vinícola Almaúnica de Bento Gonçalves. Foram vários os vinhos degustados na noite, praticamente a maior parte do portfólio da vinícola. Logo na recepção foi servido o espumante o Almaúnica Brut Nature que passa 48 meses em autólise, estruturado, seco e volumoso com passagem de 18 meses em barrica de carvalho francês. Em seguida veio o Chardonnay também barricado Parte 2, outro branco potente, dourado e com abacaxi bem marcante em boca. Depois vieram na sequência os vinhos da linha Reserva Pinot Noir, Malbec, Syrah e Merlot e Cabernet Franc. Então os da linha premium 4 Castas (um corte de 4 varietais), Syrah S8 e o ainda não lançado Corte Bordalês que está estagiando em barrica mas que já deu mostras de que será o mais icônico filho desta vinícola.  

Entre tantos bons vinhos degustados o eleito “o vinho da noite” pela confraria com 50% dos votos foi o Almaúnica Cabernet Franc 2018, um vinho de cor rubi violáceo, denso, turvo e brilhante. Advém de vinhedos de Quaraí na campanha gaúcha.  Ao nariz uma explosão de frutas vermelhas e negras com framboesa, cereja, tostado e chocolate pela passagem de 15 meses em barricas francesas de primeiro uso. Em boca um vinho pronto, de ótimo corpo, taninos redondos e polidos, equilibrado e com ampla persistência.    

Harmonizou muito bem com ossobuco e purê de mandioquinha servido.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 16 e 18oC.

Você encontra os vinhos Almaúnica na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O ossobuco!


Um clássico italiano na receita de hoje!

“Oss bus” significa “osso com buraco” no dialeto milanês, da Itália, lugar de origem do ossobuco, um prato clássico italiano. Em Milão, o ossobuco é um dos pratos mais apreciados da cozinha local servido quase sempre na companhia de risoto milanês. Há registros do consumo de ossobuco entre os milaneses desde 1700. Originalmente, lá ele é preparado em um cozido profundo e demorado, enriquecido com azeite, legumes, vinho e ervas. É um corte bovino de músculo da parte inferior da perna com osso e com tutano ao meio que ao ser cozido lentamente fica tenro e macio. A seguir saiba como preparar o Ossobuco! 


Ingredientes:
(para 6 pessoas)

2 kg de ossobuco (cerca de 6 fatias)
1 cenoura grande descascada
2 cebolas médias picadas
1 kg de tomates sem pele e sem sementes picados
2 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de manteiga
1 xícara de chá de farinha de trigo
3 dentes de alho picadinhos
1 colher de chá de manjericão
2 colheres de sopa de extrato de tomate
1 xícara de chá de caldo de carne
2 xícaras de chá de vinho branco seco
Meia taça de vinho tinto seco
Sal e pimenta a gosto

Preparo:

Tempere com sal e pimenta as fatias de ossobuco. Passe cada peça na farinha de trigo e numa panela aquecida com a manteiga com o azeite frite as fatias de ossobuco, aos poucos, até que dourem de todos os lados. Retire da panela e reserve. Na mesma panela refogue por cerca de 15 minutos a cenoura, o alho e a cebola com a panela tampada. Junte as peças de ossobuco e o manjericão. Some o extrato de tomate, o caldo de carne, os tomates e o vinho branco e se necessário, acrescente água o suficiente para que a carne fique coberta. Deixe ferver, tampe a panela, abaixe o fogo, junte o vinho tinto e deixe que cozinhe até a carne ficar macia o que pode levar cerca de 1 hora. Assim que chegar na maciez desejada, retire a carne e sirva com o molho acompanhada de risoto milanês, polenta mole ou purê de batatas e claro, com a gremolata!

Você sabia?



A pasta chamada “gremolata” é ideal para acompanhar o ossobuco. É elaborada misturando salsa, alho e raspas de limão que ressalta ainda mais os sabores e aromas da carne. Traz um toque de limão aos pratos, sendo uma escolha deliciosa para cobrir a carne. Mas é claro, você pode usá-lo para outros pratos de acordo com o seu paladar. Além disso, ele é muito fácil, rápido e simples de fazer, sendo uma alternativa para emergências. Tudo o que você precisa é uma xícara de salsinha fresca picada bem fina, três dentes de alhos picados bem finos, e as raspas da casca de dois limões, de preferência, siciliano. Misture bem esses três ingredientes em um recipiente e sirva sobre o seu prato. Além do sabor, o gremolata também decora muito bem a refeição! 


  

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Tinedo Ja! 2017 - deliciosamente orgânico!


Os vinhos orgânicos estão cada vez mais tendo visibilidade no mercado mundial e muitos produtores estimam que seja uma tendência promissora e que irá alterar a forma como nos relacionamos com o vinho. Vinho orgânico é aquele que é produzido sem o uso de agrotóxicos (leia-se pesticidas, herbicidas e fertilizantes sintéticos) que são substituídos por compostos orgânicos e pelo uso de animais que são predadores naturais de alguns insetos e pragas. Na elaboração se utiliza procedimentos de vinificação somente naturais da uva, descartando leveduras de laboratório, microoxigenção e outros manejos. Um dos principais objetivos do cultivo orgânico é dar a luz a um vinho o mais puro e saudável possível. A produção de vinhos orgânicos representa, hoje, cerca de 4% da fabricação mundial da bebida. Foram os americanos naturalistas da Califórnia produziram os primeiros vinhos orgânicos do mundo na década de 60. Após 30 anos, os europeus também passaram a fabricá-los. No Brasil há quase 10 anos já são encontrados e a produção e consumo só aumentam. 

Um destes vinhos orgânicos provei esta semana, trata-se do espanhol Tinedo Ja! 2017 produzido com uvas 100% Tempranillo. Possui cor rubi escuro com ótimo brilho. Ao nariz ataque inicial alcoólico, depois abre os aromas com amora, cereja, groselha, alcaçuz, canela e pimenta. Boca redonda, fruta farta, boa estrutura, excelente retrogosto e final longo. Fácil e saboroso de beber.

Amadurece por 1 ano em tanques de concreto sem revestimento e possui breve passagem por carvalho.

Vai bem com carnes vermelhas grelhadas, risoto de cordeiro, massa à carbonara eentre outras e queijos de média cura.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 16 e 18oC.

Você encontra os vinhos Tinedo na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

domingo, 11 de agosto de 2019

Jantar Harmonizado Wein Haus com vinhos Guatambu


Na próxima quinta-feira, 15 de agosto, a partir das 20h, a Wein Haus promoverá um jantar harmonizado com vinhos da Vinícola Guatambu, de Dom Pedrito. A apresentação dos rótulos ficará a cargo da sócia e enóloga Gabriela Potter e o cardápio será de responsabilidade da equipe da Garni Foods. 


O menu será composto por couvert de pães e caponata acompanhado do espumante Guatambu Brut Rosé; entrada será salada caprese harmonizada com Luar do Pampa Sauvignon Blanc; primeiro prato espaguete à carbonara na companhia do Rastros do Pampa Merlot; segundo prato filé ao molho röti e risoto de cogumelos escoltado pelo Lendas Cabernet Sauvignon e o vinho top da vinícola, o Épico; por fim a sobremesa petit gateau ao molho de chocolate quente harmonizado com vinho licoroso Essência do Pampa. Os convites já estão à venda na loja pelo valor de R$ 150. As vagas são limitadas! Garanta seu ingresso! Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3711-3665 e e-mail weinhaus@weinhaus.com.br

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

O matambre suíno recheado!


Uma ótima receita para o Dia dos Pais!

Neste domingo comemora-se mais um Dia dos Pais! E eu sou um privilegiado neste sentido, pois tenho um pai saudável e dois filhos lindos! Para tano pensei numa receita que pudesse atender a todos nós, em família, algo que gostamos sem ressalvas. Talvez pela descendência alemã, talvez pela falta de preconceito culinário, ou ainda pela inquietação de buscar misturas inusitadas, a receita de hoje reúne o doce com o salgado, carne com fruta, hortaliça com vinho, enfim um pouporri de ingredientes deliciosos. Confira o preparo do matambre suíno recheado!    


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 kg de matambre suíno
4 metades de pêssegos em calda
2 dentes de alho picadinhos
Sálvia fresca
Meia cebola roxa fatiada em pétalas
Suco de 1 limão
Pimenta preta moída e sal a gosto
1 taça de vinho branco seco
Azeite de oliva

Preparo:


Abra o matambre e tempere dos dois lados com suco de limão, sal e pimenta. Vire a parte da gordura para baixo, regue a parte da carne com azeite de oliva e distribua sobre toda a extensão a sálvia, o alho, a cebola e os pêssegos. Enrole com cuidado no sentido do comprimento. Amarre com barbante e disponha numa assadeira regada com oliva e com a taça de vinho. Cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 200oC por 45 minutos. Retire o alumínio e deixe por mais 30 minutos. Corte em fatias e sirva acompanhado de purê de batatas ou mandioquinha!

Um feliz Dia dos Pais a todos leitores!



quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Guatambu Essência do Pampa Cabernet Sauvignon 2015


Vinhos licorosos são aqueles que, pela legislação brasileira, possuem teor alcoólico natural ou adquirido de 14% a 18% em volume, sendo permitido, na sua elaboração, o uso de álcool etílico potável de origem agrícola, mosto concentrado, caramelo, ente outros. Pode ser classificado como seco, quando o teor de glicose é de até 20 gramas/litro, ou doce, com valores acima disso. O vinho do Porto é considerado licoroso, por exemplo, assim como o Jerez produzido na Espanha. 

Aqui no nosso país um dos bons representantes deste tipo de vinho é o Guatambu Essência do Pampa Cabernet Sauvignon 2015, produzido em Dom Pedrito na Campanha Gaúcha. 

Apresenta uma coloração rubi atijolada com nuances ocres e tem uma explosão e aromas em taça: maçã, uva passa, frutas cristalizadas, cereja, tâmaras, baunilha, tostado, couro e tabaco, vindo do envelhecimento em barril de carvalho durante 10 meses. Em boca é envolvente, potente, marcante, com ótimo volume, leve adocicado com notas de café e caramelo e final de boca tostado, com grande persistência.

Harmoniza com sobremesas doces e inegavelmente com um bom charuto!

Tem produção de apenas 2.000 garrafas numeradas.

Possui 18% de graduação alcoólica e o ideal é ser consumido na temperatura entre 16 e 18oC.

Você encontra os vinhos Guatambu na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

O barreado!



Preparar o barreado é muito fácil, basta paciência e freio na fome!

O barreado é o maior representante da culinária paranaense. Elaborado com corte de segunda (paleta, patinho ou coxão duro), cominho e toucinho, o prato é cozido por horas na panela de barro, vedada por uma massa feita com farinha de mandioca e água. Quando pronto, é servido com farinha de mandioca e banana, para completar a fartura.  Confira a receita!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 kg de carne de paleta bovina sem osso
150 g de bacon picado
2 dentes de alho picados
1 cebola cortada em fatias finas
Pitadas de cominho moído
1 folha de louro
Pimenta preta moída e sal a gosto
Para a vedação da panela:
150 g de farinha de mandioca
20 g de farinha de trigo
Água fria

Preparo:

Corte a carne em cubos de cerca de 5 cm e a cebola em rodelas. Tempere a carne com alho, sal, pimenta e cominho. Numa panela, que pode ser de alumínio ou barro, coloque uma camada de carne, depois uma camada de cebola e depois a de bacon, e assim sucessivamente, sendo que a última camada deve ser de bacon. O louro deve ser colocado entre as camadas. Coloque água fria até a altura da última camada. Se a panela for de alumínio deve-se amarrar a tampa com uma cordinha para ficar bem firme. Antes de levar ao fogo, fazer a “barreação”, isto é, a vedação da panela: com a farinha de mandioca, a farinha de trigo e a água fria preparar uma espécie de massa que deve ficar espessa e aderir firmemente à panela. Com esta massa cobrir toda a superfície ao redor da tampa, numa espessura de uns 4 cm. Com o calor do fogo, essa massa se transformará quase num cimento, vedando totalmente a panela. Reservar um pouco de massa para cobrir os furos que o vapor fará na vedação durante o cozimento. Levar a panela ao fogo forte por 2 horas ou até ferver (percebe-se isto quando o vapor começa a furar a massa de vedação). A partir da fervura, deixar a panela em fogo baixo por cerca de 6 a horas. Depois de pronto deixar descansar por cerca de 8 horas. Pouco antes de servir, abra a panela e retire a camada de bacon que ficou por cima, amasse-a e devolva à panela. A carne estará totalmente macia e em forma desfiada. Coloque tudo para ferver novamente, sem a vedação, e o barreado está pronto. A maneira de servir também é importante: num prato fundo, coloca-se a farinha de mandioca e despeja-se o barreado em cima, bem quente, com o caldo de cozimento e mistura-se bem, fazendo um pirão e é acompanhado de banana.

Você sabia?


De origem portuguesa, o icônico prato paranaense vem do Litoral, originário dos sítios dos pescadores, há mais de 200 anos atrás. Era preparado pelos caboclos e pescadores durante as festividades do carnaval, ou servir os tropeiros de passagem pela região, ou ainda para alimentar quem participava dos mutirões para construção de espaços públicos. O barreado segue o ritual de cozinhar a carne por muitas horas numa panela de barro lacrada com farinha para evitar que o vapor escape e o cozido seque depressa, vem o nome barreado, uma contribuição dos açorianos, que deu nome ao prato.