
A cozinha antes marginalizada e escondida em um ambiente fechado onde o cozinheiro era um escravo gastronômico passou a ser o principal cômodo da casa para recepções e confraternizações.
A própria arquitetura e o projeto da parte social das residências vêm sendo idealizados para ambientes integrados e amplos, onde cozinha, sala de jantar e estar se fundem em um único espaço. E é nestas dependências que grandes receitas e pratos são preparados, impulsionados por vinhos magníficos e boas conversas. E além deste espaço privilegiado uma outra tendência já comum na Europa e de um tempo para cá, no Brasil, a “cozinha a quatro mãos”, desponta como uma divertida opção para as funções em casa ou fora dela. Dois gourmets, trabalhando em conjunto, afinados pela maestria culinária, conseguem otimizar o tempo de preparo e as opções do cardápio, dando uma dinâmica toda especial ao jantar proposto.
Esta grata experiência realizei outro dia em parceria com o amigo Sandro Laste, onde a quatro mãos montamos uma Moqueca Baiana legítima, com os três ingredientes que a diferenciam da capixaba: a pimenta de cheiro, o leite de côco e o azeite de dendê. A receita da moqueca é notória, mas cabe ressaltar as boas modificações realizadas nesta preparada pela dupla.

E esta inovação é mais uma das facilidades de se cozinhar a “quatro mãos”. Experimente!
Artigo publicado no Jornal Gazeta do Sul.
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