domingo, 31 de janeiro de 2016

Copa de Lula Recheada com Camarões e Mirepoix de Legumes em Molho de Tomate com Leite de Coco


Uma deliciosa receita que une o sabor dos frutos do mar com o mix de legumes e o molho vermelho para arrematar qualquer pretensão!
  
Adoro frutos do mar! Talvez os mesmos estejam entre os meus alimentos preferidos quando tenho insumos que estimulem o seu preparo, afinal, nem sempre se encontra os mesmos frescos e sim congelados, por vezes com excesso de gelo e toque s de amônia para serem conservados. Mas esta crítica deixo de lado e reporto-me de imediato ao mirepoix, termo da culinária francesa que significa a mistura de alguns legumes (geralmente cenoura, cebola, salsão, pimentão) picados e refogados na manteiga ou oliva. Usaremos esta mistura com outros legumes e camarão para rechear as copas de lula. Depois tudo ao forno e na hora de servir um delicioso molho de tomates acrescido de leite de coco! Siga passo-a-passo que garanto não tem como não ficar saboroso! Acompanhe a Copa de Lula Recheada com Camarões e Mirepoix de Legumes em Molho de Tomate com Leite de Coco  


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

Lula:
8 copas de lula limpas
Um limão partido ao meio
Uma colher de sopa de sal grosso
Uma folha de louro
2 cravos
Dois cálices de vinho branco seco

Recheio:
500g de camarão médio limpos
3 colheres de azeite de oliva
1 colher de sopa de manteiga
1 tomate cortado em cubinhos
1 cebola picada
1 dente de alho picadinho
Meio maço de salsinha picada
1 alho poró pequeno fatiado
1 cenoura pequena cortada em cubos pequenos
1 pimentão pequeno cortado em cubos
1 fatia de pão dormido esmigalhado
Suco de um limão
Sal e pimenta do reino à gosto

Molho:
500g de tomate maduro sem sementes picados
1 cebola pequena picada
1 dente de alho picadinho
50g de bacon picadinho
1 colher de chá de açúcar
3 folhas de manjericão picado
Sal e pimenta do reino a gosto
100ml de leite de coco

Preparo:

Recheio:
Em água corrente lave bem os camarões e depois seque-os em papel toalha. Aqueça a manteiga e o azeite de oliva em uma caçarola e junte o alho, a cebola e refogue. Some os demais legumes e deixe murchar. Acrescente os camarões e a salsinha e rapidamente – cerca de 2 minutos – refogue-os. Tempere com sal e pimenta, desligue o fogo e junte o pão esmigalhado misturando com cuidado. Reserve.

Molho:
Doure o bacon juntando a cebola picada com o alho. Acrescente o tomate picado. Quando levantar fervura, coloque o açúcar, as folhas de manjericão picadas, sal e pimenta do reino a gosto. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de 30 min, mexendo de vez em quando. A panela deve ficar destampada para que o molho engrosse. Adicione o leite de coco e corrija o tempero. Peneire se quiser. Reserve. 

Lula:
Coloque água em uma panela, espete os cravos no limão, junte o louro e o sal e deixe ferver. Assim que isto ocorrer, coloque as lulas e deixe cozinhar por cerca de 5 a 7 minutos em fogo alto. Retire do fogo, escorra as lulas e adicione o recheio reservado. Feche cada lula com um ou dois palitos e coloque num refratário. Despeje com cuidado o vinho branco e leve ao forno pré-aquecido a 200oC por cerca de 30 minutos. Retire do forno e sirva acompanhado do molho de tomate.






quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

#provei&curti

Beto e André Muller

“Em férias com meu irmão André, na capital paulista, fomos ao bistrô Maria Malagueta ali na Rua Gaivota, 689 – onde #proveiecurti um vinho toscano muito saboroso, o Centine. 

Surpreendente, muito diferente dos vinhos chilenos e argentinos que estamos acostumados. Gostei muito! 

O diferencial deste bistrô é o Formaggio, pasta gratinada com graspa, dentro do queijo, um show para os clientes. Molho branco de queijo, com bacon e pão italiano picados bem finos. Uma delícia!”  

Beto Muller, publicitário, de Santa Cruz do Sul

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O Concurso Internacional de Vinhos do Brasil muda de nome em prol de maior visibilidade internacional


Maior visibilidade internacional. Em resumo esta é a principal razão para a mudança do nome do então Concurso Internacional de Vinhos do Brasil para Brazil Wine Challenge.


Único no Brasil com chancela da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e da União Internacional de Enólogos (UIOE), o Concurso Internacional de Vinhos do Brasil passa a se chamar Brazil Wine Challenge, numa estratégia que busca ampliar a participação de rótulos de todos os continentes, além de aperfeiçoar a comunicação com o mercado externo. Em sua 8ª edição, o concurso será realizado de 7 a 11 de junho, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, numa realização conjunta entre a Associação Brasileira de Enologia (ABE) e a Revista Adega.

Vinícolas e importadoras poderão acessar o regulamento no site www.enologia.org.br, que estará disponível a partir do mês de fevereiro, quando as inscrições estarão abertas com prazo até 20 de abril.

A última edição, realizada em 2014, reuniu 709 amostras de 18 países do mundo todo (África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Bolívia, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Israel, Itália, México, Nova Zelândia, Portugal e Uruguai), consolidando o evento como o maior do gênero na América Latina. Além do número recorde de amostras e maior júri de sua história – 66 degustadores de 11 países -, a 7ª edição também se destacou pela representatividade global e excelência na organização.

Um dos destaques foi o sistema de avaliação totalmente informatizado, que garantiu maior agilidade e segurança na captação e tabulação dos dados. Implantado ainda na edição de 2010, o sistema apresentou excelente desempenho, colocando o concurso entre os mais organizados do mundo. “O concurso é uma oportunidade única para diagnosticar a evolução dos vinhos e espumantes do mundo inteiro, respeitando suas particularidades. Além disso, é uma vitrine de promoção global”, destaca o presidente da ABE, enólogo Juliano Perin.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Finca Flichman Paisaje de Tupungato 2009 - um baita vinho argentino!

Há cerca de dois anos atrás provei o argentino Finca Flichman Paisaje de Tupungato 2009. Na ocasião já se mostrava um belíssimo blend, com toda a qualidade e elegância que se esperava deste corte de 20% Cabernet Sauvignon, 60% Malbec e 20% Merlot com 12 meses de estágio em barricas de carvalho francês e americano. 

Abri o mesmo vinho dias atrás, agora com 7 anos de safra e fiquei ainda mais surpreendido com o que a garrafa me entregou!

De coloração rubi profundo com reflexos granada e lágrimas muito lentas, o ataque inicial frutado e levemente alcoólico ao nariz trouxe aromas de frutas vermelhas e negras - cerejas, açaí, mirtilos, ameixas – também alcaçuz, violetas e com a madeira bem integrada resgatando coco e baunilha. 

Boca frutada, acidez impressionante para um vinho com 7 anos, equilibrado, potente, corpulento vigoroso e quente. Depois de uma hora aberto, aromas de chocolate e leve mentol.

Possui 14,5% de graduação alcoólica e o ideal é degusta-lo na temperatura de 18oC.

Ideal acompanhando carnes vermelhas grelhadas, porco grelhado, massas com molhos elaborados e queijos maduros.

Você encontra diversos vinhos argentinos na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51)3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!          

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Os desafios da Vindima 2016 no Rio Grande do Sul


Com expectativa de quebra em torno de 40% na produção e incertezas sobre a qualidade das uvas, aumento de tributação e custos produtivos, a safra 2016 do vinho gaúcho mostra-se preocupante e exigirá o máximo de conhecimento, técnica e dedicação dos enólogos e vinícolas.


Pois a vindima 2016 começou no Rio Grande do Sul, impulsionada por uma certa desconfiança de produtores e consumidores com relação ao volume e qualidade da safra. Fatores climáticos oriundos do fenômeno “El Niño” tiveram efeitos muito fortes sobre o estado e região Sul, impactando também nos vinhedos.


Geadas na metade de setembro e depois incidências de granizo em novembro e dezembro além de excesso de chuvas em dezembro – período de desenvolvimento dos compostos fenólicos que revelam-se de grande importância na enologia pois estão relacionados direta ou indiretamente com a qualidade do vinho, pois são eles os responsáveis pela cor, corpo e adstringência da bebida e os grandes responsáveis pelas diferenças entre uvas ou vinhos tintos e brancos, pela presença ou ausência de antocianinas.

Estimativas da Embrapa apontam cerca de 40% de quebra na safra 2016, o que significa possibilidades de uma grave crise nas vinícolas, principalmente as pequenas com pouco lastro e possibilidades mercadológicas.

Márcio Brandelli, Vinícola Almaunica, foto de Raquel Piegas
Conversamos com alguns enólogos que já estão imersos nos trabalhos da vindima sobre a expectativa para a safra recém iniciada e os depoimentos são diversos. Márcio Brandelli, da Vinícola Almaunica, no Vale dos Vinhedos – um das regiões produtoras menos atingidas pelo clima – diz-se otimista: “com a nova situação climática que está se apresentando, com dias ensolarados e de boa amplitude térmica, estamos muito otimistas. E a previsão é de chuvas abaixo da média até final de fevereiro para o sul do país”. E complementa que a perda com geadas e doenças fúngicas provocadas pelo El Niño foi de vinte e cinco por cento. O viticultor estima que com a quantidade menor de quilos por planta haverá um acréscimo na concentração de taninos, matéria corante e aromas e que haverá diminuição em torno de 50% na produção de vinhos finos brasileiros na safra de 2016. E afirma: “o enólogo deverá agora ter paciência para colher as uvas em seu melhor estágio de maturação. Esse será o diferencial para os grandes vinhos”.

Gabriela Pötter, Guatambu Estância do Vinho, foto de Leonid Strelieav
Gabriela Hermann Pötter – leia-se Guatambu Estância do Vinho – ainda comemora os resultados obtidos em 2015 onde a Guatambu cresceu 175% mas com os olhos na safra iniciada na vinícola sediada em Dom Pedrito que devido principalmente a três fenômenos climáticos ocorridos - geada no final de setembro; após ocorreram chuvas e granizo e por fim o El Niño – o resultado é uma produção de apenas 30% do potencial e média histórica dos vinhedos. Mesmo com a imensa quebra comenta que as uvas estão com muita qualidade, com bagas pequenas e mais concentradas. “É um ano difícil para quem produz uva, mas o consumidor irá se deliciar com o resultado. Cuidaremos de cada uva como sendo uma jóia rara”, atesta.  

A Guatambu realizou várias aplicações sistemáticas de bio-estimulantes para as plantas rebrotarem após a geada, e também de nutrientes foliares para aumentar as defesas das plantas contra o ataque de podridões, já que houveram dias muito úmidos. Nos últimos 10 dias o tempo está com boa insolação, o que favorece a maturação dos cachos, preservando a sanidade.

Questionada sobre novidades da vinícola para o ano, a enóloga explica que pela baixa produção de uvas apenas elaborarará vinhos das linhas já existentes, para atender a demanda de mercado. Mas lançará a linha de vinhos com a marca Lendas - oriunda de safras passadas e que descansam em barricas de carvalho – composta de vinhos varietais como Cabernet Sauvignon, Tempranillo e Tannat.

André Larentis, da Vinícola Larentis
Já André Larentis, enólogo da vinícola homônima do Vale dos Vinhedos, comenta que em relação a qualidade os próximos dias vão ser decisivos, pela previsão do tempo à princípio de muito sol, sendo que para os brancos espera-se uma safra dentro da média, e o tintos que possuem um longo ciclo ainda pela frente a esperança é de uma boa safra, mas com a expectativa de produção entre 20 a 30 % menor.  Para amenizar os efeitos climáticos André diz que foi necessário esforços muito acima do normal em relação ao manejo das plantas, com mais horas de trabalho dedicadas a desfolha, desbrote, desponte e aos tratamentos fitossanitários. “Safras como esta é sempre um desafio para o enólogo, a trabalho inicial deve ser focado em selecionar as uvas ainda no vinhedos e posteriormente a bagas, eliminando grãos que não atingiram a maturação e os comprometidos por alguma doença. Dentro da vinícola, o enólogo deve ter a sensibilidade para perceber qual é o potencial dos vinhos” comenta.

Miguel Ângelo, da Miolo Wine Group
“Entrei na vindima 2016 desiludido, hoje estou animado” brinca o enólogo Miguel Ângelo Vicente Almeida, da Miolo Wine Group e responsável pelos vinhedos localizados na Campanha Gaúcha, na Fortaleza do Seival em Candiota. Em outubro de 2015 choveram nos vinhedos 500 mm, o que é muita água em plena floração. “Se janeiro, fevereiro e março forem sem chuvas a qualidade não será afetada. Mas a quantidade sim, a nossa estimativa de quebra de produção vai-se cifrar entre 15 a 30%” sentencia. Para extrair o máximo de suas vinhas, o enólogo focará esforços no controle de maturação, controle da vinificação, trabalhando dia após dia.



Num momento da economia onde o dólar alcançou e se mantem em R$ 4,00 freando as importações - inclusive de vinho pela disparada do preço - o ano teria tudo para ser um marco na história do vinho brasileiro num incremento de consumo interno há décadas desejado, eventos como o aumento do ICMS no Rio Grande do Sul e do IPI para bebidas, somado agora a esta previsão de quebra na safra e muito pano para manga dos enólogos extraírem o melhor das bagas, a perspectiva de diminuição de produtos nas gôndolas e possível aumento de preços também para as vinícolas buscarem um ponto de equilíbrio aos seus custos desanima os amantes e simpatizantes do vinho brasileiro. O resumo disto é torcer para que tais indicativos tenham impacto bem abaixo do esperado e o consumidor final, razão de ser, tenha algum motivo para brindar.


                  

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

provei&curti


"Gostei muito do Reduto, tinto da vinícola Aracuri. Um Merlot potente, volumoso, elaborado com uvas naturalmente desidratadas (blend de três safras). 

Impressiona pela cor, violeta escuro, e pelo nariz intenso, exuberante, de frutas vermelhas. Na boca, é quente, macio, quase doce. O final longo alude a café, geleia e ameixas maduras, com uma nota deliciosa de figo cristalizado. 

Um dos melhores Merlot brasileiros que já provei. #provei&curti." 

Irineu Guarnier Filho, jornalista, de Porto Alegre

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Dal Pizzol realizará colheita simbólica no Vinhedo do Mundo


É neste sábado, 23 de janeiro, que a Vinícola Dal Pizzol realizará a colheita simbólica no Vinhedo do Mundo - um dos maiores vinhedos particulares do mundo com 400 variedades de uvas de cinco continentes.


Todos os anos, entre os meses de janeiro, fevereiro e março, a Serra Gaúcha comemora a colheita da uva. São meses de intenso trabalho para centenas de famílias que têm nessa atividade seu sustento. No dia 23 de janeiro, o Instituto R. Dal Pizzol também celebrará esse momento único, que enaltece o trabalho do viticultor, com a colheita simbólica no Vinhedo do Mundo.

Pelo sexto ano consecutivo, o Instituto convidará um seleto grupo de pessoas para brindar o vinho e a solidariedade entre as nações, enaltecendo as tradições e o patrimônio da cultura do vinho. O evento acontece no Ecomuseu da Cultura do Vinho, na Rota Cantinas Históricas, no distrito de Faria Lemos, em Bento Gonçalves/RS.

Antonio Dal Pizzol e seu Vinhedo do Mundo
Considerada uma das três maiores coleções de uvas privadas do planeta, a maior da América Latina, o Vinhedo do Mundo promete se tornar um dos ícones da civilização do vinho no Brasil. A coleção já reúne 400 variedades de mais de 30 países dos cinco continentes, sendo 350 em plena produção. O objetivo é cultivar as variedades no pequeno espaço de 0,7 hectare, cuja colheita tornou-se, a partir de 2011, um ritual cultural do Instituto R. Dal Pizzol.

Após a colheita, as uvas passarão pelo processo de vinificação e serão envasadas para comporem o VINUMMUNDI 2015, resultado da vinificação de 165 variedades de uvas de 28 países colhidas no ano anterior no Vinhedo do Mundo. O VINUMMUNDI não é um vinho comercial, mas cultural, ou seja, expressa e simboliza a solidariedade dos povos e sua cultura.
Enólogo Dirceu Scottá na colheita de 2015 - foto: Gilmar Gomes
Durante o ano, o Vinhedo do Mundo pode ser visitado por aficcionados, estudiosos e interessados de segunda à sexta-feira, das 9h às 11h40min e das 13h30min às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h30min. Para grupos é preciso agendar reserva pelo telefone 54 3449 2255/ Fax 54 3449 2222 ou e-mail dalpizzol@dalpizzol.com.br




sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Maminha ao Molho Teriyaki


Ótimo para estes dias quentes de verão na companhia de um chopinho ou cerveja gelada, os cubos de maminha passados no molho teriyaki despertam paixão no primeiro aroma! Muito fácil de preparar basta uma boa carne e um pouco de inspiração na cozinha! Vamos a receita da Maminha ao Molho Teriyaki!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1kg de maminha cortada em cubos de cerca de 3cm
1 pimentão verde
1 pimentão vermelho
16 tomates cereja
1 colher de sopa de gengibre ralado
8 colheres de sopa de molho shoyu
2 colheres de sopa de óleo de gergelim
300g de cogumelo paris fresco
2 colheres de sopa de gergelim tostado
Pimenta calabresa em flocos
Molho teriyaki pronto à gosto

Preparo

Corte cada pimentão em cubos médios, assim como os cogumelos em 2 ou 4 partes de acordo com o tamanho. Em uma tigela, coloque a carne, os pimentões, os tomates e os cogumelos e tempere com uma mistura de gengibre, o molho de soja e o óleo de gergelim. Monte os espetinhos, intercalando a carne, pimentões, cogumelos e tomates. Faça um braseiro e coloque os espetinhos na grelha virando uma ou mais vezes. Regue com o molho teriyaki, salpique o gergelim e sirva em seguida.

Você encontra maminha e outros cortes nobres das raças Angus e Hereford na Best Beef Boutique, na Rua Marechal Deodoro 05, fone 51.3902-0630, em Santa Cruz do Sul. Confira!




quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

provei&curti


“Estivemos em Montalcino, mais exatamente na Vinícola e Hospedaria Guido Padelletti. Degustamos um legítimo Brunello safra 2002, vigoroso. 

Acompanhou, como entrada uma tábua de queijos, salames e bruschette. Prato principal, cinghiale (javali) e spagetti all pesto. Momento delicioso! #provei&curti” 

Theobaldo Spengler, advogado, de Santa Cruz do Sul 


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A receita do Imperador Dom Pedro I - o Coelho Guisado com Pirão Mole

Em 1822 dom Pedro anuncia sua insubordinação à Constituição Portuguesa, convocando a primeira Assembléia Constituinte Brasileira. Depois de declarar que as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil seriam consideradas inimigas, o príncipe regente resolve assinar o Manifesto às Nações Amigas, escrito por José Bonifácio, o Patriarca da Independência. Os portugueses, no entanto, não aceitam a convocação da Assembléia Constituinte Brasileira e exigem a volta imediata de dom Pedro. O príncipe não obedece ao Parlamento Português, proclamando a Independência do Brasil. Ele é aclamado imperador em outubro daquele ano e coroado, dois meses depois, pelo bispo do Rio de Janeiro, com o título de dom Pedro I, Imperador do Brasil. Lá pela metade daquele histórico ano, o futuro imperador do Brasil deixou o Rio de Janeiro a cavalo, acompanhado de pequena comitiva em direção a Santos, terra de José Bonifácio. Com apenas 24 anos, dom Pedro viajou para solucionar questões entre os súditos da região. E foi nestas andanças, mais precisamente em 17 de agosto de 1822, que a receita que ocupa a nossa página de hoje foi servida ao então príncipe regente, na Fazenda Pau d'Alho, de propriedade do coronel João Ferreira de Souza, em São José do Barreiro, no Vale do Paraíba. De volta, no dia 7 de setembro do mesmo ano, ao passar por São Paulo, proclamou a Independência do Brasil.

Coelho Guisado com Pirão Mole 



Ingredientes:
(6 porções) 


Coelho
1 coelho grande  
3 a 4 limões 
3 dentes de alho picados 
3 ramos de alecrim 
400 ml de vinho branco 
1 folha de louro 
1 cebola cortada ao meio 
1 maço pequeno de salsa e cebolinha
5 colheres (sopa) de óleo de oliva 
Noz-moscada, sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto 


Pirão
Alguns ossos e restos do coelho 
1 cenoura em pedaços 
1 cebola em pedaços 
2 dentes de alho  
2 tomates cortados ao meio 
1 amarrado com talos de salsinha, cebolinha-verde, salsão e alho-poró


Farinha de mandioca   
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto 

Preparo: 


Coelho 
Limpe o coelho, enxugue e corte em pedaços. Reserve alguns ossos para o preparo do pirão. Esfregue os pedaços de coelho com o suco de limão, o alho e o alecrim. Passe tudo para uma vasilha, coloque 200 ml do vinho e deixe marinar nesses temperos por cerca de 2 horas. 
Passe os pedaços de coelho para uma panela, junte o louro, a cebola, um pouco do caldo da marinada e leve ao fogo. Adicione o cheiro-verde, a noz-moscada, o sal e a pimenta. Deixe no fogo até a carne amaciar. Retire o coelho, passe para uma panela de fundo grosso, com a gordura previamente aquecida. Refogue bem, coloque o vinho que sobrou e deixe dourar de todos os lados. 


Pirão
Numa panela coloque os ossos e as aparas do coelho. Junte a cenoura, a cebola, o alho, o tomate e o amarrado de vegetais. Cubra com água e cozinhe até reduzir a 500 ml. Tempere com sal e coe. Retorne ao fogo e derrame a farinha de mandioca aos poucos, mexendo com uma colher de pau, até obter o ponto de pirão mole. Sirva o coelho bem quente, com o pirão, podendo ser acompanhado de feijão tipo tropeiro. 

domingo, 10 de janeiro de 2016

Doña Dominga Reserva Carmenére 2004

Esta semana começamos a degustar alguns vinhos com mais de 10 anos de safra, meio que numa ação de "desapego" neste 2016 que se inicia. Um deles foi o tinto Doña Dominga Reserva Carmenére 2004, da competente vinícola chilena Casa Silva, do Valle do Colchágua. 

Apresentou cor rubi profundo, quase turvo. Os 12 anos de idade apresentou-se timidamente, trazendo ao nariz frutas vermelhas e negras, ameixas pretas, café e um leve tostado. Na boca apresentou a complexidade ideal exigida de um carmenére com taninos macios e elegantes contracenando com retrogosto agradável e de persistência marcante. A acidez estava bem acomodada e a madeira um pouco saliente no palato. Este varietal passou 8 meses em barris de carvalho francês.

Possui 14o de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 18oC.  

O vinho decantou durante 45 minutos.

Combinou muito bem com um ragú de acém e polenta mole para acompanhar. Também pode fazer para a carnes grelhadas, legumes salteados, algumas caças.  


Você encontra vinhos chilenos na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone (51)3711.3665 e site www.weinhaus.com.br 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!             


sábado, 9 de janeiro de 2016

Enólogo Dirceu Scottá, assume a presidência do Ibravin


  
Indicado pelas entidades representativas da indústria vinícola ele assume para o biênio 2016/2017



Há 22 anos como enólogo da Dal Pizzol Vinhos Finos, Dirceu Scottá abraça mais um desafio em sua carreira. Aos 41 anos, assume no dia 1º de janeiro a presidência do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) para o biênio 2016/2017. Scottá estará acompanhado de Oscar Ló, eleito vice-presidente e atual presidente da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho).

Scottá, que também comanda a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) e já foi presidente da Associação Brasileira de Enologia por duas gestões no período de 2004 a 2007, ressalta que o Ibravin e as demais entidades continuarão a atuar de forma coesa, respeitando as decisões do Conselho de forma democrática e em prol de toda a cadeia produtiva. "Buscaremos a redução da carga tributária, que é alta e nos tira competitividade perante o mundo vitivinicola, assim como a qualificação da matéria-prima para que o produtor tenha melhor remuneração e viabilize a continuidade de seu trabalho na propriedade e grande ênfase na promoção e divulgação da qualidade dos nossos vinhos, sucos e espumantes", aponta.

Eleito, em 2012, Enólogo do Ano pela ABE, Scottá enfatiza que entre os principais desafios para os próximos anos está a busca por maior competitividade do vinho brasileiro no mercado. “Valorizar o nosso produto, viabilizar a atividade vitivinícola desde a produção da uva até a chegada ao consumidor final são ações fundamentais", destaca.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Errazuriz Max Reserva Cabernet Sauvignon 2008

Um belíssimo vinho da homônima bodega chilena o Errazuriz Max Reserva Cabernet Sauvignon 2008 – uma homenagem ao fundador Don Maximiano Errazuriz – apresenta cor púrpura brilhante e aromas que trazem frutas silvestres como azedinha, amora, cerejas, framboesa, pimenta, pimentão verde, nota herbácea, especiarias e toque levemente mineral. 

A boca é equilibradissima, com fruta, acidez e madeira integrados, taninos redondos e suculentos, picante em boca, retrogosto agradável e ampla persistência. Um dos melhores CS chilenos provados em 2015!  

Estagia 12 meses em barricas de carvalho americano e francês.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal e ser degustado entre 16 e 18oC.

Combina com carnes assadas e grelhadas, queijos duros, massas condimentadas e algumas caças.

Você encontra o vinho Errazuriz na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br  

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!                                     



quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

provei&curti


“Era um Jantar às Cegas. Vontade de descobrir, de arriscar o novo, de sentir essa experiência sensorial pela primeira vez. Ao chegar o primeiro prato, a total entrega aos sentidos do olfato, audição, tato e paladar. 

O Chef Marcelo Schambeck foi muito criativo na elaboração do menu e nos proporcionou uma surpreendente viagem pelos sabores: sopa fria, língua oriental, bochecha de boi, pachouli, e  a formiga amazônica! Crocante e saborosa sobre um branquinho de colher. 
Pode parecer estranho, mas, comi formiga e gostei! Que ótima experiência! #provei&curti” 

Aline Zagonel, empresária e blogueira, de Porto Alegre


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Top Ten completa 10 anos na Expovinis 2016



Em 2016, entre os dias 5 e 7 de abril, o mundo do vinho terá dois grandes motivos para celebrar: será neste período que São Paulo vai receber a 20ª edição do ExpoVinis Brasil e, na ocasião, o TOP TEN, concurso que integra o principal evento de vinhos da América Latina, irá festejar uma década de existência.


A prova anual mais aguardada por produtores, importadores, enófilos e demais players do segmento tem o importante compromisso de eleger os melhores rótulos do evento em dez categorias: Espumante Nacional, Espumante Importado, Branco Nacional, Branco Importado, Rosado, Tinto Nacional, Tinto Novo Mundo, Tinto Velho Mundo (dividida nas subcategorias ‘Península Ibérica’ e ‘Itália, França, entre outros’), Fortificados e Doces.

Conduzido pelo renomado especialista e consultor do ExpoVinis Jorge Lucki, único membro brasileiro da reconhecida Academie Internationale du Vin, o júri elencado para selecionar os destaques do evento será formado por profissionais expressivos do setor brasileiro de vinhos, como o premiado sommelier-chefe do grupo Fasano, Manoel Beato. “Além dos vinhos escolhidos, outro destaque do Top Ten é a seleção de jurados, com nomes de ‘ouro’ do mundo do vinho, responsáveis por levar ainda mais credibilidade e brilho à prova”, comenta Clélia Iwaki, diretora da feira, que tem organização assinada pela Informa Exhibitions.

Com divulgação programada para a manhã de 5 de abril, primeiro dia do ExpoVinis, o resultado do concurso ganha papel ativo, tornando-se verdadeiro guia para os visitantes que desejam degustar os vinhos escolhidos entre uma infinidade de tintos, brancos, rosés e espumantes das mais de 400 marcas que expõem seus produtos durante os três dias de evento.

De acordo com Lucki, além de ajudar o público a desenhar uma ‘rota degustativa’ altamente relevante, o Top Ten também promove resultados concretos para os vencedores da prova.

“Em 2015, o produtor Georges de la Chapelle vendeu todas as garrafas do Champagne Georges de la Chapelle Nostalgie, que arrematou a categoria de Espumante Importado do concurso”, comenta o especialista.

Reconhecida por seu amplo alcance e dimensão no mercado latino-americano de vinhos, o ExpoVinis Brasil tem entre suas principais metas difundir a informação através de ferramentas que criam oportunidades para os profissionais do setor e que aprimoram o conhecimento do público apreciador da bebida. “Juntos, conseguiremos estimular e fomentar o mercado do vinho de forma constante e inovadora”, conclui Clélia.