segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Espumantes brasileiros são premiados na França


Tradicional concurso Effervescents du Monde premiou nove representantes nacionais


Mais de 100 degustadores internacionais ergueram brinde a 9 espumantes brasileiros na 13ª edição do Effervescents du Monde, realizado de 18 a 20 de novembro, em Dijon, na França. O resultado demonstra o reconhecimento mundial da produção verde amarela. As amostras foram inscritas por vinícolas do Brasil e enviadas pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), que vem desenvolvendo este trabalho há mais de uma década.

A distinção somou um prêmio destaque com o Top 10 – Melhor Espumante, além de três Medalhas de Ouro e seis de Prata. O concurso reuniu 622 amostras de 26 países.


PREMIAÇÕES


Top 10 – Melhor Espumante

Ponto Nero Espumante Brut – Domno do Brasil
  

Medalha de Ouro

Aliança Espumante Moscatel – Cooperativa Vinícola Nova Aliança

Salton Espumante Poética Rosé – Vinícola Salton

Ponto Nero Espumante Brut – Domno do Brasil


Medalha de Prata

Aracuri Espumante Brut Rosé – Aracuri Vinhos Finos

Aurora Espumante Brut – Cooperativa Vinícola Aurora

Aurora Procedências Chardonnay Brut – Cooperativa Vinícola Aurora

Dal Pizzol Espumante Brut Rosé – Dal Pizzol Vinhos Finos

Garibaldi Espumante Moscatel – Cooperativa Vinícola Garibaldi

Ponto Nero Espumante Rosé de Noir Brut – Domno do Brasil


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Projeto valoriza vinhos brasileiros


Iniciativa que inclui o workshop Qualidade na Taça segue por 16 cidades do país e pretende elevar a venda dos vinhos nacionais em 15%


Brasília - Bares e restaurantes de 16 cidades em 14 estados brasileiros estão participando, desde setembro de 2014, do Qualidade na Taça, projeto desenvolvido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). O objetivo é aumentar em 15% até 2016 a comercialização dos vinhos, espumantes e sucos de uva brasileiros no mercado interno junto aos pequenos negócios de alimentação fora do lar, por meio da qualificação do serviço do vinho no on-trade. O projeto tem como meta qualificar mil pequenos empreendimentos com média de três pessoas por empresa nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Gramado (RS), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e  São Paulo (SP).

“Com a capacitação dos profissionais de restaurantes, estamos conseguindo mudar a visão que o consumidor tem dos nossos produtos. Diferentemente das grandes empresas da área, que possuem canais próprios de distribuição, as pequenas vinícolas têm mais dificuldade em chegar a um grande número de estabelecimentos. Esse convênio tem justamente o objetivo de preencher essa lacuna, ampliando a capilaridade das vendas”, afirma o gerente de Agronegócios do Sebrae Nacional, Enio Queijada de Souza.

Com apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o curso, gratuito, é dividido em um módulo web e um presencial. No primeiro, a distância, os alunos têm acesso a vídeoaulas gravadas na Serra Gaúcha, avaliações on line e fóruns de discussão, totalizando oito horas de atividades. No módulo presencial, os aprendizes participam de oito horas de aulas teóricas e práticas a respeito do serviço do vinho. O programa contempla ainda degustações e dinâmicas de aprendizado com material didático de apoio elaborado especialmente para o treinamento.

Na primeira fase, de setembro a dezembro do ano passado, já foram realizadas 39 turmas, nas quais foram capacitados 578 profissionais de 253 empresas. A meta é a formação de até 64 novas turmas, com a capacitação de ao menos 2.422 profissionais de 747 bares e restaurantes. “Os canais de venda são os principais interlocutores entre a indústria e o consumidor, tendo grande influência na decisão de compra do consumidor. Porém, ainda existe muita falta de qualificação em grande parte dos estabelecimentos e a necessidade de informações a re speito dos produtos oferecidos é grande”, afirma o gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini.

De acordo com uma pesquisa aplicada aos participantes da primeira fase, 33% dos profissionais qualificados nunca participaram de uma degustação de vinhos e 58% nunca vivenciaram uma dinâmica de harmonização. Para Bertolini, o vinho brasileiro é uma maneira de muitos profissionais obterem mais conhecimento sobre o produto que estão vendendo. “Assim, os consumidores terão um melhor serviço do vinho”, salienta o gestor.

De acordo com ele, ao escolher um vinho brasileiro na carta do restaurante ou na prateleira do supermercado, o consumidor contribui para o desenvolvimento da vitivinicultura do país, que conta com 1,2 mil vinícolas, sendo 90% micro e pequenas. Em 2013, antes da realização do projeto, foram vendidos pouco mais de 13 milhões de litros de vinhos finos e espumantes brasileiros no primeiro semestre. Em 2015, com muitos dos profissionais já treinados atuando junto aos pontos de venda, foram comercializados mais de 14 milhões de litros, um aumento de 8,47%. Enquanto isso, a comercialização de importados caiu 1,9% nos seis primeiros meses de 2015 em relação ao mesmo período de 2014.

"Esse esforço para aumentar a venda de vinhos a partir do serviço tem surtido efeito. A expectativa é melhorar ainda mais esses números no segundo semestre e chegar em 2016 com um incremento de até 15% nas vendas", projeta o presidente do Instituto Brasileiro do Vinho, Moacir Mazzarollo.

Como participar

As empresas interessadas devem acessar o site www.qualidadenataca.com.br, preencher o formulário e aguardar o contato de um consultor via telefone. O cadastro permite o acesso imediato a duas das oito vídeoaulas. As demais aulas e o módulo presencial são restritos a profissionais da área. A adesão é gratuita.





quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O siri gratinado


Uma delícia praiana fácil de ser preparada em casa!

Quem nunca se lambuzou comendo aquelas casquinhas de siri servidas à beira-mar, sob um guarda-sol e espraiado numa cadeira de praia? Pois é, a carne de siri antes limitada ao litoral e grandes centros pode ser encontrada em qualquer distribuidor de frutos do mar, já vêm embalada à vácuo e pronta para ir a panela, bastando descongelar. A receita do Siri Gratinado resgata esta deliciosa iguaria e facilita o servir para mais convidados, trazendo para dentro de casa um pouco da brisa de aromas marinhos. Acompanhe!     
  

Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 kg de carne de siri
2 cebolas picadinhas
2 dentes de alho picadinhos
Meia colher de chá de gengibre fresco ralado
2 tomates picadinhos sem pele e sementes
200ml de leite de coco
Suco de 1 limão
Uma xícara de chá de farinha de rosca
Meia xícara de queijo parmesão ralado
Salsinha verde picada
Azeite de oliva à gosto
4 colheres (sopa) de azeite
Sal e pimenta do reino à gosto


Preparo:

Aqueça um fio de azeite de oliva em uma caçarola e refogue a cebola, o alho e o gengibre. Junte o tomate e deixe cozinhar por cerca de 5 minutos. Acrescente a carne de siri e o suco de limão cozinhe por cerca de 20 minutos. Adicione o leite de coco, o tempero verde, sal e pimenta. Corrija o tempero se necessário e procure deixar o mais enxuto possível, com o mínimo de água possível. Reserve. Unte um refratário com azeite de oliva, disponha a carne de siri e polvilhe com a farinha de rosca e o queijo ralado. Leve ao forno pré-aquecido e deixe em torno de 20 minutos para gratinar. Sirva acompanhado de arroz branco e saladas verdes.    


terça-feira, 24 de novembro de 2015

O Suflê de Berinjela

A berinjela é um fruto originário da Índia sendo que há mais de 4 mil anos é cultivada por lá, chegando à Europa carregada pelas mãos árabes na Espanha. A berinjela mais conhecida é a roxa, presente nos nossos supermercados com freqüência, mas também existem berinjelas da cor vermelha e branca. Estudos recentes demonstram que a berinjela tem mostrado eficácia no controle do colesterol. Por ser essa fruta rica em proteínas, vitaminas (A, B1, B2, B5, C), minerais (cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio) atuam diminuindo a pressão sanguínea, prevenindo a arterosclerose e recomendada nos casos de artrite, apresentando bons resultados na gota e no reumatismo. Encontramos o fruto principalmente frita, grelhada na brasa (acompanhada de bastante azeite de oliva),  usada no preparo da caponata e pratos como o suflê, torta, salada, recheada, entre outras várias formas. Cozida, frita, assada ou grelhada, a berinjela soma-se muito bem com legumes e frutos como pimentão, tomate, cebola e azeitona tornando-se um ótimo acompanhamento para carnes grelhadas e assadas. Apresentaremos uma receita fácil, de origem iraniana, a Kookoo ye bademjan ou  simplesmente Suflê de Berinjela


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

2 berinjelas grandes
meia xícara de óleo;
2 cebolas em fatias finas;
2 dentes de alho amassados;
6 ovos;
suco de um limão;
uma colher (chá) de sal;
um quarto de colher (chá) de pimenta do reino em pó;

Preparo:


Descasque as berinjelas ao comprido. Salpique com sal dos dois lados e deixe descansar por 20 minutos para que não fiquem amargas. Após lave e seque com um pano. Numa frigideira, doure as fatias de berinjela em parte do óleo. Depois de fritas, coloque num prato e amasse com um garfo. No óleo que restou, doure as rodelas de cebola com o alho. Quebre os ovos numa tigela, adicione o limão, o sal e a pimenta. Bata com um garfo. Some a berinjela amassada, a cebola e o alho e misture bem. Ajuste a pimenta e o sal ao seu gosto. Coloque 4 colheres de sopa de óleo num refratário e leve ao forno médio pré-aquecido até o óleo ficar quente. Então despeje a mistura no refratário e leve ao forno por 45 minutos. Sirva com pão, iogurte, vegetais crus (rabanete, tomate) e ervas como cebolinha, coentro e salsinha. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Leyda Chardonnay 2013 Single Vineyard Falaris Hill

A Vinícola Leyda foi pioneira na vitivinicultura no vale chileno que leva o seu nome, fundada em 1998. De seus vinhedos saem vinhos de alta gama, elegantes e com muita qualidade. 

O Leyda Chardonnay 2013 Single Vineyard Falaris Hill é um de seus brancos mais representativos, explodindo na taça sua coloração amarelo com nuances esverdeadas e finos aromas cítricos com abacaxi, melão, pera, maçã e também frutas secas, flores brancas, manteiga e baunilha com discrição. 

Em boca dá o recado despejando uma acidez fantástica com frutas brancas - abacaxi - ampla persistência, com secura no palato e retrogosto cítrico. O palato é fresco e vivaz, com toque mineral. Os 10 meses de estágio em barricas de carvalho de segundo e terceiro uso passam desapercebidos, pois a madeira está plenamente integrada a fruta. Tal procedimento retira deste vinho aquele enjoativo excesso de manteiga, baunilha e peso característicos dos Chardonnays chilenos pela demasia de tempo em barricas geralmente novas. 

A safra 2011 cravou 92 pontos na avaliação do crítico Robert Parker. Este 2013 teve 91 pontos Guia Descorchados. 

Combina bem com paellas de frutos do mar, comida japonesa, frutos do mar grelhados, risoto de camarão e salmão assado, além de saladas variadas, vegetais na brasa e algumas carnes brancas.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é ser bebido na temperatura de 10oC.


Você encontra os vinhos Leyda na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.  

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O risoto de bacalhau!


Dizem que para cada dia do ano há uma receita de bacalhau… Esta é a de 19 de novembro!

Muito fácil de preparar e extremamente flexível na recepção de ingredientes variados o risoto assim como a pizza e a massa são instituições culinárias italianas, difundidas pelo mundo e presente na mesa de boa parcela da população. O risoto aceita Muito bem inclusive a convivência com outra instituição gastronômica, o bacalhau, o mais tradicional insumo português! E a receita de hoje é uma saborosa união destas escolas clássicas da cozinha com um pitaco tupiniquim, o Risoto de Bacalhau, Moranga Cabotiá e Aspargos.      

Ingredientes:
(para 4 pessoas)

2 xícara de arroz arbóreo ou carnaroli
2 colheres de manteiga
Uma cebola picada
Um dente de alho picadinho
Uma taça de vinho branco seco
300g de bacalhau em lascas
8 aspargos verdes grandes (não em conserva) cortados em pedaço pequenos
200g de moranga cabotiá descascada e cortada em cubinhos
8 xícaras de caldo de galinha
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
4 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem

Preparo:

Dessalgar o bacalhau trocando a água por quatro vezes em 24 horas. Escorrer bem e reservar. Aquecer uma panela com um fio de azeite de oliva e juntar a cebola e o alho, refogando em fogo médio. Quando dourar, juntar o arroz e refogar, mexendo. Depois a moranga, os aspargos e o bacalhau em pedacinhos e regar com o vinho, cozinhando até evaporar parte do líquido. Aos poucos, ir adicionando o caldo de galinha, concha por concha, mantendo encharcado o preparo, que leva cerca de 20 a 25 minutos para que o arroz fique “al dente”. Adicionar pimenta preta e corrigir o sal. Desligar o fogo e juntar a manteiga restante e o queijo parmesão. Misturar bem, tampar a panela e deixar descansar por aproximadamente três minutos, o que finalizará o cozimento do arroz. Servir o risoto em seguida, regando com um generoso fio de azeite de oliva.

Associação Brasileira de Sommeliers / Rio Grande do Sul - dá continuidade a curso profissional de sommelier



A vinícola Chandon foi palco, de sexta-feira (13) até domingo (15), da continuidade do curso profissional de sommelier, promovido pela secção gaúcha da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-RS) que conta com o apoio dos professores da ABS-SP. O diferencial do curso é que ele é ministrado dentro de vinícolas – além da Chandon, participam também Miolo, Aurora, Don Guerino, Salton e Casa Valduga. O módulo final, o de serviço, será no Spa do Vinho.

Arthur Azevedo, que também preside o capítulo paulista da ABS, foi o responsável pelo terceiro módulo. As quatro aulas trataram de vinificação, Champagne, espumantes do resto do mundo, Austrália e Nova Zelândia. Na ocasião, foi aplicada a primeira das quatro provas do curso que também contou com um teste da descrição de um vinho. Outros experientes diretores da ABS-SP – José Luiz Borges e Mário Telles Jr. –, que já presidiram a entidade em mais de uma oportunidade, também são professores do curso.

A primeira turma de sommeliers tem 45 alunos. Além de profissionais da cadeia do vinho, também fazem parte do grupo pessoas de outras áreas, como advogados, médicos e comerciantes como Jorge Silva, 54 anos, de Caxias do Sul. "O curso é ótimo. Recomendo a todos aqueles que são amantes do vinho. É com satisfação que vejo nascer no Estado a ABS-RS que tem importante papel na difusão do hábito de apreciar essa maravilhosa bebida", opina. O próximo módulo também será ministrado por Arthur Azevedo nos dias 4, 5 e 6 de dezembro na sede da vinícola Don Guerino, em Alto Feliz.

SOBRE A ABS-RS


Entre os principais objetivos da ABS-RS está a formação de profissionais para a cadeia do vinho e da gastronomia. Com sede em Bento Gonçalves e unidade em Porto Alegre, a entidade espera somar forças no desenvolvimento do trade da região. Neste primeiro ano, o projeto se concentrará na serra gaúcha e na região metropolitana da capital gaúcha, dois fortes centros econômicos e intensamente ligados aos setores gastronômico e vinícola. Desde maio, a associação tem promovido cursos temáticos na capital gaúcha. Em 2016, o plano é promover cursos com diversas temáticas em grandes cidades do interior e nas regiões vitivinícolas como a Campanha, por exemplo.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

À mesa com amigos e cinema - Simplesmente Martha

Um dos eventos de maior sucesso criados na cinéfilo gastronomia de Santa Cruz do Sul chega a mais uma edição sob inspiração do filme Simplesmente Martha. O Restaurante Hilda G. recepcionará os comensais na apresentação do À mesa com amigos e cinema, um programa que é um barato: desenvolvido a partir dos pratos e receitas apresentados no filme, a chef Fabiane Grudzinski criará um cardápio todo especial e após a exibição do filme e um rápido debate sobre o mesmo, leva os comensais a provar aquilo que viram na película, tornando a gastronomia uma experimentação dos 5 sentidos! O filme em questão traz a história de Martha (Martina Gedeck) que cria verdadeiras obras de arte cozinhando num pequeno restaurante em Hamburgo. Martha é muito introvertida e dedica-se totalmente ao trabalho. Tudo isso muda quando sua irmã morre em um acidente, fazendo com que ela tenha de cuidar de Lina (Maxine Foerste), sua sobrinha de oito anos. É quando aparece também Mario (Sergio Castellito), extrovertido cozinheiro italiano que consegue trazer um pouco de alegria para as duas. Confira: À mesa com amigos e cinema será nesta quinta, 19 de novembro, 19h, no Restaurante Hilda G. ali na subida da Deodoro, com informações e reservas pelos fones (51)3715.6063. 


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Rubizzo Chianti Colli Senesi DOCG 2013, um italiano sem frescura

A dica desta semana é do vinho tinto italiano Rubizzo Chianti Colli Senesi DOCG 2013, produzido pela vinícola Rocca delle Macìe, na região da Toscana, elaborado pelo corte de 95% Sangiovese e 5% Merlot. 

Sua cor é rubi límpido, translúcido e brilhante e denota aromas de frutas negras e vermelhas – cereja, amora e groselha – também violetas, pimenta negra, mineral pelo solo calcário e cascalhento e depois toque defumado. 

Em boca traz frescura, vivacidade e equilíbrio, acidez marcante, fruta estruturada sobre framboesa e amoras e retrogosto frutado. Muito saboroso e fácil de beber, direto, sem pompa ou frescuras. Próprio para aqueles que requerem uma fuga aos vinhos sulamericanos pesados e corpulentos.

Combina muito bem com pizzas, risotos, massas leves, legumes, carpaccio de carne e carnes magras.  

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é degusta-lo na temperatura de 16oC.

Não passa por barrica de carvalho, amadurecendo em tanques de aço inox.

Você encontra este vinho na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br      

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A carne maturada à seco - dry aged meat


  
Você já ouviu falar em carne dry aged?


Estados Unidos, Austrália, Argentina e agora Brasil. A carne maturada “dry aged” ou envelhecida à seco é a queridinha da vez na mesa de restaurantes, chefs e gourmets. Conhecemos carne maturada vendida à vácuo pelos supermercados e algumas casas de carne, principalmente de raças nobres. A maturação da carne nada mais é que um processo enzimático natural de amaciamento em condições de temperatura controlada, que inicia após o abate e cujo tempo de maturação pode variar conforme o corte e o resultado pretendido. O objetivo da maturação é melhorar o sabor, a suculência, o odor e, sobretudo, a maciez da carne. Os operários deste processo todo são as enzimas endógenas - calpaínas e as catepsinas - presentes na própria carne do animal e a amaciam.

Naco de carne fresca à direita e maturada à seco ao final do período à esquerda 

E o dry aged é a maturação à seco, que cria condições permissoras para que a carne tenha o colágeno quebrado pelas enzimas mesmo em ambiente amador e caseiro. Para fazer isso, porções de carne são deixadas envelhecendo em temperatura e umidade cuidadosamente controlada, deixando a carne muito mais mais macia e com sabores concentrados. Por outro lado, forma-se uma “crosta” dura com alguma quantidade de crescimento de fungo na superfície da carne, o que é absolutamente normal. Essa é removida quando a carne é preparada para cozimento. Tal processo leva mais de um terço do peso da carne que é perdido na secagem.


Para fazer um processo de maturação à seco caseira, alguns passos devem ser seguidos:

- o ideal é escolher um corte grande de carne, preferencialmente entrecote com a capa ou contrafilé que, por terem gordura, são os melhores para maturação. Os pedaços devem ser grandes porque há um encolhimento, causado pela perda de umidade e pela perda na hora da limpeza antes da preparação.

Corte perde umidade e diminui de peso e tamanho, mas ganha em sabor, concentração e maciez  

- deve-se envolver a carne em um pano de algodão: a carne deve ser lavada e a gordura deve ser mantida. Envolver o pedaço de carne com duas camadas de pano de algodão, pois este permite que a carne respire e perca sua água durante o processo de maturação.

- dispor em uma assadeira para secar: a carne tem que ser armazenada numa grade dentro de uma assadeira, pois tal grade permite que a carne respire.

- manter refrigerado: a assadeira com a grade deve ser levada a geladeira, o ideal é que seja uma de uso eventual, pois o cheiro da carne pode ser incômodo e fixar nos demais alimentos.
Carré fresco à esquerda e evoluindo na maturação dry aged semana após semana

- aguardar o tempo necessário: tal carne deve permanecer por 7 a 20 dias na maturação. Alguns maturadores americanos chegam a deixar até 60 dias ou mais para terem sabores mais intensos. Evitar abrir e fechar a geladeira muitas vezes previne contaminação com bactérias.

Crosta mofada é normal ao processo e coloração rubi da carne é a desejada após a maturação

- Remover a camada externa: uma vez que a carne esteja pronta, deve ser desembrulhada. A carne desidratada tem uma cor mais escura e seu exterior é resistente, devendo ser usada uma faca para remover a camada mais externa e o mofo. A camada interna é macia e de cor marrom. Fatiar na espessura desejada os bifes e preparar como qualquer outra carne. 

Preparo comum a qualquer carne após a maturação

Pelo controle de temperatura, umidade e ventilação, os sabores estarão concentrados e a carne extremamente macia.

Você encontra carnes maturadas à vácuo das raças Angus e Hereford na Best Beef Boutique, na Rua Marechal Deodoro 05, fone 51.3902-0630, em Santa Cruz do Sul. Confira!


terça-feira, 10 de novembro de 2015

As trufas!


As legítimas trufas nada tem a ver com as famosas trufas de chocolate, que na verdade consiste em uma massa de chocolate com consistência macia e pastosa coberta com chocolate em pó, com o formato final muito parecido com uma trufa européia. 


Já em 3500 a.C., acha-se nas escrituras a palavra "tabarli" ou cogumelo subterrâneo. Já a Roma antiga era ávida por trufas - em especial, as pretas do Egito. As trufas são as frutificações de um tipo especial de fungos hypogénicos (que se desenvolve no subsolo). Usavam-se cachorros para farejar as trufas e também porcos jovens, de três meses a um ano, principalmente porque no rigoroso inverno o seu olfato não fica prejudicado. Dentro da categoria das trufas pretas, a mais prestigiada e mais cara é a Tuber melanosporum (trufa negra do Périgord. Já nas trufas brancas, a mais prestigiada é a Tuber Magnatum Pico (Tartufo Bianco d’Alba). Dependendo de suas qualidades, tamanho e outros detalhes, o preço das trufas frescas pode variar de 250 a 2000 euros o quilo! As trufas possuem um perfume estupendo e sabor maravilhoso, único e inesquecível. 

Sabor Particular - Revista Showroom- edição de outubro

Abaixo segue encartada a edição de outubro da página Sabor Particular, da Revista Showroom, acompanhe: 



domingo, 8 de novembro de 2015

Dicas rápidas: usando temperos

- Suavize o tempero mergulhando alguns talos de salsinha amarrados no cozido ou na sopa e leve de volta ao fogo. A salsinha tira o gosto do alho.

- Se você misturar um pouco de azeite de oliva à pimenta -malagueta, seu sabor ficará muito mais acentuado. O vinagre, ao contrário, vai tirar um pouco do seu gosto, deixando-a mais suave.

- Se uma receita exige ervas frescas e você só tem os temperos secos, use um terço da quantidade de ervas secas como substituto. A secagem concentra o sabor.


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

27ª Edição do Festival de Turismo de Gramado - Festuris - começa hoje abordando a Gastronomia


A importância de usar ingredientes e preparos para conquistar visitantes será discutida pelo Sebrae em Gramado, durante o Festuris
  


Quanto mais o interesse pela gastronomia aumenta, mais esse segmento contribui para a expansão do turismo em regiões que exploram seus produtos alimentares de forma estratégica. Seja o vinho no Vale dos Vinhedos, o queijo na Serra da Canastra ou os chocolates na Amazônia, a comida e a bebida são o chamariz que atrai quem pretende provar e conhecer melhor essas origens e atribuem competitividade aos pequenos negócios dessas localidades.

Essa relação será abordada por profissionais do segmento de alimentação fora do lar durante a 27ª Edição do Festival de Turismo de Gramado (Festuris), entre os dias 6 e 7 de novembro de 2015. “Os turistas hoje estão mais bem informados e querem mais do que visitar belas paisagens. Eles querem vivenciar experiências locais, conhecer a comida do lugar de forma mais profunda. Então, é preciso que os destinos estabeleçam estratégias para explorar a gastronomia como fator de desenvolvimento por meio do turismo, ainda mais agora que o brasileiro está viajando mais dentro do país por conta da crise”, afirma o gerente de Serviços do Sebrae Nacional,  André Spínola.



Num estande que lembra um avião, a instituição vai mostrar como algumas regiões têm usado a gastronomia como fator competitivo. O visitante irá interagir com telas touch para conhecer os principais destinos turísticos gastronômicos do país.

Também poderá assistir a 7 mini palestras  e degustar produtos típicos de diversas regiões do país. Proprietário dos bares Quintana e Veríssimo, de São Paulo, o chef Marcos Livi vai revelar os segredos da nova cozinha do Sul do Brasil a partir dos ingredientes. “Quero alertar sobre a importância da valorização dos produtos locais que, embora se apresentem como um verdadeiro diferencial competitivo, muitas vezes não são apresentados aos turistas por uma questão de preconceito dos próprios empreendedores locais. É preciso realizar uma mudança cultural. Os destinos precisam enxergar o que têm de melhor e oferecer a quem os visita”, afirma o empresário.

Com experiência de mais de 25 anos na cozinha, o pernambucano César Santos vai falar sobre a importância de reconhecer a gastronomia como cultura, de resgatar os ingredientes regionais e de valorizar os pequenos produtores. Há 14 anos, ele realiza o Festival Gastronômico de Pernambuco, que ajuda na divulgação da diversidade de produtos da região em outras localidades. “Convidamos chefs de cozinha de outros Estados para fazer um intercâmbio com os daqui. Dessa maneira, eles passam a conhecer os ingredientes e seus preparos, e divulgam esse conhecimento em suas cidades”, afirma César Santos.  


Confira a programação:
Dia 6
15h às 15h0
A tradição dos Doces de Pelotas
David Jeske, da Imperatriz Doces Finos

17h às 17h30
Cacau como diferencial competitivo para fomentar o turismo, com apresentação e   degustação do chocolate Amazônia Cacau
Fábio Sicilia – Consultor Gastronômico. Um dos fundadores da Amazônia Cacau

18h30 às 19h
A Cerveja Artesanal Gaúcha
Mirna Cc. O. Dreher e Marcelo Giulian, da Gram Bier Cervejas Especiais

Dia 7
15h às 15h30
A nova cozinha do sul, com apresentação e degustação de produtos regionais
Marcos Livi (Quintana e Veríssimo)

16h às 16h30
Atrativos turísticos e gastronomia do sudeste do Tocantins
Carlúcia Saraiva, do Sebrae em Tocantins, com apresentação do Biscoito Amor Perfeito

17h às 17h30
Turismo e Gastronomia em Minas Gerais
Geraldo Henrique, do  Sebrae Nacional, com apresentação do queijo da Serra da Canastra



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A nuca de porco ao forno



Do chiqueiro a panela. Quebre seu preconceito com relação a carne de porco!

A carne de suíno carrega consigo o estigma da alimentação e condições do criatório do porco. Na verdade, o ambiente onde vive o animal pouco importa para que a sua carne seja afetada de maneira anti-higiênica ou que a comprometa em sabor ou qualidade. Quem nunca se deliciou com cortes de carne de porco preto criado à base de milho, pasto e restos de comida e não se lembre do sabor inigualável e da textura tenra e suculenta que se apresentava. Pois um dos cortes que caíram no gosto dos apreciadores é a nuca, início do lombo cortado a partir da cabeça da carcaça e que possui uma carne firme, saborosa, magra e muito fácil de preparar, como nesta receita de Nuca de Porco ao Forno.


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1,5kg de nuca de porco
1 cebola grande picada
2 dentes de alho picadinhos
Pitadas de cominho em pó
4 colheres de sopa de azeite extra virgem
Uma colher de chá de gengibre fresco ralado
Duas xícaras de vinho branco seco
Uma colher de sopa de mostarda
2 folhas de louro
Uma colher de chá de tomilho desidratado
4 cravos da índia
Sal e pimenta preta moída na hora à gosto
2 xícaras de caldo de galinha

Preparo:

Misture numa vasilha os temperos: cebola, alho, cominho, gengibre, vinho, azeite de oliva, tomilho  e louro. Misture bem com um batedor ou mesmo garfo para emulsionar. Após estar bem homogêneo leve a geladeira por cerca de 15 minutos. Com um garfo fure a carne e em alguns destes furos crave os cravos. Espalhe a mostarda e em seguida a marinada de temperos. Deixe pegar gosto por cerca de 1 hora, unte um refratário com oliva e disponha a carne e o líquido da marinada, temperando com sal e pimenta. Aqueça o forno por 15 minutos a 200oC. Leve a carne para assar coberta com papel alumínio por cerca de 40 minutos. Retire o alumínio, coloque o caldo de galinha e asse por mais 20 a 30 minutos para dourar. Retire fatie sirva acompanhado de arroz branco ou batatas cozidas e salada verde.