segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Temperando


Para quem gosta e não sabe como usar temperos, aqui vão algumas dicas:



Nunca exagere na quantidade de tempero. Prove primeiro o sabor e, aos poucos, vá adicionado mais, se necessário;

Acrescente o tempero quase ao final do cozimento. Se for colocado antes pode perder a cor, o sabor e o aroma;

Para conservar os seus temperos sempre frescos, guarde-os na geladeira dentro de um saco plástico ou de um vidro bem fechado;

Se a receita informar temperos frescos e você só possuir secos, basta diminuir um pouco a quantidade, pois o sabor da erva fica mais acentuado durante a secagem.


domingo, 30 de agosto de 2015

Enólogo Dirceu Scottá palestra na Confraria do Sagu

No último dia 26 de agosto, o enólogo Dirceu Scottá, da vinícola gaúcha Dal Pizzol, esteve em Santa Cruz à convite da Confraria do Sagu – confraria de vinhos da cidade – expondo um pouco de seu trabalho e sobre a vinícola da Serra Gaúcha. 

Dirceu Scottá
 
Dirceu realizou amplo debate sobre cultivo e mercado do vinho    
Dirceu, que já foi presidente da ABE – Associação Brasileira de Enologia, organizadora da Avaliação Nacional de ninhos – e eleito Enólogo do Ano em 2012, distribuiu aos presentes pinceladas de seu didático e versátil conhecimento, municiando a todos com valiosas informações principalmente dos manejos enológicos. Vinhos orgânicos, sistema de plantio, mercado nacional e internacional e ANV foram alguns dos temas abordados na sede da ILT Tabacos.  

Confraria do Sagu
Foram degustados e comentados pelo palestrante seis rótulos de vinhos e dois espumantes da Dal Pizzol: Rosé Brut, Brut Traditionelle, Chardonnnay 2014, Gamay Beaujolais 2015, Do Lugar Cabernet Franc 2013, Ancellotta 2012, Enoteca 2011 e a série comemorativa Dal Pizzol Quarenta Anos. Os confrades dividiram os votos do “vinho da noite” ficando o Gammay com 50% dos votos; Cabernet Franc com 25% e Quarenta Anos com 25%.

Vinhos e espumantes da Dal Pizzol foram degustados
O cardápio da noite ficou a cargo da equipe da chef Mariana Almeida que serviu Quiche de alho poró com mix de folhas verdes e amêndoas e Filé ao molho de gorgonzola e cebolas carameladas.

O enólogo Dirceu Scottá foi homenageado com uma placa pelo seu incansável trabalho de desenvolvimento da viticultura nacional.

Enólogo recebeu placa da confraria
Os vinhos degustados

Dal Pizzol Gamay Beaujolais 2015

Um vinho para ser degustado logo após o envasamento como todo Beaujolais. Mostrou-se com coloração grená violácea, muito límpida e brilhante, com lágrimas médias e ligeiras na taça.

Aromas elegantes trazendo framboesa, cereja, morangos, também frutas brancas como banana, pomelo e melancia branca. Boca equilibrada, boa acidez, fruta destacada, persistência média. Fresco, jovem e com taninos finos. Retrogosto agradável.

Pode ser degustado em carreira solo ou na companhia de frutos do mar com gordura, queijos brancos, cordeiro magro, frango grelhado e carne suína magra com molhos leves.
Um vinho leve, jovem, descolado!  Um dos raros Gamays nacionais que deixa gostinho de quero mais.    

Possui 12,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 10oC.


O Creme de Mandioca com Queijo Gorgonzola


Outro dia vi em uma matéria numa destas revistas de culinária que o consumo de sopas e caldos quentes aumenta cerca de trezentos porcento no inverno. É um número que impressiona e faz jus a colocarmos uma bela receita de um creme que facilmente pode ser preparado nestes dias frios. O bacana do preparo de caldos, sopas e demais derivativos é que assim como massas e risotos, quase tudo é permitido em termos de ingredientes, misturas e acompanhamentos. Como sou fã de vinho tinto procurei buscar uma receita em que fosse possível harmonizar sopa com vinho, ou seja, um creme encorpado. E esta sugere com tranqüilidade um equilíbrio com um bom Pinot Noir, um Merlot mais jovem e até para os mais ousados, um Malbec.

Adiante segue a receita do Creme de Mandioca com Queijo Gorgonzola:


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 kg de mandioca cozida e passada com a água do cozimento no liquidificador
1 talo de alho poro cortado em rodelas
1 quarto de cebola média picada
1 dente de alho
1 colher de sopa de cebolinha verde e salsa picada
2 xícaras de caldo de carne (ou um tablete de caldo de carne)
2 colheres de manteiga
200g de queijo gorgonzola esmigalhado com as mãos
Sal e pimenta branca à gosto

Preparo:

Em uma panela colocar a manteiga e deixar derreter em fogo baixo. Acrescentar a cebola, o alho, o alho poro e refogar rapidamente. Acrescentar a cebolinha e a salsa e despejar a mandioca já cozida e processada no liquidificador. Deixar ferver mexendo constantemente. Adicionar sal e pimenta. Aquecer os pratos de sopa com água quente, secar e sobre cada um colocar distribuído o queijo gorgonzola. Mexer bem o creme e despejar sobre o prato com gorgonzola. Servir bem quente acompanhado de pão. 


       

sábado, 29 de agosto de 2015

Viña Vilano Crianza 2011

Segundo a legislação vitivinícola espanhola, os vinhos ditos “Crianza” necessariamente devem estagiar por no mínimo 6 meses em barricas de carvalho e ficarem pelo menos mais 18 meses amadurecendo na vinícola antes de serem comercializados. 

O Viña Vilano Crianza 2011 da região de Ribeira del Duero é elaborado 100% com uvas da casta Tempranillo. Passa 14 meses em barrica francesa e americana para acomodar os taninos.  

Possui coloração rubi com nuances violáceas. Os aromas remetem a frutas negras com destaque para a cereja e framboesa, toque floral, caramelo, baunilha, tostado e alguma especiaria. Em boca é macio, sedoso, confortável ao paladar. Bem equilibrado no quesito acidez-fruta-madeira, redondo e estruturado e com ampla persistência gustativa.         


Faz ótimo casamento com queijos curados, risoto de presunto cru, lasanha de berinjela ou mesmo de carne, cortes de cordeiro e bovino grelhados, algumas carnes de caça.

Cravou 90 pontos na avaliação da Wine Spectator.

Possui 14,5% de graduação alcoólica e o ideal é que seja degustado na temperatura de 18°C

Você encontra o vinho Viña Vilano na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51)3711.3665 e site www.weinhaus.com.br  

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!                                     


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A lasanha de salmão e os punks!



Massa, fruto do mar, queijo e molho vermelho, uma combinação prá lá de saborosa! Os punks de antigamente que o digam...

 

Pio XII era o reduto punk da Osvaldo Aranha em Porto Alegre. Lá pelos anos 80 o movimento intitulado “onda punk” chegou com força e acabou se instalando em alguns locais estratégicos, na capital gaúcha, próximo a URGS, célebre universidade atenta e receptiva as distintas manifestações socioculturais. Pois bem, era época de vestibular, eu e uma turma de amigos ambicionávamos frequentar a universidade federal e morar na metrópole, deixando para trás a vida interiorana, os torneios de fimose e os jogos de futebol no Estádio dos Plátanos. 

Numa destas noites de vestibular a Osvaldo foi nosso alvo. Corajosos e irresponsáveis como a pós-puberdade sugeria que fôssemos, tomamos posse das calçadas e mergulhamos no universo punk naquela noite. E o Pio XII fora o bar escolhido para esta incursão, logo lá, o QG dos tatuados e obscuros punks. Sabíamos por certo que haveria confusão, pois por mais discretos que poderíamos ser, a calça jeans Pitt, o All Star e a camiseta com motivos surf brilhavam e provocavam mais que sal em ferida naquela escuridão cercada de olhares raivosos e batidas pesadas da banda que faziam o assoalho de madeira pinotear. Como o empurra-empurra era inevitável, descemos literalmente “à bico” de coturno a escada para o térreo depois que o Fêrna, um dos amigos, pediu um gin com tônica no balcão. Ah, o Fêrna e este vício por gin com tônica... Carrego comigo ainda um piercing que arranquei de um lábio estranho na descida – portanto, você que perdeu uma parte do lábio e lê esta crônica, perdoe-me, foi legítima defesa! 

Já na calçada e recompostos uma revelação: os terríveis e inescrupulosos punks nos ameaçaram com armas, mas aí está, rezávamos que não fossem tchacos ou bastões crivados de pregos sem ponta quiçá correntes entremeadas com arames farpados, mas uma simples faca de cozinha, daquelas da Mondial com serrinha gasta! Sim, os bárbaros e assintosos punks e seus cabelos laqueados tentaram nos assaltar com uma mera faca de cozinha. Não eram de nada estes punks! Vai ver ficaram interessados no tênis New Balance do Corá... Iria dedicar um prato pesado, gótico a esta malfadada história, mas acho que os punks daquela época gostavam mesmo era de pijaminha floral, pantufas e de Lasanha de Salmão!    
                                            

Ingredientes:
(para 6 pessoas)

1,2 kg de filé de salmão
800g de tomate italiano sem sementes e picados
75g de bacon
1 cenoura média picada
2 dentes de alho picadinhos
2 cebolas médias picada
Meia xícara de chá de manjericão fresco
Meia xícara de chá de salsinha fresca
1 colher de chá de açúcar
Sal à gosto
500g de massa resfriada para lasanha
350 g de queijo muzzarela           
50g de queijo parmesão ralado
Cebolinha verde
Azeite de oliva extra à gosto
Pimenta preta moída na hora à gosto     
Pitadas de orégano

Preparo:                                                                                                                                   
                                                                                                                                    
Preparar o molho de tomates tirando as sementes e picando em cubos. Em seguida picar também o bacon, a cenoura, o alho, a cebola, a salsinha e o manjericão. Iniciar o molho fritando o bacon em duas colheres de sopa de azeite de oliva. Em seguida juntar a cebola e a cenoura. Depois o alho e por fim o tomate. Refogar bem em fogo médio e juntar o manjericão, a salsinha e a pimenta do reino com o sal. Cobrir e deixar cozinhar. Cortar o filé de salmão em 4 ou 5 partes. Aquecer uma frigideira antiaderente com um fio de azeite de oliva e selar cada pedaço primeiro pela parte da carne. Após selar cada pedaço pela parte da pele. Deixar esfriar e retirar a pele da carne. Cortar em lascas. Reservar. Desligar o molho, com um mixer processar o molho para deixá-lo uniforme. Juntar o salmão, um pouco de água fervente, aquecer novamente e corrigir o tempero. Montar a lasanha untando o fundo do refratário com um fio de oliva, colocar uma concha do caldo do molho e dispor a primeira camada da massa. Colocar intercalando o molho com salmão e a massa. Pela metade uma camada de queijo muzzarella assim como na última camada. Mais um restinho de molho e salpicar com queijo parmesão ralado e orégano. Levar ao forno pré-aquecido por 15 minutos a 200oC. Deixar cerca de 20 minutos até o queijo gratinar e a massa borbulhar. Servir decorando cada pedaço com um fio de oliva e a cebolinha verde ou queijo ricota salpicado.



O pernil de suíno com tempero do Tio

Na antiguidade não existia essa coisa de se comer com talheres de metal, cinco copos de cristal para cada convidado sobre a mesa e aquela higiene toda no preparo dos alimentos. As pessoas comiam com as mãos e como não havia guardanapos elas limpavam-nas nos pelos de animais como cães, gatos e coelhos colocados no lugar onde se alimentava. Lembrei de um tio de um conhecido, meio eremita, solitário e distante, que almoçava rodeado de sua única companhia, uma matilha de 12 cachorros! Se fosse naquela época iriam espalhar que o homem era um glutão insaciável...

Teve uma oportunidade em que fui almoçar na chácara deste senhor, que sabedor de minha busca pelas mais ecléticas descobertas gastronômicas, convidou-me a saborear um banquete de comida feita no fogão à lenha, lá pelos interiores de Encruzilhada do Sul onde reside. Pois embretei-me por aqueles pagos na companhia deste conhecido. Depois de andarmos um bom tempo chegamos defronte a uma porteira verde de maçanetas enferrujadas que foi aberta pelo tio que trazia em seu colo um pequeno porquinho macau, aquele de nariz curto e pele malhada. De imediato fez-nos sentar à mesa, que continha em seu pé, amarrado, um outro porco, grande e peludo, dormindo, que roncava sem parar. Impressionei-me mas me mantive confiante tal qual a torcida gremista. E o tio, bastante habilidoso na preparação dos pratos, serviu-nos - com o porquinho sobre o suvaco desnudo - de pequenas batatas cozidas, um pouco de cebola caramelizada, fatias de laranja e, cruz-credo, carne de porco assada! Mesmo meio a contragosto provei e a maciez da carne e o gosto do tempero realmente estavam divinos.


Pedi a receita do preparo da carne e o tio me confidenciou fazendo um cafuné com o pé descalço na barriga do porco atado à mesa dizendo que um pouco de carinho era o segredo da maciez e do sabor. Espantado, levantei da mesa de sobressalto e ao disparar tropecei no porco deitado e bati com a testa na quina do fogão à lenha, esparramando a sangüera pelo chão. Nem curativo deixei fazerem, subi no carro e corri para casa. Vá que o tio além de carinho, gostasse de morcilha...

Pernil de suíno com tempero do Tio


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

Uma fatia de um quilo de pernil com osso
4 dentes de alho cortados em metades
Pitadas de louro em pó
Pitadas de cominho em pó
Pitadas de páprica picante em pó
Sal à gosto
Pimenta do reino moída à gosto
Duas colheres de sopa de sementes de zimbro

Preparo:

Temperar o pernil usando todos os temperos acima. Fazer pequenos furos com uma faca na carne e alternar com as sementes de zimbro (facilmente encontradas em supermercados em embalagens junto à seção temperos) e alho. Caprichar no sal, pois ao levar ao forno a tendência é o sal escorrer. Untar um refratário com óleo de girassol, dispor o pernil, cobrir com papel laminado e levar ao forno pré-aquecido por cerca de 40 minutos em 220 graus. Tirar o papel laminado e deixar mais 20 minutos para dourar, regando a cada cinco minutos com a gordura no refratário. Servir com cebolas caramelizadas em mel, batatas cozidas e passadas na manteiga com cebolinha verde picada e laranja cortada.                        


domingo, 23 de agosto de 2015

Ventisquero Kalfu Kuda Pinot Noir 2013

O Chile não cansa de desenvolver-se. Um país daquele tamanho e com 90% de seu território composto por montanhas é um exemplo de desenvolvimento e incansável trabalho humano, seja no vinho, seja nas frutas, seja em várias outras áreas. Mesmo com premiadíssimas e respeitáveis regiões produtoras de vinho, explora e traduz novas microrregiões vitivinícolas. 

Uma destas novas áreas está situada ao norte, em Limari, no deserto do Atacama, onde encontra-se Huasco, o terroir do Kalfu, linha produzida pela gigante vinícola Ventisquero. Kalfu é mãe de nove novos vinhos, entre os quais o Kuda Pinot Noir 2013

Um Pinot diferente, que não pode ser sobrenomeado com qualquer outro semelhante. É autêntico e único. De cor rubi claro cereja, límpido e brilhante, apresenta aromas iniciais herbáceos (cipreste e orégano) depois toque terroso, levemente mineral e fresco, morangos e cerejas destacadas, pimenta negra e também notas florais. Percebe-se baunilha e madeira. Sua boca é fresca, possui acidez presente e com fruta destacada - morango - mas também herbáceo. Taninos redondos e marcantes e retrogosto herbáceo e balsâmico. Metade deste vinho estagia durante 10 meses em barricas de carvalho francês (10% em barricas novas, 40% em barricas de segundo uso e 50% em barricas de terceiro e quarto uso).

Possui 13,5% de volume alcoólico e o ideal é degusta-lo na temperatura de 15ºC.

Pode acompanhar bem carnes vermelhas magras grelhadas, presunto parma, queijos brancos, molhos com base de tomates, frango e peixes gordos.

Você poderá provar este e mais 8 rótulos de variadas nacionalidades em mais uma edição do Jantar Harmonizado da Wein Haus, loja especializada em vinhos nesta quinta-feira, 27 de agosto, no Espaço Gourmet da  loja, que servirá salmão grelhado com molho de camarão. Confira mais detalhes e reservas pelo fone 51.3711.3665, na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul e site www.weinhaus.com.br 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     



sábado, 22 de agosto de 2015

Salada de figo, rúcula e presunto crú

Nada como um final de semana para deixar a criatividade aflorar na bancada da cozinha e transformar momentos com amigos em um arcabouço de experimentação. Na busca de novos formatos e mix de sabores, a indefectível composição oriunda de três ingredientes distintos, o presunto, o figo e a rúcula, deram vazão a salada que segue abaixo, na íntegra, para compor como sugestão um final de semana inspirador para você leitor. Acompanhe a Salada de figo, rúcula e presunto crú



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

8 fatias de presunto (preferencialmente crú ou Di Parma)
um maço de rúcula jovem
4 figos maduros
duas colheres de sopa de vinagre balsâmico
uma colher de sopa de açúcar
gotas de limão
pitada de sal

Preparo:

O preparo é rápido e fácil. Numa frigideira misturar o vinagre balsâmico e o açúcar e reduzir em fogo baixo até ficar espesso (cerca de 4 a 5 minutos) mexendo sempre (pode-se utilizar ainda no lugar do açúcar, mel e gengibre fresco ralado pode servir de componente exótico realçando o sabor). No prato dispor as fatias de presunto e sobre ela montar um colchão com a rúcula temperada somente com algumas gotas de limão e uma pitada de sal. Sobre o colchão adicionar o figo partido ao meio sem separar as partes. Com a mistura agridoce originada da redução do vinagre e açúcar, pingar para temperar e decorar o prato.    


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A Sopa Vichyssoise



O alho poró realça o sabor desta sopa criada por mãos francesas mas com pés em Nova Iorque!

Esta receita foi originalmente criada pelo francês Louis Diat, chef do restaurante do nova-iorquino hotel Ritz-Carlton. O nome é uma homenagem a cidade natal do chef. A mistura do alho-poró com batata torna a sopa muito saborosa, cremosa e aromática e pode ser degustada tanto quente quanto fria. Seu preparo é fácil e rápido e exige muito pouco do cozinheiro que se habilita a cozinha-la. Confira a seguir a receita da Sopa Vichyssoise.



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

4 batatas brancas grandes descascadas
2 alhos porós médios fatiados
1 cebola média picada
2 colheres de sopa de manteiga sem sal
1 litro de caldo de galinha
Pitada de noz-moscada
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
200ml de creme e leite

Preparo:

Corte a batata em cubos de cerca de 2 cm. Aqueça a manteiga e refogue o alho poró e a cebola picada até murchar. Junte a batata e o caldo de galinha, tempere com a noz-moscada, o sal e a pimenta e deixe cozinhar por cerca de 40 minutos. Se precisar, adicione um pouco de água fervente. Use um batedor para bater a sopa ou coloque tudo no liquidificador, deixando-a bem cremosa. Junte o creme de leite, bata mais um pouco e sirva acompanhado de pão.

Dicas:

*Pode-se equilibrar os sabores aumentando ou diminuindo um de seus ingredientes. Para uma sopa menos intensa de sabores, basta usar apenas um talo de alho poró. Usar um pouco das folhas deste vegetal traz um toque herbáceo e mais picante ao caldo.
*Ao invés de pimenta de moer, um toque de tabasco pode substituí-la.
*O creme de leite pode ser substituído por boas colheradas de requeijão, isto deixará a sopa ainda mais cremosa e com um toque fabuloso.      


        

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O Enroladinho de Carne Tricolor


Ótimo para ser preparado para fazer às vezes de entrada num jantar informal, os Enroladinhos de Carne Tricolor aparecem como uma deliciosa opção para os corajosos na lida de forno e fogão. Utilizando ingredientes triviais, a junção destes com a carne resultam num sugestivo sabor. Acompanhe a receita desta iguaria deliciosa!  





Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1kg de carne para bife (coxão mole, alcatra, filé)
Folhas de rúcula
100g tomates cereja
100g queijo cheddar em fatias
Meia taça vinho branco
Pasta de alho
Sal
Pimenta do reino
Pasta de raiz forte

Preparo:


Abrir os bifes e temperar com sal e pimenta e temperar. Em um dos lados passar delicadamente a pasta de alho – pouquíssima quantidade – e a pasta de raiz forte. Somar uma fatia de queijo, tomates cereja cortados pela metade e temperados com sal e dispor a folha de rúcula. Regar com um fio de azeite de oliva e em seguida enrolar como se fosse um rocambole, prendendo com palitos. Em uma frigideira anti-aderente fritar os enroladinhos em fogo médio virando constantemente. Após a “selagem”, adicionar meia taça de vinho branco e cozinhar por alguns minutos até o vinho evaporar. Retirar do fogo, sacar fora os palitos e cortar em fatias. Pode ser servido como petisco ou como prato principal, acompanhado de arroz branco ou batatas. 

Você encontra cortes de carne premium das raças Angus e Hereford, além de geleias, vinhos e cervejas especiais na Best Beef Boutique, na Rua Marechal Deodoro 05, fone 51.3902-0630, em Santa Cruz do Sul. Confira!

domingo, 16 de agosto de 2015

Tarima Monastrell Orgânico 2012

Os vinhedos da Bodegas Volver localizam-se no sudeste da Espanha, na região de Alicante, entre as cadeias de montanhas de Sierra de Salinas, Sierra de L’allet e Sierra de la Sima, cerca de 700m acima do nível do mar. 

A vinícola possui 185 hectares somente da casta Monastrell, cujas videiras mais jovens já tem 35 anos. A uva Monastrell é como é conhecida na Espanha a francesa Mourvèdre. 

Avaliada com 90 pontos por Robert Parker, o Tarima Monastrell Orgânico 2012 denota a maestria do cuidado de seu manejo vinificado apenas com uvas orgânicas e sem o uso de produtos químicos, este vinho é uma grata surpresa.

Possui coloração rubi profundo, límpido e vibrante. Após uma espanada alcoólica, apresenta aromas de frutas negras e vermelhas (ameixas, mirtilo, groselha, cereja negra e framboesa) e especiarias (pimenta Jamaica, cravo e noz-moscada) além de algumas notas minerais. Boca com fruta negra, quente e fresco, corpo médio e taninos doces. Persistência media e agradável retrogosto com alcaçuz na lembrança.

Possui 14,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 16°C

Harmoniza com carnes vermelhas assadas, carnes de porco com molhos agridoces, carnes de caça na panela, risoto de cogumelos, massas com molho vermelho e de carne, queijos médios e legumes grelhados.

Você encontra o vinho Tarima na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!      

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

23ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2015 inicia as degustações da Seleção


120 enólogos participarão do processo que avaliará 312 amostras inscritas na 23ª Avaliação Nacional de Vinhos



A 23ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2015  chega a um de seus momentos mais emblemáticos após a inscrição e coleta das 312 amostras provenientes das cinco regiões produtoras do país. O Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho será palco entre os dias 18 e 27 de agosto das degustações que irão selecionar os 30% representativos da safra. O resultado será apresentado para um público de cerca de 850 apreciadores no dia 26 de setembro, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves.

Divididos em oito grupos, os 120 enólogos degustarão amostras às cegas seguindo critérios internacionais. A degustação de seleção, além de ser uma vivência sensorial, é um momento de troca de experiências e integração dos profissionais, que compartilham suas impressões e agregam conhecimento. Cada grupo terá dois dias para realizar as degustações.   Nos dias 18 e 19 de agosto, os grupos A e B serão os responsáveis. Nos dias 20 e 21, será a vez dos grupos C e D. Enólogos pertencentes aos grupos E e F degustarão as amostras nos dias 24 e 25. Por fim, em 26 e 27 de agosto, os grupos G e H finalizam as degustações.

A degustação às cegas ocorre depois de minucioso trabalho de coleta das amostras, quando profissionais da Embrapa Uva e Vinho e diretores da Associação Brasileira de Enologia (ABE) percorreram o país, recolhendo os vinhos diretamente dos tanques, barricas ou já em garrafas.

Os vinhos classificados entre os mais representativos da Safra 2015 serão conhecidos no dia 26 de setembro. As inscrições para o público participar do evento abrem dia 03 de setembro pelo site www.enologia.org.br, a partir das 8h 30min.

A Avaliação Nacional de Vinhos é uma promoção da ABE com a coordenação técnica da Embrapa Uva e Vinho.


PROGRAMAÇÃO:

Grupos A e B
 18 e 19 de Agosto
 
Grupos C e D
 20 e 21 de Agosto
 
Grupos E e F
 24 e 25 de Agosto
 
Grupos G e H
 26 e 27 de Agosto
 

GRUPO A

Alberto Miele - Embrapa Uva e Vinho
André Donatti – Vinícola Campestre
Daiane Badalotti – Vinícola Salton
Fabiano Demoliner – Cooperativa Vinícola São João
Fábio Góes – Vinícola Góes
Gilson Berselli – Courmayeur do Brasil
João Valduga – Casa Valduga Vinhos Finos
José Venturini - Casa Venturini Vinhos e Espumantes
Jurandir Nosini - Cooperativa Vinícola Aurora
Larissa Dias Ávila – IFRS-BG
Nelson Rotta Randon – Laboratório Randon
Neuri Bruschi – Vêneto Mercantil
Paula Schenatto – Aracuri Vinhos Finos
Plínio Manosso – Secretaria da Agricultura
Sandra Valduga Dutra – Laboratório de Referência Enológica

GRUPO B

Alejandro Cardozo – Cia Piagentini
André Peres Jr. – Cooperativa Vinícola Aurora
Bruno Cisilotto – IFRS-BG
Christian Bernardi – Natural Products
Edvaldo Gallon – Vinícola Monte Lemos
Gilberto Carnieli – Laboratório ode Referência Enológica
Irineo Dall'Agnol – Embrapa Uva e Vinho
Ismar Pasini – Cooperativa Vinícola São João
Jorge Cattani – Cooperativa Vinícola Garibaldi
Leandro Santini – Vinícola Perini
Leonardo Feyh – Amazon Group
Maiquel Vignatti – Cooperativa Vinicola Garibaldi
Marina Santos – Vinha Unna
Regina Vanderlinde – UCA/Ibravin
Thomas Bolzan – Sociedade de Bebidas Panizzon


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A Galinha ao Molho Pardo


A Galinha ao Molho Pardo tem sua origem na culinária portuguesa e foi trazida para o Brasil pelos colonizadores no século 16. Também é conhecida no Nordeste como Galinha de Cabidela (pois em Portugal são usados miúdos e extremidades chamadas de “cabos”, por isso o “cabidela”) e é feita a partir de uma galinha carneada na hora de onde se aproveita o sangue misturado a um pouco de vinagre para que não coagule – daí a base do molho pardo. Entre uma torcida de nariz e outra dos comensais pelo exotismo do preparo, o sabor é irrepreensível e digno de um banquete.   
       


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 galinha com o sangue misturado a uma colher sopa de vinagre
2 tomates picados
1 pimentão picado
3 colheres de sopa de extrato de tomate
1 cebola grande em rodelas
1 tablete de caldo de galinha
1 folha de louro, sal, salsinha
2 gemas de ovos
4 dentes de alho socados com sal a gosto
Pimenta do reino moída à gosto
1 colher de sopa de amido de milho
1 colher de sopa de farinha de mandioca
2 colheres de sopa de óleo para refogar


Preparo:

Guardar o sangue da galinha com o vinagre (assim o sangue não talha) e temperar a ave limpa e lavada e já partida pelas juntas com tomates, pimentão, extrato de tomate, folha de louro, cebola e alho socado com sal e a pimenta. Deixar pegar gosto por cerca de duas horas. Refogar no óleo dourando os pedaços em todos os lados. Juntar os temperos reservados, a água e o extrato de tomate. Tampar a panela e cozinhar no fogo baixo até a galinha ficar macia. Se necessário, adicionar mais água quente.  Quando a galinha estiver macia, separar o caldo para fazer a cabidela (molho pardo). Em outra panela, misturar um pouco do caldo de galinha com um pouco do sangue, colocar o tablete de galinha e duas gemas de ovos desmanchadas com um pouco de amido de milho e farinha de mandioca. Acrescentar, aos poucos, mais caldo e mais sangue até dar o ponto cuidando para nunca ferver. Junte, então, os pedaços de galinha. Misturar bem com cuidado para não talhar e nem embolar. Aquecer um pouco e na hora de servir, adicionar a salsinha. Servir com arroz.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O catchup caseiro!



Este delicioso molho pode ser facilmente feito em casa, bastando apenas um pouco de atenção aos detalhes



O catchup tem sua origem na China milenar. Algo parecido ao condimento mas sem ao menos levar tomate como ingrediente era consumido no sul da China cerca de 300 a.C. preparado à base de peixe fermentado com as vísceras e carne do mesmo que em chinês era chamado “ke-tsiap”. Lá por 1.500 o tomate chegou a Europa pelas mãos dos mercantilistas trazidos da América do Sul. A mudança do molho de peixe para o preparado com tomate foi efetivamente desenvolvido em 1812, pelo cientista americano James Mease. Mas inevitavelmente a mundialização deste ingrediente ocorreu quando Henry J. Heinz lançou o “Tomato Ketchup”, o feito em escala industrial, embalado em garrafas de vidro. O catchup deve reunir algumas características que unidas resultem num molho de excelência: deve ser salgado, doce, picante, condimentado e ácido ao mesmo tempo. Acompanhe a receita do Catchup Caseiro!


Ingredientes:

1 kg de tomate cereja maduro
2 cebolas roxas picadas
1 colher chá de gengibre picadinho
2 latas de tomate pelado
1 maço de manjericão fresco
2 dentes de alho picadinho
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de chá de coentro em pó
1 colher de chá de semente de erva-doce
1 pitada de cravo-da-índia em pó
3 colheres de chá de sal
Pimenta-do-reino moída na hora à gosto
Meia xícara chá de vinagre de vinho branco
Meia xícara de chá de açúcar mascavo

Preparo:

Leve os tomate cereja ao forno pré-aquecido a 200oC por 10 minutos. Reserve. Em um recipiente apropriado soque as sementes de erva doce, as sementes de coentro e os cravos da índia. Reserve. Refogue a cebola no azeite até murcharem e adicione o gengibre, o alho, a pimenta e misture bem. Tempere com sal e junte o tomate cereja saído do forno. Corte o maço de manjericão pela metade, separe as folhas e pique os talos. Junte os tomates pelados, o vinagre de vinho tinto e o açúcar mascavo e cozinhe por cerca de 40 minutos. Junte os temperos socados e mexa. Desligue o fogo, junte as folhas de manjericão, misture e leve tudo ao liquidificador. Peneire, deixe esfriar e condicione em potes esterilizados podendo guardar na geladeira por até 1 mês.

      


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Clos Floridene Grand Vin de Graves 2012

O tinto francês da região de Bordeaux – AOC Graves, Clos Floridene Grand Vin de Graves 2012 é um corte de Cabernet Sauvignon (70%) e Merlot (30%) carregando o vinho em estrutura e aromas. 

Possui coloração rubi muito escura, quase negra, entregando a taça lágrimas médias e lentas. Logo no primeiro ataque os aromas disparam frutas negras, groselha, cassis, ameixas, morango, alcaçuz e um leve toque defumado, tostado. Em boca mostra-se um vinho tranquilo, desce sedoso mas nem por isso passa desapercebida a sua potência e estrutura. Seus taninos são redondos e frescos.

Acompanha bem principalmente pratos com carnes de caça, carnes vermelhas na panela, na brasa ou no forno, alguns queijos maturados e uma imensidão de massas com molhos estruturados.

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura entre 16 e 18ºC.

Você encontra o vinho Clos Floridene na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br      


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!