domingo, 30 de novembro de 2014

Um Riesling do Vale do Mosel: Deinhard Green Label Riesling Mosel 2013

Os vinhos brancos alemães elaborados com a uva Riesling talvez sejam a maior expressão vinícola daquele pais europeu e são os melhores vinhos do mundo deste varietal. Os vinhos elaborados no Vale do rio Mosel – a mais antiga região vinícola da Alemanha -a partir desta casta branca são elegantes, minerais, de baixa graduação alcoólica e depositários de uma acidez característica. Os rios Mosel, Sarre e Ruwer contornam encontas e montanhas nas quais celtas e romanos já cultivavam vinho cerca de 2.000 anos atrás. As encostas e terraços voltados para o sul ou sudoeste proporcionam um microclima excelente para as uvas e são compostos por solos variados como ardósia, arenito de quartzito e cal com ardósia (no Baixo Mosel), dolomita (Alto Mosel) e uma especialidade chamada "Rotliegend", uma rocha vermelha de origem vulcânica (Médio Mosel). Devido à localização protegida dos vales, a região é uma das zonas climáticas mais quentes da Alemanha, e o acúmulo de calor dos rios impede geadas. Invernos pouco rigorosos e verões amenos são comuns. A temperatura média anual fica entre 9,1 e 10,5oC com uma quantidade anual de chuvas média de 800 mm.

O vinho Deinhard Green Label Riesling Mosel 2013 é um dos representantes desta região. Possui cor palha com reflexos esverdeados e aromas minerais com puxada floral, frutas brancas – maçã verde – limão e boca com acidez marcante, leve açúcar residual e persistência média com retrogosto cítrico muito agradável. Muito leve e fresco.

Possui graduação alcoólica de 10% e o ideal é degustá-lo na temperatura de 7 a 9oC.

Combina bem com culinária japonesa, tailandesa, saladas, frango grelhado, queijos brancos e legumes grelhados.
Vinhedos de encosta no Vale do rio Mosel 

O rio Mosel e as cidades margeadoras

Você encontra o vinho Deinhard na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Dicas super úteis para quem quer sempre fazer bonito na cozinha


É você quem sempre fica responsável por preparar os alimentos para toda a sua família, está sempre disposto e preparado para levar o melhor para todos eles, meninos e meninas, homens e mulheres, vovôs e vovós? 


Claramente, sugestões e super dicas são sempre bem-vindos para complementar e deixar as suas receitas, bem como o preparo dos mais simples e básicos pratos, mais fáceis e divertidos. O verdadeiro sabor está em trazer o melhor dos alimentos, o preparo é a parte mais importante. O local do preparo, bem como os equipamentos usados, são importantes, mas ficam em segundo plano quando o assunto é trazer o melhor de cada alimento. Uma cozinha profissional, enorme, juntamente com equipamentos de restaurante de verdadeiros chefs de cozinha, são complementos que ajudam você a chegar na perfeição, o resto é você quem faz!
Confira alguns segredinhos simples, mas que vão fazer toda a diferença no resultado final de seus pratos.

Em busca de uma Arroz mais Soltinho: 


Essa, sem dúvida, é a ambição de muitos homens e mulheres que já tiveram a tristeza de testemunhar e provar um arroz papa. Para isso nunca mais acontecer, é só seguir o procedimento abaixo:
1- No preparo, use água quente, pois a fria retarda o cozimento;

2- Adicione mágicas gotas de limão, para que o arroz fique mais leve e solto;
3- Evite que a água transborde da panela adicionando um pedacinho de manteiga durante o cozimento.

Pule toda a longa espera para gelar Bebidas: 


Convidados não gostam de esperar e cervejeiros não suportam bebidas que não estejam suficientemente geladas. Então, para resolver os dois problemas de forma simples e sem dor de cabeça, é simples. Veja como:
1- Em um recipiente de alumínio ou metal, encha com pedras de gelo;

2- Adicione duas colheres (sopa) de sal e 500ml de álcool (não o que está na bebida, ok!);
3- Coloque as latas, garrafas pet ou de vidro dentro por 3 minutos, virando-as de vez em quando.

Servindo Sorvete com Facilidade: 


Final de semana, aquele calor de 30º graus, e um sorvete no pote tão duro que está a ponto de entortar sua colher e partir a lâmina da sua faca de aço inox em dois. Para não correr mais esse risco, as dicas são simples, confira:
1- Molhe a faca com água quente (pode ser a água da torneira mesmo);

2- Faça cortes na horizontal e vertical, formando um quadriculado com espaços de 3 dedos de um para o outro;
3- Esquente o pegador de sorvete (se não tiver pode ser uma colher) na água quente, e experimente pegar o sorvete, ele sairá com muita facilidade.

Cortando frutas com Profissionalidade: 


Cortar frutas pode ser algo simples para muitos, mas os iniciantes na cozinha não possuem a prática e experiência dos mais acostumados.
1- Antes de cortar frutas como pêssegos, peras, maças, ameixas, damascos tâmaras, leve-os 1 hora antes ao freezer;

2- Para processos mais automáticos, usando o processador de alimentos, experimente colocar açúcar de cristal, assim, nada grudará nas lâminas;
3- Esquentar facas ou tesouras (próprias para cortar alimentos) na água quente, deixará todo o processo bem simples e rápido.

Controlando a ardência dos Pratos preparados com Pimenta: 



Nem todos possuem um paladar bem receptivo para certos tipos de temperos e a pimenta é um deles. Aprenda a controlar o quão ardido serão os seus pratos, caso a pimenta seja um ingrediente essencial, mas sem muito exagero nos seus pratos.
1- Pimenta liquida ou em pó, a solução é aumentar o tempero de todos os outros alimentos (excluindo a pimenta, é claro);

2- Se você tiver colocado ela em pedaços ou inteira, retire-a por completo, após perceber que está ficando muito apimentado.
3- Há quem se engane que beber um litro de água pode efetivamente ajudar a passar a ardência da água, substância química que traz o ardido não se dissolve facilmente na água, logo, o ardido pode acabar se espalhando por toda a boca. Nesses casos é mais recomendável controlar e amenizar os efeitos da pimenta com sal, leito ou pão.

Em busca de um Omelete mais Fofinho e Macio: 


A verdadeira essência em degustar uma omelete está em sua maciez, então, saber encontrar esse ponto é a chave de experimentar o verdadeiro sabor do alimento.
1- Ao preparar a omelete, bata as gemas e a claras separadamente e só depois as junte. Apenas essa leve mudança deixa a sua omelete bem mais fofa e macia.



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A Burrata!

Por fora uma fina pele de queijo, por dentro um recheio cremoso!

A Burrata é uma mussarela preparada com leite de búfala recheada com uma massa fresca e creme de leite – também de búfala – que lembra a textura de uma ricota só que bem mais molhada e cremosa. O nome vêm da palavra “burro”, que significa manteiga em italiano, devido a consistência cremosa de seu interior. É originária da região de Puglia, na Itália, e elaborada com com leite de búfala mas já pode ser encontrada variações como leite de vaca. Deve ser consumida o mais fresca possível para aproveitar toda sua cremosidade (em Puglia, entre as aldeias de Andria e Corato, ela é fabricada a noite para ser vendida no dia seguinte de manhã). 


A mussarela é cortada muito finamente e dentro dela é colocado o creme e a massa fresca de mussarela, então é fechada como um envelope e o queijo forma uma bolsa. Depois esta bolsa é mergulhada em água fervente por alguns minutos num processo denominado “filagem”, resfriada e após, finalizada. Possui sabor muito delicado e fresco  com o recheio lembrando iogurte natural, e aceita muito bem acompanhamentos igualmente saborosos, combinado com presunto de Parma, damascos, figos frescos, salada de rúcula, berinjela e abobrinha, pães torrados em oliva, podendo ser uma ótima entrada. 

A Burrata pode ser encontrada em supermercados, armazéns especializados e empórios gourmets. 

A seguir a receita de Burrata com Tomate e Manjericão.


Ingredientes:

Uma burrata de búfala com cerca de 150g

Cerca de 20 tomatinhos cereja maduros

Folhas frescas de manjericão

Azeite de oliva extra-virgem

Sal e pimenta do reino à gosto


Preparo:

Corte os tomates cereja ao meio. Pique as folhas de manjericão (também podem ser usadas inteiras). Abra a burrata com a mão em um prato e disponho os tomates ao seu redor. Salpique com o manjericão, o sal e a pimenta. Regue com bastante azeite de oliva e sirva acompanhado de torradas.   


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Um trio de espumantes!

Com o final do se aproximando os espumantes sempre se ressaltam como opções na hora da escolha do vinho a ser degustado. E para auxiliar nesta escolha segue três sugestões bem distintas de espumantes, cada qual com elaboração diversa.

Cave Geisse Extra Brut 2014:

É elaborado com o corte tradicional de Chardonnay (50%) e Pinot Noir (50%), pelo método champenoise – segunda fermentação em garrafa - e com maturação por 30 meses em contato com as leveduras. 

Muito fresca e refrescante, aromática e saborosa. Boca seca, acidez equilibrada e comprovação prática da renomada qualidade desta vinícola de Pinto Bandeira na Serra Gaúcha. 

Acompanha bem aperitivos leves, peixes, frangos e uma infinidade de tira-gostos! 

Possui 12,5% de graduação alcoólica. Com certeza uma das melhores opções do mercado!


Nieto Senetiner Brut Nature 2012:
Usa 100% Pinot Noir e é um Blanc de Noir vinificada em branco a partir de uma casta tinta o que traz uma coloração levemente salmão ao espumante. 

Possui um fino e abundante perlage. Este champenoise é originário da região de Luján de Cuyo, em Mendoza na Argentina. 

Seus aromas remetem a pão torrado, fermento, maçã, pêssego e flores brancas. 

Possui boca intensa e equilibrada – mas não muito seca tratando-se de um nature – traz de volta a fruta e destaca a acidez presente o que acompanha muito bem pratos mais estruturados. 

Graduação alcoólica de 12.5%.



Casa Valduga Arte Tradicional Brut Rosé 2013:

Oriundo do corte de Chardonnay (60%) e Pinot Noir (40%) é um belo espumante rosé elaborado pela vinícola homônima de Bento Gonçalves. 

Também é preparada pelo método tradicional e possui maturação por 12 meses ocorrendo autólise de leveduras. 

Possui uma belíssima cor salmão, muito límpida e brilhante e oferece um perlage fino e cremoso. Seus aromas são delicados e remetem a pêssego, damascos e frutas vermelhas silvestres e também a frutos secos além de notas florais. 

Ótima em boca, viva e refrescante, acidez marcante que traz uma parceria para camarões, salmão e até mesmo um cordeirinho mamão. 

Volume alcoólico de 11,5%.

O ideal é degustar os espumantes na temperatura entre 5 a 7°C.

Você encontra uma extensa linha de espumantes na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br  

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!






Dal Pizzol 40 Anos Nature


Vinícola de Bento Gonçalves lança edição limitada de seu espumante comemorativo

O Dal Pizzol Quarenta Anos Nature chega para mostrar na taça toda sensibilidade e sabedoria acumuladas ao longo de uma história que reverencia a tradição. As 3.541 garrafas já estarão disponíveis a partir de outubro.


O espumante possui coloração amarela com reflexos dourados e de aroma complexo sobressaindo-se o tostado e levedura, com toques que lembram frutas como pêssego maduro, amêndoas e torradas. O paladar apresenta uma franca acidez, persistência, corpo envolvente, estrutura, complexidade e elegância. Esse espumante apresenta bom equilíbrio, harmonia, evidenciando a característica do Nature, e a evolução, resultante do longo amadurecimento em contato com as leveduras.Com essas características o espumante Dal Pizzol Quarenta Anos Nature é ideal para quem aprecia um espumante com mais estrutura, elegante, sofisticado, que e para celebrar momentos únicos.

Segundo Dirceu Scottá, enólogo da Dal Pizzol, o espumante foi elaborado com uma seleção de vinhos das cepas Chardonnay (25%), que dão elegância e finesse e com a Pinot Noir (75%), responsável pelo corpo, estrutura e persistência. Passa 36 meses em contato com as leveduras. A champanhização foi realizada na própria garrafa através do Método Traditionelle (Champenoise), lentamente e na temperatura de 10ºC, com minucioso controle.

Para o diretor presidente da vinícola, Antônio Dal Pizzol, é uma realização pessoal e profissional ver a Dal Pizzol atingir 40 anos. “Falo em realização pessoal pois me propiciou conhecimento sobre o mundo do vinho, por meio do contato com pessoas do ramo e consumidores apreciadores, e profissional por ter conseguido concretizar um nome, uma marca no mercado com uma imagem positiva e bem vista pelos apreciadores”, aponta. Dal Pizzol também enfatiza a importância de ter uma equipe que trabalha com satisfação e orgulho.

O Dal Pizzol Quarenta Anos Nature será comercializado em caixas personalizados com quatro garrafas e estará disponível em algumas casas especializadas do país. Os interessados também podem solicitar diretamente à vinícola por telefone.





segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Companhias aéreas investem em menus estrelados a bordo


Air France e KLM apresentam seleção de pratos e vinhos assinada por premiados chefs e sommeliers, como Joël Robuchon, Richard van Oostenbrugge, Rodrigo Oliveira e Paolo Basso


As companhias aéreas Air France e KLM apresentam menus e cartas de vinho assinados por chefs e sommeliers de renome mundial. Nos voos que partem de Paris neste mês, a Air France serve menu do estrelado Joël Robuchon na cabine La Première e a exclusiva seleção de bebidas de Paolo Basso nas classes Business e La Première. Já a KLM apresenta nas classes Economy e World Business novo ciclo do menu elaborado por Rodrigo Oliveira, do restaurante Mocotó, nos voos do Brasil para Amsterdã – até dezembro. E também oferece, até janeiro de 2015, os pratos do holandês Richard van Oostenbrugge nos voos a partir de Amsterdã.

Joël Robuchon, que já foi eleito o chef do século e tem o maior número de estrelas Michelin no mundo, assinou a entrada e os pratos principais do menu servido até o fim deste mês na La Première, da Air France. Para começar, tartare de salmão com brotos de shiso e caviar, seguido de vieiras fritas no molho de coral com risoto de massa fregola, cebolinha e gengibre ralado ou confit de pato com cogumelos e purê de batata gratinado.


A Air France também serve caviar aos passageiros La Première. A iguaria pode ser apreciada nos voos durante todo o ano como um aperitivo ou entrada. A oferta de vinhos e destilados foi renovada pelo italiano Paolo Basso, eleito o melhor sommelier do mundo em 2013. Passageiros La Première e Business podem desfrutar de uma lista inovadora que inclui Médoc Château Rollan By 2009, Champagne Krug Grande Cuvée e Saint-Emilion 1er Grand Cru Classé. A Air France também oferece champagne e vinhos nas cabines Economy e Premium Economy. Todos os anos, 1,5 milhão de garrafas de vinho, incluindo 800 mil de champagne, são servidas nos voos da Air France. Para satisfazer os viajantes frequentes, a cada dois meses, os menus e a carta de vinhos da Business e da La Première são renovados, sempre por grandes nomes da gastronomia internacional.

O novo ciclo de pratos elaborados por Rodrigo Oliveira está a bordo, até dezembro, nos voos da KLM que saem do Brasil. Na World Business Class, há várias opções de entrada, como surubim defumado com vinagrete de feijão fradinho e sopa cremosa de tomate seco. Entre os pratos quentes, filé de carne de sol com baião de dois e risoto de codorna com coxa e sobrecoxa assadas. De sobremesa, destaque para a mousse de chocolate com cumarú e castanha de cajú picada caramelada.
Na classe Economy, a entrada é salada fusili com vegetais e alface crespa. Carne de panela com cuscuz de milho, legumes e feijão ou gratinado de mandioca, legumes, queijo com cenoura, brócolis e tomate cereja são servidos como pratos quentes. A sobremesa é um bolo de mandioca com doce de leite.


Nos voos que partem de Amsterdã, a KLM serve na World Business Class, até 22 de janeiro de 2015, criações do chef Richard van Oostenbrugge, inspiradas no menu do restaurante Bord’eaux, comandado por ele na capital holandesa. Passageiros podem experimentar na entrada os camarões com uvas e óleo de menta e sopa de cogumelos selvagens. Medalhões de frango com molho de coco e assado de vitela com nhoque são as opções de prato principal. Para terminar, mousse de limão, chocolate com groselhas negras, queijos e frutas.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O Gravlax!


O nome é feio, mas o prato...Hummmm!

Välkommen till smaker av Gravlax! Traduzindo do sueco, “bem vindo aos sabores do Gravlax”, ou seja, esta típica e popular receita escandinava de salmão curado atesta o seu exotismo pelo sabor, pois é deliciosa! Gravlax significa "salmão enterrado" pois era preparado pelos pescadores daquele extremo salgado e depois enterrado na areia da praia para curar. Esta iguaria ocupa as boas mesas nórdicas há algumas centenas de anos (na antiguidade servia para conservar o peixe em longas jornadas) e é preparada atualmente a partir de salmão cru marinado durante alguns dias em uma mistura de sal grosso, açúcar e endro que é cortado em finas fatias ao ser servido. A técnica consiste em fazer com que o peixe perca umidade e apure o sabor, depois de passar pela marinada de ingredientes e pelo estágio no refrigerador. Pode ser servido como finalização em alguns pratos à base de frutos do mar, também como aperitivo em torradinhas ou mesmo em alguns caldos e cozidos. A seguir a receita do Gravlax!


Ingredientes:

600g de filé de salmão com a pele
1/3 xícara (chá) de sal grosso
1 xícara (chá) de açúcar
Meia xícara (chá) de açúcar mascavo
1 colher (sopa) de pimenta branca quebrada ou moída grossa
1 maço grande de endro fresco picado
Suco de meio limão
1 colher (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de vodca

Preparo:

Misture num recipiente o sal, o açúcar, o açúcar mascavo, a pimenta e metade do endro picado e reserve. Num outro recipiente junte o suco de limão, o azeite e a vodca. Em uma tábua de cortar carne ou legumes, coloque um pedaço de filme plástico com o dobro do tamanho do salmão. Disponha o peixe com a pele voltada para baixo e pincele com a mistura com limão. Salpique com o endro, cubra com a mistura para curar e aperte bem com as mãos para grudar o tempero. Com o filme, embrulhe o salmão, tomando cuidado para não espalhar o tempero que irá curar o peixe. Vire o salmão com a pele voltada para cima e, com uma faquinha afiada, faça vários furinhos no filme, atravessando a pele do peixe. Este processo servirá para drenar o líquido que o salmão irá soltar. Forre uma assadeira grande com papel-toalha. Disponha o salmão com a pele voltada para baixo. Coloque um peso sobre o peixe para prensá-lo. Você pode usar um saco de 5 kg de arroz ou um tijolo embrulhado em papel-alumínio. Leve à geladeira. A cada 6 horas, troque o papel-toalha e verifique se o líquido está sendo escoado pelos furinhos do filme. Deixe marinar por 48 horas. Após o período da marinada, desembrulhe o salmão e retire o excesso do tempero, raspando com as costas de uma faca ou lavando na água fria. Se quiser, deixe um pouco do endro. Com uma faca afiada, corte o salmão em tiras bem finas, descartando a pele e sirva fresco, com um pão delicioso, cream-cheese ou algum queijo branco ou com um molho suave a base de mostarda.

O molho


Ingredientes:

2 colheres (sopa) de mostarda de Dijon
1 colher (sopa) de mel
 suco de 1 limão
1 colher (chá) de endro picado

Preparo:

Numa tigelinha, misture todos os ingredientes e bata com um garfo até ficar cremoso.

A Bananinha!

Conheci a tal bananinha, corte de gado bovino, pelas mãos do Matheus Muller, proprietário da loja Best Beef Boutique em Santa Cruz do Sul. 


Aqueles pequenos pedaços de carne cuidadosamente embalados à vácuo chamavam-me a atenção no balcão refrigerado, pois uniam uma mescla de carne ruborizada e gordura. A bananinha é  o corte obtido pela separação lateral da costela bovina. É a carne entre as ‘ripas’ da costela bovina. Muito saborosa  e com bastante gordura entremeada é excelente para churrascos com um sabor bem diferente e muito macia.



Seu preparo é rápido, basta uma boa brasa, uma grelha ou mesmo espeto. O sal deve ser colocado com vigor, pois no mexe remexe da carne boa parte queima no fogo. O tempo de preparo é rápido, cerca de 10 minutos a 25cm da brasa é o suficiente, virando vez em quando. Para acompanhar, basta uma boa farofa! Ah, é um petisco, deve ser cortada em pequenos nacos e servida! Bom apetite!

Você encontra as bananinhas na Best Beef Boutique, na Rua Marechal Deodoro 05, fone 51.3902-0630, em Santa Cruz do Sul. Confira!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Portugal, aromas e sabores - terceira parte

Quarto ato: Carnes, aves e caças

Apesar da grande qualidade do seu peixe, os portugueses gostam muito de carne e condicionam-na de acordo com as mais variadas e saborosas receitas.
Com a carne existem vários pratos nacionais como o “Cozido a Portuguesa”, um guisado espesso de verduras com varias espécies de carne. Outro prato é o “Bife a Portuguesa”, cozinhado normal mente com um molho à base de vinho do Porto, é servido em todo o país. Muito populares são as espetadas, condimentadas com vinho e alho á medida que a carne é cozida, dando-lhe um sabor muito especial, o cabrito ou o borrego ensopado ou condimentado com especiarias e depois cozido é muito delicioso.
A carne de porco é muito popular. O porco adora as bolotas e as trufas brancas muito abundantes nos bosques de carvalhos alentejanos.
Outros pratos com a carne de porco são a “Carne de porco á alentejana” e o “leitão assado”. O frango também é muito apreciado e consumido, sendo que a principal representação culinária é a “Galinha de Cabidela”, preparo que usa inclusive o sangue do animal na receita para dar textura e cor ao molho.


Quinto ato: os Doces Portugueses

As suas especialidades nas sobremesas incluem pelo menos duas centenas de tipo de massas para bolos. Este gosto nacional pelos doces parece ser originário da época das ocupações dos Mouros; e no século XV havia a cana do açúcar plantada na Madeira. Mais tarde nos séculos XVII e XVIII, os conventos ficaram famosos pelos seus bolos, muitos dos doces de renome do país foram criados pelas freiras. Muitas das criações têm nomes interessantes e alusivos como: “Barriga de Freira”, “Papos de Anjo” e “Toucinho do Céu”.
Os melhores doces confeccionados à base de ovos são os “Ovos Moles”, originários de Aveiro. Ocupam um local de destaque na pastelaria portuguesa, podendo ser encontrado em pequenas conchas servindo de complemento as tartes e tortas ou decorando bolos, por vezes são cobertos com pequenas quantidades de canela, com noz moscada ou com amêndoas.
As variedades são infinitas como o “Pão de Ló”, a “Palha de Abrantes”, os “Pasteis de Belém”, os pasteis de amêndoas do Algarve e ate mesmo o “Pão Rala” de Évora, confeccionados com doce de gila coberto com amêndoas.
As sobremesas mais típicas são o pudim de arroz com canela, arroz doce e pudim flan, que muitas vezes incluem vários queijos.
Nas frutas pode-se encontrar as doces uvas, os ananás dos Açores, as laranjas de Algarve, e as bananas da Madeira. A fruta mais exótica é a manga.



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Grand Cru Classe Chateau du Tertre Margaux 2010

Semana passada a Importadora Grand Cru promoveu um jantar harmonizado no Restaurante Berna em Porto Alegre. O tema era "vinhos Margaux e Super Toscanos", num desafio França x Itália. 

Na degustação feita o vinho que mais se destacou foi o Grand Cru Classe Chateau du Tertre Margaux 2010, um robusto e imponente francês, oriundo do corte de 70% Cabernet Sauvignon (que traz estrutura e concentração ao vinho), 20% Merlot (agrega sedosidade e complexidade) 10% Petit Verdot (de colheita levemente tardia, soma o portfólio de aromas) dos vinhedos do terroir cascalhento de Margaux, no alto do Médoc, de clima frio mas muito ensolarado e de pouca chuva. O próprio enólogo esteve presente, Dominique Génot.

Este vinho possui uma bela coloração rubi violáceo e reflexos granada que por si só relaxa e prepara os demais sentidos para o que há por vir. Seus aromas são como uma brisa perfumada remetendo a frutas vermelhas silvestres, framboesa, groselha, ameixa, cereja negra, azedinha, mineralidade, pimenta preta, baunilha e toque floral. O paladar é nervoso, inebriante como a juventude de quem irá amadurecer daqui há pelo menos 8 ou 10 anos (este vinho tranquilamente possui mais de 10 anos de guarda), traz uma acidez marcante mas amparada em taninos finos e potentes, corpo médio, um vinho que traz uma boca viva e fresca, desafiadora, repete a fruta, agrega mentol e leve defumado, lembra a madeira minuciosamente posta (o vinho é envelhecido em barris de carvalho por 18 meses). Equilibrado, elegante e delicioso!

Dominique Génot

O du Tertre numa degustação às cegas passaria batido, pois possui concentração e estilo que destoam um pouco dos tradicionais Margaux!

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é bebê-lo entre 16 a 18°C

Este vinho vai muito bem na companhia de carnes assadas – bovinas e ovinas - risotos, carnes de caça com molhos robustos e queijos duros.

A vinícola:


O Chateau du Tertre, ou Le Tertre, se localiza no município de Arsac, na França, e sua história remonta do ano de 1143. Desde essa época a propriedade foi mudando de donos, sendo administrada por diferentes famílias, mas a tradição em produzir um vinho de primeira grandeza sempre se manteve. Após a segunda guerra, o castelo e as vinhas do chateau foram restauradas por seu proprietário na época, Philipe Gasqueton, aumentando a produção e tornando a marca ainda mais forte. Atualmente a propriedade pertence a Eric e Louise Albada, tem 80 hectares, suas vinhas têm em média 35 anos e o vinho produzido pela vinícola é um dos dezoito Cinquièmes Crus de Bordeaux.

Você encontra os vinhos da importadora Grand Cru na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!




quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O pirulito de cordeiro


  
Toda a suculência e sabor do cordeiro reunidos num fácil e rápido preparo!


O corte francês consiste em deixar o osso da parte da costela do cordeira à mostra, limpo de carne, pele e cartilagem, deixando-o com um aspecto diferente do habitual. Muitos açougues preparam este corte se solicitado com encomenda ou mesmo em casa, os mais habilidosos podem fazê-lo, bastando para isso uma faca pequena e afiada para destrinchar a carne. Quando limpo, o aspecto fica semelhante a um “pirulito”, por isso a sugestão do nome. Acompanhe a receita do Pirulito de Cordeiro


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1,5kg de carré de cordeiro inteiro mas limpo à francesa
300g de cogumelos frescos variados
2 cenouras cortadas em fatias
8 aspargos verdes cortados em pedaços grandes
Ramos de alecrim fresco para decorar
Pimenta preta moída na hora à gosto
Tomilho
Orégano
Sal à gosto
Duas colheres de sopa de manteiga se sal
Óleo de girassol
Azeite de oliva


Preparo:
Temperar o carré de cordeiro com sal, pimenta e tomilho e dispor em uma assadeira untada com o óleo de girassol. Levar ao forno pré-aquecido a 230oC por cerca de 30 a 40 minutos, para que a carne fique “ao ponto”. Aquecer a manteiga com um fio de azeite de oliva em uma frigideira e em fogo alto saltear a cenoura, juntar os aspargos e por fim os cogumelos, temperando com sal, pimenta e pitadas de orégano.  Reservar. Retirar o cordeiro do forno, cortar um a um os carrés e servir com o refogado de legumes acompanhado de purê de batatas decorado com o alecrim. 


Confira esta receita, crônicas e dicas de vinhos acessando o blog www.eu-gourmet.com        


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Vinhos do Brasil somam mais 19 medalhas



Os vinhos e espumantes brasileiros vêm conquistando excelente posição entre renomadas marcas internacionais. O reconhecimento se reflete na quantidade de premiações que  os produtos  verde-amarelo já conquistaram. A mais recente, o concurso The International Wine & Spirit Competition, contou com a participação de sete mil amostras de 38 países.



De março a setembro de 2014, Londres foi palco  da 45ª edição do concurso, que premiou vinhos e espumantes brasileiros com cinco medalhas de prata e 14 de bronze. Confira a relação de vinícolas e amostras contempladas:



Medalha de Prata:
Amaze Muscat Sparkling Wine – Cooperativa Vinícola Garibaldi
Casa Valduga Leopoldina Chardonnay 2013 – Casa Valduga Vinhos Finos
Garibaldi Espumante Prosecco - Cooperativa Vinícola Garibaldi
Miolo Millésime Espumante Brut 2011 – Vinícola Miolo
Ponto Nero Espumante Moscatel – Domno do Brasil

Medalha de Bronze
Amaze Chardonnay Sparkling Wine - Cooperativa Vinícola Garibaldi
Aurora Espumante Chardonnay Brut - Cooperativa Vinícola Aurora
Aurora Varietal Chardonnay 2014 – Cooperativa Vinícola Aurora
Brazilian Soul Premium Selection Cabernet Sauvignon 2013 - Cooperativa Vinícola Aurora
Casa Valduga Espumante Arte Tradicional Brut 2013 – Casa Valduga Vinhos Finos      
Casa Valduga Raízes Cabernet Franc 2011  - Casa Valduga Vinhos Finos
Garibaldi Espumante Brut Chardonnay - Cooperativa Vinícola Garibaldi
Gazzaro Espumante Moscatel – Vinícola Gazzaro
Gazzaro Espumante Natural Brut – Vinícola Gazzaro
Lírica Espumante Brut 2012 - Hermann Vinhos e Vinhas
Matiz Alvarinho 2011 -  Hermann Vinhos e Vinhas
Miolo Reserva Tannat 2012    - Vinícola Miolo
Ponto Nero Espumante Brut  - Domno do Brasil

Ponto Nero Espumante Rosé – Domno do Brasil

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Jantar Harmonizado Importadora Gran Cru


Hoje acontece em Porto Alegre mais um jantar harmonizado elaborado pela importadora Gran Cru, desta vez no Restaurante Berna.

Segue o folder com a programação e vinhos que serão degustados!



domingo, 9 de novembro de 2014

Don Pascual Tannat Roble 2011

Talvez não haja no mundo paridade maior do que o Tannat e o Uruguai. Este nosso país vizinho certamente tem a paternidade desta casta que tão bem os representa. E mais, neste mundo do vinho com tantos rótulos direcionados a uma proposta comercial, feitos para agradar o maior público possível, o Tannat e seus produtores uruguaios fazem o contraponto, mantém a legitimidade de suas características e sutilmente passam o seu recado, lá se faz vinho com autenticidade, independentemente de atendimentos a mercado A ou B. Os vinhos possuem sobrenome e este é o padrão que os produtores mantém, vinhos de personalidade, verdadeiros. A casta Tannat vem do sul da França, onde é usualmente utilizada em cortes com a Merlot. Mas foi no Uruguai – com seus solos de argila e cal que agregam ótima estrutura e acidez - que ganhou corpo, fama, prêmios e milhões de fãs. 

Os vinhos originários desta uva possuem muito caráter, ótimo corpo, muito tanino e estrutura rígida, muita cor e aromas tímidos. Hoje comentarei um bom representante desta casta, o Don Pascual Tannat Roble 2011, produzido pelo Establecimiento Juanicó, na região de Canelones, próximo a Montevidéu.

De coloração púrpura profundo, turvo e reflexos violáceos, este vinho denota lágrimas médias e preguiçosas tal qual a velocidade que deve ser bebido, calmamente, deixando-o revelar-se por completo no arejamento de cada taça. Seus aromas remetem a framboesa, amoras, mirtilo, violetas, pimenta preta, alguma especiaria, terra úmida e toque de madeira. Boca seca e tânica, mas redonda, com taninos finos, larga persistência gustativa, acidez na medida, envolvente. O aporte de madeira – este vionho fica de seis a nove meses em estágio nas barricas de carvalho - surge mas não se destaca, acalma a musculatura da casta, lhe faz um carinho deixando-o mais dócil.  Retrogosto com toque tostado, leve amargor, alguma especiaria.

Harmoniza maravilhosamente bem com carnes assadas especialmente bovinas e ovinas, algumas carnes de caça na panela, salames e queijos fortes.

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é degusta-lo na temperatura de 17oC

A vinícola:

A vinícola Establecimiento Juanicó é uma das marcas produtoras de vinho uruguaias mais respeitadas e dona de uma extensa linha de vinhos. Em seus mais de 800 hectares de cultivares possui além de Tannat, videiras de Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Merlot, Sauvignon Blanc entre outras. Atualmente pertence a Família Deicas, que é a proprietária desde o final da década de 70. Na década de 90 a bodega formou uma joint venture com a vinícola francesa Château Pape Clément, de Bordeaux, o que garantiu novas técnicas a produção de vinhos e trazendo um avanço em qualidade e produtividade. A origem da vinícola se reporta a 1830 quando Dom Francisco Juanicó construiu uma cave subterrânea – existente até hoje - que permitiu a elaboração de vinhos de grande qualidade. O Don Pascual Roble nasceu em 1996 e seu nome é uma homenagem a Pascual Harriague, responsável pela introdução da Tannat no Uruguai.
  
Sede da vinícola possui paisagens e construções deslumbrantes

Vinhedos em pleno outono

Cave de 1830
  
Sede recebe turistas o ano inteiro

Extensa linha da Juanicó

Ótimos vinhos fazem parte do portfólio da bodega

Família Deicas é a proprietária desde 1976 

Wilson Torres e Diego Ruiz, da Juanicó, este colunista e o sommelier e jornalista Daniel Arraspide, na degustação de grandes vinhos na bodega


Você encontra vinhos uruguaios na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br. 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!